javascript:; F Petróleo Infonet: 10/09/12

terça-feira, 9 de outubro de 2012

OFFSHORE FIELD DEVELOPMENT PROJECTS


MacCullochMacCulloch
Operator:ConocoPhillips
Water Depth:125 m / 413 ft
Region:Europe - North Sea
Country:UK
Last Updated:Oct 9, 2012    (view update history)
Project Description
The MacCulloch field is located on Block 15/24b on the UK Continental Shelf in water depths of approximately 492 feet (150 meters). ConocoPhillips owns 40.0% interest of the field and co-ventures on the lease with ENI U.K. Limited. Field operations are subcontracted to North Sea Production Company (NSPC).

The MacCulloch reservoir has recoverable reserves of approximately 58 million barrels of oil and 15 billion feet of gas with an estimated field life of five to eight years. Peak production is predicted to be 35,000 bopd and 20 Mmcf/d.

The field was discovered in March 1990 by exploration well 15/24b-3 and it came online in August 1997. This is the first time ConocoPhillips used an FPSO in the North Sea.

Field Development

MacCulloch ...
Activities
Status Updates
Ithaca Adds to Resources in UK North Sea
Type: Acreage Acquisition
Oct. 2012 - Ithaca Energy has acquired interest in the Cook and MacCulloch fields in the UK North Sea through the acquisition of two Noble Energy subsidiaries. The Shell operated Cook field is located in block 21/20a and is processed through the Anasuria FPSO. The acquisition will bring Ithaca's stake in the field to 41.345%. The ConocoPhillips operated MacCulloch field is found in block 15/24b and was developed through 4 subsea wells tied back to the North Sea Producer FPSO. Finalization of the acquisition, expected in early 2013, will give Ithaca a 14% stake in the field. With the addition of these assets Ithaca's net production, largely oil, should increase by 1,100 boepd. The company's total consideration in the arrangement is $38.5 million.
Endeavour Acquires UK Producing Assets
Type: Acreage Acquisition
Dec. 2011 - Endeavour has entered into a purchase and sale agreement to acquire ConocoPhillips' interest in three producing UK oil fields in the central North Sea for $330 million. Endeavour will increase their current ownership interest in the Alba field, a late Eocene reservoir that has been producing since 1994. Additionally, the company will add ownership interests in the MacCulloch and Nicol fields. Endeavour's aggregate working interest in the Alba field will be 25.68 percent following the closing of the acquisition. The company anticipates assuming operatorship of the MacCulloch field, subject to final partner agreement.
Installation
Type: Facility Construction
Sep. 1996 - The FPSO was installed in September of 1996.
Field Discovery
Type: Production Start
Mar. 1990 - The vessel commenced production August 1997.

Update History
The SubseaIQ Team works everyday to provide you with the latest information on the offshore field development market. The following table provides you with a detailed record of each addition and update made to this project by the SubseaIQ team.
UPDATE TYPEDATEDAYS AGO
Field UpdatedOct 09, 20120
Activity AddedOct 09, 20120
Activity AddedDec 27, 2011287
Project Description UpdatedJun 23, 20091204
Facility UpdatedFeb 11, 20091336
Field UpdatedJan 05, 20091373
Field Status AddedJan 05, 20091373
Field Status AddedDec 11, 20081398
Facility AddedDec 09, 20081400
Facility Status AddedDec 09, 20081400
Project Description AddedDec 09, 20081400
Field AddedDec 09, 20081400
Activity AddedSep 01, 19965882
Activity AddedMar 01, 19908258

    Project Update History Search - View all the lastest updates made by the SubseaIQ team.
Leia mais...

Perdas da Petrobras com Bacia de Campos chegam a R$ 6,1 bi

Perdas da Petrobras com Bacia de Campos chegam a R$ 6,1 bi


Valor é quase o dobro do que foi gasto com a importação de diesel e gasolina, com preços mais caros no exterior
A queda de produção da Bacia de Campos neste ano fez a Petrobrás perder em receitas quase o dobro dos gastos com a importação de diesel e gasolina – combustíveis comprados a preços mais caros no exterior do que os vendidos no Brasil.
Cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) mostram que a Petrobrás perdeu vendas de R$ 6,1 bilhões com a queda de produção na Bacia de Campos de janeiro a agosto. Já os gastos com a importação de gasolina e óleo diesel somaram pouco mais da metade no período, R$ 3,3 bilhões.
“A produção sustenta a receita da Petrobrás. Quando cai a produção, piora o resultado. E, além de entrar menos receita, a Petrobrás teve de importar combustíveis e vendê-los a preços defasados”, diz Adriano Pires, consultor do CBIE.
A política de preços da companhia, que não repassa imediatamente elevações nas cotações internacionais aos preços praticados internamente, é apontada como uma das principais causas da recente piora de balanços da Petrobrás, que no segundo trimestre apresentou prejuízo de US$ 1,3 bilhão.
A importação tem crescido para atender à demanda interna e há quase dois anos a alta de cotações no exterior não é acompanhada por reajustes internos na mesma proporção. A defasagem é hoje estimada em 26%.
Prejuízos. No entanto, a perda de eficiência em Campos, onde se concentram 80% da produção nacional, tem se tornado, mês a mês, mais danosa ao caixa da companhia.
Somados, os dois problemas representam um desafio para a empresa financiar seu plano de investir em média US$ 47 bilhões por ano até 2016.
Os R$ 6,1 bilhões perdidos com a produção somados aos R$ 3,3 bilhões das importações, anualizados, representam perdas de R$ 14,1 bilhões, ou US$ 7 bilhões.
Em agosto, a Petrobrás anunciou ter produzido a menos 200 mil barris por dia de petróleo na Bacia de Campos em relação a janeiro, resultado que fez a produção total de óleo da companhia (1,92 milhão de barris por dia no mês) recuar em 10% no período.
A queda de produção em Campos tem se acentuado a cada mês e, apenas em agosto, representou perdas de R$ 1,43 bilhão, segundo o CBIE, que naquele mês considerou um preço médio do barril de US$ 113,36 e taxa de câmbio a R$ 2,029. Paradas para manutenção em duas plataformas atrapalharam o resultado do mês, segundo a Petrobrás.
O pré-sal responde hoje por apenas 5% da produção da companhia. A perda de eficiência operacional na Bacia de Campos, onde muitos dos campos estão no pós-sal, reflete decisões tomadas em anos anteriores pela companhia e é reconhecida pela presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster.
Em julho, a Petrobrás lançou o Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef), investindo US$ 5 bilhões para recuperar o índice de eficiência, dos 71% de 2011 para 90% em 2016. Entre 2009 e 2011, a eficiência caiu 17 pontos porcentuais.
Para calcular as perdas com importações, Pires considerou que a Petrobrás importou gasolina a R$ 1,578 por litro e vendeu na refinaria a R$ 1,190, na média entre janeiro e agosto. Já o diesel foi importado a R$ 1,656/litro e vendido a R$ 1,206.
Foram importados 2,313 bilhões de litros de gasolina e 5,291 bilhões de litros de diesel. Na importação de óleo diesel, a estatal teve perda estimada de R$ 2,4 bilhões, para o período. Com a importação da gasolina, estima-se que a Petrobrás teve perdas de R$ 918,2 milhões.
Fonte: Estadão
Leia mais...

A exploração do petróleo, a economia e o meio ambiente





O petróleo “é uma substância oleosa, inflamável, geralmente menos densa que a água, com cheiro característico e coloração que pode variar desde o incolor ou castanho claro até o preto, passando por verde e marrom (castanho)[1]. É a principal fonte de energia e, além de gerar gasolina que move os automóveis, serve de base para a criação de vários produtos, como querosene, óleo diesel, plásticos e até medicamentos.
O petróleo é  recurso mineral e por isso pertence à União Federal desde 1934, quando o Código de Minas separou a propriedade do solo da do subsolo. Discutia-se à época se a exploração devia ser feita com exclusividade pelo Estado ou se também por companhias estrangeiras. Monteiro Lobato, por defender com vigor a participação da iniciativa privada, foi condenado por crime contra a segurança nacional e cumpriu 3 meses de prisão em 1941.
Em 1953, a Lei 2004 declarou o monopólio da União para a exploração do petróleo o que foi ratificado na Constituição de 1967. Todavia, a Emenda Constitucional 9/2005 pôs fim a esta proteção permitindo a participação de empresas estrangeiras.
A busca do petróleo pode dar-se no continente,  através de estudos geológicos em rochas ricas após as quais está a camada petrolífera  (onshore) ou no solo marinho, através de estruturas flutuantes ou fixas (offshore).
Muito embora a exploração terrestre seja a mais tradicional, desde 1974 a exploração marítima vem ganhando importância. Ela teve início com a Bacia de Campos, no litoral fluminense, que agora responde por 90% da produção nacional. Hoje ela é feita  em diversos pontos do território (v.g., Bacia Pará-Maranhão, BM-PAMA-8)
No ano de 2007 a Petrobrás descobriu uma camada de petróleo significativa, localizada em uma faixa de cerca de 800km que vai do litoral dos Estados do Espírito Santo a Santa Catarina, mantendo uma distância da costa que pode chegar a 300 km. A ela se deu o nome de pré-sal porque se situa abaixo de uma camada de sal, que em alguns pontos chega a ter 2.000 m de espessura. Calcula-se que aquelas rochas guardem a expressiva quantia de 13 bilhões de barris de óleo[2].
O significado disto para a economia do país impressiona. Afirma-se no Valor Econômico que são 270 bilhões de dólares de investimentos previstos até o fim da década,  com 2 milhões de empregos na cadeia do petróleo até 2020 e que a exploração do pré-sal significará  20% no PIB do país[3]. Evidentemente, estes dados podem ser contestados, mas, ainda que não se concretizem, o impacto será fortíssimo. Note-se que na 16ª. edição do Rio Oil & Gás, no Rio de Janeiro em outubro passado, compareceram cerca de 55.000 visitantes, 1,3 expositores e 27 países, ocupando 39,5 mil m2[4].
Mas, nem tudo são flores. O progresso econômico nem sempre vem acompanhado do social. Macaé, na região da Bacia de Campos, RJ, há anos se beneficia economicamente da exploração do petróleo. Todavia, envolvida por um crescimento descontrolado, acabou  tornando-se uma cidade violenta, sendo a sexta do Brasil entre os municípios com maiores taxas (em 100 mil) de óbitos por armas de fogo[5].
Por outro lado, os vazamentos sucedem-se ininterruptamente. Em novembro de 2011 no Campo do Frade, Bacia de Campos, RJ, foram 2.400 barris de óleo. Em 4 de março de 2012 novo vazamento foi constatado, espalhando-se uma mancha de óleo por 120 km no mar. Segundo a mídia, “ANP informou ter concluído as investigações sobre o vazamento. A agência decidiu manter a proibição à Chevron para a perfuração de novos poços na região, alegando não estar convencida da falta de riscos de operação”[6].
Registre-se que só neste ano de 2012, em 31/01 e 18/02 o Ibama acompanhou vazamento de óleo na Bacia de Santos/SP; em 01/03 descontrole do sistema levou ao vazamento de petróleo em plataforma de Macaé/RJ; em 13.03 ocorreu vazamento de fluido sintético em plataforma na Bacia de Campos/RJ; aos 30.03 vazamento em oleoduto de plataforma em Paracuru/CE.; em 11.04 no  Terminal de São Sebastião/SP e em 12/06 vazamento de petróleo de plataforma em Guamaré/RN.
Recentemente, além dos noticiados vazamentos, segundo reportagem da Revista Época, surgiu a questão da água de produção, ou água negra, que é um subproduto da prospecção do petróleo. O produto final é, basicamente, água do mar misturada com óleo, graxa e várias substâncias tóxicas (bário, berílio, cádmio, cobre, ferro, além de elementos radioativos). Segundo consta, das 110 Plataformas apenas 29  têm estações de tratamento e isto faz com que a água negra vá para as refinarias onde nem sempre é tratada e por vezes é lançada em alto-mar [7].
Tudo isto está a revelar que a exploração do petróleo offshore, pela distância da costa em que é feita, pela complexidade do assunto (7.000 m de profundidade em Santos) e apesar do elevado interesse econômico de que se reveste, não tem merecido o devido acompanhamento da sociedade e dos estudiosos do Direito Ambiental. Os operadores jurídicos não estão preparados para o tema e ele é pouco discutido.
Pois bem, à parte leis genéricas (v.g., a 6.938/81),  existem normas como a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL 1973/1978), a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, em vigor desde 16/11/1994, a Lei nº 6.340/1976 sobre lavra de petróleo, a Lei nº 9.966/2000 sobre a a poluição causada por lançamento de óleo no mar, a Lei 9.478/97 que cria a ANP e a Lei nº 11.909/2009  sobre as atividades relativas ao transporte de gás natural.
Mas o que regula, realmente, a matéria são atos administrativos. Entre eles, vale citar as Resoluções CONAMA 23/94, sobre licenciamento ambiental, 293/01, que divide os vazamentos em pequenos, médios e grandes  (estes superiores a 200m3), a 306/02 sobre auditoria ambiental, a 393/2007  sobre o descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas , as 398/08 e 293/11, que disciplinam as medidas a serem tomadas em caso de derrame e a 350/04, que dispõe sobre o licenciamento ambiental específico das atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos. Da ANP cumpre lembrar a Resolução 05/2004 que se refere a audiências públicas. São importantes também as Instruções Normativas do IBAMA.
Pois bem, se a atividade economicamente é essencial, mas seu risco é dos mais elevados, o  que se tem a fazer é prevenir ao máximo vazamentos a qualquer título. Isto pode ser feito com: a) capacitação plena dos que trabalham na área; b) reforçando-se as auditorias ambientais previstas na Resolução CONAMA 306/02, que devem ser contínuas e contar com a presença de um agente do MPF, da Academia e da sociedade civil. Afinal de contas, como indaga Carol Palma “Com que frequência os fiscais visitam píeres, terminais, oleodutos e unidades marítimas/terrestres? Onde o cidadão pode acompanhar os relatórios destas visitas e a sua habitualidade?” [8].
Além disto, se ocorrido o dano, a imposição de sanções administrativas, civis e penais deve ser rigorosa. Sem prejuízo das atribuições do Ibama, a ANP tem poderes para impor multa em caso envolvendo petróleo conforme já decidiu o TRF2 [9].
No âmbito civil, a responsabilidade é objetiva. No segundo vazamento no Campo do Frade, RJ, o MPF propôs ação  contra petroleira americana Chevron e a empresa contratada Transocean, pedindo 20 bilhões de reais pelos danos ambientais e sociais  causados[10], porém a competência foi declinada de Campos para o Rio de Janeiro. Segundo consta, a dúvida sobre competência foi levantada também no processo criminal proposto pelo mesmo fato [11].
Em suma, aí está um dilema típico de nossa época. De um lado uma atividade de alto potencial econômico, que satisfaz o governo pelo que arrecada e as pessoas pelo que recebem. Do outro, um risco de dano elevado e que pode dizimar nossa fauna marítima com consequências imprevisíveis para as futuras gerações. É possível conciliar?
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo
[2] Jornal Valor Econômico, 25.9.2012, Caderno Especial, p. F6
[3] Revista Exame, ed. 1019, a. 46, n. 12, 27.6.2012, pp. 42-43
[4] Jornal Valor Econômico, 25.9.2012, Caderno Especial, p. F1
[5] http://www.sepm.gov.br/subsecretaria-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres/lei-maria-da-penha/2008-mapa-da-violencia.pdf
[6] http://veja.abril.com.br/noticia/economia/chevron-identifica-novo-vazamento-no-campo-de-frade
[7] Revista Época, 10.9.2012, p. 36
[8] Petróleo: exploração, produção e transporte sob a óptica do direito ambiental. Campinas: Millenium Editora, 2011, p. 93.
[9] TRF - 2ª; 344670 RJ 2002.51.01.001971-1, 8ª. T., Rel.  Poul Dyrlund, j. 24/07/2007
[10] http://www.conjur.com.br/2012-abr-04/mpf-move-outra-acao-chevron-20-bilhoes-dano-ambiental
[11]  http://www.conjur.com.br/2011-dez-20/justica-federal-campos-declina-competencia-julgar-chevron
Vladimir Passos de Freitas é desembargador federal aposentado do TRF 4ª Região, onde foi presidente, e professor doutor de Direito Ambiental da PUC-PR.
Fonte: Revista Consultor Jurídico - Vladimir Passos de Freitas
Leia mais...

De transporte a exploração de petróleo, Brasil ganha espaço na estratégia global da Maersk



Empresa, cujo principal negócio ainda é logística, planeja aumentar sua presença no país hoje seu quinto maior mercado e, para atingir este objetivo, vai destinar6%dos US$ 12 bi por ano em investimentos globais
No Brasil há mais de 30 anos como um dos principais players de transporte marítimo, a Maersk agora está focada em um negócio mais profundo. A companhia vai investir pesado na exploração e apoio no segmento de petróleo e gás. Em visita ao Brasil, o presidente mundial da empresa, Nils S. Andersen, disse com exclusividade ao BRASIL ECONÔMICO que o país está entre os cinco maiores mercados em que a companhia atua. Além disso, as recentes descobertas de jazidas em águas profundas são credenciais para os altos investimentos no setor. Hoje, a Maersk tem a concessão para exploração em três regiões dentro do pré-sal. Segundo Andersen, a companhia já começou a perfuração em dois postos na região de Santa Catarina. Em seis meses começaremos a perfurar o terceiro. Essa é uma área que é a grande aposta para o país e também para as nossas operações mundiais, disse o executivo.
A importância do Brasil é tamanha que cerca de 6% dos investimentos anuais, de US$ 12 bilhões, serão aplicados por aqui. Isso não somente no setor de petróleo e gás. Logística, o maior negócio da companhia, também receberá boa parte dos recursos. Acreditamos que existe grande oportunidade na área de infraestrutura portuária no país. Há muito espaço para crescer. Em 2013, vamos começar a operar o terminal de contêineres no Porto de Santos (SP) e, em dois anos, ele terá uma eficiência equivalente aos portos de Roterdã (Holanda) ou os japoneses.
A Maersk é uma das sócias da Brasil Terminais Portuários (BTP) que investiu R$ 1,8 bilhão na construção do terminal de contêineres na margem direita do porto santista. O terminal da BTP, que é uma joint venture entre a APM Terminals (da Maersk) e a Terminal Investment Limited (TIL), deverá ter 60% dos recursos financiados junto ao IFC, braço do Banco Mundial para o setor privado. O restante é capital dos sócios do empreendimento. A maior parte dos investimentos foram gastos na construção do terminal. A área da BTP era o antigo lixão da alemoa e, por isso, a companhia teve que recuperar grande parte do local. Em equipamentos, a companhia investiu cerca de R$ 360 milhões e além dos oito portêineres encomendados, a companhia também adquiriu 26 transtêineres (máquinas de movimentação dos contêineres em terra). A BTP está inserida numa área total de 490 mil metros quadrados, na margem direita do Porto de Santos.
Além em terminais, outra frente de investimento da Maersk é em frota para atender a rotas que passam pelo país. A companhia, em conjunto com a Hamburg Süd, opera grandes navios conteineiros, com capacidade de transportar 9 mil TEUs (unidade para contêineres de 20 pés). Ao todo a frota conjunta é de 26 embarcações, sendo 16 da Maersk. A companhia investiu US$ 2 bilhões nesses supernavios. São equipamentos desenvolvidos para a operação na costa da América do Sul, disse Andersen que comanda uma companhia que detém 16% de participação do comércio mundial.
Qual é a maior aposta da Maersk no mundo
Nós temos negóciosemnível global e, no ano passado, tivemos uma receita de US$ 60 bilhões. A área mais importante atualmente é o transporte de contêineres. Somos líderes mundiais no segmento e investimos para manter essa liderança.
A frota da companhia é composta por quantos navios
Nossa frota é hoje de 600 embarcações e estamos aplicando US$ 6 bilhões na renovação. Temos uma encomenda de 20 navios com capacidade de transporte de 18 mil TEUs e outros 16 desenhados exclusivamente para a operação no Brasil, ao custo de US$ 2 bilhões.
E qual o segundo setor que se destaca na  estratégia da Maersk
Nossa segunda maior aposta é o setor de de óleo e gás. Nessa área somos relativamente novos. Somos uma empresa de médio porte, com operações no Mar do Norte, Escócia, Reino Unido, Dinamarca e na Nigéria. Nossa produção diária é de 300 mil barris. Entretanto, esse segmento é o que acreditamos de maior potencial.
Onde a Maersk tem áreas de exploração de petróleo e gás
Temos áreas na África e nos Estados Unidos. Essas serão explorações de águas profundas que devem começar a produzir entre 2014 a 2018. No Brasil, nos últimos cinco anos investimos US$ 3 bilhões em aquisição de empresas, áreas de exploração, localizadas na área do pré-sal. Aqui, também somos considerados pequenos produtores. Dentro desse setor, também temos operações em serviços offshore. Hoje, operamos uma frota de 18 navios alimentadores para plataformas.
Os investimentos neste setor, feitos pela empresa, são muito altos
São bastante elevados. Para se ter uma ideia, uma embarcação dessa pode custar até US$ 100 milhões. Alugamos esses equipamentos para operação de terceiros. Agora, dentro desse conceito, estamos construindo plataformas mais modernas de perfuração para águas profundas.
E qual o investimento
São sete, a um custo total de US$ 4bilhões. Por enquanto, essas plataformas não devem vir para o Brasil. Temos conversado com a Petrobras, que hoje é o nosso maior cliente nesse segmento no país, e também com outras empresas petrolíferas. Temos um desejo de aumentar esses serviços no Brasil e esses equipamentos poderão proporcionar isso.
O sr. destacaria algum outro segmento importante para a estratégia da Maersk
O terceiro setor relevante para a companhia é o de operação de terminais portuários. Hoje, administramos 60 terminais pelo mundo e isso nos dá uma condição de estarmos entre os três grandes mundiais. No Brasil, temos já em operação dois terminais de contêineres, um no Porto de Pecém, em Fortaleza e outro em Itajaí, em Santa Catarina. No ano que vem, estaremos concluindo as obras para operação do terminal em Santos. Foi um projeto  bem animador e nos próximos cinco anos, somente com a operação desse terminal, a movimentação do porto vai aumentar cerca de 50%.
Então as apostas mundiais são as mesmas para o Brasil
Sim. Estamos no país há mais de 30 anos e esperamos aumentar o nossos negócios por aqui. Hoje, o Brasil está entre os cinco maiores mercados onde atuamos.
Qual o nível de investimentos que a empresa tem destinado ao Brasil
Dos US$ 12 bilhões investidos por ano no mundo, nos próximos cinco anos, vamos aplicar na América Latina US$ 9 bilhões e o Brasil deverá receber a maior parte dos recursos. E não é somente em transporte marítimo. Estamos com projetos fortes na área de óleo e gás. Temos áreas para exploração de petróleo aqui. Já temos dois postos em perfuração e nos próximos seis meses vamos iniciar a terceira etapa de perfuração.
Mas a própria Maersk vai usar para extrair petróleo
Não, essas superplataformas que estamos construindo não deveremos usá-las em nossas áreas. A ideia é alugá-las para grandes petroleiras.
Onde estão sendo construídas essas plataformas
Em estaleiros da Ásia. Aqui não seria viável essa produção. O custo é muito alto. Isso porque a maioria das peças são importadas dos Estados Unidos, além disso, os americanos e os asiáticos já tem a tradição e a tecnologia necessária para a construção de equipamentos modernos. Quem sabe no futuro, isso possa ser uma realidade no país.
O seu maior negócio por aqui ainda é o transporte marítimo e a operação de terminais portuários. Contudo, nossos portos ainda não são os mais eficientes do mundo. Como driblar isso e crescer nesse setor
É, no Brasil os portos não são ruins, mas estão longe de ter a eficiência nos padrões globais,
como os terminais holandeses e japoneses, por exemplo. Temos problemas de infraestrutura ainda para receber grandes navios. Dentro do nosso negócio, tentamos minimizar isso operando terminais de forma mais voltada para os padrões internacionais. No ano que vem, quando o terminal do Porto de Santos entrar em operação, será o nosso maior local de transbordo de carga no país. Isso pode aumentar muito nossa eficiência.
E vai dar para atingir um nível parecido com a operação em portos do exterior
A ideia é que em dois anos de operação já alcancemos um nível semelhante ao de portos europeus e asiáticos. Para isso, estamos investindo pesado nesse projeto. Além de uma estrutura adequada, os equipamentos são modernos e isso pode nos ajudar nessa busca por eficiência.
O sr. falou em dificuldade para receber navios maiores.  É um sonho muito distante os portos brasileiros serem aptos para a atracação dos supernavios que a Maersk está construindo aqueles com capacidade para transporte de 18 mil TEUs
Um dia talvez será necessária a operação desses equipamentos na costa brasileira. Mas, para isso, temos que ter portos maiores. Hoje, o Brasil não tem condições de receber essas embarcações, por uma série de fatores. Um deles é o calado dos canais de acesso e os berços de atracação.
E já existe demanda para esse tipo de embarcação aqui
Quando se olha o comércio mundial, as maiores e mais rentáveis rotas, que demandam equipamentos maiores, são as que vão para a Ásia e para a Europa. Se tivéssemos estrutura no Brasil esses navios atracariam nos portos brasileiros uma vez por mês. O comércio por aqui ainda é pequeno em comparação a outros mercados.  Por isso, desenvolvemos navios menores que estes, mas com capacidade adequada para a demanda brasileira. Para o país vamos operar embarcações de 9 mil TEUs.
A Maersk também opera navegação costeira no Brasil por meio da Mercosul Line. Como está hoje Sabemos que há espaço para crescer no país, mas esse modal não deslancha.
Realmente, a cabotagem é um modal com grande oportunidade para o Brasil reduzir, principalmente o trânsito nas grandes cidades, a poluição e as emissões. Operamos há cerca de quatro anos e investimos na compra de navios novos para esse serviço e existe potencial para mais embarcações. Contudo, os custos de operação nesse setor no Brasil são altos principalmente os gastoscom combustíveis. O diesel no país é praticamente subsidiado pelo governo,o preço do litro está estável há pelo menos um ano. Enquanto isso o preço do bunker, no mercado internacional, dobrou no mesmo período. Compramos nosso combustível com taxas internacionais, com o preço em moeda americana. Enquanto que o diesel é vendido em Real. Essa situação limita a lucratividade e consequentemente o crescimento do transporte de cabotagem  no Brasil. O que isso leva Ao maior tráfego de caminhões nas cidades e nas estradas brasileiras.
Mas como tornar viável a operação no país diante desse cenário
Bom, com um trabalho forte junto aos clientes. Temos observado um crescimento na demanda depois que explicamos as vantagens desse tipo de transporte em grandes distâncias. Um exemplo disso é a Phillips que transferiu cerca de 90% de seu movimento para a cabotagem. Ela está instalada em Manaus e transporta os produtos eletroeletrônicos por navios e, além de ser mais segura, a cabotagem tem menor índice de avarias quando comparado com o transporte rodoviário. Isso é uma das grandes vantagens da navegação costeira em cima do caminhão. É um trabalho árduo.
Essa situação é vista em outros  países também
Não. A cabotagem não é realidade em muitos países. E o problema de proteger o transporte marítimo dentro dos países é que não temos muitos investimentos. E isso implica em custo maior. Se fosse um transporte livre a atração de recursos seria maior e teríamos mais empresas prestando esse serviço no país. Mesmo na China e nos Estados Unidos, onde há regras para a cabotagem, a situação não destoa tanto entre os modais de transporte. O problema aqui é o custo. Mas, isso é uma decisão de governo.
E o que o sr. espera do Brasil nos próximos anos
A economia, apesar do ritmo menor neste ano, está em franco crescimento. O Brasil, como disse, é um dos cinco maiores mercados que atuamos. Acredito no crescimento do país e queremos desenvolver um negócio viável por aqui no setor de óleo e gás, tanto na exploração como em serviços. Esse é um projeto de longo prazo. Sabemos das dificuldades e da concorrência no mercado brasileiro. Mas, estamos investindo para isso. Também apostamos no crescimento do transporte marítimo e nosso objetivo é alcançar a liderança. Hoje, estamos entre os três maiores players que operam no Brasil. Nosso projeto é ter navios com condições de abrigar principalmente as exportações de empresas frigoríficas.
A Maersk tem uma operação grande nesta área
No mundo, já somos líderes no transporte de contêineres refrigerados. Esses novos navios que vão operar na costa brasileira, por exemplo, tem uma estrutura maior para o transporte de carnes e produtos refrigerados. Além disso, queremos crescer na operação de terminais portuários. Há no Brasil uma grande demanda reprimida e com o crescimento do país será necessário uma maior eficiência na exportação. Queremos participar disso com terminais mais eficientes em linha com padrões mundiais. Já estamos fazendo isso em Santos e a ideia é expandir cada vez mais para outros portos.
Fonte: Investe SP
Leia mais...

Management Advancement Program - MAP


Logomarca atual da empresa

Transocean - Macaé Area, Brazil (Macaé e Região, Brasil)

Descrição da vaga

O Management Advancement Program (MAP) é um programa intensivo, exigente e estruturado, que proporciona o desenvolvimento de carreira oritentada para recém-formados com o objetivo de se tornarem Gerentes de Plataformas e Gerentes de Projetos, tendo como foco, nosso negócio (Líder na área de Perfuração) e visão de nossos valores (FIRST). O objetivo é o desenvolvimento dos candidatos em suas competências técnicas, empresariais e de liderança para alcançar tanto excelência operacional, quanto excelência na área de projetos.

Responsabilidade do Cargo:
  • Durante o período do programa, o candidato terá exposição máxima em todos os aspectos do negócio de perfuração.

Competências e experiências desejadas

Formação Acadêmica:
  • Engenheiro Mecânico; Engenheiro Elétrico ou Eletrônico; Engenheiro de Petróleo - CREA.
  • Inglês intermediário x avançado - escrita e verbal
Experiência Profissional:
  • Candidatos recém formados com vivência na área técnica.
Local de Trabalho:
  • Offshore
Leia mais...



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...