javascript:; F Petróleo Infonet: Demanda da indústria é por técnicos de nível médio

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Demanda da indústria é por técnicos de nível médio


Nos últimos seis meses, mais de 30% das indústrias aumentaram suas demandas por profissionais técnicos de nível médio e 59% não reduziram sequer um ponto percentual dessa necessidade. Esse cenário genérico pode ser recortado para o setor de Petróleo, cujo desenvolvimento é percebido pelos volumosos investimentos no Brasil. Por isso, investir nesse tipo de formação, hoje em dia, tem suas vantagens.
Os números são do chefe de Educação do Centro de Tecnologia SENAI Automação e Simulação, Maurício Rocha Bastos, que ressalta as possibilidades de atuação profissional de um técnico tanto na operação quanto na coordenação de processos produtivos. Sobre os benefícios do curso no setor petrolífero, ele diz: "É simples relacionar as vantagens quando temos não somente o segmento em expansão como também a demanda pela modalidade de formação crescente. O momento que a indústria vive é do técnico de nível médio.”
De acordo com as definições do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, desenvolvido e mantido pelo MEC, as possibilidades de atuação em Óleo & Gás estão direcionadas a três grandes frentes: empresas do setor petrolífero, operadoras de campos de petróleo e prestadoras de serviços.
Entretanto, Bastos lembra que muitas vertentes que não a formação específica em Petróleo e Gás, têm parentesco com o setor. Ele cita os cursos de Eletrotécnica, Construção Naval, Automação Industrial, Eletrônica, Mecânica e Metalurgia como exemplos. “Alguns deles são altamente transversais, ou seja, aplicáveis em diversos segmentos”, explica o executivo do SENAI, detalhando que um técnico nessas áreas pode ser útil tanto na indústria farmacêutica quanto na de Petróleo
É o caso de Lucas Alves, de 22 anos, estudante do sexto período de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Técnico em Mecânica pelo Cefet/RJ, ele diz que, na época, não lhe faltaram chances de entrar no mercado. “Existem muitas empresas envolvidas na área de petróleo, diretamente e indiretamente, não tive dificuldades para conseguir uma oportunidade de estágio”, diz ele, que trabalhou por seis meses em uma empresa de inspeção de dutos.
Lucas é um exemplo de técnicos que preferiram buscar um novo patamar na carreira, investindo em uma graduação. No entanto, tanto o estudante quanto o executivo do SENAI concordam em um ponto: é possível construir uma trilha de sucesso como técnico no setor petrolífero. “É possível, sim, seguir carreira como técnico na área, mas para ganhar bem o trabalho é duro, pesado, desgastante”, diz Lucas. “Existem excelentes profissionais, com nível técnico de ensino médio, que ocupam posições de relevância para a operação ou coordenação dos processos e que são muito bem valorizados por isso”, diz Bastos.
Oferta
Devido ao aquecimento do setor, a profusão de cursos técnicos de diversas áreas com foco na indústria de Petróleo é notória. Por isso, o executivo do SENAI adverte que é o valor agregado e não o nome da instituição que importa na escolha. “Basta identificar os recursos de infraestrutura física e de pessoal envolvidos, bem como os investimentos necessários para que um curso técnico de excelência seja operacionalizado”, aconselha.
Fonte: NN

Nenhum comentário:

Postar um comentário




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...