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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Petrobras e Senai assinam convênio para capacitar mão de obra no Maranhão


 
O convênio visa capacitar de 600 alunos com turmas de carpinteiro de formas, armador de ferragens e pedreiro de alvenaria/estucador.

    A Petrobras e o Senai assinaram convênio para qualificar mão de obra nos municípios de Bacabeira, Santa Rita e Rosário, no Maranhão. O convênio prevê que a Petrobras repasse recursos ao Senai-MA, que implementará cursos na área construção civil na região. O documento foi assinado na quinta-feira (12/01), pelo gerente geral de Implantação da Refinaria Premium I, Fernando Fernandes Martinez, e pelo diretor geral do Senai-MA, João Alberto Schalcher de Oliveira, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), em São Luís.

    O convênio visa à capacitação de 600 alunos, sendo 200 em cada município. Serão formadas turmas de carpinteiro de formas, armador de ferragens e pedreiro de alvenaria/estucador. Além da formação técnica, os alunos ainda terão aulas de Matemática Básica, Ética e Cidadania, Empreendedorismo e Educação Ambiental.  Serão concedidos certificados ao fim do curso. Essa é mais uma iniciativa que demonstra o compromisso da Petrobras em atuar com responsabilidade social, buscando ampliar a oportunidade de acesso público à capacitação profissional.

    A Petrobras está construindo em Bacabeira a Refinaria Premium I, que será a maior refinaria do Brasil e a quinta maior do mundo, com capacidade para processar 600 mil barris de petróleo por dia. Durante a sua construção, deverão ser gerados 132 mil postos de trabalho, diretos, indiretos e por efeito renda. Para a operação da refinaria, o efetivo estimado é de aproximadamente 1.500 trabalhadores.

Fonte: Agência Petrobras
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Mercado offshore em alta para profissionais do sexo feminino

Demanda crescente de profissionais qualificados aumenta as chances de empregabilidade
19/01/2012
     Mais segurança e responsabilidade. Essas são duas das qualidades citadas pelos gestores da área de petróleo que justifica o aumento delas no setor petrolífero. O diretor operacional da Alphatec, Ronaldo Silva, acredita que a contratação de mulheres é uma tendência do mercado. Sua empresa tem nove profissionais do sexo feminino em cargos como caldeireiras, eletricistas, mecânicas e soldadoras. “Tenho observado que elas têm mais cuidado com a qualidade do trabalho, com as ferramentas, e nós ganhamos com isso”, explica Silva.

    Segundo a caldeireira Michelle da Silva, o sexo feminino está sendo mais valorizado por esses diferenciais. “Quem contrata acredita, por exemplo, que as mulheres têm mais cuidados com o Equipamento de Proteção Individual (EPIs) do que os homens”, disse Michelle.

     A caldeireira, formada recentemente por um curso ministrado pela RioPetro em parceria com a Prefeitura de Rio das Ostras, acredita que não terá dificuldades para conseguir um trabalho. “Percebo que o mercado está aberto e há até uma procura maior por profissionais do sexo feminino. Por isso, espero conseguir logo uma colocação”, destaca. Embora atuasse na área de telemarketing, Michelle sempre teve interesse por peças e ferramentas, e por isso, aproveitou a oportunidade para se qualificar.

     Outra aluna do curso, Zuleika Andrade, 49 anos, que lecionou durante muitos anos e atuou como técnica de enfermagem também acredita que será fácil conseguir um trabalho na área, devido ao espaço que as mulheres vêm tomando em setores que, antes, eram ocupados, exclusivamente, por homens. “Estou pronta para o desafio, porque acredito que podemos fazer tudo. Um exemplo disso é que a mestre de obras do estádio do Maracanã é uma mulher”, contou Zuleika, ressaltando que no início se sentiu deslocada, mas com o tempo foi se acostumando com a ideia.

DEMANDA - A falta de profissionais qualificados é um dos motivos, segundo o diretor do Centro de Qualificação da RioPetro, Almir Galvão, para o mercado offshore não fazer distinção de sexo. “A demanda crescente está abrindo o campo para as mulheres que estão preparadas e a cada ano a participação delas na área de petróleo aumenta”, disse Galvão.

     O diretor explicou que nos anos 80, as áreas de saúde e engenharia eram as que mais admitiam o sexo feminino nas plataformas. “Hoje as áreas de segurança do trabalho, meio ambiente e logística são as que têm mais mulheres. As oportunidades estão cada vez maiores”, concluiu.

CURSO – Junto a demanda do mercado, a procura das mulheres por cursos como caldeiraria e soldagem, de acordo com Galvão, também cresceu. No último curso de Caldeiraria ministrado pela Rio Petro, 16 mulheres se formaram, numa turma de 80 alunos. Foram três meses e 180 horas de aulas. Com a qualificação em caldeiraria, além de atuar no setor offshore, é possível trabalhar ainda em indústrias voltadas para metal mecânica, refinarias e indústria naval.  
Fonte: Macaé Offshore
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Perfuração "Underbalanced"



Underbalanced Drilling ou UBD é um procedimento usado para furar um poço de óleo e gás onde a pressão no furo é mantida mais baixa do que do fluido na formação sendo perfurada. Enquanto vai sendo furado os fluidos da formação fluem para dentro do poço e para cima ate a superfície. Isto é o oposto da situação comum, onde o poço é mantido a pressão acima da formação para prevenir eu os fluidos desta entrem no poço. Em tais poços, “Overbalanced”, ou seja, convencionais. A invasão de fluidos é considerada um “kick” e, se o poço não for fechado, um “blowout”, isto é, em ambos, uma situação perigosa. Na perfuração “underbalanced”, entretanto, há uma “cabeça rotativa” na superfície, essencialmente, um selo que desvia o fluxo produzido para um separador enquanto permite a coluna continuar girando.

Se a pressão de formação é, relativamente, alta, o uso de diminuidor de densidade reduzirá a pressão do poço abaixo da pressão de poro da formação. As vezes, um gas inerte é injetado na lama para reduzir sua densidade equivalente e, por conseguinte, sua pressão hidrostática através da profundidade do poço. Este gas é, comumente, nitrogênio, como é considerado não combustível e prontamente disponível, mas, reduz o oxigênio do ar, gases de flare e natural gas sido usados.

Espécies de Perfuração “Underbalanced”.

Existem diversas espécies, as mais comuns são listadas abaixo:

·         Ar Seco (dry air) – É conhecido como “empoeiramento”. Aqui, compressores de ar combinados com um “booster” (os quais recebem ar da cabeça do compressor e aumenta a pressão, mas, não aumentam o volume entrando no poço), são usados e o único fluido injetado no poço é uma pequena quantidade de óleo para reduzir corrosão.
·         Mist (neblina, vapor, nevoa) – Uma pequena quantidade de agente espumante (sabão) é adicionada ao fluxo de ar. Pequenas partículas de agua e espuma numa atmosfera levam cascalhos* (cuttings) à superfície.
(*) CASCALHOS - Aparas da formação sob ataque pela broca que voltam à superfície na lama circulante, sendo separadas na peneira oscilante. Pelo exame das aparas o geólogo obtém informações sobre a formação que está sendo penetrada e prepara-se o seu registro.
·         Espuma – Uma grande soma de agentes espumantes é adicionada no fluxo. Bolhas em uma atmosfera nebulosa, também, levam “cuttings” à superfície.
·         Espuma Estável (stable foam) – Uma realmente, grande quantidade de agente espumante é adicionado ao fluxo. Esta tem a consistência da espuma de barbear.
·         Airlift – Bolhar de ar, num arranjo de agua e sabão pode, ou não, ser adicionado no fluxo de ar.
·         Lama Aerada (aeareted mud) – Ar ou outro gas é injetado no fluxo da lama de perfuração. Unidades Degaseificadoras (degassing) são requeridas para remover o ar antes que possa ser circulado.

Vantagens.

Poços “underbalanced” têm diversas vantagens sobre perfuração convencional, incluindo:
Danos a formação são eliminados. Num poço convencional, a lama de perfuração é forçada para dentro da formação num processo chamado “invasão”, o qual, frequentemente, causa danos a formação. – um aumento na habilidade desta de transmitir óleo para dentro do furo a uma dada pressão e razão de fluxo. Pode, ou não, ser reparável. Em uma perfuração “underbalanced”, se este estado for mantido ate o poço torna-se produtivo, A “invasão” não ocorre e o dano a formação pode ser, completamente, evitado.
  • Razão de Penetração Aumentada (ROP – Rate of Penetration) – Com menos pressão no fundo do poço é mais fácil para a broca cortar e remover as rochas.
  • Redução da perda de circulação – Perda de circulação é quando a lama flui em direção a formação de forma não controlada. Grandes quantidades de lama podem ser perdidas antes de formar um “bolo de lama” (mud cake) ou pode continuar indefinitivamente. Se o poço for perfurado “underbalanced”, a lama não entrará na formação e o problema será evitado.
  • A prisão por diferencial de pressão da coluna é eliminada. Esta prisão acontece quando o tubo de perfuração é pressionado contra a parede do furo de forma que parte de sua circunferência sofrerá somente a pressão do reservatório. Enquanto o resto continuará a ser empurrado pela pressão do furo. Como resultado, o tubo se prende a parede e pode requerer milhares de libras de força para a remoção a qual pode se provar impossível de se retirar. Como a pressão do reservatório é maior que a do furo em UBD (“underbalanced” Drilling), o tubo é afastado das paredes eliminando a prisão por diferencial de pressão.
  • Avarias na formação, Algumas rochas tem uma tendência reativa a agua. Quando a lama de perfuração é usada, a água contida na lama reage com a formação (a maior parte argila) e, inerentemente, causa a avaria na formação (redução de permeabilidade e porosidade). O uso de perfuração “underbalanced” pode evitar isto.
Desvantagens.

Perfuração “underbalanced” é, usualmente, mais caro que a convencional (quando a perfurando um poço fora do padrão (deviated Well) o qual requer ferramentas de perfuração direcional) e tem, também, seus próprios requisitos de segurança. Tecnicamente, o poço está sempre em condição de blowout, a menos que, um fluído mais pesado seja introduzido no poço. Perfuração pneumática requer uma circulação de volume mais rápida como os cascalhos cairão com velocidade no anular. Como o ar é compressível as ferramentas de medição por telemetria de pulso (MWD – Measurment While Drilling) da lama requerem um fluído no compressível para funcionar. Tecnologias comuns usadas para eliminar este problema são, ambas, MWD eletromagnética ou MWD wireline. As mecânicas do furo perfurado são, normalmente, mais violentas por causa do volume de fluídos indo através do motor de fundo ou percussão. A corrosão, também, é um problema, mas, pode ser, amplamente, evitada usando-se um óleo ou inibidores de ferrugem.

Fonte : Luiz Henrique (QG do Petróleo)
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Petróleo fecha em baixa diante dos dados econômicos norte-americanos


Além disso, a AIE (Agência Internacional de Energia) reduziu sua previsão para demanda global de petróleo, após o consumo cair no quarto trimestre de 2011 pela primeira vez desde o fim da crise de crédito.
Os principais contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (18), pressionados pelos fracos dados econômicos da atividade industrial nos Estados Unidos. Além disso, a AIE (Agência Internacional de Energia) reduziu sua previsão para demanda global de petróleo, após o consumo cair no quarto trimestre de 2011 pela primeira vez desde o fim da crise de crédito.
A agência cortou em 500 mil barris por dia sua previsão para a demanda no primeiro trimestre de 2012, citando a crise econômica na Europa e a contínua alta dos preços devido às tensões entre o Irã e o Ocidente. Apesar do pessimismo dos investidores com o noticiário, o anúncio do FMI (Fundo Monetário Internacional)  conseguiu animar o mercado nesta tarde, mas não foi o suficiente para manter os preços em tendência de alta. O organismo internacional comunicou que pretende levantar US$ 500 bilhões de dólares em recursos para aumentar a capacidade de concessão de crédito diante de um possível agravamento da crise na Zona do Euro.
Diante disso, a cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 110,82 no pregão desta quarta-feira, leve baixa de 0,60% em relação ao último fechamento. Já o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 100,59 por barril, configurando uma queda de 0,12% frente ao fechamento anterior.
Agenda
A produção industrial norte-americana apresentou avanço de 0,4% em dezembro, ficando abaixo das projeções de alta de 0,5% pelos analistas de mercado. Já a capacidade industrial utilizada atingiu 78,1%, resultado em linha com as expectativas de mercado e 0,3 ponto percentual acima da medição anterior.
Por sua vez, o índice de preços ao produtor norte-americano de dezembro, PPI, registrou queda de 0,1%, frente às projeções do mercado de uma taxa positiva de 0,1%. Já o Core PPI, que exclui itens cujos preços são considerados mais voláteis, mostrou avanço de 0,3%, acima da alta de 0,1% estimada pelo mercado.
Fonte: Infomoney
Publicado em: 19/01/12 
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