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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Plataformas da Petrobras têm os maiores riscos de acidentes



SEGUROS  A indústria de petróleo e gás é uma das mais disputadas pelas seguradoras, que investem tempo e recursos para conquistar clientes de peso. Esse segmento é de longo prazo. Enquanto em outros o boom de contratos de seguros termina precocemente, a exploração de petróleo continuará demandando seguros pelas próximas duas décadas. O mercado segurador mundial pagou USD 33 bilhões em indenizações por conta de acidentes nos setores de óleo e gás em cerca de 40 anos, levando-se em conta apenas as chamadas apólices de propriedade, que cobrem os danos causados por incêndio, clima e outros eventos. É o que mostra um levantamento exclusivo ao Brasil Econômico feito pela Marsh, empresa de corretagem de seguros e gerenciamento de risco
ACIDENTES  Os acidentes foram em plataformas da Bacia de Campos, situada no Rio de Janeiro e operada pela Petrobras. A atividade das plataformas tem sido a com maior crescimento nas perdas para o mercado segurador. Os prejuízos, que estavam em torno de USD 1 bilhão entre 1992 e 1996, passaram a cerca de USD 2,5 bilhões entre os anos de 2007 e 2011, revela o estudo ou seja, mais que dobraram em prazo de cinco anos. Com as carteiras de encomendas em alta por conta do pré-sal, a Petrobras pretende triplicar o número de plataformas até 2020, passando de 15 para 53. O objetivo é dobrar a produção de petróleo no período, ao passar de 2,5 milhões de barris por dia, para 5,3 milhões.
DESAFIOS  O apoio logístico e naval para o pré-sal também vai ser ampliado. Com esses novos desafios as companhias petrolíferas têm que estar atentas na área do bem-estar do funcionário, na saúde, em quais cuidados os profissionais que trabalham nos navios e plataformas terão que tomar ao longo dos anos. Segundo Luciana Santana, diretora da Life Insurance, empresa que atua na área de consultoria e assessoria de seguros para diversas empresas, inclusive no ramo de petróleo e gás, os riscos na área de engenharia são mais amplos, porque envolvem instalações, construções e montagens. Ela fez questão de salientar que no caso da extração de petróleo, o risco é mais iminente.
PERDAS  De acordo com o estudo feito pela Marsh, as perdas contabilizadas correspondem aos 100 maiores desastres nas atividades de petroquímicas, plataformas, refinarias, processamento de gás e de distribuição entre 1972 e 2011, descontando a inflação do período. O Brasil aparece na lista com dois incidentes que causaram perdas de USD 1,4 bilhão, o que representa 4,2% do total despendido em indenizações pelo mercado segurador com o setor de petróleo e gás desde 1972.
Fonte: NN - Rodrigo Leitão

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Carreira de piloto de helicópteros decola no setor offshore


EXPANSÃO  O crescimento da economia brasileira em paralelo com a expansão do setor de óleo e gás despertou mais uma oportunidade de trabalho no setor offshore, trata-se da carreira de pilotos de helicópteros. Atualmente cerca de 128 aeronaves são destinadas para o setor, possuindo aproximadamente 653 tripulantes – piloto e copiloto - , segundo dados da Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe), com base nos resultados do terceiro trimestre de 2011.
QUALIFICAÇÃO  A procura pela profissão acentua-se pela demanda das empresas petrolíferas em adquirir a mão-de-obra especializada, uma vez que a solução mais rápida para chegar ás plataformas vem através do meio de transporte. Outro fator positivo para o profissional é a remuneração elevada comparada com ás demais profissões, pois a faixa salarial de um piloto de helicóptero atuante no ramo de óleo e gás gira em torno de R$ 14 mil a R$ 20 mil mensais para transportar equipes de trabalho para as plataformas instaladas em alto-mar.
PROFISSÃO  Conseguir formação de piloto de helicópterosoffshore demanda além de tempo para aprimorar a função, uma dose extra de dinheiro do candidato. Para atuar na área o candidato deverá fazer o curso padrão de piloto de helicóptero, que gira em tono de R$ 80 mil, para posteriormente qualificar-se em offshore.  A certificação para voos por instrumentos (IFR) – necessário para comandantes de aeronaves offshore - se torna possível depois do curso teórico de três semanas em período integral e mais 30 horas de “vôo sob capota”, onde simula a falta de visibilidade do piloto. O piloto do helicóptero ainda precisará fazer curso teórico e prático para cada aeronave que deseje controlar, e consequentemente uma reavaliação anual.
PROJEÇÃO  A perspectiva de crescimento para a atividade profissional é expressiva. Em nota oficial enviado ao NN, a Abraphe estima que em 2019 haja 256 helicópteros em operação no setor, enquanto as projeções para os tripulantes atingirão a marca de 1.306 integrantes envolvidos na aviação em offshore. Segundo dados da Associação o Brasil possui atualmente a quinta maior frota de helicópteros do mundo – incluindo o setor de pilotos executivos – onde atinge cerca de 1.500 aeronaves.
Fonte: NN
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Oil & Gas - Pré-Sal Bacia de Santos

Durante os dias 13 e 14 de março, acontece, em Santos, São Paulo, o Oil & Gas - Pré-Sal Bacia de Santos, evento voltado para empresas de exploração e produção de petróleo e gás, fornecedores de tecnologia, equipamentos, serviços e soluções e agências reguladoras. O encontro visa intuito de reunir os mais capacitados executivos e técnicos em debates acerca das políticas públicas de incentivo, oportunidades de investimentos, atualização do cenário regulatório, novas regras de fiscalização e mitigação, formatação de planejamento para fornecimento de equipamentos e serviços na região, além da apresentação de tecnologias e processos para exploração e transporte do petróleo e gás do pré sal da Bacia de Santos.


Data: 13/03/2012 até 14/03/2012
Local: Hotel Mercure São Paulo Vila Olímpia - Rua Santa
Telefone: (11) 5051- 6535
Email: atendimento@vxa.com.br
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Seguros para o pré-sal






Como primeiro vazamento do pré-sal controlado,o tema dos seguros para esse tipo de operação merece ser analisado. O pré-sal não é apenas a promessa do aumento da produção de petróleo brasileira.Não se trata de prospecção tradicional, feita em terra desde a segunda metade do século 19 e no mar desde a segunda metade do século 20.

Foi no mar que a Petrobrás se tornou uma das principais petroleiras do mundo e, por causa disso, uma das empresas que melhor conhece a exploração de petróleo em águas profundas.

Mas a diferença entre exploração em águas profundas e na camada do pré-sal é brutal. Os pontos comuns são apenas dois: a exploração de petróleo e ela acontecer no oceano Atlântico.

O pré-sal está muito mais fundo do que todos os outros poços de petróleo até agora explorados pela Petrobrás ou qualquer outra empresa em águas brasileiras.

Quer dizer, chegar lá é muito mais complexo do que explorar poços mais rasos.Além disso, é inédito no mundo.

O Brasil é o primeiro país a se dedicar à exploração de óleo em águas extremamente profundas.

Vale dizer,há pouca tecnologia para isso.

É verdade, como disse o gestor de um grande fundo de investimentos norte-americano,que tecnologia é basicamente uma questão de dinheiro.

Tendo financiamento ela é rapidamente desenvolvida.E o que é preciso para a decisão de realizar esses investimentos é a visualização dos lucros, o que, no caso do pré-sal, é fácil.

Assim, garantir que o pré-sal será economicamente viável em breve é chover no molhado.O duro é garantir que esta exploração não tem riscos ou que os riscos são semelhantes aos da prospecção em águas mais rasas.

Não são.As dificuldades de se trabalhar em grandes profundidades são muito mais complexas.Os equipamentos devem ser mais sofisticados e mais resistentes.A perícia dos técnicos tem de ser maior. Os cuidados com segurança devem ser intensos e constantes.

As garantias para perdas de todas as ordens devem ser muito bem dimensionadas.

Os seguros para a exploração do pré-sal não são produtos encontráveis nas prateleiras de todas as seguradoras,colocados à disposição de todos os segurados como uma apólice de seguro de automóvel.

Em função das ordens de grandeza envolvidas, dos equipamentos e dos riscos potenciais, esses produtos passam pela mais absoluta individualização, cada garantia desenhada especificamente para uma situação.

Pode-se dividir os riscos envolvidos em três grandes grupos de cobertura.

Os riscos financeiros e de garantia, os riscos patrimoniais e os riscos de responsabilidade.

Sem garantir os investimentos e o financiamento das operações não é sequer possível falar em operação do pré-sal.

Ninguém investirá bilhões de dólares sem ter a certeza de que o investimento está protegido. Tampouco haverá contratações e subcontratações sema certeza da capacidade operacional de cada um dos envolvidos e da entregado contratado nos prazos previstos.

Só depois da certeza da contratação destas garantias é que se pensará nos seguros patrimoniais destinados a proteger os equipamentos a serem utilizados e que vão de singelas bombas de porão até perfuradoras de grande profundidade, além da tubulação para trazer o óleo para a superfície, passando pelas plataformas e por dezenas de milhares de equipamentos, ferramentas, parafusos, porcas, etc., indispensáveis ao processo.

Ainda dentro dos riscos patrimoniais, é fundamental se ter seguro que garanta a interrupção da produção, pelas mais diversas causas.

Finalmente, existe toda uma gama de riscos de responsabilidade civil que não pode ser descurada, inclusive porque é aí que podem residir as maiores indenizações.

Dada a complexidade das garantias e os valores envolvidos, não há como se imaginar que uma única companhia de seguros terá condições de desenvolver e assumir todos os riscos. O pré-sal terá seus seguros viabilizados pela participação de um grande número de companhias, capazes de dar a capacidade financeira e a tecnologia necessárias.

Fonte: O Estado de São Paulo




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Barra do Furado terá base de apoio às plataformas de petróleo




POLO  Saiu do papel um novo polo naval e industrial de apoio à produção de petróleo no mar, o de Barra do Furado, bem na divisa dos municípios de Quissamã e Campos. A BR Offshore Investimentos está implantando na Barra do Furado 2 empreendimentos para o setor de óleo e gás - o Terminal de Serviços e Logística Barra do Furado – TSLBF, um terminal de serviços e logística, com 450.000 m2 de área total e capacidade de atracação de até 10 embarcações de apoio marítimo, e o Estaleiro Barra do Furado, especializado em manutenção e reparos navais de embarcações de apoio marítimo, que contará com o maior shiplift (elevador de embarcações) no Brasil, com a capacidade de içamento de embarcações com até 5,5  toneladas, e que poderá docar simultaneamente, em seco, até 4 embarcações em sua primeira fase.
LICENÇA  O Complexo Logístico é constituído pelos municípios de Quissamã e Campos dos Goytacazes, com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e do Governo Federal, para a instalação de empresas do setor de Óleo e Gás. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) concedeu às Prefeituras de Campos e de Quissamã a licença de instalação que autoriza as obras de dragagem no Canal das Flechas, desde sua foz até 1.600 metros à montante (na direção da Lagoa Feia). As obras são o primeiro passo para viabilizar a implantação do Complexo , um empreendimento orçado em mais de R$ 500 milhões, que contará com três estaleiros, um terminal de combustíveis e base para apoio às plataformas de petróleo e um moderno terminal pesqueiro. A licença autoriza também, o início simultâneo da construção do complexo portuário, que terá capital estrangeiro, com grupos de empresas brasileiras, coreanas e norte-americanas.
INVESTIMENTOS  Para o complexo, estão sendo aplicados recursos públicos do consórcio intermunicipal formado pelos dois municípios, que somam R$ 175 milhões, sendo 70% de Campos e 30% de Quissamã. Estes recursos serão destinados para construção da casa de bombas, píer, que vai receber estrutura do sistema send by pass (transpasse de areia de Campos para Quissamã), e a estrutura do sistema. Para o empreendimento, também, estão previstos R$ 50 milhões do governo federal, que serão destinados para boa parte da dragagem do Canal das Flechas e R$ 20 milhões do governo estadual, que serão utilizados para extensão do mole sul. O empreendimento está sendo construído pelo Consórcio Terra e Mar, formado pelas empresas Odebrecht, OAS e Queiróz Galvão.
INTERESSE  Os estaleiros Eisa e STX têm áreas reservadas às margens dos dois lados do Canal das Flechas, aberto na década de 40, para ligar a Lagoa Feia ao oceano, passando pela Barra do Furado. Ambos os estaleiros estão com outros projetos espalhados pelo país. Os dois estaleiros têm demonstrado interesse em se instalar no novo pólo naval. Barra do Furado está 50 quilômetros mais próximos dos principais blocos de produção de petróleo na Bacia de Campos em comparação a Macaé, que hoje serve de principal base de apoio às plataformas. O empreendimento prevê a geração de 10 mil empregos com a instalação do empreendimento.
Fonte: NN - Rodrigo Leitão
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Plataformas móveis de perfuração



Durante a fase de perfuração prospectiva, os objetivos são simples: chegar ao local, descobrir se existe petróleo e avançar para o próximo local. Caso a posição se prove próspera, a empresa pode instalar estrutura mais permanente. Mas nos meses que a tripulação de uma plataforma precisa para avaliar um local, uma plataforma móvel de perfuração oferece tudo que o pessoal precisa com um mínimo de investimento. As plataformas elevadas, o tipo mais comum, têm custo de construção de entre US$ 180 milhões e US$ 190 milhões [fonte: Offshore Magazine (em inglês)]. Existem cinco variedades de plataforma móvel de prospecção.
Petróleo
©iStockphoto.com/Richard Walling
 Uma plataforma elevada pode se fazer subir ou baixar apoiada em três ou quatro imensas "pernas". As empresas petroleiras rebocam essas estruturas a um local de perfuração, abaixam suas pernas até que elas toquem o piso do mar e elevam a plataforma para afastá-la da água. 
Balsa de perfuração - usada geralmente para perfuração rasa em águasnão oceânicas, essa plataforma é descrita perfeitamente pelo nome: uma balsa que porta equipamento de perfuração. Ela é conduzida ao local por rebocadores e fixada no atracadouro por âncoras. Mas, como elas basicamente flutuam na superfície do mar, só servem para uso em águas calmas.
Plataformas elevadas - essa plataforma se assemelha a uma balsa de perfuração, com uma exceção: quando chega ao local a ser perfurado, pode baixar três ou quatro fortes pernas até que toquem o fundo do mar. Quando isso acontece, elas elevam a plataforma para fora da água. Isso oferece ambiente muito mais estável no qual escavar. No entanto, o projeto tem seus limites, pois as águas mais profundas requerem pernas impossivelmente longas.
Plataforma submersível - o modelo combina algumas das propriedades das balsas e das plataformas de elevação. Mas, nesse caso, as instalações de produção ficam instaladas sobre colunas centenas de metro acima de balsas que servem de apoio. Depois de chegar ao local de perfuração, a tripulação inunda as balsas com água. Elas afundam até que repousem sobre o piso do mar ou lago e a plataforma se mantém elevada sobre as colunas. Na prática, é como se a tripulação afundasse a plataforma para ancorá-la. Quando chega a hora de transferir o equipamento, a equipe bombeia a água para fora das balsas e elas voltam a flutuar na superfície, conduzindo a plataforma a uma ascensão. Como a plataforma elevada, essa plataforma só pode ser usada em águas rasas. 
Plataforma semi-submersível - essa plataforma se assemelha à submersível, mas é projetada para trabalhar em águas muito mais profundas. Em vez de afundar até que a porção inferior do casco repouse no fundo (o que, em águas profundas, afogaria a todos), ela simplesmente admite água suficiente para afundar até profundidade operacional. O peso da porção inferior do casco estabiliza a plataforma de perfuração e ela é mantida imóvel por imensas âncoras.
Navios de perfuração - trata-se essencialmente de um navio que porta uma plataforma de perfuração em sua porção central. O conjunto de perfuração se estende até o piso do oceano por um buraco da lua. Os navios de perfuração operam em águas muito profundas e muitas vezes precisam enfrentar condições marítimas adversas. Eles também usamequipamento de posicionamento dinâmico para se manterem alinhados com os locais de perfuração. Esse equipamento utiliza informações obtidas por satélites e sensores sob o mar para manter a posição de perfuração. Com base nesses dados, motores elétricos sob o casco movem o navio constantemente para mantê-lo alinhado ao poço.
Quando chega a hora de essas plataformas temporárias mudarem de lugar, entram em cena as plataformas realmente grandes. Na página seguinte, estudaremos os diferentes tipos de plataforma de produção offshore. 
Fonte: Howstuffworks
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