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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Petrobras inicia produção em plataforma no pré-sal de Campos

Petrobras inicia produção em plataforma no pré-sal de Campos


SÃO PAULO,  Set – A Petrobras iniciou  a produção de petróleo na plataforma tipo FPSO Cidade de Anchieta, no pré-sal da bacia de Campos, de acordo com comunicado divulgado ao mercado nesta terça-feira.
A produção inicial do primeiro poço já interligado ao FPSO (plataforma flutuante que produz, armazena e exporta óleo e gás) é de 20 mil barris diários de petróleo.
Outros nove poços (seis produtores e três injetores de água) serão interligados à plataforma nos próximos meses, e a previsão é de que o pico de produção, de 100 mil barris por dia, seja atingido em fevereiro de 2013.
Segundo a estatal, a unidade foi instalada no campo de Baleia Azul, no complexo denominado Parque das Baleias, na porção capixaba da bacia de Campos.
O óleo a ser produzido, de 28 graus API, é considerado leve e de alto valor comercial.
O FPSO Cidade de Anchieta foi convertido (de navio para plataforma) no estaleiro Keppel, em Cingapura. Ele destina-se exclusivamente à produção da camada pré-sal dos campos de Baleia Azul, Jubarte e Pirambu, todos localizados no Parque das Baleias, onde a Petrobras detém 100 por cento de participação.
Fonte: Thomson Reuters (Por Leila Coimbra)
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Rio Oil & Gas: Petrobras apresenta simulador


o diretor Almir Barbassa inaugurou o estande da Petrobras, onde está sendo apresentado um simulador de Manobras Marítimo-fluvial desenvolvido pela Petrobras e pela Transpetro em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).
17/09/2012
Rio de Janeiro (RJ) - Representando a presidente Maria das Graças Silva Foster, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia, Almir Barbassa, participou da cerimônia da abertura, inaugurou o estande da Petrobras e atuou como mediador da sessão plenária
"O papel da indústria do Petróleo na Promoção do Desenvolvimento Econômico Sustentável".
Logo após a cerimônia, o diretor Almir Barbassa inaugurou o estande da Petrobras, onde está sendo apresentado um simulador de Manobras Marítimo-fluvial desenvolvido pela Petrobras e pela Transpetro em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Uma das funções do simulador é auxiliar no treinamento dos responsáveis por conduzir os navios aliviadores da Companhia, que trazem para o continente o petróleo produzido pelas plataformas marítimas. Até agora foram construídos três protótipos com tela 3D e reprodução de instrumentos de navegação usados pelos condutores das embarcações.
Com o simulador é possível treinar situações enfrentadas durante operações reais em diversas condições climáticas e oceânicas na costa brasileira. O equipamento permite a realização de estudos virtuais nos navios plataforma P-35 e P-51, ambos instalados na Bacia de Campos, e ainda em uma monoboia, unidade flutuante presa ao fundo do mar, usada para carga e descarga de petróleo e derivados. Também são reproduzidos pelo simulador diversos navios da frota da Transpetro. O simulador está disponível para os visitantes durante todos os dias da exposição.
Além do simulador, os visitantes podem encontrar no estande da Petrobras um espaço destinado aos fornecedores, totens informativos e um vídeo sobre as estratégias da Companhia, em especial a política de Conteúdo Local e as oportunidades abertas para a cadeia de fornecedores pelos projetos desenvolvidos pela Petrobras.
Estiveram presentes à abertura autoridades e representantes de instituições públicas e privadas ligadas ao setor de petróleo e gás. Entre outros, o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp; a diretora da Agência Nacional do Petróleo, Magda Chambriard e o governador do estado do Espírito Santo, Renato Casagrande.

Fonte: Macaé Offshore
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Rio Oil & Gas: Formação profissional em debate



A formação de recursos humanos e da certificação de mão de obra foi um dos destaques do bloco de debates sobre os principais desafios e cenários da indústria de óleo e gás na tarde de hoje (17), na Rio Oil & Gas. Esse é um dos pontos críticos da indústria de óleo e gás e um dos maiores desafios, principalmente para o desenvolvimento da cadeia e para a exploração do pré-sal.
O debate buscou discutir o problema da mão de obra enfrentado  pelo setor e levantar que soluções estão sendo encontradas. O painel foi moderador por Elias Ramos, superintendente deplanejamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Damian Popolo, gerente sênior de Relações Internacionais da BG Brasil, falou sobre a importância da internacionalização da educação no setor. Ele apresentou a iniciativa de enviar para o Reino Unidos parte dos bolsitas, onde obtém importantes informações sobre os principais avanços nas áreas de petróleo e gásem todo o mundo.
Foco no público interno
Maria Alves, gerente de Recursos Humanos da Universidade Petrobras, destacou que o objetivo das iniciativas da estatal é o público interno. “Nosso foco é o incentivo à especialização dos alunos desde os cursos de graduação,avançando com foco bem definido na área escolhido até o mestrado, o que contribui para o aumento do nível de qualificação profissional”, afirmou.
No ano de 2011, a Universidade Petrobras registrou 224 mil participaçõesde seu corpo funcional. Por meio do Programa de Formação de Recursos Humanos (PFRH), criado pela Petrobras, em parceria com a ANP, foram disponibilizadas cerca de 10 mil bolsas. O objetivo do PFRH é preparar estudantes a atuar nosetor de óleo e gás. São oferecidos cursos de ensino médio, graduação, mestradoe doutorado.
Segen Estefen, professor e diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe/UFRJ, destacou que a formação de recursos humanos na pós-graduação (mestrado edoutorado) está apoiada na pesquisa e desenvolvimento. Estefen destacou que a Cidade Universitária, campus da Coppe/UFRJ, está se tornando um verdadeiro cluster da energia, já que a maior parte dos projetos está voltada para este segmento.
Joaquim Passos, diretor da Abemi, destacou a importância das mudanças culturais na gestão de equipes e reforçou que é preciso investir no Brasil maisem certificações internacionais na capacitação de equipes.
Outros painéis
Além da formação de mão de obra serão debatidos durante a Rio Oil &Gas prevenção de acidentes ambientais, desenvolvimento tecnológico do setor, cadeia de fornecedores, financiamento da indústria de óleo e gás, aspecto jurídico dos acidentes ambientais e o futuro dos transportes.

Por: Flávia Domingues
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Rio Oil & Gas: Estaleiro OSX está com 25% das obras concluídas



Rio de Janeiro (RJ) - Em entrevista coletiva realiza nesta segunda-feira (17), na feira Rio OIl & Gas, o diretor-presidente da OSX, Carlos Bellot, afirmou que as obras do estaleiro, localizada no Complexo do Açu, estão 25% finalizadas. A última etapa da obra, o dique-seco, deverá entrar em operação no segundo semestre de 2014. Segundo o executivo, a última etapa da obra – dique seco – deverá entrar em operação no segundo semestre de 2014.

Segundo o diretor, os navios-plataformas OSX-2 e OSX-3 estão com 60% e 64% das obras concluídas respectivamente. Bellot ressaltou que as duas embarcações estão sendo construídas em Cingapura, mas afirmou que a companhia vem atendendo todas as resoluções da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) sobre a exigência de conteúdo local.
“Ambos os projetos estão praticamente em cima do cronograma original, e estão previstos para o fim de 2013”, explicou.
O estaleiro UCN Açu, em instalação no Superporto do Açu, irá construir nove embarcações para a OGX, além de dois navios-plataforma para a Petrobras, uma embarcação de suporte offshore (PLSV, em inglês) para a empresa Sapura e 11 navios-tanque para a Kingfish. Comemorou a contratação de US$ 7 bilhões em dois anos e meio de operação e disse estar confiante que novos contratos virão.
“Das nove embarcações contratadas pela OGX, duas ainda aguardam especificações da petroleira do grupo para que o projeto seja concluído”, afirmou. O prazo de entrega das duas unidades é o quarto trimestre de 2013 e o segundo trimestre de 2014.

Por: Rodrigo Leitão
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Rio Oil & Gas: pequenas empresas negociam com gigantes do setor



Rio de Janeiro (RJ) - Para criar maior interação entre pequenas empresas inseridas na cadeia nacional de petrróleo e os grandes players, como Petrobras, Chevron e Estaleiro Mauá,  a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e o Sebrae estão promovendo, na 16ª edição da Rio Oil & Gas, rodadas de negócios que estimulem a concretização de parcerias.
De acordo com a assessoria do Sebrae,  participam, ao todo, 32 empresas âncoras compradoras e 238 fornecedores de pequeno porte nas rodadas. "Esse evento é precedido de uma cuidadosa pesquisa para cruzar o interesse dos demandantes com os fornecedores. Esse formato permite diversos encontros, mas sempre com foco definido. Como resultado de todo esse trabalho, já foram confirmados 1.120 agendamentos, que acontecem entre terça-feira (18) e quarta-feira (19) no pavilhão 3 do Riocentro", afirma o Sebrae, em comunicado enviado à imprensa.
Para participar dessa Rodada de Negócios, as empresas de pequeno porte têm que participar de projetos do convênio Petrobras/Sebrae – celebrado em outubro de 2004 para promover a inserção competitiva das MPE, ser cadastradas na ONIP  ou pertencer a uma Rede Petro. , Cada um deles representa um indicador de que a empresa é organizada e tem as condições exigidas para ser um fornecedor para a área de petróleo e gás.

Fonte; Macaé Offshore

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Rio Oil & Gas: novas fronteiras representam desafio para a inserção internacional do Brasil



Rio de Janeiro (RJ) - O Brasil tem desafios a serem enfrentados em um cenário de incertezas quanto à indústria do petróleo mundial. Entre eles, está a questão da abertura de novas fronteiras exploratórias, tanto nas bases sedimentares quanto em campos onshore. A afirmação foi feita pelo diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Helder Queiroz, no painel  Geopolítica do Petróleo e os Novos Caminhos para a Inserção Brasileira, realizado nesta segunda-feira (17), durante a Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro. 
Queiroz reafirmou a posição brasileira de potência intermediária dentro contexto internacional e disse que os avanços estão sendo galgados, não obstante os problemas existentes na cadeia de fornecedores nacionais. “Sabemos das potencialidades da indústria brasileira e os seus problemas atuais quanto ao desenvolvimento da produção .Mas,  estamos confiantes que o Brasil vai consolidar posição de destaque”, declarou, ressaltando que o fator preço do petróleo no mercado internacional é uim forte indutor para o progresso da indústria.
“O problema é que não temos como prever o preço para daqui a cinco ou dez anos. Vemos que muitos economistas fazem isso e sempre erram”, acrescentou.  No tocante ao processo de integração regional,  ele citou que o perfil da política energética brasiliera  se baseia em acordos bilaterais. “Esse é o caso de Itaipu e do gasoduto Brasil-Bolívia. A ideia de unir o continente por intemédio de um gasoduto não vingou e uma das razões é a grande assimetria existente entre o Brasil e os demais países da região”.
Já Adam Sieminski , diretor da  Energy Information Administration - EIA/DO, também palestrante do painel,  fez questão de destacar o aumento da influência brasileira no mercado de petróleo mundial.  “Estou otimista quanto ao desenvolvimento do Brasil no setor, pois venho acompanhado os esforços dos setores público e privado no setor e avalio como positivo esse movimento”.  

Por: Brunno Braga
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NNpetro promove curso sobre Petróleo e Pré-Sal















Com as perspectivas de aumento da produção de petróleo no Brasil, após as descobertas do pré-sal, cursos voltados para a formação de mão de obra qualificada para o setor petrolífero impulsionam a expansão deste mercado segmentado. Visando contribuir para o desenvolvimento da cadeia de petróleo e gás no país, o NNpetro lança mais um curso de capacitação profissional, com o tema "A Indústria de Óleo e Gás + Desenvolvimento do Pré-Sal em Santos". O curso será ministrado pelo tecnólogo em exploração e produção de petróleo e gás pela UNIGRANRIO e consultor da Deloitte, Jean Egito, o qual apresentará disciplinas envolvidas na exploração e desenvolvimento da produção da indústria de petróleo e gás.
O curso faz parte do Programa de Capacitação NNpetro (PCNN).
Não perca essa oportunidade!
Mais informações: treinamento@euleionn.com.br ou pelo telefone (21) 3184 -6123.
Informações
Data: 31/10/2012

Horário: 09:00 às 18h

Local: Rua Mayrink Veiga, 04 - 6º Andar - Centro

Cidade: Rio de Janeiro

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Como conseguir uma vaga no 'apagão' de mão de obra


Candidatos qualificados têm chances de suprir demanda de setores à caça de profissionais
Rio -  O aquecimento da economia do País e a falta de profissionais qualificados pegaram alguns setores de surpresa, deixando-os em um verdadeiro ‘apagão’ de mão de obra. Construção Civil, Petróleo e Gás, Hotelaria, Alimentação e Tecnologia da Informação sofrem com a urgência de contratar pessoal, observam especialistas. No entanto, em empresas como OSX (de Eike Batista) e Petrobras, além de entidades como Senac RJ e Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes, o cenário é otimista: essa é a hora de tirar proveito da escassez e conquistar uma das vagas.
Só em petróleo e gás, haverá demanda de 212.638 mil profissionais até 2014, segundo o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), da Petrobras. Soldador, plataformista e engenheiro naval são as categorias com maior demanda da indústria, atualmente. A remuneração inicial nesse setor é, em média, de R$ 2.085,57.
A Indústria Naval, que passou décadas em baixa no País, ressurge e está à caça de mão de obra. Na OSX, cerca de 3.100 profissionais serão qualificados em cursos em parceria com a Senai-RJ. O treinamento acontece no Instituto Tecnológico Naval (ITN), que está com 880 jovens.
Para Wilma Freitas, gerente de Educação do Senac-RJ, área da Saúde, Turismo e Administração também estão com falta de profissionais. Segundo ela, a fórmula para deslanchar em meio ao ‘apagão’ é somar determinação com qualificação.
Qualificação é caminho para conseguir preencher vagas
Educação e qualificação são as respostas para solucionar a urgência por mão de obra em setores do mercado, segundo Wilma Freitas, gerente de Educação do Senac-RJ. Ela afirma que, muitas vezes, a saída encontrada para empresas suprirem a falta é fechar parceria com cursos técnicos. Desta forma, o estudante que encarava aulas que misturavam teoria e prática já chega acostumado com o ambiente e pronto para o mercado de trabalho.
“Fechamos parceria direta com o próprio mercado. Oferecemos painéis de setores junto com empresas, para entender qual é a demanda, quais são as atividades que elas precisam cumprir e quantos funcionários são necessários”, conta Wilma.
A metodologia do Senac-RJ, ela observa, é diferenciada, por ser técnica. “É baseada na prática, que tem a ver com a rotina do mercado. Além disso, fazemos captação e prospecção de empresas para oferecer estágios para nossos alunos”, explica.
Aproveitar empregos em datas específicas no ano também é uma boa ideia para ganhar espaço no mercado. Essa é a dica de Márcia Costantini, diretora regional da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) no Rio.
Quem não tem experiência profissional, usa o trabalho temporário como uma ‘porta’ para o mercado, de acordo com Márcia. “Desta forma, ele pode preencher vaga em meio ao ‘apagão’”, sugere.
Nos últimos anos, aumentou o número de efetivação de temporários. Empresas já veem a chance de ter esses prestadores de serviços como efetivos, por conhecer o trabalho que desempenham. Em cada grande data no ano, cerca de 20% dos temporários são efetivados.
Quando a Petrobras percebeu que o setor passava por ‘apagão’ de pessoal capacitado, lançou o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). A iniciativa foi para atender a demanda crescente por mão de obra nos empreendimentos da Petrobras. São realizados, periodicamente, processos seletivos para vagas regionalizadas conforme a necessidade de cada projeto. Desde 2006, o programa fez seis processos seletivos e qualificou quase 90 mil profissionais.
Com qualificação, o problema pode ser, de fato, sanado. Após o Prominp, a empregabilidade vai de 32,8% para 67,1%. No Senac RJ, 85%.
Fonte: O Dia Online
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Bacias em novas fronteiras têm bom potencial para petróleo e gás, diz ANP



Agência investe em estudos para atrair investimentos a leilões, diz diretora.
A diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, anunciou nesta segunda-feira (17/09) que estudos geológicos encomendados pela agência indicam bom potencial para a exploração de petróleo e gás em bacias de novas fronteiras. “Potencial para recursos convencionais e não-convencionais”, disse ela na abertura da feira Rio Oil & Gas, que acontece no Riocentro até quinta-feira (20).
“Ninguém poderia supor 10 ou 15 anos atrás que hoje estaríamos desenvolvendo um enorme potencial fruto das descobertas no pré-sal nem imaginar a importância do gás não-convencional no mundo”, disse ela.
Magda ressaltou que o país pode contar com o potencial da margem equatorial brasileira, com descobertas em águas profundas no Brasil e na Guiana, o potencial da margem leste em águas profundas e rasas, de onde vêm 90% da produção de petróleo no Brasil, e com imensas bacias sedimentares interiores com indícios de gás natural.
“Temos dados mais que suficientes para acreditar que o potencial petrolífero do Brasil vai muito além do pré-sal. Precisa ser explorado, mas explorado com muita segurança”.
Segundo Magda, dos 7,5 milhões de quilômetros quadrados de área sedimentar, apenas 5% se encontra concedida; os 95% restantes são pouco conhecidos e são classificados como áreas de novas fronteiras. Por isso, disse ela, a ANP vem investindo em estudos geológicos e geofísicos para aumentar o conhecimento, reduzir riscos e atrair investimentos públicos e privados para os leilões da ANP.
Para ela, as descobertas gigantes em águas profundas com investimentos no pré-sal são capazes de dobrar produções e reservas na próxima década, o que pode tornar o Brasil um exportador relevante de óleo bruto do porte de Angola e Noruega.
Ela ressaltou ainda que o Brasil é maior mercado consumidor América Latina, principalmente por usar para o transporte de bens o modal rodoviário.
“Um terço da demanda de energia é proveniente da necessidade de transporte, isso significa que o país é excelente mercado para combustíveis líquidos, diesel com biodiesel, gasolina e etanol”, disse, afirmando que o mercado de diesel no país deverá dobrar na próxima década, previsão que mantém também para o etanol.
Já o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), João Carlos de Lucca, disse na abertura do evento que a suspensão das rodadas de licitações em 2008 não é uma frustração no setor.
“Não se esperava paralisação tão longa. As companhias estão no limite do desenvolvimento da produção”, disse.
Fonte: G1
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As dificuldades que a petroleira HRT enfrenta



Situação da petroleira: dos nove poços perfurados nos últimos 14 meses na Bacia do Solimões, um estava seco e seis tinham gás
São Paulo - O empresário Marcio Mello é um sujeito de otimismo inabalável. Mineiro, com forte sotaque carioca, ele fala como se pregasse. É tanto entusiasmo que em alguns momentos perde o ar. Foi com esse jeitão que, em 2009, Mello convenceu 70 investidores a colocar dinheiro numa ideia ambiciosa. Geoquímico e ex-funcionário da Petrobras, ele prometeu encontrar petróleo na selva amazônica e na costa da Namíbia, na África. A um grupo de estrangeiros céticos com o projeto, lembra um banqueiro brasileiro, o empresário veio com essa, em inglês: “Vocês acreditam em Deus? Então, acreditem em mim”.
E os investidores acreditaram mesmo. Em outubro de 2010, ele levantou R$ 2,6 bilhões ao abrir o capital da petroleira HRT na bolsa de São Paulo. Há um ano e meio, em seu melhor momento, a empresa chegou a valer R$ 10 bilhões. Mas os afagos do mercado não duraram muito. Mello ainda não encontrou o prometido petróleo no meio da floresta. Achou gás, mas não foi suficiente para convencer os investidores. A costa africana, onde estão mais de 70% dos ativos da empresa, passou a ser sua grande aposta.
O problema é que, na semana passada, a concorrente Chariot Oil & Gas, parceira da Petrobras num bloco na Namíbia, anunciou ter perfurado um poço seco a 150 quilômetros da área da HRT. A notícia bastou para que os papéis da empresa caíssem 12% em um só dia. Essa queda não é pouca coisa para uma companhia avaliada agora em R$ 1,3 bilhão - 10% do que já valeu um dia. Na mesma semana, o fundo Blackrock, que já teve 5% do capital da empresa, reduziu sua participação para 2,24%. Mas quem disse que o fundador da HRT baixou a cabeça? “Estamos no melhor momento da história da empresa”, disse ele. “O mercado é que não nos compreende.” Esse é Marcio Mello.
Dos nove poços perfurados nos últimos 14 meses na Bacia do Solimões, um estava seco e seis tinham gás. O último, descoberto na semana passada, tem capacidade para produzir 3 milhões de metros cúbicos do combustível por dia - é 10% do que o Brasil exporta diariamente da Bolívia. “Se fosse em São Paulo ou no Nordeste, ou em qualquer outro lugar, seríamos a maior companhia do Brasil”, disse o empresário. Mas é justamente porque esse gás está no meio da floresta amazônica que os investidores ainda olham com tanto desinteresse para ele. Mello garante que até o ano que vem terá um plano de “monetização” do gás do Solimões para apresentar ao mercado. Uma das alternativas é liquefazer o combustível e transportá-lo em balsas para cidades próximas.
Quem está cuidando de perto desse projeto é um grupo de executivos da petroleira russa TNK-BP, que no início deste ano pagou US$ 1 bilhão por 45% dos blocos que a HRT detém no Solimões. Por coincidência ou não, desde que os russos se tornaram sócios da subsidiária brasileira, a HRT vem passando por uma série de mudanças. Nos últimos seis meses, a empresa reduziu pela metade seu quadro de 600 funcionários. Das quatro sondas que a petroleira mandou fazer na China para operar no Solimões, duas serão vendidas por lá mesmo. A meta é reduzir os custos em 40%. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: Exame
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