quinta-feira, 21 de junho de 2012
Empresas buscam soluções para suprir demanda por profissionais em petróleo e gás
As recentes descobertas de petróleo na costa brasileira têm colocado o país em destaque no cenário mundial. Em recente painel intitulado ‘Ano 2030 – O Futuro da produção de Petróleo e Gás’, realizado no início de junho, no Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, cerca de 300 empresários e jornalistas responderam à pergunta “Qual o país deve liderar as novas descobertas em petróleo?” A grande maioria respondeu: Brasil.
Para atender à essa expectativa global e à capacidade de produção, as petrolíferas e suas cadeias de fornecedores recorrem a serviços especializados para atrair mão de obra qualificada e pronta para operação. A NES Global Talent, multinacional especializada em soluções de mão de obra para os diversos segmentos da Engenharia, Petróleo e Gás, espera que em 2012 o quadro de disputa por profissionais qualificados, não apenas dentro de cada setor, mas entre as indústrias pesadas e de petróleo, tenda a ser ainda mais acirrado.
De acordo com Giovanna Dantas, gerente de operações da NES Global Talent no Brasil, as empresas enfrentam desafios como a falta de mão de obra qualificada, burocracia para obtenção de vistos no caso de expatriados e o crescimento da demanda local por engenheiros, a cada ano.
“O nosso trabalho é justamente encontrar a equação perfeita entre os objetivos dos empregadores e empregados. Encontrar a companhia certa, saber onde estão os melhores projetos em todo o mundo e alinhar as expectativas de salário e condições de mercado são questões a serem trabalhadas de forma cotidiana”, diz Dantas.
A NES Global Talent opera no Brasil desde 2010 e fornece expertise em um setor que vem demandando cada vez mais profissionais capacitados. A empresa já colaborou na contratação de mais de 350 técnicos no país só em 2011, entre engenheiros brasileiros e estrangeiros de diversas especialidades.
O escritório nacional trabalha em conjunto com uma rede de escritórios da própria empresa espalhada por mais de 40 países, o que permite otimização de processos e agilidades nas respostas ao profissional e empresa contratante.
A NES Global Talent é uma empresa de serviços especializada em atender demandas do setor de Petróleo e Gás, Geração de Energia e Infraestrutura nas áreas de recrutamento de profissionais de elevado nível técnico, processos de outsourcing e gerenciamento de folha de pagamento, além de oferecer apoio jurídico e documentação para expatriados.
A rede de escritórios abrange a Europa, Américas, Ásia e Oriente Médio, o que significa que o grupo está muito bem localizado para atender clientes em qualquer lugar do mundo, sempre propondo soluções inovadoras. Em 2011, o volume de negócios da NES Global Talent foi de £ 379.4 milhões. Atualmente, a empresa conta com mais de 4.000 funcionários locados em escritórios em diversos países.
Fonte: Revista Fator
Cetep Macaé oferece mais de mil oportunidades
Serão 28 cursos e as aulas começarão no início de julho
HRT O&G inicia perfuração do poço 1-HRT-9-AM, no prospecto Castanheira
A HRT O&G iniciou no último dia 16 a perfuração do poço 1-HRT-9-AM, no prospecto Castanheira (1-HRT-191-03-AM) localizado no Bloco SOL-T-191, Bacia do Solimões, município de Carauari, Estado do Amazonas.
Segundo a companhia, o poço visa testar a presença de hidrocarbonetos em uma estrutura anticlinal de cerca de 20 km² de área localizada a sul do Campo de Juruá em uma possível extensão do trend gaseífero recentemente confirmado pelo poço 1-HRT-5-AM (descoberta de gás no prospecto Sândalo).
A empresa afirma que este trend foi testado com sucesso por outros três poços perfurados pela Petrobras. Em adição, o poço 1-HRT-8-AM se encontra em perfuração, e acredita-se que seja concluído no prazo de três semanas.
A confirmação da presença de gás neste poço é parte de um objetivo maior que é o de quantificar esta nova província de gás natural que cobre parte dos blocos 191, 192, 169 e 170, avançando na estratégia de monetização do gás que está sendo conduzida pela HRT em parceria com a TNK Brasil.
A HRT informou também que planeja apresentar à ANP um Plano de Avaliação (PAD) das descobertas de gás nesse alinhamento em momento oportuno.
Fonte: TN Petróleo
Aker Solutions assina acordo de P&D no setor de óleo e gás com UTFPR
A Aker Solutions e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) firmaram um convênio de ampla cooperação e intercâmbio científico e tecnológico em projetos de pesquisa e desenvolvimento em óleo e gás. O acordo representa a colaboração entre a iniciativa privada e a universidade pública e está focado em três frentes principais: desenvolvimento tecnológico, treinamentos específicos para a trilha de carreira técnica da companhia e a parceria nos programas de iniciação científica, mestrado e doutorado.
“A interação entre a empresa e o setor acadêmico promove um ambiente de produção de conhecimento e desenvolvimento tanto para a região quanto para o país, gera empregos e renda e qualifica a mão de obra local. Além disso, somos uma empresa inovadora e desejamos nos antecipar às necessidades dos clientes”, observou Luis Araujo, presidente da Aker Solutions do Brasil.
A UTFPR, primeira universidade do Paraná a fazer parceria com uma empresa do mercado de óleo e gás, possui certificação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Marcos Schiefler Filho, diretor geral do campus Curitiba da UTFPR, declarou, durante a cerimônia de assinatura do convênio, que “a indústria de óleo e gás é estratégica para o Brasil e abre as portas para a expansão tecnológica em outras áreas. Na universidade nós temos a expertise que será útil na aplicação prática das pesquisas”.
Este acordo reforça o compromisso da Aker Solutions em investir no Brasil. “Este é um momento histórico para a nossa empresa. Queremos agregar pesquisa e desenvolvimento no nosso crescimento no Brasil, antecipando o que o mercado precisará no futuro. Além disso, a Aker Solutions quer contribuir para uma tecnologia brasileira que poderá ser utilizada em outras partes do mundo”, disse Araujo.
No Brasil, a norueguesa Aker Solutions tem sedes em Curitiba, Rio das Ostras e Rio de Janeiro e emprega aproximadamente 1.400 pessoas. A empresa fornece produtos, sistemas e serviços para o mercado de óleo e gás.
Fonte: TN Petróleo
Tudo pronto para a Feira Protection Offshore
Com programação fechada desde o início do mês, a 5º edição da Feira Protection Offshore acontece entre terça-feira (26/06) a quinta-feira (28/06), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro). O evento, que tem como tema central segurança, é o segundo maior do ramo do petróleo sediado em Macaé - que em 2013 terá mais uma edição da Brasil Offshore.
Organizada pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, a Protection Offshore conta com o apoio da Prefeitura de Macaé e terá diversas conferências voltadas para as questões de segurança, prevenção e recuperação focadas no ramo offshore. Os debates e palestras técnicas foram fechados em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Biocombustíveis (IBP) e a Petrobras.
- A Protection Offshore é a única feira no Brasil que se preocupa com questões como os acidentes que as atividades offshore podem causar ao meio ambiente-, ressalta o secretário de Governo, Fernando Amorim.
Segundo o diretor Reed Exhibitions, Igor Tavares, da Reed Exhibitions, 80 técnicos da Petrobras já estão confirmados para o evento, assim como 30 palestrantes e várias empresas. As vagas para as conferências são limitadas em 250 a 300 pessoas por palestra.
As inscrições podem ser feitas no site www.protectionoffshore.com.br.
Tudo pronto para a Feira Protection Offshore
Com programação fechada desde o início do mês, a 5º edição da Feira Protection Offshore acontece na próxima semana, de terça-feira (26) a quinta-feira (28), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro). O evento, que tem como tema central segurança, é o segundo maior do ramo do petróleo sediado em Macaé - que em 2013 terá mais uma edição da Brasil Offshore.
Organizada pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, a Protection Offshore conta com o apoio da Prefeitura de Macaé e terá diversas conferências voltadas para as questões de segurança, prevenção e recuperação focadas no ramo offshore. Os debates e palestras técnicas foram fechados em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Biocombustíveis (IBP) e a Petrobras.
- A Protection Offshore é a única feira no Brasil que se preocupa com questões como os acidentes que as atividades offshore podem causar ao meio ambiente-, ressalta o secretário de Governo, Fernando Amorim.
Segundo o diretor Reed Exhibitions, Igor Tavares, da Reed Exhibitions, 80 técnicos da Petrobras já estão confirmados para o evento, assim como 30 palestrantes e várias empresas. As vagas para as conferências são limitadas em 250 a 300 pessoas por palestra.
As inscrições podem ser feitas no site www.protectionoffshore.com.br.
Fonte: Comunicação Social - Macaé
Sinopec é a 'noiva da vez' do setor no Brasil
Depois de investir US$ 12 bilhões na exploração de petróleo no Brasil e anunciar que quer mais parcerias, a China Petrochemical Corporation (Sinopec) tem atraído as atenções durante sua passagem pela Rio+20. Em um disputado jantar na segunda-feira para comemorar o lançamento de seu relatório de responsabilidade social corporativa durante a conferência internacional, o presidente do grupo Sinopec, Fu Chengyu, disse que a empresa "estava no lugar certo e na hora certa e soube aproveitar o vento favorável" na relação entre o Brasil e a China.
Para uma plateia formada por funcionários da empresa e executivos como José Maria Moreno, presidente da Repsol Sinopec Brasil; Paulo Mendonça, presidente da brasileira OGX, e Sha Zukang, secretário geral da Rio+20, Chengyu lembrou que o comércio entre os dois países superou a barreira de US$ 80 bilhões e que a China é o maior destino das exportações brasileiras. O Gasoduto do Nordeste (Gasene), da Petrobras, foi mencionado como o primeiro projeto de grande porte dessa parceria. A Sinopec foi contratada para construir o gasoduto, financiado pelo China Eximbank.
O apetite da Sinopec começou a despertar o interesse dos concorrentes - também potenciais parceiros - após as aquisições de participações acionárias em áreas exploratórias detidas tanto pela Repsol como pela portuguesa Galp no país. E no domingo, o executivo chinês disse que quer investir mais, de preferência tendo a Petrobras como operadora. Tanto apetite não passou despercebido.
Sobre isso, o presidente da Repsol Sinopec disse que a empresa constituída por ambos no Brasil deve ser o veículo utilizado para as aquisições de novas áreas por meio de leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ainda não há previsão de novos leilões da agência.
A Repsol Sinopec planeja investir quase US$ 1 bilhão no país este ano, boa parte disso em perfuração de poços
"Se houver uma nova rodada de áreas exploratórias, não faz sentido a Sinopec competir conosco", disse Moreno, da Repsol Sinopec. A exceção, completou o executivo, seria uma decisão do grupo espanhol de não participar depois que uma proposta como essa fosse levada ao conselho da empresa, presidido por ele.
A Repsol Sinopec planeja investir quase US$ 1 bilhão no país somente este ano, grande parte na perfuração de poços com custo unitário de até US$ 250 milhões. Até 2016, o investimento nos campos de Sapinhoá (antigo Guará) e Carioca, ambos descobertos no bloco BM-S-9 do pré-sal de Santos, serão de US$ 2,5 bilhões e US$ 1,675 bilhão.
Os valores não incluem os gastos com o desenvolvimento da produção do Pão de Açúcar, campo gigante descoberto em 2011 no pré-sal da bacia de Campos.
Na segunda-feira, ao falar sobre a operação no Brasil, Moreno disse que não trabalha com a hipótese de atraso na produção das áreas onde tem parceria com a Petrobras, mesmo depois de a estatal ter informado que entre os motivos da redução de suas metas de produção no pré-sal estão atrasos na entregas equipamentos críticos. "Nas nossas áreas, está tudo no prazo", disse Moreno.
A Petrobras informou em Londres, durante conferência promovida pelo banco Credit Suisse, que os prazos de entrega das plataformas FPSOs "replicantes" vão "deslizar" um ano e que as árvores de natal molhadas (que controlam a vazão na boca dos poços), devem atrasar, principalmente em 2013. A Petrobras e suas sócias encomendaram oito plataformas replicantes destinadas aos campos Lula e Sapinhoá (antigos blocos BM-S-11 e BM-S-9). Elas estão sendo construídas no estaleiro Rio Grande, enquanto os equipamentos submarinos foram encomendados à norueguesa Aker Solutions.
A Repsol Sinopec espera que Sapinhoá comece a produzir já no ano que vem, alcançando uma produção de 250 mil barris/dia em 2015. A Repsol Sinopec também espera, para 2017, o começo da produção no campo Carioca, também operado pela estatal.
Fonte: Valor Econômico/Por Cláudia Schüffner | Do Rio
Falta de refinarias e derivados tabelados prejudicam a Petrobras
Temos que sair do círculo vicioso e acomodado que vem desde a época do Descobrimento, de ser um país exportador de matérias-primas, sem valor agregado. Começamos com o pau-brasil, depois veio a rapadura, o café, e assim continuamos; agora soma-se o minério de ferro – um dos melhores do mundo –, soja, algodão e, mais recentemente, o petróleo.
A história mostra muito claramente que nenhum país que sempre foi um grande exportador de commodities foi ou é uma grande potência. A razão é simples: quem exporta matéria-prima barata, importa produtos manufaturados muito mais caros. País que se torna potência é aquele que produz e exporta produtos com ciência e tecnologia agregados.
Vejamos, como exemplo, a Coreia do Sul destroçada por várias guerras e ocupações estrangeiras, e era um país inexpressivo. No entanto, 40 anos atrás fez um plano de desenvolvimento de longo prazo, investiu pesado em educação e cultura de excelente qualidade, e hoje é uma potência emergente, apesar de que só exporta produtos com valor agregado.
A Coreia não tem petróleo, mas tem refinarias; não tem minério, mas tem uma pungente indústria metalúrgica – em 2011, produziu 68.471 milhões de toneladas de aço, enquanto o Brasil produziu 35.162 mt, 6º e 9º lugar no ranking da World Steel Association (WSA), worldsteel.org) –, além de ter os maiores estaleiros do mundo, somados a um fenomenal parque tecnológico, que faz o país ser o maior fabricante mundial de chips.
Esta pequena introdução serviu para mostrar como, em função da falta de planejamento, estamos perdendo bilhões de dólares ao não agregar valor aos nossos produtos primários.
Como já fiz anteriormente neste Jornal do Brasil, analisarei o setor petrolífero. Já é por demais sabido que as nossas refinarias chegaram ao seu limite de produção, o que é agravado pelo fato de que, de acordo com o novo Plano de Negócios (PN) da Petrobras 2012-2016 (aprovado em 14/06 e apresentado de forma resumida sob a forma de Fato Relevante de seis páginas), “os projetos de expansão de capacidade de refino que entrarão em operação até 2016 são a Refinaria Abreu e Lima e o 1º Trem de Refino do Comperj, que já estão na fase de implementação".
Curiosamente, não há nenhuma menção às refinarias Premium I (MA) e Premium II (CE), previstas para 2016 e 2017, respectivamente, conforme PN 2011-2015 (aguardaremos o detalhamento do novo PN para fazer uma análise mais criteriosa).
Como a última refinaria foi inaugurada há 32 anos e nesse período houve um substancial aumento na produção de petróleo paralelamente a uma grande demanda por derivados, em função do aumento da frota veicular e de outros setores, o que vemos hoje é a perda de bilhões de dólares como resultado da desídia dos nossos governantes.
A análise terá como referência o primeiro quadrimestre de 2012 (anp.gov.br). No período, tivemos uma produção (média) de 258,447 milhões de barris (mb) de petróleo, dos quais exportamos 72,035 mb e importamos 36,978 mb. Com a exportação tivemos uma receita de US$ 7,6115 bilhões e um dispêndio de US$ 4,632 bilhões, com importações, o que resultou num superávit de US$ 2,983 bilhões.
No entanto, quando analisamos os números referentes aos derivados, o resultado é desastroso. Exportamos 32,345 mb e importamos 59,683 mb, o que resultou em uma receita de US$ 3,800 bilhões e dispêndio de US$ 6,559 bilhões, respectivamente, o que resultou num déficit de US$ 2,759 bilhões, o que projeta um rombo de US$ 8,277 bilhões até o fim do ano (valor esse equivalente a uma refinaria).
A situação da nossa balança comercial ainda não está no vermelho devido a dois fatores: 1º) As exportações de petróleo; e 2º) A mistura do anidro à gasolina (20%) e o consumo de etanol hidratado que, mesmo tendo uma queda de 15,74 % nas vendas no período, representaram uma economia de US$ 4,423 bilhões (considerando o preço médio da gasolina importada em US$ 126,66 bilhões).
A situação poderia estar muito mais tranquila se o governo federal não obrigasse a Petrobras a manter o preço da gasolina e do diesel engessado há mais de cinco anos, numa manobra tipicamente eleitoreira, já que o aumento desses derivados poderia provocar, num primeiro momento, um pequeno aumento no índice inflacionário. E só mesmo um ingênuo acreditaria que os políticos (de todos os partidos) iriam arriscar perder votos aumentando os combustíveis antes das eleições.
Esse absurdo tabelamento da gasolina e do diesel – na verdade, um subsídio –, além de prejudicar enormemente o setor sucroalcooleiro, pois o setor privado tem que repassar os seus custos, traz um bilionário prejuízo financeiro para a Petrobras, pois afeta a disponibilidade de caixa e a capacidade de investimentos.
Quanto mais o governo interfere na Petrobras, pior fica o panorama, além de arranhar a sua imagem, interna e externamente. Alguma dúvida? Uma ação tipo Petr3 valia R$ 44,92 em 02/01/2008 e hoje (14/06), vale somente R$ 18,87, uma perda de 58,00%. Só em 2012, a ação Petr3 já caiu 16,76% (investidorpetrobras.com.br).
Pergunto: como pode que a Petrobras, a 10ª maior empresa do mundo, tenha o 16º pior desempenho no Ibovespa e a pior rentabilidade – 9,16% – entre as 10 maiores petroleiras do mundo?
A resposta é simples: basta que a Petrobras ande com “suas próprias pernas” sem interferência do Planalto, e que seja administrada não por políticos apadrinhados e oportunistas, e sim pelos seus competentes técnicos.
*Humberto Viana Guimarães, engenheiro civil e consultor, é formado pela Fundação Mineira de Educação e Cultura, com especialização em estruturas de concreto, geração de energia, saneamento e materiais explosivos.
Fonte: Terra
Pesquisadores testam bactérias no combate à poluição por petróleo
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IM/UFRJ) pode ajudar a recuperar ambientes poluídos por petróleo de forma natural. O projeto, divulgado na segunda-feira, (18/06), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), usa bactérias para degradar combustíveis fósseis, que são baseados em carbono.
O processo, chamado de bioremediação, consiste em selecionar e multiplicar em laboratório microorganismos do local, e os soltá-los no meio ambiente. "Uma vez degradado o combustível, a população de bactérias vai diminuindo naturalmente, devido à menor oferta de nutrientes", explicou Alexandre Rosado, pesquisador do instituto.
Segundo o pesquisador, a fermentação aeróbia de bactérias do tipo Pseudomonas sp., isoladas em poços de petróleo, produz o biossurfactante (nome técnico do composto orgânico) que, por sua vez, permite acessar e degradar as cadeias de carbono do petróleo para obter energia. O resultado é uma espécie de "biodetergente" que desaparece à medida que também diminui a presença do combustível fóssil na área afetada.
Mas para ser eficiente, o biodetergente exige que o local afetado tenha uma flora bacteriana capaz de processar combustíveis fósseis, condicionou Rosado. "Desenvolvemos um projeto de limpeza no mangue que, normalmente, demoraria 30 anos para se limpar sozinho. Com o uso da bioremediação, o lugar está recuperado em apenas três anos", concluiu o pesquisador da UFRJ.
Fonte: Terra
Transporte marítimo do Brasil é dominado por bandeiras estrangeiras
O Instituto Nacional de Estudos Jurídicos e Empresariais (INEJE) realizou, na última sexta-feira na capital gaúcha, o 2º Seminário de Direito, Desenvolvimento Portuário e Construção Naval. Ao abrir o evento, que reuniu renomados maritimistas, o presidente do Instituto, Luiz Alberto Pereira Filho, destacou que no Brasil 95% do comércio exterior é feito pelo mar e menos de 1% por meio de navios de bandeira nacional. “Isso já demonstra a necessidade de debater o tema e as políticas públicas para o setor”, disse ele, para uma plateia de cerca de 60 empresários e profissionais brasileiros e argentinos.
O presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Grande do Sul, Lauri Kotz, traçou um panorama a respeito das conquistas e perspectivas dos despachantes aduaneiros do Brasil e lembrou que desde 2011 a Instrução Normativa 1.209 disciplina o exame de qualificação como requisito para a habilitação do despachante aduaneiro.
Segundo ele, 97% do comércio exterior passa pela mão do despachante aduaneiro, definido como pessoa física e autônoma, não podendo ser jurídica, o que atesta a importância desse profissional. Kotz enfatizou que o profissional possui a “expertise” por conhecer a legislação e todas as etapas dos processos aduaneiros e é um especialista na análise documental e nos processos operacionais.
A importância da segurança jurídica para o desenvolvimento naval e dos portos gaúchos foi o tema da palestra do coordenador do Grupo de Pesquisa Regulação da Infraestrutura e Juridicidade da Atividade Portuária e Pós-Doutor em Regulação da Infraestrutura de Transportes e Portos da Harvard University, Osvaldo Agripino de Castro Júnior. O especialista enfatizou que o Rio Grande do Sul está em boas mãos para o desenvolvimento portuário e marítimo, mas é preciso existir no país maior segurança jurídica para reduzir o risco nas transações comerciais e aumentar a sustentabilidade. “A enorme dependência do transporte marítimo é uma das fraturas expostas da economia brasileira”, afirmou. Segundo ele, 80% dos contêineres são controlados por apenas quatro grupos transnacionais e o preço do frete é duas vezes maior do que na Europa – isso que 80% do comércio internacional é transportado pela via marítima.
Conforme o ex-comandante Wesley Collyer, mestre em Direito das Relações Internacionais, Comércio e Atividade Portuária, um novo cenário se apresentará ao comércio marítimo internacional com expansão do Canal do Panamá, que conta com 81 quilômetros de extensão e com quase 150 rotas de navegação. “A maior parte das nações no mundo têm sido beneficiadas direta ou indiretamente pelo Canal do Panamá”, informou. “Pelo local passa 5% do comércio mundial”.
A expansão, segundo o especialista, deve estar concluída em 2014, quando o Canal completará 100 anos. O custo estimado é de US$ de 5,25 bilhões. Com essa ampliação, prevê ele, haverá um aumento significativo na capacidade de carga das embarcações (“postpanamax”), com efeito cascata que colocará pressão em todos os portos dependentes do Canal, para receberem navios maiores. “Todo porto do mundo que pretenda continuar competitivo deverá acompanhar a tendência mundial”, afirmou. “Rio Grande possui excelentes condições para se transformar em um feeder (porto intermediário) e ser o grande porto distribuidor de mercadorias do Mercosul. Porém, precisa ser ágil, há outros candidatos”.
Segundo o doutor em Direito Tributário e vice-presidente do Ineje, Felipe Ferreira da Silva, a indústria da construção naval brasileira é um setor estratégico em razão dos fatores econômicos, políticos e militares. “A construção naval é um setor estratégico para muitos países. Por isso, precisamos, no Brasil, olhar um pouco mais para a marinha mercante” aconselhou. “E não se trata de um problema de incentivo fiscal, mas de política de Estado para este segmento”.
Acidentes marítimos
“No Brasil, vivemos um avanço na expansão do setor naval e com esse crescimento vem a necessidade de mão de obra qualificada. E, como em qualquer atividade, existe risco”. Com essa constatação, a mestre em Direito do Comercio Y Finanzas Internacionales da Universidade de Barcelona, Carla Fregoni, abriu o ciclo de palestras da tarde. Ao dissertar sobre “os impactos dos acidentes marítimos para a construção naval na visão jurídica”, frisou que existem normas e regras que precisam ser observadas para evitar futuros acidentes. “A construção civil é diferente de construção naval. Por isso ao longo dos últimos quatro anos as licitações estão exigindo engenheiros navais”.
“O papel do operador econômico autorizado”, foi o tema do mestre em Direito Internacional, Comunitários e Transnacional, Maxsoel Bastos de Freitas. Segundo ele, os operadores econômicos autorizados podem ser, entre outros, fabricantes, importadores, exportadores, despachantes aduaneiros, transportadores, agentes de carga, intermediários, administradores de portos e aeroportos, operadores de terminais, operadores de transporte multimodal, permissionários e concessionários de recintos alfandegados e distribuidores.
Junto com a Aduana, informou Maxoel, o operador econômico autorizado deve planejar e implementar os procedimentos de controle, avaliação e análise, bem como mecanismos que permitam aperfeiçoamento. O profissional é uma pessoa física ou jurídica envolvida no movimento internacional de mercadorias certificado para operações de acordo com as normas estabelecidas pelo setor, como segurança de cadeia logística e aduaneira.
Para especialista, o Brasil precisa de política pública para o setor aquaviário.
Para a advogada especialista em Direito Aquaviário, Daniela Ohana, muitos destes problemas poderiam ser amenizados se houvesse uma política pública direcionada à qualificação e capacitação do setor. “Temos que pensar com seriedade em estratégias desenvolvimento sustentável e uma cultura maritimista e de comércio exterior. Falta aplicabilidade a boas ideias e um planejamento estratégico a longo prazo com integração de todos os órgãos intervenientes. É um absurdo imaginar que para atender à demanda crescente com o setor de óleo e gás, se reduza a formação de oficiais da marinha mercante de três para dois anos”, alerta.
O Seminário foi encerrado por Wilen Manteli, fundador e presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários, que apontou um conjunto de dificuldades para o setor, no Brasil, e as resumiu como um problema de mentalidade. “Em todos escalões”, disse ele. “Em todas as etapas. Temos mentalidade de súditos”.
“O Brasil cria suas próprias dificuldades: excesso de burocracia, retorno do intervencionismo estatal e disputas entre operadores privados são alguns dos principais entraves que impedem que o Brasil navegue no rumo certo”. E como resolver impasses dessa magnitude? “Com pressão de nossas lideranças, de nossos empresários, dos homens que querem que as coisas aconteçam”, explicou.
Fonte: Jornal Agora (RS)
Shell Contracts FPSO for Fram Field
Shell has contracted SBM Offshore a letter of interim award (LOIA) for the supply, lease and operation of a FPSO for the Fram field in the UK sector of the North Sea. The LOIA allows SBM Offshore to commence engineering and procurement of long lead items to ensure timely completion of the planned Fram FPSO project, which is subject to a Final Investment Decision. In March 2012, Shell and SBM Offshore signed an Enterprise Framework Agreement (EFA) covering a term of five years, with an option to extend for another five years. The Fram FPSO, subject to a Final Investment Decision, will be the first project to be developed under the terms of the EFA. The hull of the FPSO will be based on a converted Aframax tanker and will incorporate an internal turret permanent mooring system. The crude will be offloaded to shuttle tankers and the gas exported via the existing Fulmar pipeline.
Source; RIGZONE
OSX contrata financiamento de R$ 2,7 bilhões para Unidade de Construção Naval do Açu
A OSX Construção Naval contratou com os agentes financeiros BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e CEF - Caixa Econômica Federal o financiamento com repasse de recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM), respectivamente no valor aproximado de R$ 1,35 bilhão cada, totalizando cerca de R$ 2,7 bilhões.
O financiamento destina-se à implantação da Unidade de Construção Naval do Açu, o maior estaleiro das Américas, que a OSX está construindo no norte do Estado do Rio de Janeiro desde julho de 2011, com previsão de início parcial de operações no primeiro trimestre de 2013. A carteira de pedidos contratados pela clientela da UCN Açu já é composta de 16 unidades offshore destinadas à produção de petróleo e gás no Brasil.
O prazo do financiamento é de 252 meses (21 anos) para ambas as Instituições Financeiras, com 42/36 meses de carência para amortização de principal e 36/30 meses de carência para pagamento de juros junto ao BNDES e CEF, respectivamente. A taxa média de juros prevista é de US$ + 3,38% a.a, com pagamentos mensais junto às amortizações de principal após a carência. A prioridade do apoio financeiro contratado pela OSX junto ao BNDES e CEF foi aprovada pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) em junho de 2011.
“A UCN Açu é um extraordinário instrumento para o desenvolvimento da produção de petróleo e gás do Brasil. A contratação do financiamento do FMM reafirma a importância estratégica de sua implantação para o nosso País”, declarou Eike Batista, Presidente do Conselho de Administração da OSX.
Fonte : TN Petróleo
Chevron sells interest in Wheatstone to TEPCO
SAN RAMON, California – Chevron Corp.’s Australian subsidiary has signed agreements with Tokyo Electric Power Co. for TEPCO to acquire from Chevron 10% interest in Wheatstone gas field licenses and 8% interest in the Wheatstone gas processing facilities. TEPCO also will buy an additional 400,000 tons/year of LNG from the project.
Wheatstone will be one of Australia’s largest projects. It will consist of two liquefied natural gas trains with a combined capacity of 8.9 MTPA and a domestic gas plant.
This agreement does not involve Wheatstone participants Apache Energy or KUFPEC.
Source: Offshore
Petróleo das águas do Brasil interessam à China
A China quer aumentar sua participação em blocos exploratórios em mar no Brasil e aguarda uma nova rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O CEO da estatal chinesa Sinopec, Fu Chengyu, afirmou que a petroleira elevará os investimentos no Brasil e já tem clara a estratégia de crescimento: em associação com a Petrobras. Fu garantiu que a companhia chinesa, com investimentos de US$ 12 bilhões no Brasil desde 2004, não será operadora de campos.
“Acreditamos que a parceria é um bom caminho para nós, especialmente com uma companhia local, que entende melhor as regras do governo e as necessidades da sociedade”, afirmou Fu após sessão fechada no fórum de sustentabilidade corporativa da Rio+20.
Recentemente, houve rumores de que a Sinopec seria uma das duas empresas chinesas interessadas em comprar uma fatia da OGX, num negócio que poderia chegar a US$ 7 bilhões. Mas quando perguntado se parceria é principalmente com a Petrobras ou inclui a petroleira do empresário Eike Batista, Fu foi taxativo.
“Principalmente com a Petrobras. A Petrobras é a melhor empresa que conhecemos, acredito que seja nosso melhor parceiro aqui”, afirmou. “Não somos melhores que eles, eles têm um entendimento (do mercado local), então confiamos neles”.
Na área de exploração e produção, a Sinopec (40%) tem uma associação com a espanhola Repsol (60%) na Bacia de Campos e recentemente confirmou grande potencial do campo Pão de Açúcar, com 700 milhões de barris de óleo leve.
No momento, a Sinopec tem 29 funcionários no Brasil dedicados a identificar oportunidades de negócios, estudar as leis locais, o sistema de taxação e regras de conteúdo local. Outras áreas, como refino, petroquímica e distribuição, também estão no radar
A Sinopec já tem parcerias com a Petrobras, mas não em exploração e produção. O gasoduto Cabiúnas-Vitória (ES), por exemplo, com cerca de 300 quilômetros de extensão, foi lançado em 2006, em uma cerimônia realizada com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e do embaixador da China no Brasil, Chen Duqing.
RESERVAS
Segundo especialistas, a China busca acesso a reservas de petróleo para garantir o fornecimento futuro. O projeto, de longo prazo, é feito através de suas companhias, quase todas estatais, em várias regiões, incluindo África e América Latina. No Brasil, Fu diz que não há cifras definidas, mas que os US$ 12 bilhões até agora investidos certamente crescerão significativamente.
(Fonte: Diário do Pará/Agência Estado)
Prominp abre vagas para cursos de qualificação em Macaé
Com o objetivo de contribuir para a formação de mão de obra para atuar no setor de construção civil do segmento de petróleo e gás, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) oferece 100 vagas para qualificação nas seguintes funções: pedreiro (60 vagas), armador (20 vagas) e eletricista predial (20 vagas).
A iniciativa envolveu negociações entre as áreas de Gás e Energia e Engenharia da Petrobras e a coordenação do Prominp. As oportunidades estão disponíveis para moradores dos bairros Lagomar, Aeroporto e Engenho da Praia, em Macaé. Contudo, serão aceitas inscrições de residentes em outros bairros do município, desde que sejam áreas de risco social. Bolsas no valor de R$ 300 serão concedidas aos aprovados que estiverem desempregados no período do curso.
“Este projeto, que tem um olhar diferenciado para as comunidades que estão no entorno dos empreendimentos da Petrobras, visa dar oportunidade para as pessoas que residem nestas áreas”, diz a coordenadora regional do Prominp, Eliete Rosado.
Para ingressar nos cursos, os interessados devem ter mais de 18 anos, apresentar atestado de saúde no ato da inscrição e nível de escolaridade de acordo com a formação pretendida, além de ser aprovado no teste de seleção. Para as vagas nos cursos de pedreiro e armador, é necessário ter ensino fundamental. Já para eletricista predial, é preciso ter concluído o ensino médio.
As inscrições vão de 18 a 26 de junho e deverão ser feitas na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Macaé, localizado na Linha Azul. As provas acontecem em 30 de junho, também no Senai. O início dos cursos está previsto para o dia 9 de julho.
Petrobras enfrenta atrasos na entrega de equipamentos
Um dos obstáculos para o cumprimento de metas de produção da Petrobras nos próximos dois anos é a entrega de equipamentos para desenvolvimento da produção do pré-sal. Na Conferência de Energia promovida pelo banco Credit Suisse em Londres, na quinta-feira, um representante da estatal explicou que a Petrobras enfrenta atrasos na entrega de árvores de natal molhadas e trabalha com adiamento de um ano de toda a programação de entrega das plataformas "replicantes". Esse é o modo como a estatal define as oito FPSOs idênticas destinadas ao pré-sal e cujos cascos serão construídos no complexo naval de Rio Grande (RS), da Engevix.
O problema com as árvores de natal foi confirmado na sexta-feira pela presidente da Petrobras, Graça Foster, depois de participar da abertura do Fórum de Sustentabilidade Corporativa, evento da Rio+20. Graça mencionou o investimento em 2012, de R$ 83,2 bilhões, R$ 11 bilhões maior que o de 2011, e afirmou que a execução depende exclusivamente da capacidade física dos fornecedores, acrescentando que os fabricantes internacionais "devem mais em termos de atraso que os nacionais, diga-se de passagem".
O atraso nesses dois equipamentos essenciais vão interferir nos planos de aumento da produção de petróleo e gás nos campos supergigantes da bacia de Santos, incluindo Lula Nordeste e Cernambi. Emerson Leite, analista do Credit Suisse, disse que a Petrobras informou que trabalha com a possibilidade de um atraso na rampa de produção do pré-sal em 2012 e 2013 principalmente devido ao risco de atraso na entrega das árvores de natal molhadas, encomendadas à norueguesa Aker Solutions. A árvore de natal molhada é um conjunto de conectores e válvulas usado para controlar o fluxo do óleo e gás produzidos ou injetados dentro do reservatório, que é instalado na cabeça do poço.
"As FPSOs desse período [2012-2013] estão no prazo, mas as árvores de natal, especialmente as previstas para 2013, atrasarão e, com isso, a entrada dos poços em produção [também]", explicou Emerson Leite ao Valor.
A Petrobras também informou em Londres que toda a agenda de entrega das replicantes foi adiada em uma ano. Assim, o que estava previsto para 2015 "escorregou" para 2016, o que era previsto para 2016 "escorregou" para 2017 e assim por diante. Ao divulgar as linhas mestras do plano estratégico 2012-2016, que será detalhado apenas na próxima segunda, dia 25, a estatal reduziu em quase 600 mil barris/dia sua meta de produção. No plano anterior se previa 3,070 milhões de barris de óleo e LGN por dia em 2015 e agora a meta de 2016 é de 2,5 milhões de barris diários.
Essa redução na produção e manutenção do orçamento bilionária piorou o humor do mercado. E levou Graça Foster a admitir, na sexta-feira, pela primeira vez desde que assumiu o cargo quatro meses atrás, a necessidade de um reajuste no preço da gasolina e diesel. "É necessário, sim, um reajuste de combustíveis", disse Graça.
"Este ano nós tivemos uma suave queda do brent com uma relevante subida do dólar aos patamares de R$ 2,00 em uma depreciação do real. Nós continuamos com uma defasagem de preço", frisou. Segundo a executiva, a atual defasagem "continua muito próxima" à que existia quando a cotação do brent estava em torno de US$ 125 por barril e o dólar estava valendo entre R$ 1,65 e R$ 1,70.
Analistas ouvidos pelo Valor na semana passada esperam que o reajuste saia ainda esta semana, antes da presidente da Petrobras iniciar um "road show" internacional para apresentação do plano no dia 26 de junho. A avaliação unânime de analistas de grandes bancos de investimento sobre o plano de negócios converge para a necessidade urgente um aumento dos preços dos combustíveis para a nova gestão da companhia recuperar a confiança dos investidores.
Gustavo Gattass, do BTG Pactual, afirma que, sem isso "a Petrobras está em uma colisão clara com seu balanço e é um investimento pouco atraente sob múltiplos pontos de vista". Em uma analogia com adaptações hollywoodianas, Gattass concede ao novo plano da Petrobras o sugestivo título: "Episódio IV, Uma Nova Esperança". A esperança se baseia na expectativas de mudanças com a nova presidência.
Na opinião de Gattass, sem um aumento de preços da ordem de 15%, "as avaliações da Petrobras não são atraentes e seu balanço está em grave risco". Isso mesmo se considerado a hipótese de investimento menor, de US$ 208,7 bilhões prevista no plano estratégico 2012-16, e não a totalidade do plano, que chega a US$ 236,5 bilhões se somados os projetos ainda em fase inicial que devem ser postergados. Gattass avalia que se o investimento for o maior, os ratings de crédito da companhia serão "desintegrados" em 2013.
Em relatório com o sugestivo título "Alguém tem que ceder", o Credit Suisse afirma que metas de produção decrescentes, com aumento no investimento e um real mais fraco não são uma boa combinação para a geração de caixa da Petrobras. "Uma mensagem forte da gestão (mostrando boas intenções) e um aumento dos preços dos combustíveis (mostrando ação) provavelmente seria necessária para mudar a percepção [dos investidores]", diz o relatório do banco.
Fonte: Valor Econômico
DeepOcean vessel to service Brazil flexible risers
HAUGESUND, Norway -- DeepOcean has a contract to repair deepwater flexible risers serving various fields offshore Brazil.
The company is providing a vessel equipped with an A-frame and work ROV to recover to the vessel’s deck flexibles in need of repair. A team from a specialist riser manufacturer will come aboard to implement the repairs.
The Norwegian-based contractor is currently bidding to provide further IRM vessels for projects off Brazil. Over time, the company hopes to replicate here its current arrangement with Statoil in the Norwegian sector, where it is supplying three vessels for IRM/intervention duty on long-term contracts.
One of those jobs involves upgrading the scale squeeze capability on the Edda Fauna vessel for chemical injection downhole to reduce scale build-up on tubing in Statoil’s subsea fields. More routine duties for Statoil include replacing subsea control pods, or manual activation of malfunctioning valves using ROVs.
Another of DeepOcean’s current projects in the North Sea involves supporting an oil pipeline inspection program for a major UK operator. “The pipeline cannot be smart pigged,” says CEO Bart Heijermans, “so we use an ROV to measure the wall thickness with an ultrasonic device in order to validate life extension.”
DeepOcean also provides offshore pipeline trenching via its subsidiary in Darlington, UK, formerly known as CTC Marine.
Although the company mainly trenches flowlines and pipelines in the North Sea region, it recently won a 250-day contract from COOEC to trench around 174 km (108 mi) of a 30-in (76-cm) pipeline for the Liwan field development in the China Sea.
This covers the section of the pipe extending to the production platform in 205 m (672 ft) water depth. For this job, the company’s MSV Volantis vessel is equipped with two ROVs and what it claims is the world’s most powerful jet trenching ROV, the 2.4 MW UT-1.
This will jet the pipeline down to a depth of 3 m (9.8 ft) into the seabed in one pass. Installation work will start later this year, after the current survey phase has been completed.
Source: Offshore
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