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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Participação de fundos de private equity aumentam no setor de óleo e gás



A indústria de private equity vem ampliando sua participação em projetos de infraestrutura, especialmente no segmento de óleo e gás. Em painel realizado durante o Congresso ABVCAP 2012, que aconteceu até esta terça-feira (17), em São Paulo, representantes de fundos que investem em óleo e gás falaram sobre os desafios e as oportunidades de negócios que estão se abrindo nesse setor.

O equacionamento da matriz energética e o plano de negócios da Petrobras são fatores que, segundo o sócio diretor da Pulsar Invest, Eduardo Vidal, estão impulsionando esse tipo de investimentos. Porém, ele faz uma ressalva. “Como falta mão de obra qualificada e fornecedores de produtos e serviços, há uma preocupação adicional por parte dos fundos com o crescimento orgânico das empresas investidas. Isso requer uma estrutura sólida de funding e a busca por tecnologia”.

Para André Sales, diretor da Pátria Investimentos, um dos entraves para se investir em óleo e gás no Brasil é o processo de licenciamento ambiental. “Isso impacta ainda mais nos investimentos que contemplam novos ativos”, explica.

Várias são as empresas desse setor que querem aproveitar as oportunidades de negócios, geradas principalmente pela descoberta do pré-sal. Porém, essas organizações não têm fôlego para investir. É aí que entram os fundos de private equity.

“Nós investimos nessas empresas por meio dos FIPs, cujo ambiente é regulado, auditado e vem garantindo o aumento da participação de investidores de private equity na infraestrutura brasileira”, declara Ricardo Propheta, sócio diretor da BRZ Investimentos, ao frisar que os FIPs não podem, entretanto, garantir alavancagem. “Diante disso, alguns projetos acabam ficando inviáveis. Uma alternativa tem sido então a emissão de debêntures”.

Outro caminho encontrado pelos fundos para alavancar os projetos investidos é recorrer a linhas de financiamento específicas, como as do BNDES e do FGTS. “Também recorremos a um CCB, que conta com recursos dos cotistas do próprio fundo. Isso tem funcionado bem para alavancar projetos greenfield e mostra que a saída é adaptar o tipo de financiamento à necessidade do projeto”, conta Propheta, da BRZ.

“Estamos buscando junto à CVM mudanças na regulamentação que permitam alavancagem aos FIPs”, destaca o coordenador do Comitê de Infraestrutura da ABVCAP, Marcelo Moraes. A entidade vai realizar no dia 16 de maio, no Centro de Convenções da Bolsa do Rio de Janeiro, um workshop cujo público-alvo são as empresas do setor de óleo e gás.

Fonte: TN Petróleo

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