javascript:; F Petróleo Infonet: 03/12/12

segunda-feira, 12 de março de 2012

Carta de apresentação



modelos de carta apresentaçãoO que é 

A carta de apresentação é um resumo do seu currículo, como se fosse um mínicurrículo, endereçada para uma determinada pessoa ou empresa, acompanhando o currículo, onde você se apresenta, ressaltando seus pontos fortes, sua experiência profissional e as suas motivações para trabalhar na empresa em questão.

Porque enviar 

O objetivo da carta de apresentação, assim como o currículo, é despertar o interesse da empresa em conhecê-lo, em chamá-lo para uma conversa ou entrevista.
É nela que você faz a sua apresentação, seu marketing pessoal e pode, com mais liberdade que no currículo, expressar os motivos que o levam a querer trabalhar na empresa.

Quando enviar 

A carta de apresentação deve ser enviada em resposta a um anúncio ou para empresas nas quais você tenha interesse em trabalhar. Deve sempre ser acompanhada pelo currículo.

Estruturação da carta de apresentação

A carta de apresentação deve ser simples, objetiva e clara.
Não deve ser escrita à mão, deve conter no máximo uma página e ser feita no mesmo tipo de papel do currículo:
  • Comece endereçando a uma pessoa ou departamento;
  • Faça a sua apresentação (minicurrículo) falando das suas qualificações, suas experiências e seus pontos fortes. Também explique o objetivo da carta, ou seja, a qual cargo ou posição em particular você está se candidatando;
  • Fale das suas motivações para trabalhar na empresa, setor ou vaga (faça ligações da área de atuação da empresa, setor ou vaga com seus objetivos profissionais e pessoais) e de que forma seu trabalho pode contribuir com a empresa;
  • Termine colocando-se a disposição para prestar mais esclarecimentos;
  • Coloque seu nome, telefone e e-mail.

Para atingir bons resultados por meio de uma carta de apresentação, você deve redigi-la com assuntos que chamem a atenção e motivem o leitor a entrar em contato com você. Lembre-se de que além de não gostar de ler, os executivos lêem depressa. Por isso, você deve comunicar-se rapidamente, com uma matéria de interesse, ou ele não lerá sua carta.
A primeira linha da carta é muito importante. Ela deve, literalmente, prender a atenção do executivo no momento em que iria jogá-la no lixo. Para ilustrar como redigir bons primeiros parágrafos, segue uma relação de ótimos exemplos. Leia e eles lhe fornecerão idéia de como desenvolver algo interessante para compor o primeiro parágrafo da sua carta:
  • ‘Roubos, fraudes e desfalques precisam ser evitados em todas as empresas.’
    Gerente de Auditoria Interna procurando emprego com um chamariz alarmante.
  • ‘O Citybank foi meu empregador durante 12 anos.’
    Profissional que trabalhou numa excelente empresa.
  • ‘MBA da Fundação Getúlio Vargas, fluência em Inglês, quatro anos de experiência financeira na DuPont e 29 anos de idade, são as principais qualificações que tenho para oferecer.’
    Profissional com qualificações desejadas pelos empregadores.
  • ‘Durante 16 anos fui presidente da Worthington. Não quero mais ser presidente. Quero ser seu diretor de vendas.’
    Profissional com 62 anos que não tinha condições de conseguir mais um cargo de presidente.
  • ‘Uma carteira de cobrança com menos de 10 dias úteis de faturamento é o principal resultado que consegui em meu trabalho.’
    Gerente de cobrança procurando emprego.
  • ‘Sua empresa tem problemas de controle de qualidade?’
    Gerente de controle de qualidade procurando emprego.
  • ‘Venda de bens de capital é a minha especialidade.’
    Gerente de vendas procurando emprego.
  • ‘Clientes de 22 países estão usando produtos que eu vendi.’
    Diretor de Comércio Exterior.
  • ‘Seu inimigo, ‘O Sindicato’: eu o conheço profundamente.’
    Diretor de sindicato procurando emprego como gerente de relações industriais.
  • ‘Após quatro anos trabalhando em Nova York estou de volta ao Brasil procurando uma nova colocação.’
    Diretor de carteira de câmbio de banco procurando nova colocação.
  • ‘Editoração de textos, redes locais e profundo conhecimento de banco de dados em microcomputadores são algumas de minhas experiências.’
    Gerente de CPD procurando uma nova colocação.
  • ’520 operários estão sob meu comando na fabricação de máquinas de costura.’
    Diretor Industrial à procura de uma nova colocação.

    Depois de ter chamado a atenção de seu leitor, diga a ele exatamente o que você gostaria de fazer na empresa. Eis aqui alguns exemplos:
  • ‘Se sua empresa precisa de um gerente financeiro, V. Sa. poderá estar interessada nas minhas qualificações.’
  • ‘Gostaria de trabalhar na área de controle de qualidade de sua empresa e acredito que V. Sa. possa ter interesse em minhas qualificações.’
  • ‘Estou à procura de um cargo inicial na área de Marketing; apresento minhas qualificações para vossa apreciação.’Prossiga a redação da carta com evidências substanciais, por meio das quais o leitor deva considerá-lo para o cargo. Não mencione um único aspecto que não seja positivo ou que não esteja relacionado com o cargo que pretende.Extraia os pontos fortes de seu currículo e os inclua no corpo da carta. Eis aqui alguns itens a serem considerados:
  • Se excepcional, o número de promoções que recebeu
  • Se conhecidos, os nomes das empresas para as quais trabalhou
  • Estabilidade de emprego, por exemplo: ‘Depois de trabalhar para a Kodak por 12 anos…’
  • Resultados importantes: ‘Pessoalmente, fechei vendas de silos no valor de US$ 7.4 milhões para o governo brasileiro.’
  • Declaração de habilidades técnicas específicas, tais como: ‘Utilizei o microcomputador com intensidade e tenho amplo conhecimento de Windows 95, Excel, Word e Corel Draw.’
  • Se você possui uma carreira em constante crescimento, destaque isso resumidamente.
  • Se você está querendo mudar para outra cidade, certifique-se de expor claramente na carta. Como poucos executivos querem mudar, essa é uma boa oportunidade de venda.O próximo passo é inserir sua formação acadêmica e fluência em idiomas junto a seus dados pessoais. Lembre-se, não mencione nada negativo. Você jamais deve mentir, mas pode omitir alguns fatos. Veja exemplos:
  • Se você não tem grau universitário, é melhor deixar de lado a seção de formação
  • Se você tem mais de 45 anos, não mencione sua idade na carta
  • Se for mulher e tem três filhos, não os cite, mesmo que sejam sua maior alegria pessoal
  • Não destaque sua nacionalidade na carta se você for, por exemplo, peruano, chileno ou argentino. Muitas vezes, porém, sua experiência educacional anunciará seu país de origem
  • Se seu inglês não é fluente o suficiente para conversação, não mencione a pouca habilidade. ‘Bons conhecimentos’ soa pior do que não dizer nadaTermine a carta solicitando ao leitor que entre em contato para uma entrevista. Eis aqui alguns exemplos de frases para terminar a carta antes do ‘atenciosamente’:
  • ‘Aguardo um retorno para marcarmos uma entrevista em horário de sua conveniência.’
  • ‘Aguardo com interesse uma resposta de V. Sa. Solicito que entre em contato para marcarmos uma entrevista.’
  • ‘Estou à sua disposição para uma entrevista pessoal.’Antes de reproduzir sua carta, leia-a várias vezes para evitar erros gramaticais e atestar se não está ‘pesada’. Certifique-se de que as idéias foram desenvolvidas numa ordem lógica e não confundirão o leitor. A carta não deve ter mais que duas folhas.Outro detalhe: deve ser produzida em folha A4 ou em um papel-carta menor (17,8cm x 25,4cm). O papel, branco ou de cor suave, deve ser timbrado com seu nome, endereço e telefone. Não faça uso de papéis com cores brilhantes porque destróem a sobriedade.
    Envie cartas personalizadas com nome, cargo, empresa e endereço do destinatário. Para isso, imprima individualmente as cartas. Utilize um processador de texto como uma impressora de jato de tinta ou a laser.


  • Fonte: Portal Carreira&Sucesso
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    Barra Energia Petróleo e Gás pode abrir seu capital para se expandir no país


    Pregão da Bovespa
    Os principais investidores da Barra, a First Reserve Corporation e a Riverstone Holdings LLC, se comprometeram com aporte de US$ 1 bilhão na companhia

    Rio de Janeiro - Barra Energia Petróleo e Gás, que possui participação em dois campos de petróleo próximos às maiores descobertas do país, pode realizar uma oferta pública de ações para financiar futuros projetos.
    A companhia pode também vender participação para um “parceiro estratégico” ou obter financiamento adicional de seus dois principais acionistas se a companhia decidir se expandir no país, disse Cesar Cainelli, vice-presidente de exploração e produção. A Barra possui caixa suficiente para seus projetos atuais, disse ele, que estão localizados em campos do pré-sal, a maior descoberta de petróleo das Américas desde Cantarell, em 1976.
    A Barra “atualmente é uma companhia pequena, mas sua ambição é grande”, disse Cainelli em entrevista ontem no Rio de Janeiro. “Uma oferta privada, pode ser um IPO, uma venda a um investidor estratégico, existem vários cenários que nos permitiriam levantar capital para planos futuros.”
    Três companhias de petróleo realizaram IPOs desde 2008 para financiar suas expansões no Brasil, que pretende mais que dobrar sua produção até 2020. A mais bem sucedida é a OGX Petróleo e Gás Participações SA, do bilionário Eike Batista, cujas ações registram alta de 45 por cento desde a abertura de capital, em junho de 2008. A OGX realizou descobertas em águas rasas na Bacia de Campos e iniciou sua produção em janeiro.
    Os principais investidores da Barra, a First Reserve Corporation e a Riverstone Holdings LLC, se comprometeram com aporte de US$ 1 bilhão na companhia. Outros US$ 200 milhões serão investidos por fundos de investimento, segundo informações no website da companhia. A Barra detém participação de 30 por cento do Bloco BS-4 e 10 por cento do BM-S-8, ambos na Bacia de Santos, onde está o campo Lula, o maior do País.
    Fonte: Exame.com
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    VAGAS OFFSHORE

    PLAY CONSULTORIA SELECIONA: 

    Caldeireiro;
    Montador de Andaime;
    Soldador TIG/ER Cobre/Niquel;
    Operador de Caldeira.

    Requisitos: 
    Experiência de 02 anos em carteira e Salvatagem em dia. 

    Interessados devem comparecer a Rua Dr. Julio Olivier, 563 sala 1 – Centro – Tel 2762-6023 
    Macaé
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    VAGA ONSHORE


    SUPERVISOR DE CALDEIRARIA

    Para trabalhar em Macaé/RJ, onshore com embarques esporádicos.

    Candidatos devem ter:
    - Curso técnico em Mecânica com CREA ativo
    - Experiência prévia comprovada como Supervisor de Caldeiraria ou Supervisor de Tubulações em empresas de petróleo


    Candidatos interessados e com a experiência requerida devem encaminhar currículo em inglês com pretensão salarial para:phameister@swiftwwr.com (mencionar o nome da vaga no assunto)
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    VAGA OFFSHORE



    A PetroCrew recruta para seu Cliente, Multinacional no segmento de produção:

    Técnico em Instrumentação
    (preferência para Candidatos residentes no RJ e no ES)

    Formação: Técnico em Instrumentação / Automação
    Responsabilidades: Cumprir deveres relacionados à manutenção e ao conserto de instrumentos sob a direção do Supervisor E/I. 
    Requisitos: CBSP, HUET, Espaço Confinado, Inglês, experiência na função e em unidades de FPSO. 
    Regime: 14 x 14 


    Os profissionais interessados devem seguir as instruções abaixo com muita atenção: 
    Enviar o Curriculum em Formato Word em Português e em Inglês;
    Colocar no campo ASSUNTO o nome da função que está se candidatando;
    Informar sua pretensão salarial e disponibilidade para entrevista e início das atividades;
    Aguardar contato via telefone ou e-mail.

    E-mail para envio de Curriculum: contato@petrocrew.com.br
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    CURSO PARA QUALIFICAÇÃO DE INSPETOR DE PINTURA INDUSTRIAL - ABRACO




    Local:
    ABRACO/RJ - 09 a 20 de abril de 2012     
    Horário:
    08:00 às 17:00
    Carga Horária:
    88 horas aula
    Público Alvo:
    Empresas e profissionais ligados ao setor de tintas e pinturas industriais.

    Metodologia:O Curso será realizado através de aulas expositivas com apresentação de projetor de multimídia, vídeos de treinamento, bem como estudo de casos práticos e exercícios. 
    Material didático:
    Apostila específica sobre o assunto.

    Pré-requisitos para inscrição:
    Item 1 2º grau ou curso técnico em instituição reconhecida por órgãos oficiais.
    Item 2 12 meses de experiência em atividades de sistema de pintura ou especificação de tinta, aplicação com sistemas de pintura e controle de qualidade de pintura. A comprovação da experiência deverá ser feita através de carteira de trabalho ou contrato de trabalho. Em caso de contrato de trabalho ele deverá ser em papel timbrado da empresa e firma reconhecida em cartório.

    Material didático:
    Apostila específica sobre o assunto.


    Certificado:
    Será fornecido ao aluno que obtiver média de aprovação igual ou superior a 7,0. Já os alunos que obtiverem média inferior a 7,0 receberão certificado apenas de frequência.

    Informações Gerais:É reservado à ABRACO o direito de cancelamento do curso, caso não seja atingido o número mínimo de inscritos.A indicação dos professores é de responsabilidade da coordenação, que poderá substituí-los a qualquer tempo e a critério exclusivo da mesma.
    Mais informações através do e-mail cursos@abraco.org.br ou pelo telefone (21) 2516-1962
    Realização:
    ABRACO
    Programa:
    • Corrosão
    • Conceituação de Pintura e Esquema
    • Constituintes de uma Tinta
    • Propriedades Fundamentais da Película
    • Mecanismo de Formação da Película
    • Principais Mecanismos de Proteção
    • Principais Veículos
    • Principais Pigmentos
    • Solventes e Diluentes
    • Principais Tintas
    • Preparação da Superfície para Pintura
    • Principais Métodos de Aplicação
    • Aplicação de Esquemas de Pintura
    • Esquemas de Pintura
    • Retoques em Esquemas de Pintura
    • Inspeção de Recebimento de Tintas
    • Controle de Qualidade
    • Falhas e Defeitos
    • Documentação do Sistema da Qualidade
    INSTRUTORES
    Fernando Fragata
    Gerson Viana
    Jeferson Silva
    Laerce Nunes
    Manoel Nascimento
    Pedro Leite
    Segehal Matsumoto
    *A indicação dos professores é de responsabilidade da coordenação, que poderá substituí-los a qualquer tempo e a critério exclusivo da mesma.
    INVESTIMENTOSócios: R$ 3.252,00
    Não sócios: R$ 4.155,00

    Inclui: Coffee break, material didático e certificado.
    Nota: A ABRACO é isenta da retenção de IR.
    FORMAS DE PAGAMENTO
    FORMAS DE PAGAMENTOPessoa Física: Através de boleto bancário, sendo:
    INSCRIÇÕES ATÉ 05/03/12 (PAGAMENTO EM ATÉ 3 VEZES):
    1º BOLETO: PAGAMENTO IMEDIATO
    2º BOLETO: 30 DIAS
    3º BOLETO: 60 DIAS
    INSCRIÇÕES FEITAS DE 02/03/12 ATÉ 20/03/12 (PAGAMENTO EM ATÉ 2 VEZES):
    1º BOLETO: PAGAMENTO IMEDIATO
    2º BOLETO: 30 DIAS
    INSCRIÇÕES FEITAS DE 21/03 ATÉ 02/04/12 (PAGAMENTO À VISTA):
    BOLETO ÚNICO: PAGAMENTO IMEDIATO
    Pessoa Jurídica:
    Parcelado em até 02 vezes

    NÚMERO DE VAGAS
    Limitado. As vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de recebimento das inscrições.


    INSCRIÇÕES
    PASSO A PASSO PARA INSCRIÇÃO:
    1- Após entrar no site da ABRACO, clicar em CURSOS.
    2- Clicar em PROGRAMAÇÃO.
    3- Clicar no curso e turma desejados
    4- Baixar a ficha de inscrição
    5- Preencher e assinar a ficha
    6- Enviar a ficha com a cópia da identidade, CPF e comprovante escolar para o seguinte e-mail: cursos@abraco.org.br

    Se a ficha estiver preenchida corretamente, assinada e sua documentação completa,dependendo da disponibilidade de vagas, você receberá um e-mail no prazo de 3 (três) dias, confirmando sua inscrição juntamente com os respectivos boletos para pagamento nas condições especificadas acima.Sua matrícula é confirmada após o pagamento.
    Não reservamos vagas.
    FICHA DE INSCRIÇÃO VÁLIDA SOMENTE ACOMPANHADA DE CÓPIA DOS DOCUMENTOS DE RG, CPF E COMPROVANTE DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO (2º GRAU). 
    ATENÇÃO:
    As inscrições só poderão ser canceladas até no máximo 10 (dez) dias úteis antes do início do curso e só será devolvido o equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor pago.
    O aluno poderá solicitar transferência de turma até no máximo 10 (dez) dias do início do curso no qual está inscrito. No caso de solicitar transferência com menos de 10 dias para o início do curso será cobrado multa no valor de 10% do valor já pago.
    Só poderá ser feita substituição por outra pessoa faltando no máximo 72 horas (3 dias) para o início do curso, desde que formalmente comunicado e autorizado pelo setor responsável.
    INFORMAÇÕES GERAIS
    É reservado a ABRACO o direito de cancelamento do curso, caso não seja atingido o número mínimo de inscritos.
    A indicação dos professores é de responsabilidade da coordenação, que poderá substituí-los a qualquer tem e a critério da mesma.
    Maiores informações através do e-mail cursos@abraco.org.br ou pelo telefone (21) 2516-1962 ramal 21

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    Peregrino: maior entre privadas



    O campo de Peregrino, operado pela Statoil na Bacia de Campos, é desde janeiro o maior campo de petróleo operado por uma empresa privada no Brasil. A área produziu no primeiro mês do ano 64 mil bpd de óleo, superando a produção de 60 mil bpd registrada no campo de Frade, operado pela Chevron, também em Campos.
    A produção de petróleo no campo de Peregrino foi iniciada em abril de 2011 e será ampliada gradualmente para um patamar de 100 mil boe/d. A área é explotada por duas plataformas fixas e um FPSO, batizado como Maersk Peregrino. O campo está localizado a 85 km da costa do Rio de Janeiro, na área do antigo BM-C-7. O FPSO tem capacidade processar 100 mil barris/dia de óleo, além de estocar 1,6 milhão de barris. 
    Fonte: Energia Hoje
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    Maricá (Jaconé) busca espaço na engrenagem do pré-sal

    O porto ficará ao lado das beachrocks de Jaconé, importantes registros geológicos que compõem o Geoparque que está sendo criado no Rio de Janeiro, entre Maricá e Campos. Foto: Edimilson Soares

      Município litorâneo e que encontra-se dentro da área de influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), Maricá esta na trilha dos investimentos bilionários do setor petrolífero. A cidade deve receber um porto de R$ 5,4 bilhões, chamado, desde já, de Porto do Pré-sal. Na esteira desse desenvolvimento, a prefeitura já pensa também na concessão do aeroporto municipal.

        No momento, a participação de Maricá na engrenagem da indústria de Óleo & Gás ainda é mínima, nas palavras do próprio prefeito da cidade, Washington Quaquá. Em entrevista ao NN, o político diz que a ideia é ter uma empresa privada operando o aeroporto local, como base de apoio às plataformas da Bacia de Campos. “Marica é o ponto mais próximo de terra que esse pessoal todo vai ter e queremos que os helicópteros usem essa base como ponto de partida”, explica.

        Sobre o porto, divulgado com o nome de Terminal Ponta Negra (TPN), Quaquá afirma que a proposta é antiga e deriva das condições técnicas do local – região de Jaconé – e da posição estratégica em relação ao Comperj, a apenas 35 km. O TPN, projeto tocado pela DTA Engenharia, terá capacidade para 850 mil barris de petróleo por dia, infraestrutura portuária e terminais de armazenagem de combustíveis. O terminal vai contar também com um estaleiro de reparos offshore.

        “Com o porto, surgirão mais e melhores oportunidades de trabalho, haverá mais qualificação e toda a cadeia econômica local será beneficiada”, comemora o prefeito de Maricá. Segundo dados da prefeitura, serão 9 mil empregos diretos ou indiretos na construção, e 12 mil com o terminal operando.

    Compensação
        O porto será erguido em uma área que serviria para um campo de golfe, onde, a princípio não há rios ou espécies protegidas, segundo a prefeitura de Maricá. Quaquá afirma que a região é pesqueira, mas acima de tudo veranista. “Vamos ter uma contrapartida ambiental que torne concreto o enorme potencial turístico de toda a nossa costa e das nossas praias além de Jaconé”, diz ele.

        De acordo com o prefeito, as contrapartidas irão fomentar o potencial turístico da área. Em Ponta Negra, diz ele, ao lado da área do porto, serão construídos uma marina, hotéis e um resort, entre outros empreendimentos.

    Fonte: NN 
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    As 18 mulheres do pré-sal brasileiro




    Petrobras tem 15,4% do efetivo formado por mulheres. No pré-sal, elas são apenas 4% do pessoal nas plataformas
    RIO — Já forma um time de futebol, mas ainda não dá uma partida. A Petrobras tem hoje apenas 18 mulheres com o crachá como o da presidente da empresa trabalhando em plataformas do pré-sal, um dos projetos mais promissores da economia brasileira. Elas são apenas 4% dos funcionários dessas unidades de produção _o que corresponde a uma proporção de 23 homens para cada mulher_ percentual que desafia a presença feminina em cursos de Engenharia, com forte tradição masculina. Dos 5 mil alunos matriculados na Escola Politécnica da UFRJ, 30% são mulheres. Na engenharia civil, chegam a 40%.
    Na empresa comandada por Graça Foster, ela própria a segunda mulher na empresa a subir em uma plataforma, as funcionárias ainda vivem em um ambiente dominado por homens, mas que vem mudando de cara lentamente. As mulheres representam hoje 15,4% do efetivo da estatal. Em 2003, eram 12,1%. A maior parte das embarcadas no pré-sal não tem filhos ou é casada há pouco tempo.
    Além das 18 do pré-sal, há muitas outras terceirizadas nas plataformas da empresa. A estatal não passa os números, mas segundo o Sindipetro-NF, as terceirizadas são de longe a maioria entre as mulheres nas plataformas (de todos os tipos) do Norte Fluminense: com um placar de 1.707, contra 254 efetivas.
    Poucas mudanças na rotina de trabalho
    Sobre o que mudou no pré-sal? Muitas dizem que a rotina de trabalho pouco se alterou. Citam a viagem de helicóptero até a plataforma, que agora ficou mais longa (cerca de uma hora e vinte minutos), e o aumento da cobrança por rapidez nos resultados.
    — O trabalho é basicamente o mesmo, mas a plataforma ganhou mais visibilidade na mídia por causa do pré-sal — afirma a técnica de suprimentos Adriana Souza da Cruz, 29 anos, embarcada há três na P-53, na Bacia de Campos.
    Embora não falem em discriminação ou preconceito, reconhecem que passaram por um sentimento de “estranheza” quando começaram.
    —Agora é tranquilo. No início teve um pouco de estranheza pelo fato de ser mulher, tradicionalmente nas plataformas onde a maioria de trabalhadores é homens. Mas, a cada dia que passa, há mais mulheres chegando. A mulher sendo competente e sabendo se colocar não tem problema – diz ainda Adriana.
    Do total de funcionários com nível superior na estatal hoje, 20,8% são mulheres. Entre as 18 funcionárias do pré-sal, uma ocupa função com nível superior e as outras 17 são técnicas, embora muitas dessas tenham formação superior. Na posição de liderança, a Petrobras tem hoje 960 gerentes mulheres - o número quase dobrou de 2003 para cá, quando eram 526. Entre os homens, o comando fica com 5.013 deles.
    Conversar pelo Skype com o marido
    A química Cândida Carolina de Paula Santana, 30 anos, trabalha na FPSO Cidade Angra dos Reis, na Bacia de Santos, fiscalizando a atuação da da Modec, operadora da plataforma. Casada há um ano, desde outubro do ano passado está embarcada. Ela diz que a função é conveniente. O marido trabalha como engenheiro para a indústria automobilística no Uzbequistão, na Ásia. Nos 21 dias que tem de descanso, ela voa para encontrá-lo. Quando está embarcada, sua rotina inclui conversas pelo Skype, a leitura de um livro, quando há tempo, e os momentos em que socializa com os colegas no refeitório.
    —É bem intenso quando se trabalha, mas depois quando tem a folga, há longo período de descanso. Exige planejamento, tenho minhas contas todas no débito automático — afirma.
    A técnica de operações Vívian Patrícia de Paula Reis trabalha na sala de controle, junto a monitores e telas, acompanhando os dados de exploração, sem nenhuma outra mulher para tratar diretamente. Está há quase quatro anos na P-53. Namora, tem 28 anos e acha que por enquanto é difícil compatibilizar a ideia de filhos com o trabalho que leva.
    —Ter filho para nós, pelo menos por um período, é inviável porque passamos muito tempo fora de casa. É complicado ter um bebezinho e estar embarcando — diz.
    “Não temos que ouvir só futebol”
    A engenheira Ana Maria Blanco, da Gerência de Desenvolvimento de Projetos do Pré-Sal, vê uma mudança no panorama das mulheres dentro da empresa, desde que começou na empresa, trabalhando embarcada, na década de 80.
    — Quando comecei havia muito poucas mulheres. Hoje, no departamento que trabalho, somos 42 pessoas, sendo que a metade, mulheres. O ambiente fica mais equilibrado, mais agradável, não temos que ouvir só futebol — afirma.
    Se a ascensão de Graça Foster acelera o espaço das mulheres na empresa? As opiniões são divididas, mas boa parte acha que a escalada profissional está mais ligada ao empenho pessoal.
    —Não sei, acho que a mudança principal tem a ver com a competência - considera Ana Maria.
    Segundo a Petrobras, na área de pesquisa, as mulheres também aumentam a participação. Em 2002, antes da descoberta do petróleo na camada pré-sal, 113 mulheres atuavam nas atividades de pesquisa e desenvolvimento relacionadas à Exploração e Produção, no Cenpes. Hoje são 162 mulheres dedicadas às atividades de pesquisa ligadas ao pré-sal. A estatal tem em seus quadros gerais 254 geólogas, 127 geofísicas e 1.340 engenheiras de várias especialidades.
    “18 virou número cabalístico”
    A economista Hildete Pereira, especialista em gênero e pobreza no Brasil, lembra que além do número funcionárias do pré-sal, 18 também é o número de mulheres que ocuparam cargo de ministras na república brasileira. A conta vai até 2010 e não considera o governo Dilma.
    — É um número que parece ter virado cabalístico. Temos nas plataformas do pré-sal, que são as plataformas do futuro também 18 mulheres, o que permite pensar que o poder pode ser dividido entre calças e saias — afirma.
    Hildete considera um avanço a petrolífera ser comandada pela primeira vez por uma mulher, em um setor eminentemente masculino, mas lembra que no Parlamento e nas empresas, elas ainda estão em menor número.
    —As mulheres são muito boas para administrar a pobreza, tomar conta da casas, gerir o Bolsa Família, mas para gerir a riqueza e o poder, chamam os homens. Isso ainda acontece no mundo inteiro — afirma.
    Fonte: O Globo
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    Dados da Bacia de Campos




    Os números da Bacia de Campos são impressionantes. As plataformas, com suas usinas termelétricas, têm capacidade de gerar energia elétrica para iluminar uma cidade de um milhão de habitantes (640 MW). São consumidas por semana 512 toneladas de alimentos e geradas 38,4 toneladas de lixo. O atendimento às plataformas é feito por 120 embarcações e navios que prestam serviços de apoio. São cerca de mil poços interligados em 4.200 quilômetros de dutos no fundo do mar. As instalações em alto-mar incluem campo de futebol, tratamento de esgoto, enfermaria e até cinema.
    Confira os números da Bacia, a principal província petrolífera do Brasil :
    Seu descobrimento:
    • Ocorreu em 1974 (poço 1-RJS-9A) - GAROUPA
    A Cidade Flutuante:
    • Habitantes - 40 mil pessoas
    • PIB da Bacia - US$ 18 bilhões por ano
    • Total de lixo produzido - 38 toneladas por semana
    • Total de alimentação consumida - 512 toneladas por semana
    Produção:
    • Total de plataformas de perfuração e produção - 64
    • Poços - 1.000
    • Dutos e gasodutos submarinos - 4.200
    • Produção de petróleo - 1,25 milhões de barris
      80% da produção nacional
    • Produção de gás natural - 17 milhões de m³/dia
      42% da produção nacional
    • Geração total média de energia nas plataformas - 640 megawatts
    • Embarcações de apoio - 120 navios (10 navios e 110 rebocadores)
    Transportes
    • Pessoas transportadas por mês - 44 mil
    • Vôos de helicópteros - 6.300 por mês
    • Pessoas transportadas por helicóptero - 40 mil por mês
    • Pessoas transportadas por barcos - 4 mil por mês
    • Local do transporte - Aeroportos de Macaé e de São Tomé (Campos
    Fonte: Petrobras
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    Perfuração em águas profundas acelera novamente



    Quase dois anos depois de uma explosão em um óleo da plataforma matou 11 trabalhadores e enviou milhões de litros de petróleo jorrando no Golfo do México, a perfuração em águas profundas tem um novo impulso no Golfo e está se espalhando ao redor do mundo.
    O anúncio de um acordo na sexta-feira entre a BP e os advogados que representam os indivíduos e as empresas atingidas pela catástrofe, representa algo de um virar de página, embora a BP e seus parceiros de perfuração continuem a enfrentar desafios legais.
    Depois de uma moratória de perfuração de um ano, a BP e outras companhias de petróleo estão intensificando a sua exploração e produção no Golfo, que irá em breve ultrapassar os níveis atingidos antes do acidente. A perfuração na área está prestes a ser ampliada em águas mexicanas e cubanas, além dos controles americanos, apesar de qualquer acidente, quase que inevitavelmente, afetar o litoral Estados Unidos. As companhias de petróleo também estão migrando para novas áreas ao largo da costa da África oriental e no Mediterrâneo oriental.
    A razão para a retomada da perfuração como, dizem os analistas, continua sendo a elevada procura mundial por energia.

    “Precisamos do petróleo”, disse Amy Myers Jaffe, diretor adjunto do programa de energia da Universidade Rice. “A indústria terá que melhorar e reguladores terão de se adaptar, mas o público terá que lidar com o risco de perfuração em águas profundas ou deixar seus carros.”
    A exploração de petróleo doméstico e os preços da gasolina estão emergindo como temas importantes na campanha presidencial. Enquanto os candidatos brigaram sobre as razões para o aumento dos preços, há pouca discordância sobre a chamada para mais perfuração, onshore e offshore.
    “O preço da gasolina está se tornando uma verdadeira crise para muitas famílias americanas”, disse Newt Gingrich, o ex-presidente da Câmara e candidato à nomeação republicana, aparecendo na CNN domingo de manhã. “Se ele continuar a subir, ele vai fazer um rombo na economia até agosto.”
    O Presidente Obama, enquanto em New Hampshire na última quinta-feira, rebateu as acusações republicanas de que ele era o culpado pela dor de aumento (dos preços) na bomba. “Abrimos milhões de novos hectares para exploração de petróleo e gás, e aprovamos mais de 400 licenças de perfuração, uma vez que se colocaram no lugar novos padrões de segurança, na esteira do derramamento de óleo no golfo “, disse Obama.

    Os preços da gasolina gás são em média 3,76 dólares o galão, enquanto os futuros do petróleo estabeleceram-se em 106,70 dólares o barril na sexta-feira (09/03).
    A exploração em campos de águas profundas permanece perigoso por causa de altas temperaturas e pressão alta quando a perfuração é de 6.000 pés, ou mai,s sob o fundo do mar, e os acidentes continuaram a ocorrer, principalmente no ano passado ao largo das costas da China e do Brasil.

    Mas apesar dos riscos, a tendência de perfuração em águas profundas está se espalhando no Mediterrâneo e na costa da África Oriental, após uma série de grandes descobertas de gás natural.
    As novas plataformas de petróleo ajudarão a demanda crescente na China, Índia e em todo o mundo em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a instabilidade no Norte da África e no Oriente Médio ameaça as operações em campos já estabelecidos que o mundo vem utilizando nas últimas décadas.

    Por um tempo após o vazamento da BP, a moratória de perfuração encomendado pela administração Obama, causou um declínio na produção do Golfo, mas uma inversão ocorreu. Quarenta sondas estão perfurando no golfo de hoje em comparação com as 25 de um ano atrás.
    A BP tem cinco sondas de perfuração no Golfo, tornando-a uma das perfuradoras mais ativos lá. Esse é o mesmo número que a BP operava antes do acidente, e a empresa planeja ter mais três sondas de perfuração no Golfo até o final deste ano.
    O Departamento de Energia recentemente projetou que a produção de petróleo do Golfo iria expandir seu nível de 2011, de 1,3 milhão de barris por dia, ainda quase um quarto da produção nacional total, a dois milhões de barris por dia até 2020.
    Em dezembro passado, a administração Obama realizou seu primeiro leilão offshore desde o vazamento da BP, para a concessão de contratos de arrendamento por mais de 20 milhões de hectares de águas federais – maior do que o estado americano de West Virginia. As locações são no valor de $ 330 milhões para o governo federal e têm o potencial para produzir 400 milhões de barris de petróleo.
    A BP ganhou 11 dos 191 blocos de perfuração disponíveis. Ambientalistas desafiaram o leilão de direitos de exploração, até agora sem sucesso, que precede aplicações e aprovações de licenças de perfuração reais.
    Pela contabilidade da administração Obama, 61 licenças de perfuração para poços em mais de 500 metros de profundidade foram concedidas nos 12 meses encerrados em 27 de fevereiro, apenas seis a menos do que era o permitido no mesmo período em 2009 e 2010, antes da explosão BP.
    “O discurso político sobre a energia realmente mudou nos últimos dois anos”, disse Daniel Yergin, historiador do petróleo e autor do livro “The Quest”, um livro sobre segurança energética (sic). Apesar do acidente da BP, acrescentou, “há um novo foco sobre como a produção de petróleo dos EUA deve aumentar onshore e offshore.”
    Se não tiver havido qualquer desentendimento, foi o novo foco terá sido sobre o quão mais rápido se deve expandir a perfuração.

    O deputado Edward J. Markey, democrata de Massachusetts, disse que a administração Obama tinha instituido requisitos muito mais difíceis para a perfuração offshore , mas eles foram rebatidos pelos republicanos na Câmara, que passaram legislação para acelerar a revisão dos planos de perfuração e abrir novas áreas para desenvolvimento.
    “Os republicanos da indústria do petróleo estão mantendo a mentalidade de maior velocidade (na exploração) sobre a segurança (da exploração), que levou ao desastre da BP, em primeiro lugar”, disse Markey, que tem sido crítico à resposta do governo Obama ao derramamento e ao que ele chamou um excesso perigoso de dispersantes químicos no Golfo. “Nós agora entendemos as lições (do episódio), mas os republicanos bloquearam todas as leis de segurança novas”, disse ele. “Nem uma delas virou legislação (ou normas).”
    No entanto, os republicanos defendem, em voz alta, que Obama não está fazendo o suficiente para expandir a perfuração. A maioria republicana na Câmara aprovou uma legislação para acelerar as vendas de locação em terras públicas, enquanto pressiona para abrir as costas do Atlântico e do Pacífico – que têm sido em grande parte politicamente intocáveis desde o derramamento de óleo em Santa Barbara em 1969 – para uma grande exploração de petróleo e gás.

    “Este é um presidente que não entende de energia”, disse Mitt Romney , o ex-governador de Massachusetts, enquanto fazia campanha para a nomeação presidencial republicana na semana passada em Fargo, ND “Ele é o problema. Ele não é a solução.”
    Romney, que disse na semana passada que ele havia nomeado um bilionário executivo da indústria do petróleo, Harold Hamm da Continental Resources, para liderar sua equipe de consultores de energia, disse que iria relaxar os regulamentos e acelerar o processo de licenciamento.
    A expansão da perfuração em águas profundas está acontecendo, apesar de acidentes em campos offshore, apesar de nenhum ter comparação com o vazamento da BP. Um poço operado pela ConocoPhillips e uma empresa estatal chinesa vazou mais de 3.200 barris de petróleo e líquido em Bohai Bay da China em junho passado, produzindo uma de 324 milhas quadradas.
    Um derramamento comparável, ocorreu em novembro passado a partir de um poço de avaliação na Bacia de Campos no Brasil, operado pela Chevron.

    Os investigadores federais ameaçaram multas e penas até de prisão para os funcionários da Chevron, mas um juiz federal se recusou a conceder uma liminar suspendendo as operações brasileiras da Chevron e as da contratante da plataforma de petróleo, a Transocean, a mesma empresa à qual pertencia e operava a sonda Deepwater Horizon para a BP.
    No entanto, a administração Obama chegou a um acordo com o governo mexicano para abrir uma nova área para perfuração offshore, algumas delas em águas com mais de 6.000 pés de profundidade, apesar de questões persistentes sobre a força da regulamentação da indústria petrolífera mexicana.
    (na íntegra, do NYT)
    Fonte: The New York Times
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    Corrida contra o tempo no pré-sal: 4 estaleiros no início das obras


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    As encomendas da Petrobras para o pré-sal se transformaram em uma verdadeira corrida contra o tempo. Só para as encomendas das 33 sondas da Petrobras, serão necessários investimentos de ao menos R$ 9,2 bilhões. Do total, cerca de R$ 6 bilhões virão de financiamentos via Fundo da Marinha Mercante — que ainda não foi liberado. Dos sete estaleiros que vão construir as sondas, quatro estão apenas iniciando as obras e dois estão em ampliações, necessárias para poder atender à estatal. O setor enfrenta ainda outro desafio: a falta de qualificação da mão de obra. Segundo o Sinaval, o sindicato do setor, até 2013 serão necessários mais 25 mil trabalhadores nos estaleiros. Hoje, são 59 mil.

    A ameaça de atrasos dos estaleiros, uma cadeia de fornecedores ainda em expansão e a falta de mão de obra adequada aparecem como os principais gargalos para o pré-sal, alertam especialistas. O BNDES se mostra preocupado com o cenário, já que os estaleiros existentes não conseguem atender aos pedidos. A entrega das sondas — cada uma leva dois anos para ser construída — deveria começar em junho de 2015.

    Cada sonda custa US$ 800 milhões

    A Petrobras não assinou contrato com a Sete Brasil e a Ocean Rig para a construção das 26 sondas, cujo resultado da licitação saiu em fevereiro. A previsão é que os documentos sejam finalizados em abril. A Sete Brasil fará 21 sondas e a Ocean Rig, cinco. A Sete Brasil, empresa da qual a Petrobras é sócia, havia vencido licitação anterior para construir sete sondas. Pelo modelo, as duas empresas encomendarão as sondas aos estaleiros e as alugarão para a Petrobras por até 20 anos.

    Sem assinar com a Petrobras, a Sete Brasil negocia com os estaleiros. Das 28 sondas, só nove estão contratadas, sendo que sete serão feitas pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, com atraso em todas as obras. Já a Ocean Rig, diz uma fonte, pretende fazer as sondas em seu próprio estaleiro, o Eisa Alagoas, que será construído. A empresa avalia se transfere parte para o Mauá, no Rio. Cada sonda tem custo de US$ 800 milhões.

    "Os atrasos de entrega dos navios no EAS são por problemas de formação de mão de obra. Mas os novos estaleiros ficarão prontos a tempo de atender às encomendas", explica Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval.

    O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça, alertou que um dos gargalos do setor é a falta de pessoal. Ele lembrou que há menos de dez anos eram 6 mil empregados:

    "Em 2015 teremos de ter pelo menos 100 mil trabalhadores no setor."

    Rodrigo Bacellar, superintendente da área de insumos básicos do BNDES, lembra que novos estaleiros são essenciais. Já foi mapeado o financiamento de R$ 33 bilhões para os próximos anos — R$ 15 bilhões para as sondas.

    "Os atuais estaleiros não dão conta. É preciso aumentar a capacidade. Há ainda a curva de aprendizado, que é demorada. No Nordeste, não há cultura no setor", diz Bacellar, lembrando que a liberação de dinheiro para as sete sondas do EAS está em análise.

    Mesmo que algum estaleiro não consiga construir as sondas a tempo, João Carlos Ferraz, presidente da Sete Brasil, diz que, como contratará seis estaleiros, há redução de risco:

    "É pouco provável que todos os estaleiros apresentem problemas ao mesmo tempo. É reconhecido que o EAS enfrenta alguns problemas, mas as evidências que os sócios do estaleiro nos apresentaram nos permitem prever que o ritmo das obras será rapidamente retomado."

    A Sete Brasil garante que entregará a primeira sonda à Petrobras até 15 de junho de 2015. Procurada, a estatal não se manifestou.

    Além de tocar as obras, os estaleiros negociam a vinda de fornecedores, essencial para atender à política de conteúdo nacional, na faixa dos 60%. É o caso da OSX, de Eike Batista, que assinou com sete fornecedores sua instalação em São João da Barra, no Rio.

    "Buscamos fornecedores que têm confiabilidade de entrega. Temos condições de pegar mais sondas. Muitos estão se candidatando sem parceiro tecnológico", avalia Luiz Eduardo Carneiro, presidente da OSX, cuja parceira é a Hyundai.

    O Paraguaçu, na Bahia, de Odebrecht, OAS e UTC, deve escolher até o fim deste mês seu parceiro tecnológico. Há conversas com a japonesa Kawasaki e a sul-coreana DSME (Daewoo).

    Preocupado com a cadeia de fornecedores, o governo corre. O BNDES quer virar sócio de companhias do segmento, mas não tem nada fechado. O banco pretende emprestar R$ 1,5 bilhão em 2012 para estimular as pequenas e médias empresas do setor. A Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Rio quer anunciar em abril o polo de navipeças na Baía de Guanabara.

    "Queremos criar um distrito moderno e consolidar o conteúdo fluminense dentro do projeto de conteúdo nacional. E tem que ficar perto do mar, pois há equipamentos, de até 16 metros de altura, que não podem ser transportados por terra", afirma Alexandre Gurgel, diretor da Companhia de Desenvolvimento Industrial.

    Empresas do Rio fazem investimentos

    Cristiano Prado, gerente de Competitividade Industrial do sistema Firjan, lembra que a cadeia produtiva do setor, com o pré-sal, vai movimentar US$ 400 bilhões até 2020:

    "É importante ter esse horizonte de produção para que as empresas se organizem. Muitos estaleiros do Rio podem ajudar os que farão as sondas, já que estão em ampliação e se modernizando. Barra do Furado, em Quissamã, receberá novos estaleiros e consumirá investimentos de R$ 1,2 bilhão."

    Nos estaleiros do Rio, há muitos investimentos. Após melhorias feitas em suas instalações, o STX está na fase final da construção de um navio de apoio marítimo e outro de manuseio de âncoras. Cada um tem custo entre US$ 70 milhões e US$ 90 milhões.

    Já o Aliança, em Niterói, está aumentando sua capacidade e inaugurou unidade em São Gonçalo de blocos para navios. A empresa planeja investir R$ 1,38 bilhão. O Inhaúma (Ishibras), arrendado pela Petrobras, voltou a funcionar e faz a adaptação do casco P-74, para o pré-sal.

    Fonte: DiariodePernambuco.com.br
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    Rio sedia esta semana seminário sobre PD&I offshore



    Com o objetivo de divulgar as iniciativas e práticas nas áreas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) do segmento offshore, o Comitê Offshore para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Copedi) irá realizar na terça-feira (13) e quarta-feira (14), no Rio de Janeiro, seu primeiro seminário. É uma iniciativa de grande relevância para o mercado offshore, pois irá reunir grandes empresas e instituições atuantes em P&D no país.

    O evento contará com diversas palestras de empresas de grande porte que serão dividas em 3 blocos: mecanismos de apoio às atividades de P&D, estratégias de P&D de companhias de petróleo e competências técnicas e estruturas laboratoriais das empresas e instituições de P&D.

    Criado com o intuito de instituir um fórum de discussão dos problemas relativos à indústria offshore, o Copedi pretende formatar soluções onde participem as diversas empresas que compõem a sua cadeia produtiva.

    O Comitê nasceu da vontade de diversas empresas brasileiras de cooperarem na condução de ações para o desenvolvimento da tecnologia offshore no Brasil. Esse modelo de atuação, já muito bem sucedido fora do Brasil, além de gerar uma otimização dos recursos, acarreta em um maior sucesso de iniciativas inovadoras, pois possibilita a cooperação de clientes e fornecedores dentro um mesmo projeto.

    O Comitê conta atualmente com a adesão de 16 empresas de diversos setores (petrolíferas, EPCI, fabricantes, certificação, ensaios) e instituições de pesquisa e conta com o apoio do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

    O 1º Seminário do Copedi será realizado na sede do IBP.


    Inscrições

    Telefone: (21) 2206 9272
    E-mail: rosemary.campos@br.bureauveritas.com

    Fonte: TN Petróleo
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    OSX construirá 11 navios-tanque para a Kingfish



    A OSX foi contratada pela Kingfish do Brasil Navegação S/A para a construção de 11 navios-tanque do tipo Medium Range (MR), de 45.000 Toneladas de Porte Bruto (TPB), destinados ao transporte de petróleo e produtos claros. Essas embarcações serão fretadas pela Kingfish à Petrobras. O valor total aproximado do contrato é de US$ 732 milhões, com entregas previstas para ocorrer até 2017, na Unidade de Construção Naval do Açu, no norte do estado do Rio de Janeiro.

    A Kingfish do Brasil é especialista em soluções de logística e de transporte marítimo para o mercado de óleo e gás, por meio de navegação de cabotagem e de longo curso. A empresa foi fundada pela Kingfish Trading em 2009. Os fundadores e acionistas da empresa tem mais de 25 anos de experiência, tanto no Brasil como internacionalmente na comercialização e transporte internacional de commodities, com destaque para óleo, gás e derivados de petróleo.

    “Catorze projetos de construção naval compõem agora o plano de trabalho da equipe da OSX, na Unidade de Construção Naval do Açu. Nossa equipe irá construir, em São João da Barra, 11 navio-tanque para a Kingfish, 1 navio PLSV para a Sapura Seadrill, e realizar a integração dos 2 FPSOs OSX 4 e 5 para a OGX. É um orgulho cada um dos funcionários poder dedicar trabalho ao desenvolvimento da produção de petróleo no Brasil.” afirmou o diretor presidente da OSX, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro.

    No dia 28 de fevereiro, OSX fechou contrato com a Sapura Navegação Marítima S/A para a construção de um navio lançador de linha (PLSV - Pipe-Laying Support Vessel), no valor aproximado de US$ 263 milhões. Um navio PLSV destina-se ao lançamento e instalação no fundo do mar de linhas submarinas flexíveis.

    Fonte: TN Petróleo

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    Pequenos vazamentos sujaram os mares brasileiros, em 2012, com 30 mil litros de óleo



    Basta uma rápida busca no site do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para descobrir que só neste início de ano três acidentes envolvendo petróleo despejaram nos mares do país cerca de 30 mil litros de óleo.

    A quantidade é pequena, sobretudo, se comparada ao vazamento de 480 mil litros de óleo na Bacia de Campos, no norte fluminense, em novembro passado, que continua a liberar gotículas de óleo, segundo a empresa responsável pelo acidente, a petroleira Chevron.

    De acordo com o coordenador de Petróleo e Gás do Ibama, Cristiano Vilardo, ainda não há dados consolidados do número de vazamentos ocorridos em 2011, mas esses “certamente passam de algumas dezenas. A grande maioria, de vazamentos de pequeno porte (menos que 8 metros cúbicos) perante a legislação brasileira”.

    O Ibama define como acidentes de grandes proporções aqueles acima de 200 mil litros derramados. Pequeno ou grande, o derrame de óleo pode ter impactos duradouros na fauna e na flora marinhas, se ocorrerem perto da costa, e em alguns casos até condenar à morte o habitat atingido. De acordo com o biólogo Abílio Soares, da Universidade Federal Fluminense (UFF), alguns vazamentos podem demorar mais de 30 anos para serem absorvidos pelo oceano. “Vai depender muito da característica e da magnitude de cada derrame. Mas as medidas devem ser imediatas para a contenção do óleo e limpeza e depois acompanhar as consequências para o ambiente”.

    Em Tramandaí (RS), um acidente ocorrido em janeiro com uma monoboia da Petrobras liberou apenas 1.200 litros de óleo, mas seus impactos ainda são sentidos por cerca de 3.500 pescadores da região, de acordo com o pescador Valdomiro Hoffman e coordenador do Movimento Estadual dos Pescadores.

    “Já limparam as praias, mas as larvas do camarão, matéria-prima que mais dá lucro para a gente, diminuíram muito de quantidade. Além disso, o acidente aconteceu no período da desova do bagre, que é um peixe muito importante para nós, foi muito prejudicada. Vai reduzir muito a nossa captura no inverno. Toda a bacia foi atingida”, lamentou o pescador.

    De acordo com o representante do Ibama, 75 analistas ambientais trabalham no licenciamento federal de petróleo e gás, além de analistas distribuídos em todo o Brasil vinculados à Coordenação Geral de Emergências Ambientais, cujo número não foi informado.

    “Não é possível precisar o número ideal de analistas para o trabalho de fiscalização e monitoramento. Muitos acidentes ocorrem por falha humana ou decisões equivocadas de projeto e não poderiam ser evitados com aumento da fiscalização in loco”.

    O professor da oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco Gilvan Yogui concorda que a fiscalização in loco é realmente complicada, mas o número ainda assim é insuficiente para avaliar os planos das empresas para liberar os licenciamentos.

    “Com mais funcionários, a avaliação fica mais criteriosa, há mais tempo para o fiscal se dedicar a um plano específico em vez de vários com prazos apertados. Se a fiscalização é menor as empresas tendem a afrouxar o cuidado com o meio ambiente. O volume de trabalho do pré-sal é muito maior do que o Ibama consegue administrar”.

    Em 2011, o Ibama emitiu 624 licenças ambientais, um aumento de 32% em relação ao ano passado. A previsão do governo é que até 2020 haja um aumento de mais de 226% da produção de petróleo, passando de 2,325 milhões para 5,756 milhões de barris/dia.

    Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) apontam que, entre 2005 e 2009, apenas 0,6% das multas aplicadas pelo Ibama foram pagas.

    O advogado especialista em direito ambiental Klaus Maciel elogiou a legislação ambiental brasileira, que segundo ele é eficiente e progressista, mas lamentou que ela não seja aplicada de forma eficiente devido a uma lógica antropocêntrica e mercantilista.

    “Precisamos assumir a lógica do ecocentrismo. Não precisa esperar o dano ao homem para que o meio ambiente seja tutelado pelo estado. O fato de não ter causado prejuízos imediatos para o homem, não significa que não houve dano ambiental”.

    O advogado criticou a falta de políticas públicas voltadas para a informação sobre os efeitos e a situação de risco que geram os produtos tóxicos utilizados na exploração e produção de petróleo.

    “Uma sociedade desinformada não sabe os reais danos que um acidente envolvendo derrame de óleo pode causar ao ambiente e à população. Somente após ter acesso a essas informações, a sociedade pode escolher qual modelo de desenvolvimento energético é melhor para ela”.

    Fonte: TN Petróleo
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