javascript:; F Petróleo Infonet: 06/04/12

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Statoil contracts drill pipe tracking service for Norway wells



STAVANGER, Norway – Statoil (OSE:STL;NYSE:STO) has awarded Trac ID Systems a frame agreement to supply radio frequency identification (RFID) technology, systems, and associated services. 
These will deliver lifetime tracking of drill pipe for Statoil’s operations on the Norwegian continental shelf, and optional international deployment. 
Trac will provide its Drilling Operations Tracking System (DOTS) for Statoil’s drilling operations, RFID tags (TracTag) for downhole equipment, and management of drill pipe data across the different operations. 
The DOTS system is the result of a five-year joint industry development project between Trac ID, Statoil, Eni, and ConocoPhillips. It uses RFID technology to automatically identify each drill pipe joint entering and leaving the well, generating what is claimed to be a 100% correct well inventory (drillstring tally). 
Based on a combination of tally and real-time data from the drilling control system, the DOTS accumulates and stores usage data and calculates fatigue development for each drill pipe joint in real time during the drilling operation. 
This helps control the condition of the entire drillstring before, during, and post-drilling, reducing the risk of drillstring failures. Additionally, the system verifies the status of each individual element before entering the well in order to prevent the use of non-compliant equipment. 
Source: Offshore
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Swire Oilfield Services amplia operações no Brasil


Swire Oilfield Services 

A Swire Oilfield Services, maior fornecedora mundial de unidades de transporte de carga offshore (cargo carrying units - C.C.U.´s) para o mercado de óleo e gás, inaugura na terça-feira (5) duas novas fábricas no Rio de Janeiro. Na região industrial de Imboassica, em Macaé, entra em funcionamento a fábrica de eslingas (equipamento usado para içar os C.C.U.´s). Em Carapebus, também no Norte Fluminense, começou a funcionar a fábrica de unidades de transporte de carga offshore (contêineres) de propriedade da Mayfly / GWR, fornecedora exclusiva da Swire Oilfield Services no mundo. A produção é certificada conforme a norma DNV 2.7-1 seguindo a IMO Circ.860.

O aporte no Brasil, desde o início de 2010, é representado por um investimento em torno de R$ 120 milhões, correspondendo a toda importação das mais de 3 mil unidades em operação no Brasil, instalação da infraestrutura, compra de um terreno de 60 mil m² localizado na área industrial de Imboassica, em Macaé, e contratação de mão de obra. A expectativa é que o faturamento da empresa no Brasil, em 2012, seja de R$ 25 milhões.

A capacidade de produção da fábrica de contêineres é de mil unidades por ano e a de eslingas é de 3 mil unidades por ano. Em 2013, a produção da fábrica localizada em Carapebus poderá dobrar, dependendo da demanda do mercado. A previsão é que o conglomerado gere, em cinco anos, cerca de 200 empregos diretos e indiretos.

Para o gerente Geral da Swire Oilfield Services no Brasil, Marcelo Nacif, a decisão de iniciar as operações no país é estratégica. “Com a exploração em águas profundas e a atividade no pré-sal, o Brasil precisará de soluções em logística de transporte mais modernas, garantindo a segurança dos profissionais que as operam e a integridade dos caros equipamentos de exploração. Nossos equipamentos são utilizados pelas principais empresas internacionais, todas elas já atuando no Brasil e com contratos com a Swire Oilfield Services. A nossa meta é que a nova base localizada em Imboassica realize além das operações, a manutenção e reforma das nossas unidades e de terceiros”, afirma.

A Swire Oilfield Services é uma empresa britânica ligada ao conglomerado John Swire & Sons. Fundada em 1979, a Swire Oilfield Services é reconhecida como a maior especialista do mundo em aluguel e venda de contêineres, cestas e tanques com mais de 60 mil equipamentos em operação nos seis continentes. A empresa oferece, além de equipamentos especialmente construídos para operações logísticas offshore, equipamentos especiais (sistemas modulares pressurizados), soluções de GPS e RFID e serviços de abastecimento de combustível de helicópteros para a indústria de óleo e gás.

Fonte: TN Petróleo
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Technip forma turma de soldadores em Angra



A Technip, empresa que administra o Porto de Angra dos Reis, em parceria com o Sistema Firjan, realizará no dia 5 de junho, às 18h, no Senai, a formatura de 25 alunos do curso de Técnicas Básicas de Soldagem que está sendo concluído neste mês. Os cursos são parte integrante do Programa Crescendo Juntos, que é voltado para a capacitação profissional de moradores da região.
 
No ano passado, foram formadas três turmas, em parceria com o Senai, para os cursos de Instalações Elétricas Industriais, Técnicas Básicas de Mecânico Montador e Técnicas Básicas de Soldagem. As aulas começaram em novembro e duas turmas já se formaram.

Arrendatária do porto desde 2009, a multinacional francesa tem realizado treinamentos não somente para os seus colaboradores, como também para os moradores de Angra em geral. Em 2011, foram realizadas palestras de sensibilização junto à população para apresentar a Technip e o programa, que tem como objetivo capacitar a mão-de-obra local para atuar na empresa.

“Está sendo formado um banco de currículos com as informações destes profissionais e, quando houver uma oportunidade na Technip, eles terão prioridade no processo seletivo. Todas essas ações de capacitação da mão-de-obra local estão alinhadas ao projeto de expansão do Porto de Angra”, explica o diretor de Recursos Humanos, Nelson Prochet.

Outra ação em curso, em parceria com Sesi, por meio do programa Educação de Jovens Adultos (EJA) é o programa de Aumento da Escolaridade. Foram oferecidas vagas para a conclusão do ensino fundamental aos colaboradores do porto, aos trabalhadores portuários avulsos e aos moradores de Angra, totalizando 40 participantes. Em agosto deste ano acontecerá, no Cefet, o treinamento preparatório para ROV (Veículo de Operação Remota), que será ministrado por um dos superintendentes da empresa.

Fonte: TN Petróleo
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Construção Naval vai abrir mais 33 mil vagas até 2014




Setor ressurge com oportunidades e se consolida como mercado para o futuro no estado
POR PABLO VALLEJOS
Rio -  O setor de Construção Naval prevê abrir mais de 33 mil oportunidades de emprego até 2014 no estado. Até 2020, um milhão de chances serão oferecidas. As funções para iniciantes podem ter remuneração a partir de R$ 1,8 mil ao mês, chegando a R$ 10 mil ao mês, conforme a especialização escolhida.
Trata-se da retomada de um setor que voltou a ter investimentos e deslanchara em 1979, quando o Brasil foi o maior do mundo nesse campo. Porém, com as crises do petróleo e desorganização econômica, o País ficou ‘apagado’, tanto em produção quanto em mão de obra capacitada.
Segundo o jornalista chileno Carlos Cornejo, autor do livro ‘Nau Brasilis’, que aborda a história da Construção Naval, o verde-amarelo recupera espaço no setor. “Em meados dos anos 1980, o Brasil chegou a ter somente um estaleiro, com 200 funcionários. Hoje, o segmento ressurge no País, que voltou a marcar presença como 4º maior mercado do mundo”, destaca.
Cornejo também observa que a posição no ranking se deve à volume e qualidade adequada na produção naval. O escritor também afirma: “Atualmente, esse mercado emprega 60 mil trabalhadores diretos por ano no Brasil. Na economia do Estado do Rio, Construção Naval é um dos principais estímulos”.
De acordo com ele, estaleiros brasileiros têm encomendas garantidas para os próximos quinze anos. Com isso, vai seguir captando mão de obra qualificada para o setor.
Qualificação é vital
VOLTA POR CIMA
Quando estudante, Rodrigo Longuinhos chegou a repetir o primeiro ano do Ensino Médio. Após sugestão de um amigo, procurou formação técnica em Construção Naval para conhecer mais sobre o mercado. Certificado pela Faetec e com diversas especializações em softwares, hoje Longuinhos é um dos três sócios que integram a PHD Soft, empresa de tecnologia que gera soluções para setor de petróleo e gás. Tudo isso, aos 25 anos.
ESTUDO CONTÍNUO
Segundo ele, nada disso teria acontecido se não fosse pela especialização técnica: “Além da formação em Construção Naval, reforcei meu conhecimento com diversas especializações em tecnologia e gerenciamento”.
Qualificação na área pode levar a ganho de R$ 10 mil
Na Faetec, a qualificação em Construção Naval é levada a sério e já formou profissionais: desde 2011, 141 alunos concluíram o curso e foram encaminhados a estágio. As aulas têm duração de quatro anos para quem está no Ensino Médio junto com o Técnico. E um ano e meio para os que fizerem somente a parte Técnica e já possuírem o Ensino Médio.
A formação técnica é a sugestão de diversos profissionais. De acordo com o diretor da Escola Técnica em Petróleo e Gás Petrocenter, Samuel Pinheiro, o melhor caminho para entrar no setor é por meio de cursos técnicos.
“Quando falamos em Naval, falamos também de petróleo e gás, que é um segmento que tem ‘apagão’ de mão de obra qualificada”, analisa.
A fórmula para deslanchar em Construção Naval é apostar em diversas especializações, segundo Rodrigo Longuinhos, de 25 anos, um dos sócios da PHD Soft. Após formação técnica no setor, na Faetec, buscou diferenciais com cursos em modelagem tridimensional, no software AutoCad. Isso garantiu bons resultados para ele.
“Isso chamou alguma atenção e fui chamado para processo seletivo na PHD Soft, que trabalha com tecnologia para soluções no setor de petróleo e gás”, conta Longuinhos. O jovem afirma que a experiência na empresa fez com que ele desenvolvesse habilidades gerenciais e aprendesse ainda mais sobre modelos tridimensionais de plataformas navais.
O esforço fez com que Longuinhos fosse chamado para ser um dos sócios da empresa. Ali, ele percebeu a falta de pessoal capacitado para trabalhar em Construção Naval e, por isso, criou um curso que ensina a fazer modelos em 3D de plataformas.
“Alguns alunos vieram de escola técnica e já tinham uma base. Outros vieram até de outros setores. Já formamos até pessoas que foram encaminhados para outras empresas”, destaca o jovem.
Ele ressalta, mais uma vez, que o aprendizado na formação tem um peso significativo nos anos como profissional formado: “O que me faz ser ‘precoce’, como meus colegas brincam comigo, pela minha idade, é pelo fato de correr atrás de qualificação. É preciso traçar bem os objetivos e, assim, se acaba definindo os caminhos no mercado”.
Onde se qualificar
SENAI RIO
No Senai Rio, do sistema Firjan, há qualificação profissional para Construção Naval, em cursos de Metalurgia e Mecânica. Há também 11 cursos de aperfeiçoamento nesses mesmos segmentos. Para mais informações sobre os cursos, basta entrar em contato pelo telefone             0800-0231231       ou no site www.firjan.org.br/cursosenai.
PETROCENTER
A Petrocenter também conta com cursos para Técnico de Petróleo e Gás e Técnico em Segurança do Trabalho. Para se inscrever, é preciso ter concluído o Ensino Médio. Para fazer matrícula, é preciso ligar para:             (21) 2224-1000      .
PHD SOFT
A PHD Soft ensina modelagem tridimensional de plataformas navais. Acompanhe a abertura de turmas por meio do telefone             (21) 2213-2921       ou pelo site: www.phdsoft.com.
FRATEC
A Fratec, localizada no Rio, conta com formação técnica em Construção Naval. Para conferir agenda de cursos, é preciso entrar em contato pelo telefone:            (21) 2569-1910      .
FAETEC
A Faetec oferece nível superior em Gestão em Construção Naval e Offshore. Vale ficar de olho no site, para inscrição: http://www.faetec.rj.gov.br.
Prepare-se para o mercado
PERFIL
Coordenador do curso de Construção Naval da Faetec, Antônio Carlos de Oliveira De Jorge destaca a principal característica do Técnico Naval: “Tem que estar preparado para os novos desafios que a tecnologia incorporou à área”.
Antigamente, segundo De Jorge, o profissional utilizava uma enorme sala com piso em madeira envernizada para riscar os modelos navais. Hoje em dia, a tecnologia é aliada dessa profissão e, através de diversos softwares, é possível gerar projetos navais rápida e tridimensionalmente.
CAMINHOS DA PROFISSÃO
Segundo Rodrigo Longuinhos, da PHD Soft, existem três caminhos de atuação em Construção Naval: trabalhar a campo, em escritório, ou misto. São qualificações quase semelhantes. No escritório, são conhecimentos diferentes, voltados para softwares, atendimentos e gerenciamentos. A campo, também é bom ficar de olho nessas ferramentas, mas lá são cursos voltados para a parte estrutural e segurança da Construção Naval.
INGLÊS
O diretor da escola técnica em petróleo e gás Petrocenter, Samuel Pinheiro, avisa: “Inglês é importante para algumas funções. É bom procurar alguma formação nesse idioma”. De acordo com ele, para aprender a conduzir certos equipamentos adequadamente é preciso saber inglês. Do nível operacional a gerencial, sempre vai haver algo nesse idioma. “O setor naval trabalha bastante com inglês”, diz Samuel.
MULHERES NO SETOR
O professor e coordenador De Jorge ressalta o interesse de mulheres na formação em Construção Naval no curso da Faetec. Ele conta, inclusive, que já lecionou para uma turma cuja maioria era composta pelo sexo feminino.
“Em um trabalho no ano passado, pude encontrar com inúmeros ex-alunos já desenvolvendo grandes trabalhos, sendo boa parte destes ex-alunos do sexo feminino”, afirma. “Outro fato importante é que poucos não estão atualmente cursando uma faculdade de engenharia”.
FUTURO
De Jorge ressalta o futuro desse mercado: “A cada dia descobre-se um novo poço de petróleo em nosso mar, percebe-se a necessidade de construir novas unidades de refino e tratamento de petróleo e descobre-se que para que tudo isso possa funcionar, necessita-se de plataformas e navios de transporte e apoio. Ainda teremos muito trabalho nos próximos 20 anos neste setor”.
Chances por toda a semana
A Gold RH convoca candidatos à emprego para cadastro no banco de currículos. A recrutadora, que fica no Rio, orienta: basta se inscrever e, assim que surgem as vagas, de acordo com o currículo, a empresa indica o interessado. Depois, fica a critério do cliente empregador se o candidato será chamado para contratação.
Atualmente, a Gold RH conta com oportunidades para as funções de vendedores e motoboys. Para tentar uma das chances, é preciso fazer contato por telefone e obter informações sobre a vaga. Basta ligar             (21) 3029-1324       ou             (21) 3123-2255      .
Em seguida, é preciso ir até as instalações da Gold RH: Avenida das Américas 15.700, loja 130, no Recreio dos Bandeirantes, no Centro Comercial Time Center.
Surgem vagas com muita frequência, logo, vale cadastrar o currículo com a empresa e esperar a oportunidade surgir. Para mais informações sobre a empresa, basta acessar o endereço eletrônico: http://www.agenciagoldempregos.com.br.
Entre as chances mais oferecidas pela Gold RH, estão funções como babás,domésticas, técnicos em enfermagem, cuidadores de idosos, serviços gerais, porteiros, jardineiros, motoristas e seguranças.
Fonte: O Dia Online
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Indústria garante conseguir atender encomendas da Petrobras




RIO - Não é a exigência de conteúdo local nas encomendas de materiais e equipamentos que está provocando atrasos nos investimentos da Petrobras. O presidente da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip), Eloi Fernandez Y Fernandez, garantiu que a indústria tem conseguido atender as encomendas feitas pelo setor petrolífero, especialmente da Petrobras, com os percentuais de nacionalização nos equipamentos exigidos, sem problemas.
- Com certeza não é o conteúdo local que está entravando os investimentos da Petrobras. A indústria brasileira é madura e está atendendo plenamente as demandas de conteúdo local com eficiência. A Petrobras está com muitas encomendas no exterior com entrega atrasada - garantiu Eloi Fernandez.
O executivo falou se referindo às notícias de que o governo federal estaria pensando em flexibilizar a exigência de índices de nacionalização nas encomendas da Petrobras, que chegam a 55%, para que a estatal possa acelerar seu programa de investimentos, como uma forma de colaborar para a retomada do crescimento da economia do brasileira.
A Petrobras não quis comentar o assunto, mas uma fonte técnica lembrou que boa parte de equipamentos que estão com sua entrega atrasada e, com isso, atrasam seus projetos, foram encomendados ao exterior. As doze sondas contratadas no mercado internacional para perfuração de poços no pré-sal estão com um atraso médio de um ano e meio para entrega, além de diversas embarcações também estarem atrasadas.
O presidente da Onip lembrou que as empresas estrangeiras de modo geral estão enfrentando dificuldades de ter capital de risco, por causa da escassez de recursos provocada pela crise mundial, o que faz com que tenham dificuldades na execução das encomendas.
Mas, apesar de todas as dificuldades no primeiro trimestre do ano a Petrobras investiu R$ 18 bilhões, representando um aumento de 14% em relação aos 15,8 bilhões investidos em igual período do ano passado. No ano passado os investimentos totais da companhia foram de R$ 72,5 bilhões, 5% a menos do que os R$ 76,4 bilhões aplicados no ano anterior. Esse volume médio de investimentos está inferior ao montante necessáio para a estatal cumprir seu programa de investimentos de US$ 224,7 bilhões de 2011/15. Para cumprir essa meta a companhia teria que estar investindo em torno cerca de R$ 90 bilhões por ano.

Fonte: Agência Estado
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Empresas brasileiras perdem R$ 194 bi em valor de mercado




As empresas de capital aberto no Brasil perderam, no total, R$ 193,9 bilhões em valor de mercado no mês de maio, de acordo com levantamento da empresa de informações financeiras Economática. A empresa aponta que o setor de petróleo e gás é o que registrou maior queda no período, principalmente por causa da estatal Petrobrás, que perdeu R$ 31,37 bilhões no mês na comparação com abril. Além dela, a OGX, petroleira do empresário Eike Batista, foi uma das cinco empresas com maior retração em maio, com perda de R$ 9,48 bilhões no valor de mercado.
Em dólares, a Petrobrás teve perda de US$ 25,3 bilhões, segundo a Economática, o que a coloca como a terceira de maior queda no mercado da América Latina e Estados Unidos. O banco americano JPMorgan ocupa o primeiro lugar nesse ranking, perdendo US$ 37,4 bilhões em valor de mercado.
A soma da perda das companhias americanas analisadas, 1.196, foi de US$ 1,03 trilhão em maio. Esse dado, ressalta a Economática, é próximo do valor de mercado em dólar de todas as 309 empresas brasileiras acompanhadas pela consultoria, de US$ 1,06 trilhão em 31 de maio. Em reais, nessa data, as companhias brasileiras de capital aberto valiam R$ 2,14 trilhões, ao passo que no dia 30 de abril a conta era de R$ 2,34 trilhões.
Mineração. Depois de petróleo e gás, o setor de mineração no Brasil teve a segunda maior perda de valor de mercado, uma variação de R$ 26,6 bilhões, dos quais a Vale responde por R$ 24,9 bilhões.
Em terceiro no ranking setorial aparece a área de alimentos e bebidas, com queda de R$ 24,5 bilhões, puxada pela Ambev, cujo valor de mercado recuou em R$ 12,8 bilhões na comparação de maio com abril. Já a JBS teve perda de R$ 6 bilhões em valor de mercado em igual comparação.
Telecomunicações é o quarto setor com maior queda, perdendo R$ 17 bilhões no total, com Telefônica e Oi, respectivamente respondendo por R$ 6,6 bilhões e R$ 6,16 bilhões de retração no valor de mercado em maio.

Fonte: Estadão
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Biocombustíveis: o fator pré-sal



Portal da UFMG - Pesquisas de métodos de análises mais simples e baratos, estudo de aplicações para subprodutos, como a glicerina, e produção de bioquerosene para aviação estão entre as linhas de investigação sobre biocombustíveis em andamento na UFMG. Alguns desses trabalhos são desenvolvidos no âmbito do Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC), que realizou, na semana passada, no campus Pampulha, o 1º Workshop sobre Biocombustíveis, atividade relacionada ao Programa de Recursos Humanos em Química de Biocombustíveis, o PRH-46, mantido pelo Departamento de Química em parceria com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Em entrevista ao Portal da UFMG, a professora Vanya Pasa, coordenadora do LEC, aborda o programa de formação de profissionais para atuar na cadeia produtiva, traça um panorama das pesquisas na Universidade e discute o impacto que a exploração da camada de petróleo do pré-sal pode provocar sobre o interesse em torno dos biocombustíveis. “Seria um erro desacelerar o desenvolvimento dos biocombustíveis acreditando na exploração do pré-sal como solução para todos os nossos problemas”, afirma a professora, que acredita ser possível “diluir a matriz energética”, com o uso das duas fontes, biomassa e petróleo.
Como avalia o estágio das pesquisas em biocombustíveis na UFMG?
Vanya Pasa - São várias as linhas de pesquisa na UFMG na área: catálise heterogênea para a produção de biocombustíveis, transformação da glicerina, subproduto do biodiesel, em outros produtos, estudos com biocombustíveis em motores desenvolvidos por colegas da Engenharia. O nosso grupo trabalha, ainda, com novas metodologias, mais simples e baratas, para análise de combustíveis, e desenvolvemos também bioquerosene de aviação. Já houve alguns voos experimentais com bioquerosene, e a indústria está trabalhando fortemente nesse sentido. Muitas são as rotas em desenvolvimento. Biocombustíveis é uma área importante, estratégica.
O laboratório recebe financiamento?
Vanya Pasa - Nosso laboratório recebe financiamento para pesquisas e também vende serviços para o programa de monitoramento de combustíveis. Realizamos vários projetos, muitas teses já foram desenvolvidas e temos hoje dois alunos de pós-doutorado. E há também essa vertente de formação de recursos humanos, um projeto do Departamento de Química financiado pela Agência Nacional de Petróleo e pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, por meio da Finep. Esse programa visa a formar alunos de graduação, mestrado e doutorado e até de pós-doutorado em química de biocombustíveis. Alguns alunos recebem bolsas que envolvem projetos de pesquisa na área e eles também cursam disciplinas complementares. Temos ainda que promover a interação desses alunos com toda a cadeia produtiva.
Que tipo de formação é oferecida a esses profissionais?
Vanya Pasa - No curso de graduação, há disciplinas que abordam a química do petróleo, as relacionadas ao álcool envolvem aspectos da produção do combustível a partir da cana, do milho, combustíveis de segunda geração, questões ambientais, ganhos e problemas, riscos. Tem também a parte de qualidade, dos sistemas de gestão e certificações. Damos também enfoque à legislação vigente, porque não basta estudar química, o profissional precisa conhecer a legislação que envolve o setor. A ideia é que ele esteja bem preparado em vários aspectos.
Como o laboratório trabalha com os biocombustíveis?
Vanya Pasa - No caso dos biocombustíveis, a gente trabalha em todos os sentidos. Quando monitoramos os combustíveis, monitoramos também os biocombustíveis, porque a gasolina brasileira tem de 20% a 25% de álcool em sua composição. Não há mais diesel 100% de petróleo, o que temos hoje é um diesel aditivado com biodiesel, um B5, com 5%.
Essas análises são feitas a partir de amostras?
Vanya Pasa - Sim. As amostras são coletadas nos postos revendedores de 550 municípios de Minas Gerais. A partir do banco de dados formado com as amostras e informações de que dispomos, é possível visualizar os problemas do mercado e propor projetos.
A tecnologia de biocombustíveis é nova se comparada às relacionadas aos derivados fósseis. Por isso, talvez exija ainda ajustes e aperfeiçoamentos, principalmente em relação à performance. Como a senhora analisa o estágio dessas tecnologias de produção de combustíveis verdes na comparação, por exemplo, com o petróleo?
Vanya Pasa - Entendo que os combustíveis fósseis estejam inquestionavelmente consolidados. O Brasil tem um programa de etanol de cana de mais de 30 anos. Acredito que o etanol brasileiro é o mais amadurecido em âmbito mundial. Temos ainda um desafio que é a produção do etanol de segunda geração. O Brasil está correndo atrás dessa tecnologia, baseada na produção a partir da celulose. Em vez de utilizar o caldo, como no caso da cana, em que se retira o açúcar para fermentação, trabalha-se com o bagaço. A celulose é separada para que suas moléculas sejam quebradas e possamos extrair um açúcar passível de fermentação. Mas isso não é fácil de fazer, demanda trabalho e investimentos. Essa será, nos próximos dois ou três anos, a área prioritária no ramo de pesquisa com etanol.
O que essa modalidade de etanol representa em termos de preservação ambiental?
Vanya Pasa - Trata-se de um avanço muito grande em termos de aproveitamento energético. Imagine que poderemos aproveitar uma gama de resíduos – palha, lixo, madeira velha, pó de serragem, capim, grama, gramínea, tudo o que é constituído de celulose, e submeter ao processo. Poderemos transformar lixo em produto de valor. Agora, na questão do biodiesel, o programa brasileiro ainda é muito recente. Embora tenhamos muitas indústrias e uma produção expressiva, acredito que ainda caminhamos para o aperfeiçoamento dos processos produtivos. No que tange à qualidade, temos ajustes a fazer, como a diminuição do teor de água. É necessária ainda toda uma adaptação da cadeia produtiva para receber o biodiesel no mercado.
Com as perspectivas de exaustão das reservas de petróleo, os biocombustíveis se tornaram uma espécie de “menina dos olhos” do governo brasileiro e um diferencial competitivo do Brasil em termos energéticos. A descoberta recente da camada do pré-sal pode provocar a redução dos investimentos em biocombustíveis?
Vanya Pasa - Empresas do setor de petróleo estão muito entusiasmadas com a exploração do pré-sal, e isso talvez diminua um pouco o interesse, mesmo no caso de empresas, como a Petrobrás, que tem uma área que cuida de bicombustíveis. O grande negócio hoje é o pré-sal, mas eu acredito que sejam coisas distintas, que merecem investimentos por razões diferentes. Se você problematizar a questão das mudanças climáticas, muito está relacionado ao excesso de CO2 na atmosfera, ou seja, ao desequilíbrio do consumo de carbono – esse carbono que estava amortecido debaixo da terra e que nós retiramos, utilizamos e jogamos na atmosfera. Os biocombustíveis chegam como uma alternativa para tentar equilibrar essa equação, pois não podemos nos esquecer do compromisso ambiental. Do ponto de vista energético, é muito bom que o Brasil tenha abundantes reservas de petróleo, não precise se submeter a pressões de outros países, conquiste a autossuficiência e possa até exportar. Mas seria um erro desacelerar o desenvolvimento dos biocombustíveis acreditando na exploração do pré-sal como solução para todos os nossos problemas. Defendo o compromisso de perenizar nossa responsabilidade com as novas gerações. Não falo de substituição, mas em uso partilhado, podemos diluir essa matriz. Não sabemos também a dimensão do pré-sal em termos de custos, essa descoberta exigirá esforços muito grandiosos, e os biocombustíveis já são uma realidade. O Brasil é um país muito grande, temos muitas pessoas trabalhando, podemos comportar vários segmentos de desenvolvimento energético.
A senhora então não crê na desaceleração de pesquisas e investimentos nos biocombustíveis…
Vanya Pasa - Acredito que não, pois já existe uma cadeia industrial consolidada em relação ao álcool, e grandes empresas, como a Petrobrás, que trabalham com biodiesel. Antes de a ANP assumir o controle, não havia mesmo uma visão estratégica do governo brasileiro para o gerenciamento da produção de etanol. Quando essa função recentemente foi atribuída à ANP, o etanol deixou de ficar sujeito aos donos das usinas, pois agora eles precisam assumir o compromisso de produzir certo volume para suprir o mercado. O que nós perdemos foi a urgência no desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de biocombustíveis, mas o foco continua.
Fonte: Ambiente Energia
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