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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Santos Offshore supera todas as expectativas


A feira reuniu mais 12 mil visitantes, 290 conferencistas e deve movimentar mais de R$ 88 milhões a partir das rodadas de negócios realizadas
26/10/2012
Santos (SP) - A 6ª edição da Santos Offshore, evento realizado entre os dias 16 e 19 de outubro, no Mendes Convention Center, na cidade de Santos (SP), superou todas as expectativas anunciadas pela organização.
 
“Sem dúvida, superamos todos os índices que havíamos colocado como metas para esta feira. Com isso, atingimos o nosso objetivo principal, que é fazer da Santos Offshore o principal encontro do setor de Petróleo e Gás da Bacia de Santos e colocar a feira, definitivamente, no calendário internacional de eventos offshore”, disse Igor Tavares, Diretor da Santos Offshore.
 
O evento, em seus quatro dias, recebeu 12.820 visitantes que puderam conferir as novidades e lançamentos dos mais de 100 expositores presentes na feira. “Notamos que, ao contrário de outras feiras das quais participamos, o público presente na Santos Offshore estava bem qualificado, bem direcionado”, comentou Adelson S. Machado, Gerente Comercial da Cifal, empresa que expôs no evento.
 
A conferência, realizada paralelamente à feira, contou com uma ampla programação abordando o desenvolvimento da exploração e produção de petróleo e gás natural offshore na Bacia de Santos, reuniu 298 participantes. “Conseguimos reunir os principais executivos do setor offshore da Bacia de Santos e este fato foi o grande diferencial da conferência que realizamos”, afirmou Igor Tavares.
 
Durante a Santos Offshore também foram realizadas rodadas de negócios que movimentarão cerca de R$ 88,3 milhões para o setor nos próximos 12 meses, valor maior que o dobro do movimentado na última edição do evento. “Esta rodada superou nossas expectativas de prospecção de negócios para o próximo ano. Comemoramos o feedback das empresas âncoras que se demonstraram satisfeitas com os bens e serviços ofertados pelas potenciais futuras empresas fornecedoras”, revelou o Gerente do Sebrae-SP na Baixada Santista, Paulo Sérgio Brito Franzosi. As rodadas de negócios foram promovidas pelo COMPETRO FIESP/CIESP e Sebrae-SP e utilizaram a metodologia da Organização Nacional da Indústria do Petróleo – ONIP, a mesma usada na Brasil Offshore, de Macaé-RJ, possibilitando que empresas de pequeno, médio e grande porte pudessem apresentar seus produtos e serviços aos representantes da cadeia do setor offshore.
 
Santo Offshore 2013 será em abril
 
A próxima edição da Santos Offshore já está com sua data definida. Será realizada entre os dias 23 e 26 de abril de 2013, em Santos, e contará mais uma vez com a parceria do IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. “Adiantamos o calendário da Santos Offshore para o primeiro semestre de 2013 para que a feira se adeque ao calendário internacional de eventos offshore”, explicou Igor Tavares sobre a alteração do calendário do evento.
 
Para a próxima edição, o diretor da feira afirmou que a meta é superar todos os números alcançados. “Com o grande crescimento que a Bacia de Santos vem tendo nos últimos tempos, a tendência da Santos Offshore é acompanhar esse ritmo. Não temos dúvida sobre o sucesso da próxima edição”, finalizou Tavares.
Fonte: Macaé Offshore
 
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Petrobras negocia parte de patrimônio

Petrobras negocia parte de patrimônio


Estatal precisa fazer caixa e planeja levantar US$ 14,8 bilhões para poder investir no pré-sal.
A Petrobrás está com dificuldades para negociar a venda de ativos no exterior. Potenciais compradores sabem que a companhia tem pressa em fazer caixa e aproveitam para barganhar preços, segundo fontes da estatal.
O plano de negócios de 2012 a 2016 prevê vendas de ativos no valor de US$ 14,8 bilhões, a maior parte em 2012. Mas, a pouco mais de dois meses do fim do ano, a estatal ainda não conseguiu levantar os recursos.
O dinheiro é fundamental para financiar os investimentos no pré-sal, cada vez mais prioritários para a empresa, em detrimento dos projetos no exterior. O reforço de caixa é ainda mais importante porque a Petrobrás está perdendo bilhões com a importação de combustíveis e com a queda de produção na Bacia de Campos.
A dificuldade para vender os ativos é sentida no Golfo do México, nos Estados Unidos, onde a Petrobrás negocia com empresas de petróleo de vários países uma complexa parceria para seus 175 blocos de exploração de petróleo. Também podem ser negociados refinarias no Japão e nos Estados Unidos e ativos na Argentina.
No caso da refinaria de Pasadena (Texas), pesa contra a venda o fato de a Petrobrás poder amargar prejuízo bilionário com o negócio. Em junho, a estatal comprou o resto das ações que faltava para obter o capital total da refinaria e encerrou as disputas judiciais com a antiga sócia Transcor/Astra.
O acerto permite que a Petrobrás revenda a refinaria. O problema é o valor a ser negociado. A estatal pagou US$ 1,18 bilhão pela refinaria, mas ela é avaliada em cerca de um décimo deste valor. Apenas no acerto de junho, a Petrobrás desembolsou US$ 820,5 milhões.
Fonte: 
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Curso de Petróleo e gás é perda de tempo e dinheiro


Caros jovens amigos,
Gostaria de escrever este texto em forma de carta endereçada aos jovens desse país que estão perdendo tempo e dinheiro em cursos de Petróleo e Gás.Os cursos de Petróleo e Gás a que me refiro neste artigo, são os de nível médio ou que formam tecnólogos. Não me refiro aos cursos de especialização, pois nestes casos o indivíduo já será um profissoional e está apenas buscando um diferencial em relação a outros candidatos.
Este é o segundo artigo que escrevo para o site "Web Artigos". No primeiro chamado "O ROV na Indústria do Petróleo" falei sobre a importância da robótica submarina na pesquisa, exploração e produção do petróleo em águas profundas, no Brasil e no mundo.
Sou profissional offshore a vinte e dois anos, trabalhando na área de robótica submarina (ROV). Durante este tempo, trabalhando no Brasil e no exterior, aprendi o bastante para orientar jovens no ingresso nas carreiras de Petróleo e gás.
Tenho sido contactado por vários jovens que, após completar o curso de Petróleo e Gás, vêm me procurar pedindo orientação de como ingressar no mercado de trabalho. Estes novos cursos são de nível médio ou tecnólogos de nível superior. Neste momento já é tarde, perderam tempo e dinheiro.
Ocorre que estes jovens profissionais não possuem nenhuma formação específica exigida pelo mercado de trabalho na Indústria do Petróleo e gás. Muitos cursos sequer levam os estudantes para visitar uma plataforma.
Estes cursos são genéricos demais, dão uma visão genérica da pesquisa, exploração e produção do ouro negro, mas não especializam o estudante em nenhuma área de trabalho.Esses alunos melhor fariam se tivessem feito cursos de solda, plataformista, operador de rádio, hotelaria e cursos em áreas que realmente teriam aplicação prática na nossa indústria.
Você já viu algum anúncio nos jornais procurando técnicos ou tecnólogos de Petróleo e Gás? Nem a Petrobrás precisa desses profissionais. Pode ver os editais de concurso que vocês não verão a especialidade de Petróleo e Gás, isso nem é uma especialidade e sim um setor da Indústria.Quando você vê um anúncio pedindo um engenheiro de petróleo, ele está se referindo à engenheiros formados em outras áreas e que adquiriram especialização na escola da Petrobrás na Bahia, e/ou têm formação prática em plataformas.
É como se fizessem um curso para formar professores, ensinando somente a história da educação no Brasil e no Mundo. Neste caso não seriam ensinadas técnicas pedagógicas, psicologia infantil, métodos de pesquisa e tudo mais que um professor precisa para estar dentro de uma sala de aula.
O número de profissionais que a Indústria do Petróleo precisa para trazer o óleo e gás até o consumidor final, é muito grande. Esses profissionais são mecânicos, técnicos de eletrônica, mecatrônica, eletricidade, engenheiros nas mais diversas áreas de atuação, profissionais da área de segurança e meio ambiente, enfermeiros, operadores de rádio, profissionais de hotelaria etc. Existem também os profissionais de apoio em terra, como contadores, administradores, secretárias etc.
Essas são algumas das formações básicas que o mercado de trabalho exige para o ingresso do profissional na Industria do Petróleo. Quando se faz um curso de petróleo e gás, não se aprende nada específico que o mercado exige. São cursos teóricos que não serve de base para nenhum trabalho técnico ou operacional da cadeia produtiva do petróleo.
Na minha área específica, a robótica submarina, o candidato precisa ser formado em eletrônica, mecatrônica, mecânica, eletricidade e atividades afins. Somente depois de concluir um desses cursos, o profissional pode ingressar em uma empresa para aprender a trabalhar com ROV ou ainda fazer um curso de ROV em Macaé. A empresa RRC, consultoria e cursos, é uma das poucas escolas do Brasil na área de robótica submarina.
Para saber mais sobre ROV, pode-se ler o meu outro artigo neste site, chamado "O ROV na Indústria do Petróleo".
Neste artigo gostaria de fazer um alerta aos jovens e aos seus pais que, pensando em preparar seus filhos para entrar no grande mercado que se abrirá, devido a exploração do pré-sal, estão, na realidade, gastando tempo e dinheiro em um curso que não os levará a lugar nenhum.
Cheguei até a escrever uma carta ao Ministério da Educação sobre esse assunto, mas não tive nenhuma resposta. Decidi, portanto, usar a força da internet, para divulgar este alerta. Os donos de escolas e faculdades, têm dinheiro e enorme poder de lobby junto aos congressistas, logo não haverá interesse em alertar os nossos jovens de que estão perdendo tempo em vez de se prepararem em cursos que realmente os ajudarão no futuro.
Espero ter ajudado e me ponho à disposição para esclarecer dúvidas remanescentes.
Abraço a todos e boa sorte,
Marcos Valério Silva.

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Programa vai capacitar empresas de petróleo e gás


Parceria visa capacitar 400 pequenas e médias indústrias paulistas
Fonte: ABr / Flávia Albuquerque 
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e a Universidade de São Paulo (USP) apresentaram hoje (25), na capital paulista, o Programa Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação na Cadeia de Petróleo e Gás (Nagi PG). O programa é uma parceria entre as entidades, universidade e empresas para capacitar 400 indústrias paulistas de pequeno e médio porte para atuarem no setor de petróleo e gás.
Ainda este ano o programa será implantado em quatro grandes regiões – São Paulo, Vale do Paraíba, Baixada Santista e Sertãozinho – e, em 2013, em Osasco, Guarulhos, ABC, Campinas, Sorocaba e Piracicaba. O analista de projetos do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, Egídio Zardo Júnior, explicou que as dez regiões foram escolhidas devido ao seu potencial para o setor e nessas regiões serão montados núcleos com 40 empresas cada um.
“No primeiro momento faremos uma capacitação coletiva, para que elas entendam o que é inovação e onde estão seus recursos. Depois faremos uma assessoria individual com consultores indo até as empresas e as apoiando para que desenvolvam seus projetos de inovação e conheçam os órgãos de fomento para quem vão apresentar os projetos”.
Segundo Zardo, o foco do programa é sensibilizar as empresas para que elas entendam a importância da gestão da inovação, capacitar para que entendam como funciona a inovação no país e, no final, auxiliá-las a elaborar seus projetos. “Nem todas vão chegar ao final do processo, que funcionará como um funil chegando a 80 empresas no prazo de 14 meses. O foco são as empresas no setor de petróleo e gás, mas também estamos incluindo empresas que são de outros setores e que estão pretendendo entrar no setor de petróleo e gás”.
Controle
O programa pretende aumentar o controle e a produção local, já que muitos dos insumos utilizados nessa cadeia são importados. “O esforço é para que seja produzido no país tudo o que puder ser produzido. Queremos mapear o que existe de oportunidades nessa cadeia, indicar para essas empresas e ajudá-las a produzir”. Os projetos serão financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Shell foca investimentos na 11ª rodada de petróleo


Empresa pretende ser operadora de todos os blocos que arrematar
Redação NNpetro
O presidente da Shell Brasil, André Araújo, afirmou ontem (25), que a petrolífera tem interesse em avaliar todos os ativos que vão compor a 11ª rodada de licitações de blocos de exploração de petróleo e gás e também a licitação para o pré- sal. Segundo o executivo, a prioridade da companhia é ser operadora dos blocos que conseguir arrematar, entretanto, não descarta uma parceria com outras empresas como não-operadora.
"Não temos ainda a definição de quais vão ser os blocos. Estrategicamente, temos interesse em todos: offshore, onshore, no Nordeste ou na margem equatorial. Vamos esperar a definição (das áreas) e fazer a análise técnica", disse em palestra organizada pela Câmara Britânica de Comercio e Indústria, no Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal Estado de São Paulo, Araujo não rejeita a possibilidade de comprar áreas já em exploração por outras empresas do setor. "A Shell faz a revisão de seu portfólio regularmente. Desinvestimos há pouco de alguns ativos, mas olhamos oportunidades frequentemente", disse o presidente.
Araújo acredita que a retomada dos leilões de petróleo pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) irá garantir o crescimento da produção de petróleo e gás no Brasil durante aos próximos anos. "Mais importante que os leilões do ano que vem é a retomada de leilões regulares", disse André Araujo.
Gás de Xisto
De acordo com o presidente da empresa, a companhia anglo holandesa crê no potencial de reservas de gás de xisto no Brasil. Todavia, preferiu não especificar os planos de exploração do gás no país. No ano que vem a Shell pretende fazer a primeira perfuração em região onde há potencial de xisto.
Fonte: Estado de São Paulo
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