Boom do segmento aumenta a procura por graduações e cursos |
10/10/2012 |
Rio de Janeiro (RJ) - Até 2020, o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural) pretende qualificar mais de 200 mil profissionais para atuar no segmento de petróleo e gás.
Esse cenário confirma as promessas que pegaram carona com “boom” do pré-sal. No entanto, ainda gera dúvidas sobre quais são as qualificações necessárias para trabalhar no setor nos próximos cinco anos – prazo estimado por algumas empresas, como a Petrobras, para a ampliação de suas operações.
“Como a exploração petrolífera envolve diversas atividades, desde a extração da matéria-prima até a produção de mais de 200 produtos derivados do petróleo, o leque de especializações na área é grande”, explica Aureo Figueiredo, coordenador adjunto do curso de engenharia de petróleo e gás da Unisanta (Universidade Santa Cecília) da Baixada Santista.
A formação mais absorvida pelo setor é a engenharia de petróleo. Por ser a única graduação específica para o ramo petrolífero, ela capacita o universitário para atuar em todas as etapas do processo produtivo da matéria-prima. Carreiras em logística e outras áreas da engenharia, como civil e elétrica, também apresentam alta demanda.
Segundo Figueiredo, agora é o melhor momento para investir em cursos de graduação e especializações diferentes. Os processos seletivos da Petrobras, por exemplo, admitem profissionais de nível médio ou superior.
“Os cursos técnicos também oferecem capacitações de qualidade. Mas como sua carga horária é menor, o profissional terá um aprendizado direcionado e a remuneração é menor também”, diz o coordenador.
Nova área promissora
Se as expectativas do setor forem cumpridas, como a chegada dos equipamentos às províncias de pré-sal, as perspectivas de trabalho serão maiores em todas as etapas que envolvem a exploração e produção da matéria-prima. Como essa atividade tem um alto grau de complexidade e sua estrutura ainda não está em pleno vapor, a demanda de profissionais somente virá com força nos próximos anos.
Por outro lado, o processamento e a distribuição de petróleo serão atividades saturadas no futuro. Profissionais capacitados atuam a 50 anos na área.
Fonte: Macaé Offshore
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