javascript:; F Petróleo Infonet: 06/12/12

terça-feira, 12 de junho de 2012

Statoil compra plataforma de petróleo da Maersk no Brasil



A norueguesa Statoil e a chinesa Sinochem aprovaram a compra da plataforma flutuante de produção e armazenamento de petróleo (FPSO) Peregrino, da dinamarquesa Maersk. A unidade está em produção no campo de Peregrino, na Bacia de Campos, desde o ano passado. O valor da operação não foi revelado.
Após um período de transição de seis meses, a plataforma será operada pela BW Offshore. A empresa foi contratada pela Statoil por cinco anos, com opção de renovação por mais 15 anos. O valor do contrato também não foi divulgado.
Iniciado em 2007, o projeto do FPSO Peregrino consistiu na conversão de um petroleiro em uma plataforma de produção. Segundo a Statoil, foram investidos mais de US$ 1 bilhão no projeto. A unidade, que tem capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris de óleo, produziu mais de 15 milhões de barris durante seu primeiro ano de operação.
Em 2010, a Statoil vendeu 40% do campo de Peregrino para a Sinochem, pelo valor de US$ 3,07 bilhões. A norueguesa é a operadora com 60% de participação.
Fonte: Valor OnLine
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Três bancos devem financiar R$ 90 bi em petróleo e gás




Os três grandes bancos federais, Caixa, BNDES e Banco do Brasil, resolveram financiar projetos ligados à indústria de petróleo e gás no Brasil
Os três grandes bancos federais, Caixa, BNDES e Banco do Brasil, resolveram financiar projetos ligados à indústria de petróleo e gás no Brasil. As três instituições têm carteiras para o setor que somam o montante de R$ 90 bilhões. Para os investimentos foram considerados os projetos em perspectiva, em análise e projetos contratados. A presença das estatais no financiamento do segmento de O&G se dá devido aos investimentos que serão realizados nos próximos anos. O crescimento do setor, levou os bancos a criarem áreas específicas e dedicadas a atender a indústria petrolífera.
De acordo com a chefe do departamento de gás e petróleo e bens de capital do BNDES, Priscila Branquinho, o banco prevê desembolsar cerca de R$ 34 bilhões para o setor e que R$ 25 bilhões já estão contratados. Os valores consideram financiamentos a estaleiros, petroleiros, embarcações de apoio, transporte e distribuição de gás e refino. "É uma carteira bastante firme e a perspectiva é contratar este ano os projetos que ainda faltam, R$ 9 bilhões, de um total de R$ 34 bilhões", disse Priscila ao jornal Valor Econômico.
Segundo Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de atacado e negócios internacionais do BB, a carteira do banco para o setor de O&G somava até o fim do primeiro trimestre, a quantia de R$ 25,2 bilhões. O Banco do Brasil também criou uma equipe especializada para atuar em petróleo e gás dentro da área de atacado do setor.
" Estamos focados em financiamento de projetos, capital de giro e investimentos, além da prestação de garantias, subscrição de títulos de valores mobiliários, petroquímica e distribuição de combustíveis, entre outras operações. O Banco do Brasil trabalha com a perspectiva de contratar este ano R$ 14 bilhões em projetos com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), fonte de financiamento de longo prazo", disse Caffarelli.
A Caixa, também firmou carteira no setor de petróleo e gás, somando R$ 30 bilhões, informou o gerente regional da Caixa, Antonio Gil. Esse projeto financia  os setores de óleo e gás, geração de energia elétrica - incluindo pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e térmicas. "A Caixa tem condição de contratar e desembolsar esses valores (R$ 20 bilhões) este ano", disse  Antonio Gil.
Conforme a superintendente regional do setor de petróleo, gás e investimentos da Caixa, Eugênia Regina de Melo, o objetivo do banco é ser referência no crédito para o setor. A Caixa estima que a contratação de financiamentos para a indústria petrolífera atinja este ano R$ 20 bilhões, quase o dobro do registrado em 2011, de R$ 10,5 bilhões. 
Fonte: NN 
Foto: Divulgação
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