javascript:; F Petróleo Infonet: 11/05/12

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Começa a construção da primeira plataforma replicante no Brasil


Começa a construção da primeira plataforma replicante no Brasil
Divulgação. Agência Petrobras Divulgação. Agência Petrobras

A Petrobras e seus parceiros - BG Group, Petrogal e Repsol Sinopec - por meio de suas afiliadas Tupi-BV e Guará-BV, que iniciou na terça-feira (30) no Estaleiro Rio Grande (RS), a edificação (colocação dentro do dique seco do primeiro bloco para a construção do casco) da primeira dentre as oito plataformas replicantes do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo e gás).
Essas plataformas estão sendo construídas no Brasil para o desenvolvimento dos projetos do pré-sal nos blocos BM-S-9 e BM-S-11, localizados na Bacia de Santos. O início da utilização do dique seco é um marco importante no projeto dos FPSOs replicantes, que serão utilizados na primeira fase de desenvolvimento definida pelos parceiros dos blocos citados.
O consórcio do Bloco BM-S-11 é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (25%) e Petrogal Brasil S.A. (10%). Já o consórcio do Bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).
A Petrobras e seus parceiros - BG Group, Petrogal e Repsol Sinopec - por meio de suas afiliadas Tupi-BV e Guará-BV, iniciou na terça-feira (30) no Estaleiro Rio Grande (RS), a edificação (colocação dentro do dique seco do primeiro bloco para a construção do casco) da primeira dentre as oito plataformas replicantes do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo e gás).

Essas plataformas estão sendo construídas no Brasil para o desenvolvimento dos projetos do pré-sal nos blocos BM-S-9 e BM-S-11, localizados na Bacia de Santos. O início da utilização do dique seco é um marco importante no projeto dos FPSOs replicantes, que serão utilizados na primeira fase de desenvolvimento definida pelos parceiros dos blocos citados.

O consórcio do Bloco BM-S-11 é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (25%) e Petrogal Brasil S.A. (10%). Já o consórcio do Bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).

Leia mais...

VAGA OFFSHORE



01 VAGA DE TÉCNICO DE PLANEJAMENTO INTEGRADO I OFFSHORE
Ambos os sexos, com 2º grau técnico, formação técnica com CREA, curso de MS - Project com certificado, curso de CBSP e experiência na área offshore.
Os interessados enviar currículo para o e-mail: rh.curriculos@br.bureauveritas.com, informando o nome da vaga no assunto do e-mail.  
Leia mais...

Temporada de caça ao petróleo brasileiro



Nos dias atuais, proliferam veículos, na mídia brasileira, que utilizam a desinformação. Como exemplo, surgem artigos, editoriais, notícias e entrevistas dizendo que ‘as rodadas de leilão de áreas para produzir petróleo devem ser realizadas’, ’a Petrobras não tem capacidade para explorar sozinha o Pré-Sal devido a suas limitações financeira, gerencial e tecnológica’ e, para ‘ajudar o Brasil’ a vencer essa dificuldade, ‘as empresas petrolíferas estrangeiras precisam ser convidadas’.

Nessas mensagens [afirmam que], para atraí-las, é necessário que as concessões do Pré-Sal sejam firmadas sob as regras da [dadivosa para estrangeiros] lei nº 9.478 [de FHC/PSDB/DEM], o que significa revogar no Congresso a lei 12.351 [de 2010], recém-aprovada, devolvendo o Pré-Sal à antiga lei 9.478 [de FHC].

Trata-se de arrogância sem igual, típica de quem se acha imbatível. Para tentar convencer os leitores ou espectadores, supondo todos desatentos, lançou-se mão de inverdades, acreditando que ninguém vai contestar um grande jornal, revista semanal, rádio ou televisão. Arquitetaram, com grande esmero, o que pode ser chamado de a “temporada de caça ao petróleo brasileiro”. Felizmente, existem alguns sites, blogs e veículos digitais que estão dispostos a conscientizar a população e publicam novos dados e análises.

Contudo, a mídia do capital, aquela que não prioriza a sociedade [nacional], às vezes comete erros, por partir do princípio de que o povo tem um baixo nível de compreensão política. Durante dez anos seguidos (de 1999 a 2008), existiram rodadas de leilões de áreas para exploração de petróleo. Nunca trouxeram para seus veículos uma voz que advogasse a não realização dessas rodadas. Em compensação, disseminaram matérias contando as supostas ’maravilhas das rodadas’. Os leitores ou espectadores atentos devem pensar: “Que estranho insistirem tanto em um mesmo ponto!”

Neste instante, eles querem ter acesso a algo, não necessariamente divergente, mas com diferente ângulo de visão, e não encontram, porque essas matérias só existem na imprensa alternativa. Mais cedo ou mais tarde, eles conhecerão os veículos livres, comprometidos com as causas sociais, e entenderão que a grande mídia é um braço camuflado do capital, principalmente o internacional.

Na atual temporada de caça ao nosso petróleo, inúmeras matérias de comunicação satisfazem, sem serem explícitas, aos interesses estrangeiros sobre nosso petróleo. Se fosse rebater cada material divulgado, este artigo iria ficar longo e cansativo; então, comento a seguir as principais acusações dos detratores.

Começo pela que diz que, “depois da descoberta do Pré-Sal, o Brasil, em vez de começar a exportar petróleo, está se distanciando da autossuficiência”. Para explicar o que ocorre, é preciso desenvolver um raciocínio preliminar.

A velocidade que o governo brasileiro impôs à exploração no setor de petróleo, com uma rodada de leilões por ano, de 1999 até 2008, foi do interesse único das empresas estrangeiras, que não têm petróleo em seus países de origem, e dos países desenvolvidos, que precisam do petróleo para mover suas economias. Se não forçassem a Petrobras a ter que participar de tantos leilões, mais recursos sobrariam para o desenvolvimento de campos e a autossuficiência estaria garantida há mais tempo. Por outro lado, em cada leilão que a Petrobras não participa e não ganha, há uma perda enorme para o país. Além disso, é preciso saber que, entre a declaração de comercialidade de um campo marítimo e o início da sua produção, são necessários, em média, cinco anos.

Entretanto, estamos hoje bem próximos da autossuficiência, o que não ocorreria, com absoluta certeza, se em 1953 [com Getúlio Vargas] o projeto de interesse das petrolíferas estrangeiras tivesse sido aprovado. No nosso país, hoje, não existiria a Petrobras e a produção nacional seria mínima. As empresas estrangeiras não iriam para a plataforma continental quando a Petrobras foi, em 1974, pois a lógica do capital as levaria para a Arábia Saudita, o Iraque, o Cazaquistão e outros lugares promissores para o petróleo, como de fato ocorreu. Também, certamente ninguém saberia, hoje, da existência do Pré-Sal.

É interessante que não se conta, para garantir a autossuficiência, com o petróleo produzido no país pelas empresas estrangeiras. De forma pouco soberana, raciocina-se que esse petróleo é delas e elas não têm a obrigação de abastecer o Brasil. Essa falta de lógica social é resguardada pela [antinacional] lei 9.478 de 1997 [de FHC/PSDB/DEM] e é parte do pensamento subserviente da década de 1990, que imaginava o Brasil como economia complementar à dos desenvolvidos, mero exportador de minerais e produtos agrícolas.

Como boas críticas neoliberais, as matérias lembram sempre “os prejuízos da Petrobras no segundo trimestre de 2012?. Ela teve prejuízo porque o governo determinou que segurasse o preço dos derivados, uma vez que os aumentos desses preços repercutem muito no índice de inflação. Não se pode beneficiar o cidadão brasileiro em detrimento dos dividendos maravilhosos que seriam dados aos acionistas? Não se pode fazer isso eternamente, mas, de vez em quando, se pode. Além disso, os acionistas [muitos estrangeiros] não vão ficar sem dividendos. Só não vão ter aqueles maravilhosos.

Acusam gratuitamente as mudanças do setor porque “modificaram o sistema de royalties”, fato catastrófico, porque desencadeou no Congresso disputa entre os parlamentares dos diferentes estados sobre a distribuição dos mesmos. É verdade que discutir o sistema de royalties foi catastrófico, mas o que os autores não percebem é que, mesmo que a lei 9.478 [de FHC] fosse utilizada para o Pré-Sal, os parlamentares iriam querer modificar seus artigos que estabelecem a distribuição dos royalties arrecadados. O que atraiu esses parlamentares a buscarem mudar essa distribuição foi a perspectiva de arrecadações milionárias desse tributo, quando o Pré-Sal entrasse em operação.

Criticam a lei 12.351 [de 2010] por atribuir à Petrobras participação obrigatória de 30% em cada consórcio e por essa empresa ser a operadora única dos novos contratos do Pré-Sal, determinações essas que “seriam desnecessárias”, além de outros adjetivos pesados. Assim, transmitem a visão que nos desejam impingir, a qual favorece as empresas estrangeiras.

A Petrobras ser a operadora dos consórcios é primordial, pois quem compra bens e serviços para as fases de exploração, desenvolvimento e produção é a operadora. E, dentre as empresas que atuam no Brasil, só a Petrobras compra aqui. As empresas estrangeiras ganharam áreas para explorar petróleo desde 1999 e, até hoje, 14 anos depois, nenhuma delas comprou uma plataforma no Brasil. Os 30% são explicados porque nenhuma empresa consegue ser a operadora com menos de 30% de participação no consórcio.

Criar nova empresa estatal para gerir o programa, que também é motivo de crítica, é na verdade muito importante para, dentre outros objetivos, fiscalizar as contas de todos os consórcios.

Finalizando, os autores invariavelmente criticam o governo por procurar “viabilizar uma exploração do Pré-Sal que visa satisfazer a sociedade”. Neste momento, dizem que “o governo tenta ressuscitar a ideologia nacionalista de outros tempos”.

Buscam impor o conceito de que “nacionalismo é ruim”. E trazem, como única crítica ao nacionalismo, o fato de ser “de outros tempos”. Além de ser um preconceito contra o velho, chega a ser engraçado, porque princípios liberais estão nos [antigos] textos de Adam Smith (1723-1790).

Aliás, seria bom reconhecermos que, graças ao nacionalismo, o Pré-Sal é nosso. Em primeiro lugar, porque o nacionalismo o descobriu. Em segundo lugar, porque foram visões nacionalistas de órgãos do governo brasileiro que lutaram para o estabelecimento da “Zona Econômica Exclusiva de 200 milhas”, onde se encontra mais de 90% do nosso Pré-Sal. E a conquistaram junto às Nações Unidas.”
Por Paulo Metri, no Democracia & Política
Leia mais...

Sebrae e Petrobras firmam acordo para aproximar centro de pesquisa de MPE

Sebrae e Petrobras firmam acordo para aproximar centro de pesquisa de MPE


Iniciativa é a terceira entre o Sebrae e o Cenpes e engloba empresas do setor de petróleo e gás.
SÃO PAULO – As micro e pequenas empresas de base tecnológica nos 17 estados em que o Sebrae desenvolve projetos de petróleo e gás terão acesso ao resultado de pesquisas realizadas por oito das 49 redes temáticas ligadas ao Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras), que fica na capital fluminense.
Essa é a base do terceiro convênio firmado entre o Sebrae com o Cenpes e a iniciativa é um dos desdobramentos da parceria entre a instituição de apoio as MPEs e a Petrobras, iniciada em outubro de 2004.
“Esse projeto representa um salto de qualidade, pois permite entender o que o pesquisador está realizando e traduzir isso para as MPE, sempre com foco na geração de negócios”, explica o coordenador nacional de Petróleo e Gás do Sebrae, Gustavo Reis.
Inovação
As redes escolhidas são formadas por universidades e institutos de ensino e já possuem trabalhos em estágio avançado e que podem gerar produtos e serviços inovadores e adequados às demandas do mercado.
“As bases desse convênio são ambiciosas e inovadoras. Representam muito para os empreendimentos de pequeno porte, que precisam do engajamento de instituições e empresas âncoras”, diz o gerente de Desenvolvimento Industrial do Sebrae do Rio de Janeiro, Renato Regazzi.
Segundo ele, o acesso ao crédito também é importante e para otimizar ainda mais os resultados. O Sebrae está desenvolvendo produtos customizados com a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e a agência de fomento estadual Investe Rio.
A base do convênio é o projeto-piloto de transferência de conhecimento e começou no Rio de Janeiro no segundo semestre de 2011. O Cenpes apresentou tecnologias emergentes voltadas, por exemplo, para monitoração, controle e automação de poços para que as MPE pudessem criar serviços ou produtos.
Fonte: InfoMoney (Por Edilaine Felix)
Leia mais...

Autossuficiência em gás natural pode vir em em até cinco anos



Oferta atual, de 71 milhões de metros cúbicos por dia, deve passar a 170 milhões de m³/dia
05/11/2012
Patos de Minas (MG) - A Petrobras constrói gasodutos para escoar o gás natural produzido no pré-sal, a quilômetros da costa. A HRT descobriu o que pode vir a ser o maior poço produtor de gás em terra, em plena Floresta Amazônica. A OGX começa a produzir gás no interior do Maranhão no início de 2013. E além de os investimentos em gás natural ganharem força, o Brasil começa a perfurar suas reservas de gás não convencional, pelas mãos da Petra, em Minas Gerais.
 
Esse é o potencial de um Brasil cheio de gás, capaz de levar desenvolvimento ao interior do país, atraindo indústrias e gerando empregos. O Ministério de Minas e Energia acredita que esses investimentos podem levar o país à autossuficiência em cinco anos, com produção em torno de 170 milhões de metros cúbicos por dia. Hoje, segundo a Petrobras, principal produtora do país, a oferta é de 71 milhões de metros cúbicos por dia.
 
— O gás não convencional e o gás natural do pré-sal são hoje as novas fronteiras do setor. Mas há muitos desafios, como o desenvolvimento de novas tecnologias de exploração em águas ultraprofundas e o fraturamento das rochas, para o gás não convencional — diz Sylvie D’Apote, sócia e diretora da consultoria Gas Energy.
 
Só com o pré-sal, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) estima que a produção nacional crescerá entre 100 milhões e 120 milhões de metros cúbicos por dia em dez anos, com 21 novas plataformas em operação. Para o gás não convencional, não é possível fazer uma estimativa, pois as poucas empresas do setor, como Petra e Orteng, ambas em Minas Gerais, na Bacia de São Francisco, estão em fase exploratória.
 
Segundo a ANP, o gás não convencional no Brasil tem indicação de potencial de reservas de até 5,7 trilhões de metros cúbicos em apenas três bacias, como Parecis (no Centro-Oeste), Parnaíba (Nordeste) e Recôncavo (Bahia). Mas há indícios em outros locais, como São Francisco e Paraná (Sul).
 
Ao todo, seriam 17 trilhões de metros cúbicos, diz a Gas Energy. Acredita-se que a reserva de gás não convencional do Brasil seja a quarta ou quinta maior do mundo. Para efeito de comparação, a reserva de gás natural do Brasil é estimada em 450 bilhões de metros cúbicos.
 
— É a era de ouro do gás. Pode haver um desenvolvimento no interior do país. O gás não convencional pode colocar o Brasil no mesmo patamar dos EUA, que vivem uma revolução energética, com aumento da produção e queda no preço, mas é preciso preparar a indústria de apoio para isso, pois são necessários equipamentos especiais — afirma Roberto Fernandes, professor da Uerj.
 
Mas a Petrobras não prevê excesso de gás no país até 2020. O Brasil ainda importa 30 milhões de metros cúbicos por dia da Bolívia. A estatal diz que o desenvolvimento de tecnologias para explorar o gás não convencional requer investimentos pesados e tempo. Mas admite que participará desse desenvolvimento.
 
Enquanto isso, a Petrobras destinará US$ 13,5 bilhões para o setor de gás e energia nos próximos cinco anos. A empresa pretende usar esse gás na produção de fertilizantes e na expansão da capacidade da geração de energia elétrica, por meio de termelétricas. E ainda vai construir uma usina de liquefação de gás.
 
Investimento de US$ 225 milhões
 
Gerar energia elétrica a partir do gás também é a aposta da OGX, controlada pela EBX, de Eike Batista. A empresa, que investiu US$ 225 milhões na Bacia do Parnaíba, no Nordeste, já perfurou 31 poços. Neste trimestre, a OGX fará testes em sua unidade de tratamento de gás, com capacidade de processamento de até 6 milhões de metros cúbicos por dia.
 
— Esse gás irá para uma termelétrica da MPX por um gasoduto, na qual será transformado em energia elétrica. É o primeiro projeto integrado do país. Todos esses recursos significam desenvolver o estado, com a atração de indústrias para o interior do Maranhão — afirma George Fernandes, gerente-geral do projeto da OGX.
 
Em toda a Bacia do Parnaíba, a OGX tem potencial de reserva de 311 bilhões de metros cúbicos. Desse total, 45% são de gás não convencional.
 
— Vamos começar com o gás convencional. O não convencional é uma oportunidade a médio e longo prazos — diz Fernandes.
 
Já a Petra, dona de blocos na Bacia de São Francisco, aposta no gás não convencional. A companhia deve começar a fraturar esses poços até junho de 2013. O gás está em rochas pouco permeáveis (ou “fechadas”). É preciso fraturar essa rocha com um fluido à base de água para liberar o gás. 
 
De acordo com a empresa, esse gás pode ser usado em termelétricas e usinas de fertilizantes.
 
 
 
Fonte: O Globo
Leia mais...

Aeronaves utilizadas por funcionários da Petrobrás estão paradas em Macaé

Aeronaves utilizadas por funcionários da Petrobrás estão paradas em Macaé


Doze helicópteros que fazem transporte de funcionários da Petrobrás em Macaé, no Norte do Rio, estão impedidos de voar. Um acidente na Europa motivou a decisão. A informação foi divulgada pelo RJ Inter TV 1° Edição desta quarta-feira (01).
O modelo EC225 da fabricante Eurocoopter apresentou um problema durante um voo no Mar do Norte. Como consequencia, as operadoras em conjunto com a Petrobras decidiram suspender temporariamente os voos.
Essa suspensão ocorreu em todos os países que operam com o mesmo modelo. A fabricante ainda não se posicionou sobre as investigações, que estão sendo realizadas em conjunto com a operadora que apresentou o problema. As aeronaves que operam em Macaé terão seus voos suspensos até que as investigações sejam concluídas.
Segundo a OMNI, operadora de voos offshore que atende a Petrobrás, tem como missão a segurança de nossos passageiros. Nós temos uma frota bem diversificada e temos outras aeronaves disponíveis para atender a Petrobras e outras empresas que atuam na região
O Sindicato dos Trabalhadores da Petrobrás reivindicam que uma equipe de resgate esteja atuando em esquema de plantão para garantir a segurança e resgate, se necessário, dos funcionários.
A equipe da Inter TV procurou a Petrobrás para saber sobre essa reivindicação de equipe de resgate feita pelo sindicato, mas até o momento não houve resposta.
Sobre os helicópteros parados, a empresa Aeroleo informou que possui outros modelos de disponíveis e que já ofereceu estas aeronaves à Petrobrás.
A OMNI Taxi Aéreo também informou que possui outros tipos de helicópteros para atuar na região. Já a empresa BHS não respondeu ao contato da equipe de reportagem.
Fonte: Do G1 Norte Fluminense
Leia mais...

Prejuízo da Transocean aumenta em quase 12 vezes no trimestre



O resultado inclui uma baixa contábil de US$ 880 milhões com o cancelamento de operações de alguns ativos
05/11/2012
São Paulo (SP) - A Transocean, maior companhia de perfuração de petróleo offshore do mundo, elevou as perdas em mais de 12 vezes no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 381 milhões. Um ano antes, a última linha do balanço tinha marcado prejuízo de US$ 32 milhões.
A receita subiu 22,5% no período e atingiu US$ 2,44 bilhões. No mesmo trimestre de 2011, havia marcado US$ 1,99 bilhão. O faturamento com contratos de perfuração aumentou 26,4%, para US$ 2,31 bilhões, devido ao aumento da eficiência e da atividade.
As despesas com operação e manutenção das operações ficaram praticamente em linha com o mesmo período do ano passado, em US$ 1,34 bilhão. Os custos gerais e administrativos, por sua vez, foram de US$ 69 milhões, alta de US$ 2 milhões sobre um ano antes.
 
 
 
Fonte: Valor Econômico
Leia mais...

Pré-sal pode triplicar reservas brasileiras

Pré-sal pode triplicar reservas brasileiras


O GLOBO – O anúncio da descoberta do pré-sal em 2007 mudou radicalmente o panorama do setor de petróleo e colocou o País sob os holofotes mundiais. Com esses recursos, o Brasil pode mais que triplicar suas reservas petrolíferas até 2020 e ingressar no clube dos maiores produtores do mundo.
Hoje, o País tem reservas provadas de 15,7 bilhões de barris de petróleo. Estimativas da Coppe/UFRJ apontam potencial de mais 55 bilhões nos próximos seis anos, a maior parte localizada no pré-sal.
Para tornar essa projeção uma realidade, porém, Petrobrás e outras petrolíferas têm pela frente dois grandes desafios: desenvolver tecnologias que permitam a exploração submarina abaixo da camada de sal com segurança e identificar fornecedores locais que atendam à demanda a preços competitivos e dentro de prazos apertados.
Atualmente, o Brasil ocupa a 14ª posição no ranking mundial de reservas de petróleo, liderado pela Arábia Saudita, segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Com mais 55 bilhões de barris, o País subiria para a 8ª posição, ultrapassando nações como Líbia e Cazaquistão.
Em um esforço de viabilizar a produção e fazer novas descobertas no pré-sal, Petrobrás e empresas parceiras estão investindo US$ 93 bilhões entre 2012 e 2016. O montante equivale a 40% de todo o investimento previsto pela estatal no período.
Na avaliação do diretor de tecnologia e inovação da Coppe/UFRJ, Segen Estefen, são três os desafios tecnológicos impostos pelo pré-sal: desenvolvimento de materiais anticorrosão, para profundidades que variam de cinco mil a sete mil metros a partir do nível do mar; aprimoramento das técnicas de perfuração, para driblar a espessa camada de sal e mais cinco quilômetros de rochas; e o escoamento da produção, pois as plataformas ficam a 300 quilômetros da costa.
Corrida. Desde que o primeiro óleo foi extraído do pré-sal, em setembro de 2008, esses desafios vêm, aos poucos, sendo vencidos. Hoje, há oito campos em produção comercial no pré-sal nas bacias de Campos e Santos. Deles são extraídos mais de 200 mil barris de petróleo por dia, uma produtividade que surpreendeu a própria Petrobrás.
A maior dificuldade tem sido o transporte até a costa. Uma opção, aponta a Coppe, seria construir uma malha dutoviária para escoar o petróleo. Hoje, ele é transportado por navios.
“Do ponto de vista tecnológico, temos de transformar os desafios em oportunidades. Temos de fazer da corrida do pré-sal o mesmo que os Estados Unidos fizeram com a corrida espacial. Muitas tecnologias que estão no dia a dia dos americanos e do resto do mundo foram desenvolvidas naquela época (os anos 60 e 70) e ganharam novas aplicações”, afirma Estefen.
O desenvolvimento de fornecedores locais também é uma preocupação. A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) estima que, entre 2010 e 2020, o dispêndio (investimentos e gastos operacionais) da Petrobrás e de outras operadoras em exploração e produção, incluindo pós e pré-sal, será de US$ 400 bilhões. A maior parte será destinada à construção de plataformas, sondas de perfuração e navios.
Algumas dessas plataformas já foram encomendadas no exterior, porque os estaleiros brasileiros não poderiam atender à demanda no prazo ou não teriam capacidade para construí-las. Caso da FPSO (sigla em inglês para unidade flutuantes de produção e armazenamento) Angra dos Reis, que tem conteúdo local abaixo de 5% e responde pela produção do campo de Lula, no pré-sal. Ela foi construída na China.
Segundo a Petrobrás, novas unidades de produção estão sendo construídas no estaleiro Rio Grande e poderão atingir conteúdo local de até 75%. Mas a estatal deixa claro que, embora sua política seja de maximização de nacionalização dos projetos, isso não ocorrerá a qualquer custo.
E diz que “se um determinado item ou serviço não tiver no Brasil preço competitivo, qualidade, prazo para atendimento e quantidade suficientes para atender à demanda, será importado”.
Para evitar isso, a Onip está mapeando os gargalos do setor e identificando as oportunidades de nacionalização de componentes. As maiores estão no segmento de navipeças: cem projetos já foram enumerados.
“A fase de exploração dos blocos é de três a cinco anos, e o desenvolvimento da produção leva mais dois a quatro anos”, afirma o superintendente da Onip Luiz Mendonça. “Temos tempo suficiente para a cadeia produtiva se preparar para o pré-sal. Temos de fazer como a Coreia, que não tem uma gota de petróleo, mas exporta para o mundo”.
O setor enfrenta incertezas sobre as novas rodadas de licitação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) por causa do impasse na votação sobre os royalties e no marco regulatório do pré-sal. A última rodada foi em 2008.
“As empresas já instaladas no Brasil veem se aproximar o esgotamento de suas áreas e as que se prepararam para entrar no mercado não conseguem oportunidade”, diz Flávio Rodrigues, coordenador do Comitê de Relações Externas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás.
“O País perde investimentos essenciais e o governo perde receitas que seriam fundamentais para a promoção do desenvolvimento”, acrescenta. Apesar disso, ele diz ter recebido com otimismo o anúncio do governo de que a 11ª rodada ocorrerá em maio de 2013, e a primeira do pré-sal, em novembro de 2013.
Fonte: Estadão
Leia mais...



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...