Estaleiro STX batizou o maior rebocador do Brasil encomendado pelo Grupo norueguês DOF ASA.
Com a presença do presidente do STX, Waldemiro Arantes Filho, a madrinha do Skandi Iguaçu, Rita Kristin Hannevik Torrenssen, o gerente geral Erik Torrenssen do Grupo DOF - Norskan Offshore e DOF Subsea - batizou ontem (19), em Niterói, o maior rebocador já construído no Brasil, o Skandi Iguaçu. O barco que chega a pesar mais de 300 toneladas será entregue à Petrobras cinco meses antes do prazo inicial. O rebocador encomendado ao estaleiro STX OSV, no Rio de Janeiro, contou com o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM). Nos próximos dois anos, o grupo pretende investir US$ 500 milhões no país, sendo 80% financiados pelo FMM e 20% provenientes de recursos próprios.
Segundo a companhia, o novo rebocador tem condições de operar em águas profundas e em quaisquer variações ambientais. Preocupado em atender todas as exigências ambientais impostas pelo governo brasileiro, o Skandi Iguaçu vai consumir 30% menos combustível (óleo diesel), pois utiliza um sistema de propulsão híbrido que combina o motor a diesel convencional com o sistema elétrico ligado diretamente às suas engrenagens.
O Grupo DOF ASA, atua no mercado internacional em companhias de construção e operação de frota para atividades e prestações de serviços em águas profundas.
No Brasil, a companhia já investiu mais de US$ 1 bilhão na construção e operação de navios offshore voltados para a indústria de petróleo e gás. A Petrobras, a OGX, a alemã Shell e a norte-americana Chevron estão entre seus principais clientes. No total, o Grupo possui no Brasil uma frota de 28 barcos no país, sendo 24 em operação e quatro em construção. Dentre estas embarcações 11 foram construídas no Brasil. Segundo a DOF, isso demonstra o compromisso da empresa com a questão do conteúdo local.
Estaleiro STX
O estaeiro STX, localizado em Niterói, conta atualmente com 1.500 empregados e tem encomendas de seis unidades, totalizando US$ 600 milhões. Com a demanda do pré-sal, o estaleiro está construindo em Pernambuco, a subsidiária STX-OSV-Promar, que já tem em sua carteira oito navios de gás para a Transpetro (braço logístico da Petrobras). A unidade de Pernambuco deverá ficar pronta em meados de 2013. Para otimizar a produção, o grupo encomendou os cascos dos dois primeiros gaseiros ao Rio Nave, empresa que usa a área que pertenceu ao antigo Caneco, no Caju, na Zona Norte do Rio.
Fonte: NN
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