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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Profissões: Engenharia de Segurança do Trabalho


Bacharelado

É o ramo da engenharia responsável por prevenir riscos à saúde e à vida do trabalhador. O engenheiro de segurança do trabalho tem a função de assegurar que o trabalhador não corra riscos de acidentes em sua atividade profissional, sejam eles danos físicos, sejam danos psicológicos. Esse profissional administra e fiscaliza a segurança no meio industrial, organiza programas de prevenção de acidentes, elabora planos de prevenção de riscos ambientais, faz inspeções e emite laudos técnicos. Assessora empresas em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando instalações e os materiais e processos de fabricação utilizados pelo trabalhador. Orienta a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) das companhias e dá instruções aos funcionários sobre o uso de equipamentos de proteção individual. Pode, ainda, ministrar palestras e treinamentos e implementar programas de meio ambiente e ecologia.

O mercado de trabalho

"Apesar de ser uma graduação nova, já existe um mercado para esse profissional, porque o Ministério do Trabalho impõe normas a serem seguidas pelas empresas para garantir o bemestar e segurança de seus funcionários", afirma Luciano José Vieira Franco, coordenador do curso da Unipac, de Conselheiro Lafaiete (MG). Os bacharéis encontram emprego em empresas de médio e grande portes, que mantêm uma equipe para cuidar dos assuntos relacionados à segurança, atuando ao lado do técnico de segurança, do médico laboral, do enfermeiro e auxiliares. Esse engenheiro deve ficar atento às atividades diárias dos funcionários, prover orientação aos gestores e diretores quanto às normas previstas na legislação trabalhista e fornecer apoio aos funcionários recém-contratados. "Outra boa opção para o engenheiro de segurança do trabalho é atuar como autônomo, prestando consultoria para as empresas", diz o professor Vieira Franco. Em todas as regiões do país existe demanda, mas o Sudeste, por reunir empresas de grande porte, concentra o maior número de vagas. 

O curso

O currículo apresenta um leque variado de disciplinas. O aluno estuda muita física, química e matemática - matérias relacionadas à engenharia e à arquitetura, que dão conhecimento para os projetos de segurança e diagnósticos de riscos no trabalho. A grade abrange ainda filosofia, cidadania, antropologia e psicologia,fundamentais para que o estudante entenda os aspectos culturais e sociais relacionados à profissão. Além disso, há disciplinas mais específicas, como ergonomia (estudo da relação entre homem, meio e ferramenta de trabalho, a fim de proporcionar o máximo de conforto, segurança e produtividade), higiene do trabalho (ruído, vibração, temperatura), primeiros socorros, toxicologia e uso correto de máquinas, equipamentos e ferramentas. Antes de se formar, o aluno deve passar ainda por um estágio e apresentar um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Eng. de Saúde e Seg.; Eng. de Seg. no Trab.

O que você pode fazer

Programas de prevenção

Avaliar e preparar diagnósticos de riscos, além de fazer planos para a segurança de empresas privadas e instituições públicas.

Tecnologia

Criar equipamentos e máquinas que respeitem as condições de segurança do trabalhador e diminuam os custos das empresas.
Fonte: Guia do estudante
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Foto - Sedco Express (Transocean)

Sedco Express (Transocean)
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Foto - Plataforma Ocean courage-SS 75-Brasdril

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Tipos de plataformas

Tipos de Plataforma

FIXAS

Plataforma com estrutura de sustentação fixa sobre o solo marinho, cujas pernas são estaqueados no fundo do mar. Esta estrutura pode ser metálica, chamada jaqueta metálica, ou de concreto. A profundidade no local de posicionamento da plataforma não supera de 100 a 120 metros. O Brasil possui diversas plataformas fixas, com jaqueta metálica, como Enchova e Garoupa.
FIXA ALTO-ELEVATÓRIA (Jack-up Rig)
Plataforma com estrutura de sustentação que se apóia sobre o fundo marinho, mas que possui altura variável. Tem limite de profundidade ditado pelo comprimento das pernas de sustentação. A plataforma flutua até seu local de posicionamento, quando as pernas de sustentação descem até o fundo do mar, posicionando a estrutura. Este tipo de plataforma pode executar operação de produção e perfuração, ou ambos.
FPSO (FLOATING, PRODUCTION, STORAGE and OFFLOADING)
Plataforma flutuante em um casco modificado de um navio, normalmente um petroleiro. Representa uma unidade de produção de petróleo flutuante, com unidade de armazenamento, unidade de processamento e sistema de transbordo (transferência) do petróleo produzido. Também podem ser construídos navios especificamente para este objetivo. Nas bacias sedimentares brasileiras há inúmeros exemplos de FPSOs operando, tais como as P-34, P-43, P-48, P-50 e P-53.
FSO (FLOATING, STORAGE and OFFLOADING)
Plataforma flutuante cuja única diferença quando comparada ao FPSO é não produzir hidrocarbonetos, só os armazena e promove seu transbordo (transferência para navios aliviadores ou dutos)
FPDSO (FLOATING, PRODUCTION, DRILLING, STORAGE and OFFLOADING).
Plataforma flutuante de produção de petróleo e gás, perfuração, armazenagem e transbordo da produção. Esta descrição aplica-se também ao FPSO, exceto quanto à perfuração (drilling).
FPS (FLOATING PRODUCTION SYSTEM)
Sistema de produção flutuante, cuja denominação pode aplicar-se a uma plataforma semisubmersível.
SEMI-SUBMERSíVEL
Plataforma na qual a superestrutura está apoiada sobre conjunto de flutuadores que ficam pouco abaixo do nível do mar. Podemos exemplificar com as plataformas P-20, P-25, P-26, P-51 e P-52. Pode realizar operações de produção de hidrocarbonetos, processamento e offloading (transferência do óleo), mas não de armazenagem. Não possui limites de profundidade até o fundo do mar, pois flutua na superfície.
SONDA DE PERFURAçãO (Semisubmersible Drilling, Drillship).
Plataforma ou navio usado para realizar perfurações no solo marinho (offshore), objetivando verificar a existência de hidrocarbonetos, delimitar campo, etc.. Possui uma torre de perfuração, na qual os componentes são montados para a realização da operação.

SPAR (Spar).
Plataforma flutuante apoiada sobre um ou mais cilindros metálicos. Uma estrutura metálica poderá complementar este cilindro. Possui sistemas de produção, processamento e transbordo. Poderá possuir risers rígidos.
Fonte: TN Petróleo
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Foto - West Eminence (Seadrill)


West Eminence (Seadrill)

Rig type- Semi- submersible 
Localização Brazil

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Video - Gigantes da engenharia plataformas de petroleo parte1.wmv

Este documentário revela os avanços tecnológicos que permitiram que se contruisse a maior plataforma de petróleo do mundo: Perdido Spar, no golfo do México. Perdido Spar está nas aguas mais profundas do que as outras plataformas de petróleo. Vídeo copiado do site MUNDOFOX, NATGEO.
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Terra: Um Planeta Movido a Petróleo


Petróleo, combustíveis e seus derivados: a base do mundo moderno
Seja na forma de gasolina, diesel, combustível de aviação, plástico ( de diversos tipos ), asfalto e até medicamentos, o Petróleo é atualmente a principal matéria prima do nosso planeta, estando presente em todo o tipo de atividade e indústria.
Recurso natural abundante e disponível em quase todos os países do mundo ( em quantidades diferentes obviamente ), o petróleo já trouxe muito dinheiro para alguns países, trouxe muito progresso e também já causou muitas guerras ( Guerra do Golfo, Guerra do Iraque, Guerra Arabe-Israelense, etc… ).
Muita gente não sabe, mas o petróleo além de principal combustível do planeta e matéria prima de milhares de produtos é também a principal fonte de inflação do mundo: quando o petróleo sobe, praticamente tudo sobe pois o petróleo é a base da economia atual.
Muitos economistas preveem inclusive que quando o petróleo acabar, a inflação tende a diminiuir até se tornar residual ( varia em torno de zero ).
Engenharia de Petroleo: Poço de Petróleo Primitivo
Embora o petróleo já exista no nosso planeta a vários milhões de anos ( levou milhões de anos para se formar inclusive ), a indústria moderna do petróleo e a engenharia de petróleo em sí só surgiram no século 19.
O primeiro poço de petróleo da Era Moderna ( destinado a exploração e venda do petróleo ) foi perfurado no Arzebaijão ( república próxima a Rússia ) em 1846.
No início, como haviam poucos carros ( eram caros e tinham pouca tecnologia ) e o plástico ainda não era uma matéria prima universal, a indústria do Petróleo não se desenvolveu muito.
A indústria de refino do óleo negro só ganhou o tamanho e o poder que tem hoje no século 20 devido a evolução e massificação dos transportes ( surgimento da aviação como padrão de transporte entre os países e popularização do automóvel ) e também a descobertas da jazidas de petróleo dos Estados Unidos e da Arábia Saudita no começo do século ( essa descoberta garantiu generosos estoques de óleo e formou a base da indústria ).

Principais Países Produtores de Petróleo da Era Moderna

Principais países produtores de petróleo do mundo moderno
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Profissões: A Carreira em Engenharia de Petróleo



O Engenheiro de Petróleo ( profissional da Engenharia de Petróleo ) é um profissional especializado que pode trabalhar em todas as etapas do processo de produção de petróleo.
Atuando na descoberta de jazidas, na exploração, na produção e na comercialização, o engenheiro de petróleo é um profissional fundamental nas companhias de exploração, energia e produção de combustíveis.
O profissional de engenharia de petróleo tem um amplo campo de atuação: em relação aoambiente de trabalho pode atuar em plataformas de produção, em refinarias de combustível, navios petroleiros e também em empresas de prestação de serviços, em relação a função, pode atuar como consultor ambiental, como consultor técnico, como consultor especialista em petróleo geral, realizando levantamento de preços e também liderando equipes de exploração.
Como tem uma formação multi-disciplinar, os engenheiros do petróleo podem integrar equipes de geólogos, engenheiros navais e engenheiros ambientais coordenando e direcionando os trabalhos.
No Brasil, a carreira em engenharia de Petróleo é relativamente nova, foi regulamentada somente em 1973 pelo CONFEA ( Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia ).
Durante a criação desta nova carreira de engenharia, foram estabelecidas as atribuições do Engenheiro do Petróleo, pouco tempo depois também fundados os primeiros cursos de Engenharia de Petróleo.

O Curso de Engenharia de Petróleo

O curso de Engenharia de Petróleo proporciona uma formação bem geral e abrangente aos alunos. Além da grade básica de Engenharia ( física e matemática ) o aluno terá também conteúdos relacionados a Química ( processamento e refino do petróleo ), Engenharia Naval básica ( conhecimento do projeto de plataformas e torres de exploração ) e até Geologia estudando técnicas de exploração do solo para encontrar petróleo.
Além das matéria técnicas citadas acima, o curso de engenharia de Petróleo tem também uma boa quantidade de matérias práticas relativas ao ciclo do petróleo tais como armazenamento, transporte de óleo, refino e prospecção ( escavação de poços na terra e no mar ).
No final do curso de Engenharia de Petróleo serão abordadas também disciplinas complementares tais como economia geral ( para entender e acompanhar câmbio e variações no preço do petróleo ), noções de administração de empresas, gestão de projetos e contabilidade.
O curso de engenharia de petróleo busca formar profissionais completos para atuar tanto na exploração direta quanto na organização dos negócios de petróleo.
Engenharia de Petróleo: Oportunidades de trabalho na exploração, refino e processamento

Grade Básica do Curso de Engenharia do Petróleo

  • Refino do Petróleo
  • Física
  • Cálculo
  • Desenho Técnico
  • Geologia Básica
  • Prospecção
  • Química Orgânica
  • Química Geral
  • Resistência dos Materiais

Carreira de Engenharia de Petróleo: Aspectos Favoráveis

A carreira de engenharia de petróleo está bastante favorável. Com a descoberta do Pré-Sal Brasileiro pela Petrobrás ano passado ( 2009 ), os investimentos no setor de produção de petróleo devem crescer consideravelmente ( bilhões de dolares vão ser investidos em novos projetos ).
As reservas de petróleo do Pré-Sal ainda nem começaram a ser exploradas e já estão sendo consideradas a grande descoberta natural do nosso século.
Entre os novos projetos petrolíferos que devem ser realizados nos próximos 5 anos, temos o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro( COMPERJ ) que vai ser construido no município fluminense de Itaboraí, a construção de dezenas de novas plataformas de petróleo pelos estaleiros Brasileiros e também a abertura dos poços do Pré-Sal que vai ser realizada em breve.
Só com estes projetos, o governo espera que sejam gerados mais de 1,2 milhões de empregos diretos e indiretos.
Além dos setores de exploração, muitos empregos para engenharia de petróleo também vão ser gerados no setor de manutenção das instalações e gerência.

Carreira de Engenharia de Petróleo: Aspectos Desfavoráveis

Entre os principais aspectos desfavoráveis da carreira em engenharia de petróleo está o seu quadro de horários, que pode ser bem diferente das outras carreiras.
Muitas vezes, principalmente quando o profissional de engenharia de petróleo trabalha nas plataformas oceânicas, o engenheiro de petróleo tem que ficar semanas ( as vezes meses !! ) no mar cuidando dos projetos. Enquanto está na plataforma, o engenheiro tem que viver e trabalhar sem contato com o continente ( somente através de internet, telefone, etc… ).
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Novo edital para o pré-sal

Áreas prioritárias devem ser definidas em fevereiro, quando ocorre reunião entre os representantes dos fundos setoriais de ciência e tecnologia, mas é certo que recursos para projetos ligados à prevenção de acidentes e recuperação de ambientes degradados sejam disponibilizados
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) planeja lançar novo edital prevendo financiamento para projetos destinados ao pré-sal entre março e abril deste ano. As áreas prioritárias devem ser definidas em fevereiro, quando ocorre reunião entre os representantes dos fundos setoriais de ciência e tecnologia, mas é certo que recursos para projetos ligados à prevenção de acidentes e recuperação de ambientes degradados sejam disponibilizados.
A expectativa é que o edital tenha os mesmos moldes da primeira chamada da Finep para o pré-sal, lançada em dezembro de 2010. A publicação previa R$ 115,7 milhões para financiamento de aproximadamente 60 projetos, com a exigência de que fossem desenvolvidos por meio de cooperação entre empresas e instituições de ciência e tecnologia (ICTs) brasileiras.
De acordo com a chefe do Departamento de Instituições de Pesquisa da Finep, Cláudia Perasso, os recursos relativos à primeira chamada, cujas propostas tiveram análise concluída somente ao final do ano passado, serão contratados ainda este mês.
O intervalo de um ano se deveu à metodologia para submissão de propostas empregada no edital. “Foram duas fases: na primeira, a empresa apresentava a demanda, para depois buscar a ICT e, finalmente, na segunda fase, apresentar o projeto cooperativo final”, explica Cláudia.
Fonte: Energia Hoje
Publicado em: 09/01/12
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