A OGX confirmou a existência de reservatórios microbiais no pré-sal com hidrocarbonetos em águas rasas da Bacia de Santos. O anuncio divulgado hoje (1º) pela empresa, afirma que o poço pioneiro 1-OGX-63-SPS, no bloco BM-S-57, identificou hidrocarbonetos em reservatórios na seção aptiana, além de reservatórios com hidrocarbonetos na seção albiana. A OGX detém 100% de participação no bloco.
“A confirmação destes reservatórios do pré-sal em águas rasas da bacia de Santos representa um marco para a indústria e reforça o enorme potencial das bacias sedimentares brasileiras”, comentou Eike Batista, presidente do Conselho de Administração e diretor presidente da OGX. “Essa nova descoberta demonstra a capacidade de nossa equipe de testar novas idéias, desbravar novas áreas e criar perspectivas relevantes para o potencial desta bacia”, adicionou Paulo Mendonça, diretor geral e de Exploração da empresa.
Conforme anunciado em 16 de janeiro de 2012, o poço OGX-63 identificou uma coluna com hidrocarbonetos de cerca de 1.000 metros e net pay de aproximadamente 110 metros em reservatórios albianos e atingiu reservatórios aptianos, até a ocorrência de um "kick", com hidrocarbonetos, indicando a presença de reservatórios com boas condições de permo-porosidade e alta pressão.
Na sequência das operações, o referido "kick" foi controlado e a análise dos fragmentos de rocha permitiu a constatação de reservatório microbial de idade aptiana, ou seja, o mesmo tipo de rocha-reservatório encontrada no pré-sal de águas profundas e ultra-profundas das bacias de Santos e Campos. O poço foi perfurado até a profundidade de 6.135 metros, tendo sido constatada uma coluna em torno de 150 metros na seção aptiana até o momento.
Em virtude das altas pressões encontradas, a perfuração foi temporariamente interrompida para substituir a sonda Ocean Quest pela Ocean Star, da atual frota da OGX, que possui configuração apropriada para a continuidade das operações, que deverá incluir perfilagem e possivelmente a realização de pelo menos um teste de formação.
Por ora, a companhia mantém suas estimativas de volume de 1,8 bilhão de boe para a bacia de Santos. No entanto, serão conduzidos testes complementares, com perfuração de poços de delimitação, para avaliar os volumes existentes na área, o que pode superar as atuais estimativas.
O poço OGX-63, denominado Fortaleza, está localizado no bloco BM-S-57, situa-se a 102 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em lâmina d'água de aproximadamente 155 metros.
Fonte :TN Petróleo
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