É o navio que serve como “unidade de produção de petróleo” flutuante, ou seja, ela não está conectada por uma estrutura rígida ao fundo oceânico, como uma “plataforma”, que pode ser utilizada no máximo até 400 metros de profundidade d’água. Acima desta profundidade até uns 1000 metros é um FPSO que fica ancorado. Acima disso é utilizado um “posicionamento dinâmico”.
É um FPSO também, mas com motores nos dois lados e duas pontas (pelo menos 4) que funcionam 24 por dia, e se orientam por satélite e um “beacon” - um apito ultrasônico ou eletrônico posicionado no fundo do mar, que por um sistema automático acelera e desacelera os motores para que o FPSO não mude de posição e fique parado, compensando marés, correntes, ventos, etc.
Storage: porque além dos sistemas de produção, que recebe o petróleo bruto vindo dos poços e faz um primeiro tratamento retirando impurezas e água que vem misturada, também armazena (normalmente de 1 a 2 milhões de barris) até que venha um Navio Cisterna (um petroleiro na verdade) e faça o “alívio” do FPSO (ou offloading). Ou seja, é transferida a produção armazenada para o Navio Cisterna até sua capacidade, que então leva o petróleo para o terminal em terra, descarrega, e o petróleo é enviado para a refinaria.
Existem também os FPS (Floating Production Sytstem) que é normalmente utilizado em águas rasas. Existem variações de nome, com TLP (Tension Leg Platform), SPAR, etc. Mas todos são tipos diferentes de unidades de produção Offshore.
Por sua natureza e treinamento, os exploradores procuram hidrocarbonetos em qualquer lugar, e isso frequentemente pode levá-los a lugares muito inóspitos. Esquemas práticos de desenvolvimento e produção nem sempre poderão ser prioritários em sua lista de interesses. Mas os perfuradores e engenheiros de produção usualmente dão conta do recado quando os exploradores apresentam oportunidades que estão continuamente mais profundos e de outra forma menos aprazíveis. Com frequência, até encorajam os exploradores a forçar o proibitivo.
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