A Transpetro, subsidiária da Petrobras na área de logística, comunicou a suspensão do contrato de encomenda de 16 navios petroleiros, no valor de R$ 5,3 bilhões, com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) em Pernambuco. A companhia quer que o estaleiro apresente até o dia 30 de agosto um parceiro tecnológico que substitua a Samsung - que rompeu a sociedade no dia 15 de março -, que se comprometeu apenas com a entrega dos seis primeiros dos 22 navios.
Além do novo parceiro, o EAS terá que apresentar, neste mesmo prazo, um plano de ação e cronograma confiável de construção das embarcações, juntamente com o projeto de engenharia que deverá atender as especificações técnicas previstas. Caso as exigências não sejam atendidas, a subsidiária advertiu que rescindirá os contratos.
A estatal também anunciou a criação do Setor de Acompanhamento dos Processos de Produção (SAP), que irá “apontar caminhos para que os estaleiros melhorem seus padrões de produtividade, a partir de acompanhamento e auditoria de todas as etapas da linha de montagem dos navios”. Com isto, a empresa pretende acompanhar de perto a produção, identificando problemas e verificando a produtividade.
A Transpetro tem, no total, 49 embarcações encomendadas no país.
Sociedade no Estaleiro Atlântico Sul custará US$ 400 mi
Segundo notícia divulgada pela 'Reuters' em março, o novo sócio do EAS terá que colocar US$ 400 milhões no projeto para arrematar 30% da companhia. A agência de notícias não citou a fonte, que pediu para não ser identificada.
Ainda de acordo com a matéria, as construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, que hoje possuem 50% do estaleiro cada, estão em negociação com as japonesas Mitsui e Mitsubishi, com a polonesa Remontowa e também a norueguesa LMG.
Fonte: TN Petróleo
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