javascript:; F Petróleo Infonet: 01/11/12

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Profissões: Geologia


Bacharelado

É a ciência que estuda a origem, a formação, a estrutura e a composição da crosta terrestre, além das alterações sofridas por ela no decorrer do tempo. O geólogo investiga a ação das forças naturais sobre o planeta e seus efeitos, como a erosão, a glaciação e a desertificação. Para isso, ele pesquisa e analisa fósseis e minerais e a topografia dos terrenos. Esse especialista classifica rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, que ocorrem tanto na superfície terrestre quanto no subsolo e no fundo do mar. Também localiza e acompanha a exploração de jazidas de minério, depósitos subterrâneos de água e reservas de petróleo, carvão mineral e de gás natural. Faz parte de suas preocupações procurar evitar os danos que a exploração desses recursos possa causar ao meio ambiente. Esse profissional elabora relatórios de impacto ambiental e analisa o terreno antes da realização de grandes obras, como túneis, barragens, reservatórios, usinas, estradas, ferrovias, pontes e aterros.

O mercado de trabalho

O mercado de trabalho está bastante aquecido para o geólogo, não só pela descoberta de petróleo na camada do pré-sal, mas também por causa de obras que estão sendo realizadas no país. A Petrobras e outras empresas que vão explorar esse petróleo já estão contratando. Outro setor que volta a crescer é o de mineração. "Esse setor foi muito afetado pela crise econômica mundial, mas já está expandindo as atividades e recontratando. Temos notícias de vagas espalhadas por todas as regiões do país, mas destaco especialmente Goiás e Mato Grosso", diz João Carlos Dourado, coordenador do curso da Unesp de Rio Claro. Acordos do Brasil com outros países devem abrir oportunidade para que empresas brasileiras como a Companhia Vale do Rio Doce expandam suas operações. Empresas do setor público, como a Petrobras e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, costumam abrir concursos para contratar esse profissional de Geologia. Ele também pode ser requisitado por laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Quem trabalha no campo da geologia ambiental pode encontrar chances de emprego nas prefeituras para fazer planejamento e análises de risco, a fim de evitar enchentes e deslizamentos de encostas. Empresas de todo o Brasil que fazem monitoramento para evitar vazamentos em postos de gasolina também costumam contratar o geólogo para elaborar análises técnicas. Ministérios públicos federais e estaduais começam a abrir vagas para o profissional em geologia forense - ele é contratado para fazer perícias baseadas nas técnicas da geologia e consegue descobrir, por exemplo, a origem de um carregamento de cerâmica contrabandeada com base na análise da argila. Ou, ainda, pode ser chamado para analisar vestígios de barro em cenas de crime para determinar de onde é o material. Prevê-se também crescimento na área acadêmica, com oportunidades como pesquisador em instituições de ensino superior. Para dar aula nos cursos superiores, é necessário fazer mestrado e doutorado. 

O curso

Começa com matérias básicas, como química, matemática, física e biologia, mas já no primeiro ano o aluno tem atividades de campo para se familiarizar com os conteúdos próprios da Geologia. Em seguida, entram no currículo algumas disciplinas específicas, como petrografia (descrição e análise de rochas), sedimentologia e paleontologia. A partir do terceiro ano, a ênfase é dada à formação profissional, com aulas de geologia econômica, sensoriamento remoto, tratamento de minérios e geologia urbana, entre outras. Parte considerável da formação ocorre em aulas práticas extraclasse. Nos trabalhos de campo, o estudante faz mapeamentos e coleta material que será mais tarde analisado em laboratório. Em algumas escolas, exige-se, no último ano, um trabalho de conclusão de curso, que pode ser feito em campo ou em uma empresa, de acordo com o tema escolhido.

Duração média: cinco anos. Outro nome: Eng. Geológica.

O que você pode fazer

Engenharia geológica

Fazer o levantamento geológico e geotécnico de áreas para a construção de represas, túneis e estradas. Estudar a recuperação de áreas degradadas por atividades de mineração.

Geofísica

Pesquisar os fenômenos elétricos, térmicos, magnéticos, gravitacionais ou sísmicos do planeta.

Geologia ambiental

Planejar a ocupação de territórios e avaliar o risco geológico (erosões, enchentes e deslizamentos) a que essas regiões possam estar submetidas. Recuperar solos contaminados.

Geologia do petróleo

Localizar e explorar reservas petrolíferas e de gás natural, dentro da área de recursos energéticos.

Hidrogeologia

Descobrir depósitos de água subterrâneos e planejar sua exploração de forma a garantir a pureza das águas.

Mineração

Localizar jazidas e estudar a viabilidade econômica de sua exploração.
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Video - Gigantes da engenharia plataformas de petróleo parte2.wmv




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Pagamento de royalties cresce 30,7% em 2011


 Data: 11/01/2012
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De acordo com cálculos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o governo federal pagou R$ 12,987 bilhões em royalties em 2011. Estados e municípios receberam a maior parcela, cerca de R$ 8 bilhões.
 
Em comparação a 2010, quando o governo pagou R$ 9,929 bilhões em royalties, o crescimento foi de 30,79%. Aos Estados e municípios, naquele ano, foram pagos R$ R$ 6,333 bilhões - a expansão de 2011 em comparação com 2010 foi quase a mesma, 30,74%, da quantia total paga.
 
Também obtiveram parcelas dos royalties o Fundo Especial de Estados e Municípios, o Comando da Marinha e o Ministério de Ciência e Tecnologia.

Os estados beneficiados foram Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santos, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe. O Rio foi o que mais recebeu, embolsando o valor de R$ 2,46 bilhões.

Fonte: TN Petróleo
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FPSO OSX-1 seguiu rumo à Bacia de Campos

11/01/2012  

O FPSO OSX-1, a primeira unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás a integrar a frota da OSX, seguiu no dia 10 de janeiro (terça-feira), do Rio de Janeiro rumo à locação de Waimea, na Bacia de Campos, onde iniciará o processo de produção do primeiro óleo de seu cliente âncora OGX. 

O OSX-1 foi construído na Coréia e customizado em Cingapura, no estaleiro da Keppel, e a etapa final de testes concluída no Rio de Janeiro. Com 271,75 metros de comprimento, tem capacidade de armazenamento de até 900 mil barris de petróleo.

"O FPSO OSX-1 produzirá o primeiro óleo de nossa cliente OGX, que vem realizando a maior campanha exploratória privada no Brasil. É um marco inaugural expressivo na história do Grupo EBX e temos muito orgulho de fazer parte dessa história”, afirmou Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, diretor-presidente da OSX.

A OGX concluiu as operações de conexão do sistema de ancoragem ao primeiro poço produtor de Waimea, o OGX-26. Todas as linhas flexíveis foram conectadas e testadas, tanto na árvore de natal molhada, quanto na boia do turret. A boia foi posicionada na profundidade adequada para ser conectada ao FPSO OSX-1 quando o mesmo chegar à locação.
.[Acompanhe as últimas etapas do cronograma de produção nos hotsites das empresas www.ogx.com.br/primeirooleo e www.osx.com.br/osx-1].

Perfil-A OSX é uma companhia do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás natural, com atuação em três segmentos: construção naval, fretamento de Unidades de E&P e serviços de O&M. A OSX foi constituída para suprir a demanda da indústria brasileira por soluções integradas de serviços e equipamentos para a produção offshore de petróleo e gás natural.

Perfil-A OGX é companhia de exploração e produção de óleo e gás natural do Grupo EBX. Atualmente realiza a maior campanha exploratória privada do Brasil e possui recursos potenciais estimados em 10,8 bilhões de barris de petróleo equivalente. Seu portfólio diversificado e de alto potencial é composto de 35 concessões, a maior parte localizada em águas rasas brasileiras.
FPSO OSX-1 em números: Primeira unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência da OSX. Cerimônia de sail away da unidade em Cingapura ocorreu em 13/08/2011.

Os 45 dias de travessia entre Cingapura e Brasil somaram cerca de 1100 horas de navegação, cruzando mais de 16 mil quilômetros, em uma velocidade média de 8.3 nós.
Chegou ao Rio de Janeiro em outubro de 2011.

Foram construídos oito módulos totalmente novos de até 700 toneladas cada um; outros módulos foram adaptados, num trabalho que consumiu aproximadamente dois milhões de homens hora.
3200 toneladas é o peso dos equipamentos instalados no convés.

Foram lançados 180 quilômetros de cabos elétricos, que se estendidos no solo perfazem a distância do Rio de Janeiro a Macaé.
São monitorados pelo sistema de automação mais de 7.000 pontos do navio, e a capacidade de geração instalada, de 36 mega watts, é suficiente para suprir uma cidade média de 50 mil habitantes.

Entrará em operação na Bacia de Campos, para o primeiro óleo do cliente-âncora, a OGX.
Está afretado pela OGX por 20 anos.

Capacidade projetada de produção de até 60.000 barris de óleo por dia, e pode estocar até 900.000 barris.
Financiamento com um grupo de bancos internacionais, liderado pelo banco norueguês DVB Bank, no valor de US$ 420 milhões.
Pelo financiamento recebeu em 2011 os prêmios Jane's Transport Finance Awards, na categoria "Shipping Debt Deal of the Year - South America", em Londres, e “Deal of the Year – 2010”, na categoria “Project Finance”, concedido pela revista “Marine Money”, em Nova York.

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Foto - Plataforma OGX3 (OGX)


Plataforma OGX3 (OGX)

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Video - Profissão Técnico de Segurança do Trabalho






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Vagas

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
ALDELIA, recruta para um de seus clientes, Empresa Multinacional do segmento de Petróleo, o seguinte perfil:


Técnico de Segurança do Trabalho



• Certificado Técnico de Segurança do Trabalho;
• Desejável 3 anos de experiência na função;
• Desejável experiência em empresas de óleo e gás;
• Inglês intermediário;


Atividades:

• Inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes;
• Controlar o cumprimento de todos os requisitos de segurança do trabalho, saúde e meio ambiente aplicáveis à empresa e aos subcontratados;
• Responsável por acompanhar a prestação de serviços relacionados a assuntos de SMS;
• Auxiliar os Engenheiros de SMS no preparo de relatórios mensais, semanais e diários, avaliação de procedimentos, registros legais, assuntos ligados ao meio ambiente e treinamentos de SMS;
• Garantir que as atividades estão de acordo com os requerimentos contratuais e legais;
• Registrar irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborar estatísticas de acidentes para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de prevenção de acidentes.

Local:

Nordeste – projeto temporário


Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar:

CV em Português e Inglês para tatiana.bregalda@aldelia.com
Informar pretensão salarial
E escrever no título do e-mail, o cargo a que está se candidatando. 
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Cursos técnicos são os preferidos



  
As oportunidades de emprego no mercado de trabalho são múltiplas e a variedade de cursos técnicos profissionalizantes tem gerado mudanças no critério de avaliações das empresas contratantes. Vagas para níveis superiores existem, mas não importa o nível de ensino, a preferência da contratação de um candidato é o currículo extenso de cursos e qualificações.
O mercado de cursos técnicos está tão aquecido que 90% dos estudantes preferem essa opção a um curso superior. Um dos fatos principais pela procura dos cursos é o tempo de duração que acaba agilizando a entrada dos jovens em uma empresa. Segundo o chefe de Departamento de Extensão (Depex), Rogério Barreto, do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), a oferta de trabalho para os cursos técnicos está muito maior do que a demanda dos alunos que se matriculam.
 Os centros de ensino técnico e profissionalizante em Porto Velho oferecem cursos como técnicos em enfermagem, segurança do trabalho, agrimensura (topografia), radiologia, edificações, técnico em saúde bucal, técnica em nutrição e dietética, massoterapia entre outros são oferecidos para o aperfeiçoamento curricular de jovens e adultos.
Os cursos disponibilizados duram dois anos, no último semestre os estudantes passam pelo processo de estágio obrigatório não remunerado para preencher a grade curricular, a carga horária varia de 240 a 600 horas de estágio, depende da programação de cada curso. Há também parcerias com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), nesse caso, o aluno se integra em uma empresa com um salário e mais auxílio transporte.
De acordo com uma pesquisa da universidade de Rio Grande do Sul sobre o mercado de trabalho para recém-formandos os estudantes do ensino superior com faixa etária entre 17 e 25 anos se dedicam quatro anos ou mais e muitas vezes não conseguem sair da faculdade com emprego garantido devido à falta de experiência e por não requererem um estágio da instituição de ensino.
 Por outro lado os salários também são mais altos varia de R$ 1 mil a R$ 1,1 mil para o operacional e o gerencial está na faixa de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil. Para um técnico que possui somente o ensino médio o salário atinge até R$ 1,5 mil. Hoje os cursos técnicos são mais oportunos, três em cada quatro pessoas que fazem os cursos saem das respectivas instituições com um emprego garantido, explica chefe de Departamento de Extensão (Depex), Rogério Barreto.
Para o estudante Felipe Afonso, 16 anos, o curso técnico em informática foi escolhido com apoio do pai, mas é uma ótima opção o mercado de trabalho está muito bom. “Quero conseguir um bom emprego e depois investir em outros cursos como o superior”, argumenta.
Segundo a coordenadora pedagógica do Ifro, Ariadne Dias, os estudantes têm duas opções de ensino, o subsequente que exerce após o ensino médio ou o ensino integrado onde o aluno além do ensino médio estuda também o curso técnico. Cerca de 280 alunos estudam nas áreas de edificações, suporte manutenção em informática e eletrotécnica. Devido à grande demanda o instituto irá abrir mais 13 turmas e lançar o curso técnico em química.
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