segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Vagas Offshore
A Dolphin Drilling Ltd., empresa subsidiária do Grupo Fred. Olsen Energy ASA, líder em Exploração e Produção a Indústria de Oleo & Gas, contrata para diversas funções. Atualmente a Empresa gerencia duas Plataformas Semi Submersiveis no Brasil.
Vagas disponiíveis:
2º OFICIAL DE NÁUTICA
PLATAFORMISTA
HOMEM DE ÁREA
TORRISTA
TÉC. ELETRÔNICA
TÉC. HIDRÁULICA
MECÂNICO
ASSISTENTE DE MECÂNICO
SOLDADOR
RADIO OPERATOR
ASSISTENTE DE SONDADOR
OPERADOR DE GUINDASTE
Currículos devem ser enviados para:
vacancies.brazil@dolphindrilling.no
Leia mais...
Vagas disponiíveis:
2º OFICIAL DE NÁUTICA
PLATAFORMISTA
HOMEM DE ÁREA
TORRISTA
TÉC. ELETRÔNICA
TÉC. HIDRÁULICA
MECÂNICO
ASSISTENTE DE MECÂNICO
SOLDADOR
RADIO OPERATOR
ASSISTENTE DE SONDADOR
OPERADOR DE GUINDASTE
Currículos devem ser enviados para:
vacancies.brazil@dolphindrilling.no
Jaraguá e Ascom criam nova empresa para setor de óleo e gás
A Jaraguá Equipamentos Industriais e a holandesa Ascom BV se uniram para desenvolver soluções tecnológicas para o setor de óleo e gás. A nova empresa, a Jaraguá Ascom Tecnologia, pretende abocanhar 20% do mercado, nos próximos dois anos, apostando na maior nacionalização de equipamentos e desenvolvimento de novas tecnologias. Além do Brasil, a expectativa é atender a demanda em países da América do Sul e parte da África.
O acordo abrange desde processos tradicionais até as mais avançadas tecnologias de separação com equipamentos compactos. "Essa cooperação resultará na conquista de soluções técnicas avançadas e na oferta aos clientes brasileiros de novas soluções de processo”, afirma Nasareno Neves, vice presidente da Jaraguá.
Hoje, a empresa ocupa uma posição de destaque no mercado brasileiro, como um dos principais fornecedores de soluções tecnológicas e fabricação de equipamentos para o setor de óleo e gás. A variedade de produtos e serviços oferecidos vai de projetos de equipamentos a pacotes integrados de tecnologia e plantas completas em regime turn-key.
A Ascom mantém a liderança internacional no desenvolvimento de soluções inovadoras, bem como de soluções compactas, para a separação óleo - água, tratamento da água produzida, manuseio da areia, separação gás - líquido e tratamento de gás. Entre as diversas aplicações da tecnologia Ascom estão a eliminação de gargalos em plantas de processo, módulos compactos Top-Sides em navios de exploração e unidades de processamento.
Fonte: TN Petróleo
Skanska fecha contratos de Operação e Manutenção para a Petrobras em Guamaré (RN)
A Skanska fechou dois contratos de Operação e Manutenção em Guamaré (RN). O projeto Guamaré I, no valor de R$26,9 milhões e com prazo de execução de três anos, prestará serviços de manutenção mecânica, elétrica e de instrumentação de equipamentos, além da operação de guindastes em plataformas off-shore. O primeiro embarque ocorreu em 26 de janeiro. A mobilização contou com o apoio da experiente equipe de Macaé, que já atua neste segmento há vários anos.
Já para o projeto Guamaré II, a Skanska presta serviços de manutenção complementar nas instalações e equipamentos da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC) e do Ativo de Produção da Unidade de Tratamento e Processamento de Fluidos (UO-RNCE/UTPF). O contrato tem valor de R$7,8 milhões e prazo de execução de 18 meses. Os serviços foram iniciados em outubro de 2011.
Fonte: TN Petróleo
Produção de petróleo deve dobrar
A Petrobras está em uma situação extraordinária”, disse o convidado, reforçando que dentro dos próximos oito anos a produção de petróleo deverá crescer de 2 milhões de barris para 4,9 milhões de barris. Gabrielli ainda destacou que a companhia tem como objetivos também melhorar a capacidade de refino e de utilização do gás.
Segundo ele, a crise mundial não interfere em nenhuma das empresas de petróleo do mundo e não influi nos planos a longo prazo da Petrobras.
Autonomia
A pergunta que muitas vezes deixa dúvida nos brasileiros diz respeito à importação de combustível em oposição à declarada autonomia brasileira na produção de petróleo. Sobre este assunto, Gabrielli afirmou que há necessidade de mais refinarias, já que a última foi construída na década de 80.
“Somos eficientes em petróleo, mas em combustível não”, afirmou.
De acordo com o presidente da Petrobras, a tecnologia nacional já está preparada para acompanhar a construção das quatro novas refinarias nos próximos anos, porém o maior problema seria a escala de produção necessária.
Pré-sal
Gabrielli ressaltou os porquês do pré-sal existir no território brasileiro, devido a processos geológicos específicos.
“No início, nós dizíamos que o pré-sal produziria em média 12 mil barris por dia. Hoje, já explorando, percebemos que a média de produção é calculada a um número de 20 mil barris”, disse Gabrielli, confirmando a alta produtividade desta região.
Fonte: Band.com.br
Qual a diferença entre gasolina, querosene e óleo diesel?
O "óleo cru" bombeado do subsolo é um líquido negro chamado petróleo. Este líquido contém hidrocarbonetos alifáticos (em inglês) ou hidrocarbonetos compostos apenas por hidrogênio e carbono. Os átomos de carbono se ligam em cadeias de diversos comprimentos.
Acontece que moléculas de hidrocarbonetos de comprimentos diferentes possuem propriedades e comportamentos diferentes. Por exemplo, uma cadeia com apenas um átomo de carbono (CH4) é a cadeia mais leve, chamada de metano. O metano é um gás tão leve que flutua, como o hélio. À medida que as cadeias ficam mais compridas, elas se tornam mais pesadas.
As quatro primeiras cadeias - CH4 (metano), C2H6 (etano), C3H8 (propano) e C4H10 (butano) - são todas gases e entram em ebulição a -107ºC, -67ºC, -43ºC e -18ºC respectivamente. À temperatura ambiente, a maioria das cadeias até C18H32 são líquidas e as acima de C19, são sólidas.
Os diferentes comprimentos de cadeia possuem pontos de ebulição progressivamente mais altos. Sendo assim, eles podem ser separados pordestilação. Isto é o que ocorre em uma refinaria de petróleo: o óleo cru é aquecido e as diferentes cadeias são extraídas pelas suas temperaturas de vaporização (veja Como funciona o refino de petróleo para mais detalhes).
As cadeias na faixa de C5, C6 e C7 são líquidos muito leves e claros, que evaporam facilmente e são chamados de naftas. Eles são usados como solventes. Fluidos de lavagem a seco podem ser fabricados a partir desses líquidos, como também solventes de tinta e outros produtos de secagem rápida.
As cadeias de C7H16 até C11H24 são misturadas e usadas na gasolina. Todas elas evaporam a temperaturas abaixo do ponto de ebulição da água. É por isso que se você derramar gasolina no chão, ela evapora rapidamente.
Em seguida vem o querosene, na faixa de C12 a C15, seguido pelo óleo diesel e óleos combustíveis mais pesados (como o óleo de calefação residencial).
Depois vêm os óleos lubrificantes. Esses óleos não evaporam de modo algum em temperaturas normais. Por exemplo, um óleo de motor pode ser utilizado o dia todo a 120 ºC sem evaporar. Os óleos vão de muito leves (como o óleo 3 em 1), passando por várias espessuras de óleo de motor, até óleos de transmissão muito grossos e graxas semi-sólidas. A vaselina também está incluída aqui.
Cadeias acima da faixa de C20 formam sólidos, começando pela parafina, depois piche e finalmente betume asfáltico, que é utilizado para construir rodovias asfaltadas.
Todas essas substâncias provêm do óleo cru. A única diferença entre elas é o comprimento de suas cadeias de carbono.
EAS fecha contrato para obras de integração da P-62
O estaleiro Atlântico Sul fechou contrato com o consórcio Iesa/Camargo Corrêa para as obras de integração da plataforma P-62, que será instalada no campo de Roncador, na Bacia de Campos. O cronograma da área de E&P da Petrobras prevê a operação da unidade em 2013.
A plataforma será interligada por 17 poços. O gás será exportado através de um gasoduto de 12 polegadas com 43 quilômetros de extensão. A P-62 terá capacidade para produzir 180 mil b/d de óleo e comprimir 6 milhões de m³/d de gás natural. Os módulos da unidade estão sendo construídos na planta da UTC Engenharia, em Niterói, e da EBE, em Itaguaí.
Com a unidade em sua carteira de empreendimentos, o estaleiro pernambucano passa a contar com 31 projetos - todos da Petrobras. Estão na lista 22 petroleiros da Transpetro, sete navios- sondas e o casco da P-55 que já foi entregue, também destinada a Roncador.
A previsão da petroleira é que agora em 2012 o estaleiro entregue o primeiro navio da Transpetro - previsto inicialmente para abril de 2010 - e o casco da P-55, que também estava com atraso em seu cronograma físico mais já foi concluido e já está no Rio Grande (RS).
Fonte: TN Petróleo
O QUE É COACHING?
Coaching é um processo interativo e individual. Auxilia e suporta o indivíduo a despertar o seu potencial máximo rapidamente e produzir resultados mais satisfatórios em sua vida pessoal e profissional. Uma alternativa poderosa para pessoas e organizações que sabem que o sucesso pessoal não é um ponto de chegada, mas sim um caminho. Um caminho que necessita de planejamento, superação de obstáculos, excelência pessoal, motivação, equilíbrio e transformação individual.
O Coaching é uma excelente alternativa para pessoas que buscam o aprimoramento de suas habilidades individuais, aumento de performance ou transformação pessoal.
Para um crescimento pessoal, sugerimos:
1- procure a auto-análise, sempre retomando e revendo os valores pessoais;
2- retire as máscaras que cobrem o seu verdadeiro ser;
3- reconheça suas virtudes pessoais, olhando para si mesmo e reconhecendo o seu valor;
4- não busque respostas para justificar a sua falsidade pessoal;
5- seja integro consigo mesmo, acima de tudo;
6- coloque a humildade e o aprendizado na frente da arrogância;
7- não se atormente com erros cometidos, aproveite para crescer;
8- cuide do seu “Deus” interior, da mesma forma que você cuida com carinho do outro, não O abandone;
9- observe, perceba o ambiente, as pessoas que o cercam e pense de que maneira poderá contribuir com seus reais valores;
10- analise a missão, a visão e os valores o negócio em que trabalha, veja se são compatíveis com você. Se forem, ótimo! Pratique, então! Se não, pense de que maneira poderá contribuir com seus valores pessoais;
11- Avalie de que maneira seus valores pessoais poderão contribuir para uma sociedade melhor, reflita mais e pratique-os.
Poços do pré-sal registraram as maiores produções de petróleo do país
RIO – Dois poços do pré-sal, localizados no campo de Lula, anteriormente chamado de Tupi, registraram em dezembro as duas maiores produções do país, sendo que o principal deles ocupa o topo pelo oitavo mês seguido.
A produção total de petróleo do pré-sal chegou a 167,5 mil barris por dia, e a de gás, a 5,3 milhões de metros cúbicos diários. Com isso, a produção de óleo equivalente (boe) chegou a 200,6 milhões de barris, o que representa aumento de 6,3% em relação ao mês anterior.
A produção do pré-sal é derivada de nove poços distintos, sendo dois no campo de Jubarte; dois em Lula; um em Caratinga e Barracuda; um em Marlim Leste; e outro em Marlim e Voador;, além do teste de longa duração em Carioca Nordeste.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), dos nove poços produtores com reservatórios no pré-sal, oito estão entre os 30 poços com maior produção total, em óleo equivalente. A agência reguladora destacou os poços do campo de Lula, onde três deles estão na lista dos 30 maiores produtores.
Fonte: Valor
Um universo de negócios em alto mar
Por FERNANDO SCHELLER , ENVIADO ESPECIAL / , PLATAFORMA CIDADE DE ANGRA , DOS REIS, A 300 KM DA COSTA, estadao.com.br,
O helicóptero da BHS, após uma hora e vinte minutos de viagem a partir do aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, aproxima-se da plataforma Cidade de Angra dos Reis, a primeira do pré-sal a entrar em operação comercial. Construída na China, a embarcação fica estacionada, presa ao fundo do mar a 300 km da costa do Rio de Janeiro. A Petrobrás aluga a plataforma, operada pela japonesa Modec. Os 70 funcionários são alimentados pela italiana Fratelli Cosulich. De tempos em tempos, a plataforma recebe a visita de pessoal da consultoria brasileira CDS e das americanas InterMoor e BJ Services - todas prestadoras de serviço da unidade de produção de óleo e gás.
De cima, a embarcação - um cargueiro japonês construído em 1991 e convertido em plataforma de petróleo entre 2008 e 2010, na China - parece uma 'tubolândia'. Andando pelos cinco pavimentos da embarcação, um emaranhado de motores, caldeiras e reservatórios cheios de instruções de segurança, o visitante se vê cercado pelos maiores expoentes da indústria pesada mundial. Os adesivos colados nos equipamentos estampam marcas como a americana GE, a alemã Siemens e a brasileira Weg. Plataforma de petróleo é um território de briga de cachorro grande. E todos eles estão de olho nas oportunidades que o setor reserva nos próximos anos.
Banhada por quilômetros de mar azul, a plataforma Cidade de Angra dos Reis é o 'marco zero' da produção comercial de petróleo em águas ultraprofundas, a mais de 2 mil metros abaixo da superfície. A Petrobrás pretende iniciar a produção de mais quatro unidades do pré-sal entre 2012 e 2013. Cada uma exigirá investimento entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões.
Além das plataformas do pré-sal, há unidades de perfuração nos planos da estatal. Estão previstas também cinco plataformas para a área do pós-sal nos próximos dois anos. A já anunciada troca de comando da estatal - entra Maria das Graças Foster, de perfil técnico, no lugar de José Sérgio Gabrielli, que deverá seguir carreira política na Bahia - foi interpretada pelo mercado como um sinal de que os ambiciosos projetos da companhia deverão sair mais rápido do papel. Só em janeiro, as ações preferenciais da empresa subiram 18%.
As primeiras plataformas do pré-sal serão terceirizadas, alugadas de empresas como a japonesa Modec e a holandesa SBM (o Estado apurou que o valor diário pago pela Petrobrás por um equipamento como esse gira em torno de US$ 500 mil). No entanto, a construção de pelo menos outras sete plataformas próprias da Petrobrás já entrou no radar das grandes indústrias. São os projetos batizados de P-67 a P-73. De acordo com Welter Benício, diretor da divisão de óleo e gás da Siemens no Brasil, a empresa está definindo sua estratégia de preço para essa concorrência, que deverá sair nos próximos seis meses.
Corrida. De olho em gordos contratos no horizonte, a Siemens se movimenta para definir investimentos. A subsidiária local do grupo alemão avalia a possibilidade de instalar uma unidade para montagem de módulos elétricos no estado do Rio de Janeiro para complementar a capacidade instalada em seu polo industrial de Jundiaí (SP), que concentra nove fábricas. 'O valor vai depender do nosso sucesso em conseguir contratos', explica Benício. 'É difícil dizer a evolução disso, já que cerca de 15 empresas estarão na disputa.'
A brasileira Weg fez uma aquisição mundial pensando no setor de óleo e gás: comprou a Eletric Machinery de uma de suas principais rivais, a GE. Trata-se de uma aquisição de valor relativamente baixo, segundo o presidente da Weg, Harry Schmelzer Jr. Mas o negócio trará ao Brasil conhecimento tecnológico extra na disputa de contratos para fornecimento de motores e geradores para a Petrobrás. A Weg pretende ganhar espaço dentro do setor de óleo e gás, que hoje representa cerca de 5% do faturamento anual de R$ 6 bilhões. 'Queremos estar preparados para entregar as especificações exigidas por este mercado.'
Embora tenha sido obrigada a abrir mão da Eletric Machinery por restrições concorrenciais, a GE ganhou espaço no mercado mundial de óleo e gás ao comprar, por US$ 1,3 bilhão, a fabricante de tubos para produção de energia Wellstream, que já tinha uma fábrica em Niterói (RJ). Agora, a americana pretende investir mais US$ 200 milhões na ampliação da unidade.
Com presença ainda discreta no Brasil, a Rolls-Royce aumentou a aposta no País após o anúncio dos investimentos na exploração do pré-sal. A empresa prevê investir US$ 200 milhões no Brasil até 2013 - metade deste valor será aplicado em uma fábrica na capital fluminense. O grupo americano, mais conhecido pelos carros de luxo, cuja produção foi repassada à BMW em 1997, fatura US$ 700 milhões ao ano na América do Sul (em comparação, a GE teve receita de US$ 2,6 bilhões, somente no Brasil, em 2010). 'Nosso objetivo é dobrar de tamanho na região até 2020. E a maior parte desse crescimento virá do Brasil', diz Francisco Itzaina, presidente da Rolls-Royce para a América do Sul.
A Rolls-Royce, a exemplo da GE, vai aumentar seu porte no mercado brasileiro graças a uma aquisição internacional - a empresa comprou, em uma joint venture com a Daimler, a operação da fabricante de turbinas e motores alemã Tognum, em uma operação avaliada em 3,2 bilhões. A Tognum está presente no País por meio de uma de suas subsidiárias, a MTU. A Rolls-Royce também mandou um time de brasileiros aos Estados Unidos para avaliar produtos que poderão ser montados em território brasileiro - o objetivo é garantir o cumprimento das metas de conteúdo local estabelecidas pela Petrobrás.
Serviços. No entanto, a vida a 300 km do continente não é feita só de máquinas e equipamentos. Há serviços destinados aos momentos de folga que os funcionários têm na plataforma. Os trabalhadores, que passam 14 dias sem pisar em terra firme, são atendidos por empresas que preparam refeições, limpam os quartos e pensam em opções de entretenimento a bordo.
A GRSA, mais conhecida pela administração de restaurantes coletivos, entrou no setor off shore há dois anos e teve de diversificar os serviços oferecidos para disputar contratos em plataformas, que já representam 10% de sua receita no País. Além de garantir cinco refeições diárias aos embarcados, a empresa arruma os alojamentos, que são individuais ou duplos, e cuida até dos filmes que os funcionários vão assistir. A GRSA, hoje presente em 11 plataformas de petróleo, pretende estar em 20 unidades até o fim do ano.
Ao entrar e sair de uma plataforma qualquer visitante é bombardeado por informações sobre segurança: a orientação é usar sempre macacão, óculos, capacete e luvas. Ninguém passeia desavisado pela plataforma: um funcionário da Petrobrás ou da Modec é constantemente destacado para seguir o visitante aonde quer que ele vá. Diante das repetições, é quase impossível esquecer da recomendação de correr em direção aos botes salva-vidas em caso de alarme.
Apesar de todo o cuidado interno, há ainda assessoria terceirizada para garantir que todas as regras da Marinha sejam realmente cumpridas - o que abre espaço para novos contratos de fornecimento. A CDS, consultoria que tem só sete engenheiros, foi contratada pela operadora da plataforma Cidade de Angra dos Reis para conferir todo o aparato de segurança. Só para garantir que nenhum detalhe do gigante ancorado no meio do mar passe despercebido.
O trabalho do sul-africano Jerome Petersen, 35 anos, na plataforma Cidade de Angra dos Reis, é simples: ele passa o dia inteiro olhando para duas telas de computador. Funcionário da japonesa Modec, sua missão é acionar um funcionário toda a vez que um alarme disparar, apontando irregularidade de funcionamento em algum equipamento. As emergências, conta Jerome, acontecem todos os dias. Mais de uma vez.
É um sinal prático de que a exploração do petróleo em águas ultraprofundas traz desafios de segurança e meio ambiente, na opinião do consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). 'Assim como um avião não é construído para cair, mas às vezes cai, a indústria de petróleo não espera que o petróleo vaze, mas às vezes ele vaza.'
Uma outra evidência de que a atividade está sujeita a acidentes veio na semana passada. Na terça-feira, o rompimento no duto que liga o poço de produção à plataforma Dynamic Producer, que fazia testes de longa duração para definir a capacidade da área Carioca Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos, causou vazamento equivalente a 160 barris de petróleo no mar. Foi um acidente de pequenas proporções, em comparação a outras ocorrências - em novembro de 2011, por exemplo, um problema em um poço de petróleo da americana Chevron acarretou o vazamento de 2,4 mil barris de petróleo no campo de Frade, na Bacia de Campos.
Contenção. A Petrobrás informou que, imediatamente após o rompimento no duto, a produção do poço foi interrompida, evitando um dano ambiental mais grave. Segundo a empresa e a Agência Nacional de Petróleo (ANP), como a exploração ocorre em alto mar, não haveria chance de a mancha chegar ao litoral (o acidente ocorreu a cerca de 300 km da costa). Na sexta-feira, a companhia anunciou que havia concluído o recolhimento do óleo e que iniciaria o monitoramento ambiental da área.
Especialistas ponderam que a decisão do governo de conceder à estatal o status de operadora de todas as reservas do pré-sal traz embutido um potencial fardo jurídico. O gerente de operações da Petrobrás para o campo de Lula, Humberto Americano Romanus, explica que a empresa responde por todas as ocorrências das plataformas, mesmo aquelas operadas por terceiros como a japonesa Modec ou a holandesa SBM. O Ministério Público Federal (MPF) informou na última quarta-feira que abriria investigação para apurar se a Petrobrás deverá ser responsabilizada pelo vazamento de óleo.
Para Adriano Pires, a exploração do pré-sal traz desafios tecnológicos ainda desconhecidos. Trata-se de uma nova fronteira, sujeita a problemas a problemas não enfrentados anteriormente. Ele diz que está na hora de a segurança ambiental entrar na pauta. 'O governo mudou o marco regulatório, mexeu nos royalties e criou uma estatal. Mas não falou uma palavra sobre os efeitos para o meio ambiente.' / F.S.
Petrobras recebe propostas para integrar plataformas
A Petrobras vai receber amanhã as propostas para a montagem dos módulos e a integração das oito plataformas de produção, armazenagem e transferência (FPSOs) que serão instaladas no pré-sal e montadas no Brasil com alto índice de nacionalização. O custo estimado pelo mercado no ano passado para o total da encomenda varia entre US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões. A compra é de cerca de 80 módulos mais a respectiva integração. |
Os oito cascos já estão sendo construídos em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, no dique seco da Ecovix, braço da Engevix Engenharia para construção oceânica. O custo de construção dessas unidades é de US$ 3,46 bilhões, segundo informou ao mercado a Galp Energia, uma das sócias da Petrobras, que tem ainda a BG e a Repsol como sócias nas áreas onde as plataformas serão instaladas.
Para construir as oito plataformas, a Petrobras dividiu a licitação em partes. Primeiro licitou os cascos, já contratados, e depois colocou em licitação quatro pacotes de módulos e três integradores. É para as duas últimas partes que as propostas serão entregues amanhã.
Os módulos poderão ser integrados em um canteiro de obras, e não é necessário um estaleiro. Os participantes da licitação, que serão conhecidos amanhã, deverão comprovar o direito do uso da área onde serão construídos os módulos, assim como apresentar as devidas licenças ambientais para o local. Uma fonte qualificada da Petrobras explicou que o vencedor não será conhecido no mesmo dia.
A estatal se reserva o direito de negociar uma nova redução entre os vencedores dos pacotes de módulos e integração que apresentarem o menor preço entre os participantes. Isso porque a companhia não divulga qual o orçamento que dispõe para cada uma das unidades. A entrega das propostas estava marcada para janeiro e foi adiada por 15 dias a pedido dos próprios participantes.
Depois de construídas as plataformas serão instaladas nos campos encontrados nos blocos BM-S-11 e BM-S-9 (Lula, Lula Nordeste, Cernambi, Guará e Carioca são alguns deles). Cada plataforma terá capacidade para processar diariamente 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás. Depois de instaladas e quando estiverem operando com capacidade máximas, em meados dessa década, elas vão adicionar cerca de 900 mil barris à produção nacional de petróleo.
A FPSOs são chamadas de "replicantes" na Petrobras porque tiveram seus projetos simplificados e equipamentos padronizados pela área de engenharia. Elas receberam os números P-66 a P-73, e os cascos têm prazos variados para construção. No caso da P-66, a primeira delas, o prazo é de três anos a partir do contrato, assinado em novembro de 2010. A última cinco anos e sete meses depois da assinatura do contrato.
|
FONTE: Valor Econômico |
Petrobras anuncia descoberta de petróleo e gás no Amazonas
Reserva tem capacidade de produzir 1.400 barris de óleo por dia. Descoberta pode criar novo polo produtor na Bacia do Solimões, diz estatal. |
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (3) a descoberta de uma nova acumulação de óleo e gás na Bacia do Solimões, no Amazonas. Em comunicado ao mercado, a companhia informou que a reserva, localizada no município de Coari, a 25 km da província petrolífera de Urucu (AM), indicou capacidade de produção diária de 1.400 barris de óleo de boa qualidade (41º API) e 45 mil metros cúbicos de gás, na Formação Juruá.
O poço foi perfurado a uma profundidade final de 3.295 metros. "Este é o segundo sucesso exploratório no Bloco SOL-T-171, onde já está em andamento, desde 2010, o Plano de Avaliação da Descoberta do poço 1-BRSA-769-AM, informalmente conhecido como Igarapé Chibata", afirmou a Petrobras. Segundo a companhia, confirmada a viabilidade econômica das descobertas, elas viabilizarão a criação de um novo polo produtor de petróleo e gás natural na Bacia do Solimões. A empresa detém 100% dos direitos de exploração e produção na concessão. A companhia produz diariamente no Amazonas 53 mil barris de óleo e 11 milhões de metros cúbicos de gás natural, além de 1,3 mil toneladas de GLP.
|
FONTE: Reuters |
Assinar:
Postagens (Atom)