javascript:; F Petróleo Infonet: 03/07/12

quarta-feira, 7 de março de 2012

ANP estabelece prazos para reincidencia de infrações


 
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estabeleceu prazos para que agentes econômicos do mercado de combustíveis sejam considerados reincidentes em infrações. De acordo com a Resolução 8/2012, publicada em 22 de fevereiro, para fins de aplicação das penalidades por reincidência (pena de suspensão temporária de funcionamento de estabelecimento e pena de revogação de autorização), condenações definitivas anteriores só serão levadas em conta pelo prazo de dois anos e, por cinco anos, para agravar a pena de multa por antecedentes.

O estabelecimento de prazo para consideração das condenações anteriores evita a insegurança no sistema nacional de abastecimento. Antes da Resolução 8/2012, independentemente do tempo, todas as infrações cometidas por cada agente regulado se acumulavam, podendo provocar revogações de autorização de diversas empresas.

Reincidência é a repetição de uma infração legal após condenação por qualquer infração prevista na Lei nº 9.847/99 (Lei de Penalidades). Antecedentes são as condenações definitivas de um determinado agente no período de cinco anos. Os prazos foram fixados pela ANP depois de um estudo abrangente sobre o Código Penal e as normas de outras agências reguladoras.

A resolução complementa a Lei de Penalidades, que estabelece que a pena de multa seja agravada, de acordo com os antecedentes do agente econômico alvo da punição. Além da multa, a lei prevê a suspensão temporária, total ou parcial, de funcionamento de estabelecimento ou instalação no caso de segunda reincidência.

A lei prevê ainda a revogação de autorização para os casos de reincidência nas infrações relativas à comercialização de produtos fora dos padrões de qualidade, com vício de quantidade ou problemas de segurança que tragam risco à população e ao meio ambiente e para os casos em que o agente econômico já foi penalizado com a suspensão temporária.

Fonte: TN Petróleo
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3° WORKSHOP em Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural

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Potencial de reservas da OGX gera nova polêmica



A OGX encomendou à consultoria DeGolier and MacNaughton (D&M) um estudo sobre a capacidade de um de seus poços localizados na Bacia de Campos, mas não divulgou os resultados ao mercado. Pior que isso, a informação foi repassada por outra empresa do grupo, a OSX, de construção naval, em apresentação a investidores para emissão de bônus perpétuo.
Quem acompanhou a apresentação da OSX - foram poucos investidores, apenas no Brasil - foi informado de que a consultoria estima que os recursos no poço de Waikiki são de 212 milhões de barris no cenário provável (chamado tecnicamente de 2C) ou de 302 milhões de barris na melhor estimativa (3C).
Esses números apontam para uma capacidade em Waikiki de 50 milhões de barris a menos do que as estimativas de mercado. A informação vazou para alguns outros investidores na semana passada, o que acabou provocando quedas nos papéis da OGX. Desde que os resultados surgiram até ontem, a baixa é de 7%.
Os números causaram ruídos porque estimativas anteriores sugeriam a existência de maior quantidade de petróleo recuperável nas concessões da OGX. No início da sua campanha exploratória, a OGX estimava a possibilidade de ter de 2,6 bilhões a 5,4 bilhões de barris recuperáveis, sendo a maior parte nos prospectos denominados Waimea (que já está produzindo em teste de longa duração) e Waikiki, que forma um complexo com Inga e Pero.
Nos relatórios da D&M para a OGX, não existe a segregação de poços, apenas resultados referentes às bacias. No caso de Campos, apontam 700 milhões de barris no cenário provável. A partir desses dados, analistas estimavam que desses 700 milhões, Waikiki deveria responder por 260 milhões.
Procurada pelo Valor, a OGX informou que o trabalho da D&M sobre Waikiki foi realizado apenas para apoiar a obtenção de financiamento da OSX, cuja plataforma OSX3 vai explorar o poço. A OGX diz que novas divulgações serão feitas quando for declarada a comercialidade. Esclarece ainda que esse trabalho da D&M, diferentemente do realizado em anos anteriores, não abrangeu todo o portfólio da empresa - rumores de que esse tipo de estudo teria sido novamente encomendado também circularam.
Segundo relatório do Itaú BBA, a OGX disse que não divulgou os dados porque eles vieram em linha com as expectativas e informar o resultado de uma parte específica da bacia poderia gerar confusão. Para os analistas do banco, independentemente do número apontado pela D&M, a OGX poderia ter sido mais transparente.
Para Ricardo Almeida, professor do Insper, os investidores que estavam na apresentação da OSX tiveram uma informação privilegiada, relevante e que teria impacto nas cotações de OGX. "Ainda mais valiosa quando se trata de uma empresa em início de operação", diz.

Fonte: Valor Econômico
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Petróleo: onde está a autossuficiência?



Anunciada com muita festa em 2007, a autossuficiência do setor petrolífero como um todo continua sendo um sonho muito distante. Não adianta ser um grande produtor e exportador de petróleo bruto e, por falta de investimentos em refinarias, ser um grande importador de derivados, que têm maior valor agregado. A conta não fecha, e o déficit torna-se bilionário. O Brasil tem que deixar de lado a sua política de mero exportador de matérias-primas e agregar valor aos seus produtos.
Nesse quesito estamos exatamente como o Irã que, mesmo sendo o segundo maior produtor da Opep (média de 3,617 mbd em 2011), gasta bilhões de dólares por ano na importação de derivados por falta de capacidade de refino. No caso do Brasil, não obstante os esforços da Petrobras na ampliação e reforma das refinarias existentes, desde 2006 o volume e os gastos na importação de derivados aumentaram de forma assustadora (www.anp.gov.br).
Para que se tenha uma ideia, entre 2011 e 2010 houve um aumento de 10,69% no volume de importação: 90,673 milhões barris ano (mba) e 172,256 mba, respectivamente. Mas, para tal foi desembolsado o montante de US$ 19,403 bilhões em 2011 e US$ 12,987 bilhões em 2010, um aumento de 49,40%.
Em todo o ano de 2011, tivemos uma receita de US$ 9,479 bilhões com exportação de derivados, mas, em compensação, gastamos US$ 19,403 bilhões com importações, o que provocou o histórico déficit de US$ 9,923 bilhões! É muito, muito dinheiro.
Para que se possa dimensionar a grandeza desse rombo, entre 1999 e 2011, o déficit da conta-derivados alcançou US$ 14,410 bilhões (o custo de uma refinaria), ou seja, só o valor de 2011 representou 68,86% desse total. E esse déficit continuará aumentando cada vez mais, pois a frota veicular cresce ano a ano e as novas refinarias – as duas em construção (Nordeste, PE, e Comperj, RJ) estão com os cronogramas atrasados – e duas nem saíram do papel (Premium I, MA, e a Premium II, CE).
A situação da conta-petróleo só não foi mais desastrosa para o equilíbrio das contas nacionais em 2011, em razão de dois fatores: 1º) O bom desempenho entre a exportação e a importação de petróleo, US$ 21,785 bilhões e US$ 14,135 bilhões, respectivamente, o que resultou num superávit de US$ 7,650 bilhões; e 2º) A contribuição do etanol. Não obstante, a produção (e venda) desse energético ter tido uma performance muito abaixo do previsto, o mesmo contribuiu sobremaneira para o setor energético.
Façamos os cálculos. Somando os volumes do etanol anidro (que é misturado à gasolina A e passa a chamar-se gasolina C) e hidratado (que sai diretamente das bombas para os tanques dos veículos) vendidos durante o ano passado, 52,725 milhões de barris (mb) e 67,415 mb, respectivamente, e considerando o custo médio do barril do derivado importado – US$ 100,19 – tivemos uma economia na importação de derivados de combustível fóssil de US$ 12,036 bilhões. Mesmo com os problemas observados no setor sucroalcooleiro nestes últimos anos, notadamente por falta de investimentos em novas usinas e nas plantações, a sua contribuição para o país continua sendo fundamental.
Além dos benefícios ambientais e da geração de empregos diretos e indiretos, a sua participação no setor energético é estratégica. No entanto, em função de uma política econômica absolutamente equivocada, o governo não dá a devida importância a esse fato e prefere manter o preço da gasolina artificialmente congelado, o que prejudica sobremaneira o etanol e o resultado financeiro da Petrobras.
Seria de bom tom que as autoridades do setor energético se dessem conta de que, desde 2008, a ANP não realiza nenhum leilão de novos campos para produção e que, não obstante a milionária propaganda governamental, a produção de petróleo vem caindo de forma preocupante. Cresceu 7,33% em 2009, 5,35% em 2010 e somente 2,47% em 2011. Entre 2000 e 2011, a produção teve um incremento de 70,53%, média de 5,88%/ano.
Analisando os números previstos no Plano de Negócios (PN) da Petrobras 2011-2015, observamos que os volumes previstos estão cada vez mais distantes. Para atingir o volume de produção previsto de 3,070 milhões de barris dia (mbd) em 2015, seria necessário que a produção crescesse numa média anual de 11,45%. Para 2020, o panorama fica ainda mais complicado, visto que, para atingir a meta de 4,910 mbd, a média anual de produção teria que ser 14,80%.
Do jeito que está o panorama, não será surpresa se, num futuro não muito distante, voltarmos a importar petróleo como em décadas passadas.
Fonte: Jornal do Brasil - Humberto Viana Guimarães, engenheiro civil e consultor
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Rio das Ostras com nova fábrica para mercado offshore




Aqua-Chem vai produzir equipamento que tira sal da água do mar
Foto: Divulgação
Na manhã desta terça-feira (dia 6 de março), foi assinado o documento que oficializou a criação da Aqua-Chem Brasil Ltda. O representante legal da Aqua-Chem, Phil Shrader, e os diretores da Vicel, Eduardo Arruda e Celso Oliveira assinaram a parceria. A nova empresa irá operar na Zona Especial de Negócios de Rio das Ostras, garantindo conteúdo local  para os dessalinizadores que equiparão as novas Plataformas “Offshore” do pré-sal brasileiro. 

A Aqua-Chem é uma das líderes do mercado global em dessalinizadores de água do mar para aplicações industriais e a Vicel é uma empresa nacional de serviços de engenharia com sede em Rio das Ostras. 

A Aqua-Chem já equipa diversas instalações em operação na Bacia de Campos, por sua liderança de mercado, sendo a única fabricante internacional com competência e experiência em todas as tecnologias utilizadas (evaporação e osmose reversa) foi à escolha do Grupo Vicel para a Joint-venture brasileira. A nova empresa é uma demonstração de confiança e adesão a politica nacional de conteúdo local com competência e qualidade dos equipamentos e serviços prestados para as novas encomendas da Petrobras e dos estaleiros e consórcios nacionais. 

Através da Vicel, a Aqua-Chem acaba de receber encomendas de dessalinizadores RO para várias plataformas em operação na Bacia de Campos e já tem também em carteira encomendas de equipamentos para pressurização do sistema de água potável dos oito cascos de plataformas que serão fabricados pela Ecovix em Rio Grande (no Rio Grande do Sul). 

A Vicel, com este investimento, concretiza sua vocação industrial já iniciada com montagem de unidades de tratamento de águas servidas da marca Omnipure em sua planta na Zona de Negocios de Rio das Ostras. Em sua base na cidade encontra-se em fase de conclusão  a construção de seu terceiro galpão industrial para as operações de fabricação e montagem da Aqua-Chem do Brasil. 

Com seu slogan “Águas tratadas, consciência limpa” a Vicel com sua nova associada Aqua-Chem do Brasil dá mais um importante passo na sua missão de oferecer ao mercado offshore, equipamentos e serviços de prevenção de poluição marinha (Marpol) e de geração e tratamento de água, com conteúdo local certificado para atender às exigências da Agencia Nacional do Petróleo - ANP.
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Mercado de petróleo e gás precisa de mão de obra


O setor, que cresceu 3,2% em 2011, é muito promissor e pode absorver toda a mão de obra que se formar para ele.


A economia brasileira pisou no freio no ano passado. Depois de um forte crescimento de 7,5% em 2010, o PIB do ano de 2011 ficou em 2,7%. Um setor foi exceção: petróleo e gás - cresceu duas vezes mais que o total da indústria no ano passado. Um mercado com muito trabalho a fazer, mas onde falta mão de obra.
As profundezas da Bacia de Santos guardam um tesouro. E a indústria de petróleo e gás do Brasil e do mundo reuniu esforços para chegar até ele.
É com os olhos e a atenção focados na exploração do pré-sal que 19 empresas nacionais e estrangeiras, algumas das maiores do setor petrolífero, vão fazendo da área de 350 mil metros quadrados, na Ilha do Fundão, no Rio, um centro de excelência em pesquisa e projetos de petróleo em águas profundas.
Essa exploração é cercada de números astronômicos.
As projeções são de até 50 bilhões de barris de petróleo, retirados de sete mil metros de profundidade, o que pode render riquezas na ordem de 2 a 5 trilhões de dólares.
Os números do PIB, divulgados na terça-feira (6), mostram que a extração mineral, que compreende a produção de petróleo e gás, teve crescimento de 3,2% em 2011, o dobro do crescimento da indústria como um todo, no mesmo período.
Quase todo o trabalho do pólo tecnológico do Rio é voltado para a perfuração e a produção de petróleo no pré-sal. Estes dois pontos são os maiores desafios dessa exploração. As empresas instaladas estão tendo que formar mão de obra e fazer investimentos em tecnologia que ainda não existe em nenhum lugar do mundo.
Para atingir o fundo do mar, vai ser preciso vencer rochas e espessas camadas de sal, que escondem o petróleo.
“Assim como os Estados Undios ganharam muita experiência na corrida ao espaço, o Brasil, nas próximas décadas, poderá se tornar o grande líder das atividades no mar”, prevê Segen Estefen, diretor de tecnologia e inovação da Coppe/UFRJ.
A primeira a se instalar na área foi a Coppe - Instituto de Engenharia e Pesquisa da Universidade Federal do Rio.
Muitos equipamentos são desenvolvidos nela para testar os materiais usados para resistir à corrosão em águas profundas.
“Tivemos que desenvolver muitos destes equipamentos, para testar novos esses novos materiais, nessas novas condições. Então, muitos desses equipamentos não existiam, nós tivemos que projetar e fabricar aqui”, conta Oscar Rosa Matos, professor da Coppe/UFRJ.
O que essas empresas conseguem, além de diminuir a distância até o pré-sal, é aumentar as possibilidades em um mercado de trabalho muito promissor, que pode absorver toda a mão de obra que se formar para o setor.
“Nós não temos capacidade hoje de atender nossas necessidades. Nós precisaríamos ter dez vezes mais técnicos do que nós temos. Nós precisávamos ter cinco vezes mais engenheiros químicos, mecânicos, elétricos. Então, o desafio é de um país, uma sociedade”, afirma Aufredo Laufer, gerente do parque tecnológico.
Fonte: Bom dia Brasil
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BP compra fatia em mais 4 campos de petróleo no Brasil


A petroleira britânica BP informou que comprou uma participação em quatro projetos de exploração de petróleo e gás em águas profundas na costa brasileira, operados pela estatal Petrobras. Os termos financeiros não foram revelados, mas um porta-voz da BP afirmou que pelo acordo a companhia assumiu certos custos de exploração passados e futuros.
Como resultado da transação, a BP vai ganhar acesso a quatro novos blocos de concessão nas bacias de Barreirinhas e Ceará. "Esses quatro novos blocos trazem novas oportunidades de exploração animadoras e fortalecem a já significativa posição que temos no Brasil", declarou o executivo-chefe, Bob Dudley.
A BP agora terá participação em cerca de 14 campos de petróleo e gás no Brasil e terá controle operacional de mais de seus deles. A BP é parceira da Petrobras em nove áreas de concessão. As informações são da Dow Jones
"Estes quatro novos blocos proporcionam novas oportunidades de exploração fascinantes, que se agregam à importante posição que já temos no Brasil", declarou o conselheiro delegado da BP, Bob Dudley.
A BP já comprou no ano passado dez blocos de exploração nas bacias de Campos e Camail-Almada do grupo americano Devon Energy, dentro de uma transação mais ampla assinada em março de 2010 e avaliada globalmente em 7 bilhões de dólares.
A petroleira britânica acelerou seus projetos de diversificação desde a explosão, em abril de 2010, de sua plataforma petroleira Deepwater Horizon em águas americanas do Golfo do México, que provocou a pior maré negra da história dos Estados Unidos.
 Fonte: NN

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Conheça as 10 empresas mais admiradas na Indústria de Óleo e Gás - FMC e Chevron são as campeãs!


É com muito orgulho que faço essa postagem hoje pois a FMC Technologies, empresa no qual trabalho, ganhou o prêmio de empresa mais admirada no setor de Serviços em Óleo e Gás pelo 2º ano consecutivo, o primeiro foi em 2010, como poder ver em postagem que fiz anteriormente.  Esse prêmio é concedido pela revista CNN Money, no qual todo ano elege as empresas mais admiradas nos diferentes segmentos de negócio. 

Na área de Petróleo existem 2 categorias: Petroleum Refining, formado pelas grandes Players (Operadoras) do mercado  e a Oil and Gas Equipment, Services, formado pelas prestadoras de serviço da indústria de Óleo e Gás. As vencedoras foram a Chevron e FMC Technologies, respectivamente. A nossa toda-poderosa Petrobras ficou em 6º na categoria Petroleum Refining.

Para conferir a listagem completa com o TOP 10 em cada categoria, continue lendo.


PETROLEUM REFINING
  1. Chevron
  2. Exxon Mobil
  3. Royal Dutch Shell
  4. Statoil
  5. Petrobras
  6. Total
  7. Valero Energy
  8. ENI
  9. SK Holdings
  10. Petronas
OIL AND GAS EQUIPMENT, SERVICES
  1. FMC Technologies
  2. Schlumberger 
  3. National Oilwell Varco
  4. Halliburton
  5. Cameron International
  6. Baker Hughes
  7. SEACOR Holdings
  8. Weatherford International
  9. Aker Solutions
  10. Exterran Holdings
  11. Fonte : Tecnopeg (Por Vitor Couto)
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