Projeto batizado pela Marinha de Amazônia Azul tem o objetivo de expandir em 900 mil km² o território brasileiro offshore. |
O Brasil segue firme na busca por ampliar seu território mar à dentro, pleiteando junto à Organização das Nações Unidas (ONU) a expansão das fronteiras do país sobre o Atlântico – e as reservas de petróleo no subsolo marinho. À frente das negociações, estão o Ministério de Relações Exteriores e a Marinha.
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustível do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, confirmou, de acordo com o Brasil Econômico, que o governo está tentando incorporar o quê falta do Pré-sal nas fronteiras do país. “A ONU já aprovou um pedaço grande das áreas da plataforma continental para que o Brasil pudesse incorporá-las”, disse Almeida ao jornal.
A Marinha desenvolveu, na última década, o projeto Amazônia Azul, com o objetivo de incorporar 900 mil km² quadrados de área marítima ao território brasileiro. Para tal, a fronteira brasileira ultrapassaria o limite de 200 milhas náuticas (320 km), além da plataforma continental. De acordo com dados da Marinha, seria como incorporar uma área equivalente aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, em alto mar.
Especialistas citados pelo Brasil Econômico relataram que é impossível prever quando a tecnologia offshore será capaz de explorar petróleo e gás tão longe da costa, mas que, ao garantir o território, o governo amplia as reservas de mercado do país.
O presidente da Sociedade Internacional de Automação (ISA, na sigla em inglês), Jorge Ramos, disse ao jornal que quanto mais longe da costa, maiores são os custos de operação das plataformas. O especialista defendeu que um patamar “inimaginável” do preço do petróleo poderia viabilizar a exploração, no caso, citou a cotação de US$ 200 por barril.
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FONTE: NN |
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Pré-sal: governo quer expandir fronteiras marítimas
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