javascript:; F Petróleo Infonet: 05/29/12

terça-feira, 29 de maio de 2012

OSX capacita operadores aprendizes para próximas unidades de produção


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A OSX, por meio do Instituto Tecnológico Naval - ITN, está treinando 96 operadores aprendizes que irão contar com cerca de 1876 horas de aulas teóricas específicas em instituições de ensino especializadas. Os aprendizes poderão colocar em prática o ensinamento adquirido com embarques revezados no FPSO OSX-1.

Essa capacitação tem como objetivo desenvolver as competências necessárias a cada função e habilitar os operadores aprendizes para tripular as unidades de produção OSX-2 e OSX-3, atualmente em construção em Cingapura, e as plataformas fixas WHP-1 e WHP-2, em construção no Paraná. Esse efetivo será cerca de 40% do pessoal embarcado em cada uma dessas unidades offshore, onde irão trocar e adquirir conhecimento com profissionais de longa experiência.

Para preencher o quadro, a área de Recursos Humanos da OSX realizou um processo seletivo com recém-formados do Senai RJ, do Instituto Federal Fluminense (IFF), em Campos, norte fluminense, e do CEFET (RJ).

Ainda em 2012, a OSX, em parceria com o Senai do Rio, viabilizará a capacitação de 3,1 mil profissionais, em 23 funções específicas ao setor de construção naval. O processo seletivo recebeu mais de 19 mil inscrições. As aulas têm previsão de início no mês de junho em Campos dos Goytacazes e São João da Barra, cidades do Norte Fluminense (RJ).

Fonte: TN Petróleo
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Empresas francesas do setor de óleo e gás fazem conferência no Parque do Rio


 
A missão comercial francesa Jeanne d’Arc visitará, no próximo dia 5, o Parque Tecnológico do Rio - UFRJ onde será realizada a conferência "Tecnologia de óleo e gás e oferta de serviços" e o "Seminário Brasil-França de gerenciamento da zona costeira". O grupo que vem ao Brasil é composto por empresários, acadêmicos e representantes do governo francês e do Parque Tecnológico de Brest-Iroise, localizado na França.

Na ocasião, estarão reunidas diversas universidade cariocas que pretendem abrir novas oportunidades de negócio e parcerias de pesquisa no Rio de Janeiro e no Brasil.

As empresas francesas Ixblue (posicionamento submarino), CLS (observação por satélites), NKE (instrumentação marinha), ECA Robotics (robôtica marinha), UBO/Ifremer (Arquitetura naval para o setor de óleo e gás) e ENSTA-Bretagne (geociências para o setor de óleo e gás), que participam da missão, além de especialistas de universidades e centros de pesquisa do Rio e de Brest, vão falar sobre o que há de mais avançado nos setores.

Fonte: TN Petróleo
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Siem Offshore batiza duas embarcações nesta semana


A Siem Offshore do Brasil  batizará duas embarcações nesta quarta e quinta-feira, 30 e 31 de maio. As cerimônias acontecerão no Rio de Janeiro. Ambos os navios foram construídos com recursos do Fundo da Marinha Mercante.
A primeira a ser batizada é a Siem Maragogi no estaleiro ETP-Renave, em Niterói. Com 1.300 toneladas e 56,80 metros de comprimento, o navio tem 14 metros de boca moldada e calado máximo de 4,80 metros. Segundo a companhia, o navio de recuperação de derramamento de óleo comporta até 25 pessoas e pode atingir velocidade de 12 nós.
Composta de três motores principais diesel-elétrico de 1.700 KW e dois propulsores azimutais de 1.550 KW, a embarcação foi construída com financiamento do BNDES e terá como madrinha Rita de Cássia Magarão Costa, esposa do presidente da Siem Offshore, Celso Costa. A embarcação vai operar para a Petrobras.
Já nesta quinta-feira, 31, será batizado o Siem Atlas, um navio de apoio à plataforma construído no estaleiro STX, também em Niterói, com financiamento do Banco do Brasil. A embarcação vai operar para uma empresa privada. Com 4.700 toneladas, o Siem Atlas tem 87,90 metros de comprimento, boca moldada de 19 metros e calado máximo de 6,60 metros. Com acomodação para até 34 pessoas, o navio pode alcançar velocidade de até 15 nós. É composto de quatro motores principais diesel-elétrico de 1.600 KW e dois propulsores azimutais de 2.500 KW. A madrinha do Siem Atlas será Ruth Muller Felix, esposa do diretor da Subsea 7, Rachid Felix.
FONTE: Portos e Navios



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VAGA OFFSHORE - ENCARREGADO DE CONVÉS

HR Oil
A HR Oil, divisão de RH do Grupo G-COMEX ÓLEO & GÁS, recruta para uma multinacional na área de O&G a vaga temporária para:

Encarregado de Convés. 

Perfil: Ensino Médio Completo, cursos de CBSP, HUET, Movimentação de Cargas e Rigging & Slinging válidos.
É necessário possuir experiência em Embarcações de Lançamento de Linha (ex.: PLSV). 

Interessados e dentro do perfil exigido, favor enviar Currículo + Pretensão Salarial para bianca.machado@hroil.com.br e ilana.oliveira@hroil.com.br
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VAGA OFFSHORE - TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

HR Oil
A HR Oil, divisão de RH do Grupo G-COMEX ÓLEO & GÁS, recruta para o quadro de funcionários de uma multinacional na área de O&G o seguinte perfil: 

Técnico de Segurança do Trabalho Offshore. 

Perfil: Curso Técnico em Segurança do Trabalho com registro no Ministério do Trabalho, experiência comprovada na função em navios de lançamento de linha (ex.: PLSV), inglês avançado e cursos de CBSP e HUET válidos. 

Interessados e dentro do perfil exigido, favor enviar CV + certificados + pretensão salarial para bianca.machado@hroil.com.br
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Rolls Royce equipará embarcações de apoio a parques eólicos offshore


 

A Rolls-Royce fechou contrato com o estaleiro South Boats para equipar quatro novas embarcações de apoio a parques eólicos. Os navios entrarão em operação pela MPI Offshore.

‪Localizado em Cowes, na Ilha de Wight, Inglaterra, o South Boats é líder de mercado na construção destes tipos de embarcações. Os catamarãs terão 19 metros de largura e transportarão pessoas e cargas para o crescente número de parques eólicos offshore ao longo da costa europeia.

‪O gerente de Vendas da divisão marítima da Rolls-Royce no Reino Unido, Andy Brett, comemorou a assinatura do contrato. “O South Boats é líder de mercado na construção de embarcações de apoio a parques eólicos e ficamos felizes que a Rolls-Royce tenha novamente sido escolhida para fornecer a sua tecnologia de jatos d´água para eles. O desempenho desses equipamentos, somado a um sistema de controle ágil, já prova o porquê da preferência do mercado pela tecnologia Rolls-Royce para esses tipos de navios. As embarcações precisam de alta potência e uma boa capacidade de manobra para que consigam se sustentar em mares agitados”, afirmou o executivo.

‪Cada navio do modelo South Catamaran 19m GL WFSV contará com um par de jatos d´água Rolls-Royce FF600. As encomendas equiparão um total de 12 navios.

A MPI Offshore conta com três grandes navios para instalação de turbinas eólicas equipados com a tecnologia Rolls-Royce, como propulsores azimuth, motores a diesel e guinchos.

Fonte: TN PETRÓLEO
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OSK e Exxon assinam contrato milionário para construção de plataformas petrolíferas



A russa OSK (Obyedinyonnaya Sudostroitelnaya Korporatsiya) assinou recentemente um contrato com a Exxon Mobil para a construção de plataformas petrolíferas que atuarão no mar de Kara, no oceano Ártico. O acordo prevê a criação de uma empresa conjunta, onde ambas terão acesso a projetos comuns.

O principal objetivo da OSK, de acordo com o porta-voz da companhia, Aleksey Kravchenko, é ir além da construção de plataformas. "A Exxon é um parceiro para nós interessante. Queremos mais tarde executar a manutenção dessas plataformas. O contrato de construção das primeiras 15 plataformas off-shore deve estar concluido até ao Outono do ano que vem. O custo de cada plataforma será de US$ 800 milhões".

As grandes companhias ocidentais possuem tecnologias de ponta para a extração de reservas de petróleo e gás na plataforma continental ártica, tendo a Rússia empresas capazes de assimilá-las.

Fonte: TN Petróleo
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Subsea 7 assina contrato para instalação no Superporto do Açu


 
A Subsea 7, líder global em engenharia e construção submarina, e a LLX assinaram contrato na última sexta-feira (25) para a instalação de uma unidade para fabricação e revestimentos de dutos rígidos submarinos de grande extensão no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra, no norte fluminense. A receita da empresa logíxtica do grupo EBX passa a ser de aproximadamente R$ 21 milhões por ano com aluguel de área e utilização de infraestrutura pelos próximos 10 anos.

“A cada novo contrato fechado, fica evidente que o Superporto do Açu é o site definitivo para as indústrias de suporte ao setor de óleo e gás. Além da localização privilegiada em relação às Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo e aos novos blocos de exploração de petróleo do pré-sal, as indústrias que optaram por instalar suas unidades no terminal TX2 do Superporto, também terão acesso direto ao mar através de um canal de águas abrigadas, tendo à sua disposição um cais próprio”, comentou Otávio Lazcano, Diretor Presidente da LLX.

Com píer de 250 metros de extensão e dois berços para atracação de embarcações, a unidade da Subsea 7 será instalada na entrada do canal do TX2, em sua margem sul. A empresa tem o início de suas atividades previsto para o ano de 2014.

Fonte: TN Petróleo

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Statoil to Investigate Gas Leak Incident on North Sea Platform



STOCKHOLM - Norwegian oil and gas major Statoil ASA said Tuesday it will launch an investigation after a gas leak occurred on the Heimdal platform in the North Sea Saturday.
No one was injured in the incident, which Statoil said was serious and provisionally classified as "Red 1". The leak will also be investigated by Norway's Petroleum Safety Authority.
Statoil said the 98 people on the platform boarded lifeboats following the incident, but returned to their normal tasks later the same day.
Source: RIGZONE
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Prefeito de Macaé: 'Royalties representam 40% do orçamento'



Os recursos dos royalties do petróleo representam 40% do orçamento municipal, vindos de uma queda de dependência acentuada desde a implantação de uma política fazenda de aquecimento na arrecadação de recursos próprios. A afirmação foi feita pelo prefeito Riverton Mussi na sexta-feira (25/05), durante cerimônia promovida pelo Sistema Firjan, no Sesi/Senai, que comemorou o Dia da Indústria.
Na solenidade, o prefeito destacou a importância da indústria para a economia do município e da iniciativa privada dentro do setor produtivo. "A prefeitura de Macaé trabalhou duro nos últimos anos para deixar de ser dependente da arrecadação dos royalties. Hoje a compensação da verba do petróleo corresponde a 40% da receita", citou.
O aumento da arrecadação de tributos como Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) e Imposto Sobre Serviços (ISS), que cresceram a partir de ações como a reformulação do Código Tributário e a implantação do sistema de Nota Fiscal Eletrônica, são os motivos, segundo o prefeito, para a alta da arrecadação de próprios. "A receita nos permite fazer investimentos como os R$ 230 milhões na educação; R$ 274 milhões na saúde e R$ 197 milhões para obras e urbanismo neste ano", destacou.
Durante a comemoração do Dia da Indústria, o prefeito conversou com empresários e instituições que representam o setor sobre a economia do município com a perspectiva do pré-sal. "Parabenizo todos os membros e as instituições não governamentais que representam a indústria em Macaé", disse.
O presidente da Comissão Municipal da Firjan, Evandro Esteves, discursou sobre o papel da representação regional da Firjan e da comissão municipal. "A meta da Firjan é o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro porque só assim será promovida a Justiça Social", avaliou.
Representantes de instituições da indústria como o diretor da Rede Petro e futuro presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), Evandro Cunha; o gerente executivo do Sesi, Eduardo Campino; o presidente da Acim, Marcelo Reid, participaram do evento, além do comandante da Capitania dos Portos, Robson Galhardo e do comandante do 32°Batalhão de Polícia Militar, Ramiro Campos; o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada (GGIM), Edmilson Jório e outras autoridades.
Fonte: Comunicação Social Macaé
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Salários no setor de petróleo e gás podem chegar a R$ 40 mil em 10 anos



Ganho médio dos profissionais subiu 27,6% em apenas 1 ano
Em dezembro de 2006, A GAZETA mostrou a história de Ariana Rocha. Ela, aos 22 anos, foi contratada por uma empresa antes mesmo de se formar no curso de Engenharia de Petróleo. Ariana foi direcionada a Dubai para participar de um curso de qualificação. Ficou dois meses por lá. Depois voltou e participou de novas especializações. De engenheira de campo, a jovem é hoje engenheira de suporte à plataforma na cidade de Macaé. E espera se especializar e crescer ainda mais na carreira.
A cada descoberta de petróleo no Brasil e de novos poço perfurados, as empresas da cadeia de óleo e gás passam a "disputar a tapas" a mão de obra especializada disponível no mercado. E na briga pelos melhores profissionais, essas companhias utilizam como estratégia a barganha e conseguem arrebatar os trabalhadores ao oferecer salário de até R$ 40 mil.
Uma remuneração nesse patamar é destinada a engenheiros com experiência mínima de dez anos no mercado. Mas profissionais há menos tempo no ramo com formação técnica ou superior em outras áreas também encontram oportunidades para ganhar bem.
Para geólogo, por exemplo, há companhias que oferecem salário de R$ 20 mil. Um inspetor de solda, com qualificação de nível técnico ou médio, chega a ter renda mensal de R$ 15 mil. O soldador subaquático encontra corporações que paguem R$ 12 mil. E o rádio operador de plataforma não ganha menos que R$ 8 mil.
O movimento de alta tem atingido todo o setor de maneira uniforme no país. Em um ano, a remuneração média do segmento teve aumento de 27,6%, segundo o guia salarial anual produzido pela consultoria de recrutamento Hays em parceria com o site Oil & Gas Job.
Ele diz que o aquecimento do setor tem três explicações. A primeira é a economia brasileira, que está em acensão. O segundo motivo é o grande número de descobertas de novos campos de petróleo. No
foto: Carlos Alberto da Silva
“Com bônus, hora extra, o engenheiro com cinco anos de experiência na área de petróleo pode conquistar um salário mensal de R$ 20 mil. Quem atua em escritório recebe em média de R$ 8 mil a R$ 13 mil”, Ariana Rocha
entanto, o que chama atenção mesmo é a falta de mão de obra para atender à necessidade do mercado. Hoje, as empresas precisam cumprir a exigência de ter pelo menos 60% dos funcionários com nacionalidade brasileira.
A pesquisa aponta que em média os profissionais do setor de petróleo ganham remunerações de R$ 10 mil a R$ 17 mil.
"Os cargos com os melhores salários são da área de perfuração e plataforma. Esse é o tempo dos jovens se preparem. Por pelo menos 10 anos, o setor de óleo e gás continuará ainda com dificuldade para preencher todas as vagas de trabalho ofertadas", diz.
O gerente do Senai Vila Velha, Evandro Petrocci, afirma que um trabalho efetivo por várias escolas de ensino técnico e universidades tem sido feito para lançar mais trabalhadores no mercado de petróleo.
"A cadeia de petróleo é extensa e atrai profissionais de outros setores da indústria dos níveis médio, técnico e superior. E mesmo que muita mão de obra seja formada haverá espaço para novos profissionais. A demanda é crescente e foge do planejamento de preparação", diz Petrocci.
Fonte: Gazeta Online
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O pré-sal é nosso



15 anos de transformações.
O Brasil caminhava para a autossuficiência na exploração de petróleo em 1997. Agora, entrará para o rol dos maiores produtores mundiais.
Em 2007, quando a Petrobras descobriu na Bacia de Santos jazidas de óleo e gás em águas profundas e abaixo de uma espessa camada de sal, o Brasil deparou-se com a oportunidade de mudar as perspectivas de seu desenvolvimento econômico. As reservas brasileiras de petróleo somavam 13 bilhões de barris. Com os campos do pré-sal, que ainda estão sendo avaliados, estima-se que as reservas somarão entre 60 bilhões e 90 bilhões de barris, o suficiente para colocar o País entre as oito maiores potências petrolíferas. O petróleo nem sempre foi fonte de boas notícias. Em 1973, quando os xeiques árabes da Opep dispararam o preço da commodity no primeiro choque do petróleo, o País, grande importador, sentiu o baque que viria a comprometer o chamado milagre econômico. Em 1979, o segundo choque nos preços motivado pela revolução iraniana exacerbou a crise da dívida externa dos países em desenvolvimento.
Os dois episódios deixaram pelo menos um legado positivo. Foi a partir deles que o Brasil passou a apostar firmemente na exploração de petróleo em águas profundas, com o desenvolvimento de tecnologias de robótica, sensoriamento remoto e perfuração horizontal. O esforço deu resultado. Em 1997, quando a DINHEIRO chegava às bancas pela primeira vez, a Petrobras ultrapassava a barreira de um milhão de barris diários produzidos. Em 2000, veio o recorde mundial: a extração de petróleo a 1.877 metros de profundidade. A entrada em operação da plataforma P-50, na Bacia de Campos, em 2006, levou o País à autossuficiência, com uma produção de dois milhões de barris por dia. Uma meta acalentada desde 1953, quando o presidente Getúlio Vargas criou a Petrobras, na esteira da memorável campanha nacionalista “O petróleo é nosso”.
Os investimentos privados e da Petrobras devem levar a indústria do petróleo a uma participação de 20% no PIB em 2020.
Quando se projeta o futuro econômico brasileiro, nenhum negócio é tão promissor quanto o do petróleo. A expectativa é de que, em 2020, o País supere a marca dos 6,4 milhões de barris diários produzidos – hoje está em 2,2 milhões. Para alcançar esse objetivo, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) calcula que serão demandados US$ 400 bilhões em equipamentos e serviços, proporcionando um ciclo virtuoso de investimentos no País. Daqui a oito anos, a indústria do petróleo, liderada pela Petrobras, deverá representar 20% do PIB, o dobro da participação atual. Em 1997, ano no qual a DINHEIRO começou a circular, representava 3% do PIB. Naquele ano, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei 9.478 que quebrou o monopólio estatal e criou a ANP.

De acordo com o consultor Marcos Panassol, da PWC, o fim do monopólio criou as condições para o surgimento das petrolíferas privadas brasileiras e atraiu investimentos internacionais. Ainda assim, é a Petrobras quem domina o setor. A estatal, comandada pela executiva mineira Graça Foster, desenvolve o maior plano de investimentos do mundo. Do ano passado até 2015, a Petrobras vai gastar US$ 224,7 bilhões para explorar novos poços, extrair petróleo em águas profundas e no pré-sal, tirar gás e produzir etanol e fertilizantes. O Brasil vai receber 95% desses investimentos. Equipamentos, como sondas, plataformas e navios, terão de ser produzidos majoritariamente pela indústria brasileira, o que tem atraído a atenção de grandes fornecedores mundiais para o País. A Petrobras, no entanto, não foi a única empresa a tirar proveito do boom do petróleo no Brasil.

Em agosto de 2002, publicava “O petróleo brasileiro da Shell”, informando que, pela primeira vez na história, uma empresa privada extraía óleo em território nacional. Pelo menos três empresas de capital nacional de porte estão também na corrida pela exploração do “ouro negro”. São elas a OGX, do empresário Eike Batista, a HRT, de Márcio Rocha Mello, e a Queiroz Galvão Óleo e Gás, do grupo Queiroz Galvão. “Um grupo empresarial que conhece o Brasil há tanto tempo não poderia ficar de fora deste momento tão promissor da indústria de óleo e gás”, afirmou Antonio Augusto de Queiroz Galvão, presidente do conselho de administração do grupo à DINHEIRO, na ocasião da abertura de capital da empresa, em fevereiro de 2011. As três petrolíferas iniciaram 2012 projetando investimentos que somam US$ 7,5 bilhões até 2015.

Segundo o CEO da HRT O&G, Milton Franke, no biênio 2012/2013 a empresa aplicará entre R$ 1,4 bilhão e R$ 1,6 bilhão. A HRT possui 21 blocos de exploração na Bacia do Solimões, no Amazonas, e 12 blocos na Namíbia, na costa oeste da África. A expectativa no mercado é de que a produção comece ainda em 2012. “Em poucos anos de atividades, nós e as outras empresas brasileiras que surgiram nos últimos anos nos tornamos players importantes no País e no Exterior, o que demonstra o potencial do empreendedor nacional”, diz Franke. O boom do petróleo mudou também definitivamente a trajetória de empresas como a sorocabana Jaraguá Equipamentos, que tem a expectativa de faturar, pela primeira vez, acima de R$ 1 bilhão em 2012, valor quase dez vezes superior ao alcançado há uma década. “Hoje, 80% de nosso faturamento vem do setor de petróleo”, diz Nasareno Neves, vice-presidente da Jaraguá.

Em dezembro, a companhia concluiu investimentos de R$ 15 milhões para erguer em Pernambuco sua terceira fábrica, concebida para atender a um contrato de R$ 1,5 bilhão para fornecer tubulações e estruturas para os 18 fornos petroquímicos da Refinaria Abreu e Lima. As multinacionais também aumentaram suas apostas no País. A GE Oil & Gas, empresa que desde 2007 já forneceu mais de 300 sistemas de cabeça de poço submarinos para 11 operadoras diferentes, realiza investimentos que somam US$ 260 milhões para ampliar suas unidades em Niterói, Macaé e Jandira. O grupo GE também está colocando US$ 170 milhões para erguer um centro de pesquisa no Rio. “A oportunidade de desenvolver tecnologias para exploração no pré-sal foi determinante na escolha do Brasil como sede do novo centro”, diz João Geraldo Ferreira, presidente da GE Oil & Gas na América Latina.

Fonte: Isto é Dinheiro
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Ciclo de Palestras SPE: Operações de Perfuração - Bruno Pereira - Shell Brasil.


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EAS perde temporariamente contratos com a Transpetro



A Transpetro, subsidiária da Petrobras na área de logística, comunicou a suspensão do contrato de encomenda de 16 navios petroleiros, no valor de R$ 5,3 bilhões, com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) em Pernambuco. A companhia quer que o estaleiro apresente até o dia 30 de agosto um parceiro tecnológico que substitua a Samsung - que rompeu a sociedade no dia 15 de março -, que se comprometeu apenas com a entrega dos seis primeiros dos 22 navios.

Além do novo parceiro, o EAS terá que apresentar, neste mesmo prazo, um plano de ação e cronograma confiável de construção das embarcações, juntamente com o projeto de engenharia que deverá atender as especificações técnicas previstas. Caso as exigências não sejam atendidas, a subsidiária advertiu que rescindirá os contratos.

A estatal também anunciou a criação do Setor de Acompanhamento dos Processos de Produção (SAP), que irá “apontar caminhos para que os estaleiros melhorem seus padrões de produtividade, a partir de acompanhamento e auditoria de todas as etapas da linha de montagem dos navios”. Com isto, a empresa pretende acompanhar de perto a produção, identificando problemas e verificando a produtividade.

A Transpetro tem, no total, 49 embarcações encomendadas no país.


Sociedade no Estaleiro Atlântico Sul custará US$ 400 mi

Segundo notícia divulgada pela 'Reuters' em março, o novo sócio do EAS terá que colocar US$ 400 milhões no projeto para arrematar 30% da companhia. A agência de notícias não citou a fonte, que pediu para não ser identificada.

Ainda de acordo com a matéria, as construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, que hoje possuem 50% do estaleiro cada, estão em negociação com as japonesas Mitsui e Mitsubishi, com a polonesa Remontowa e também a norueguesa LMG.

Fonte: TN Petróleo
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Braskem produzirá na Bahia fios para cabos do pré-sal



Com tecnologia 100% brasileira, a nova planta produzirá a fibra de Utec, um material muito mais leve que o aço, mas com resistência semelhante
A Braskem anunciou que construirá uma nova fábrica no polo industrial de Camaçari para atender a duas demandas do governo federal nos próximos anos: a necessidade de tecnologia mais avançada para a exploração do pré-sal e a confecção de material para uso militar.
Com tecnologia 100% brasileira, a nova planta produzirá a fibra de Utec (fio de polietileno de ultra-alto peso molecular), um material muito mais leve que o aço, mas com resistência semelhante. Com conclusão prevista para 2015 em um cenário otimista, o empreendimento marcará a entrada na indústria têxtil da Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas.
Na primeira e segunda fases do projeto, que incluíram o desenvolvimento inicial da tecnologia e a construção de uma planta piloto em Camaçari, já foram investidos aproximadamente R$ 35 milhões, com recursos da Braskem, bem como dos governos estadual e federal. De 2004 a 2009, na primeira fase do projeto, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação forneceu um aporte de
R$ 600 mil, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia.
Na segunda fase, entre 2009 e 2012, o governo estadual forneceu R$ 6,3 milhões por meio do Programa Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica, enquanto o governo entrou com R$ 8,5 milhões, com verba da Financiadora de Recursos e Projetos (Finep). A participação da Braskem foi da ordem de R$ 10 milhões.
A fibra de Utec é uma alternativa aos cabos de ancoragem das plataformas de exploração de petróleo existentes hoje - confeccionadas em aço ou poliéster - já que combina melhor rigidez, resistência e leveza, características fundamentais para exploração em alta profundidade,  entre 2 mil e 3 mil metros, como é o caso do pré-sal. Já na área da defesa nacional, a fibra será usada na confecção de coletes à prova de balas.
O material se adequa às necessidades de países tropicais como o Brasil, por ser mais leve e apto ao calor. "A marca da fibra de Utec é combinar leveza com resistência, o que mais se procura hoje na indústria de extração de petróleo", explicou o gerente do projeto, Alessandro Bernardi. O foco da Braskem será o mercado interno, mas exportações não estão descartadas.
A expectativa é que a fábrica tenha capacidade para suprir a demanda do mercado interno, estimada entre 1 e 1,5 mil toneladas/ano da fibra. A nova planta deve começar a ser construída em 2013. Como o plano de negócios ainda não está concluído, a empresa não soube informar qual será o investimento final, a origem dos recursos e o número de empregos diretos gerados.

Fonte: Correio 24 Horas
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