A Petrobras lançou uma nota de esclarecimento após ser comunicada sobre o vencimento da permissão para que sua filial local explore a área de Veta Escondida, localizada na província argentina de Neuquén. A estatal informa "ter cumprido todas as exigências como concessionária" e afirma que "em seu entender, o acordo de exploração e uso continuará vigente, como parte de seus direitos de concessão e renegociação, segundo acordado com essa província por acordo de 10 de dezembro de 2008, ratificado pelo Poder Executivo Provincial, cuja finalização está prevista para 2027".
A nota também diz que os investimentos na busca de novas acumulações chegam a US$ 10 milhões no último triênio. A Petrobras, como operadora, possui 55 % da concessão. "Além disso, a companhia já está concentrando esforços para a prospecção de hidrocarbonetos não convencionais na área, em função das novas tecnologias disponíveis".
A estatal encerrou o comunicado se colocando "à disposição das autoridades locais, a fim de manter um diálogo construtivo para os atuais e os futuros empreendimentos".
De acordo com informações da 'Agência Efe', divulgadas na quarta-feira (4), a mesma medida foi tomada contra as petrolíferas Argenta Argentina, na ára Covunco Norte, e Tecpetrol, na área Fortín de Piedras.
Segundo a agência, a secretaria de Energia da província alegou que a área que estava cedida à Petrobras "permanece sem produção ou reservas comprovadas, e com investimentos insuficientes".
As outras duas áreas (Covunco e Piedras) estão sem produção ou reservas e sem investimentos comprovados (Argenta) ou com investimentos insuficientes para o desenvolvimento integral da concessão (Tecpetrol).
O governo da província informou que analisa outras áreas com baixa ou média produção, além de pouco ou baixo investimento, e que processos semelhantes poderão ocorrer.
A YPF, controlada pela Repsol, já perdeu o direito de explorar três áreas em Neuquén e em outrsa cinco províncias argentinas.
Fonte: Agência Petrobras
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