A Sete Brasil, empresa de investimentos responsável por sondas de perfuração contratadas pela Petrobras, se prepara para poder mais que triplicar seu capital. A operação pode viabilizar a entrada da empresa, atualmente concentrada em sondas de perfuração, em novos ramos ligados à exploração do pré-sal. Estão no radar embarcações do tipo FPSO (plataforma), navios de transporte e barcos de apoio, entre outros.
Hoje em R$ 1,9 bilhão, o capital pode pular para até R$ 7 bilhões, caso a operação atinja o novo limite aprovado por acionistas em 1º de março, em assembleia geral extraordinária (AGE). Todos os sócios já mostraram interesse em participar da operação, segundo a Sete Brasil, embora alguns mais do que outros. São eles Petrobras, Petros, Funcef, Previ, Valia, Bradesco, BTG Pactual e Santander.
Se houver sobras depois do exercício do direito de preferência, a Sete Brasil firmou compromissos para a possibilidade de nova sociedade com pelo menos duas empresas para aportar até R$ 800 milhões, segundo o presidente da companhia, João Carlos Ferraz. A Luce Drilling, empresa de investimentos local do empresário Aldo Floris, criada para investir na Sete Brasil, se comprometeu a entrar com até R$ 300 milhões. Já a americana EIG, com outros cerca de R$ 500 milhões.
O aumento de capital é necessário para a empresa dar conta da contratação, em fevereiro, de mais 21 sondas de perfuração do pré-sal que serão construídas sob gestão da Sete Brasil e, depois, afretadas à Petrobras. O processo está previsto para terminar até 30 de abril. A Sete Brasil é dona de uma carteira de US$ 81 bilhões em contratos com a Petrobras, incluindo um total de 28 sondas.
Fonte: TN Petróleo
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