Novos dados atestam a continuidade da descoberta de Carcará no pré-sal da Bacia de Santos
A Petrobras reforçou ontem (31), a importância dos novos dados do poço 4-SPS-86B (4-BRSA0971-SPS), chamado de Carcará, pela sua recente descoberta de petróleo com boa qualidade no bloco BM-S-8 em águas ultrapofundas do pré-sal na Bacia de Santos. Segundo a Petrobras, o poço comprovou uma coluna contínua de 171 metros de petróleo em reservatórios de excelente qualidade.
A Petrobras é atualmente a operadora de maior participação no consórcio (66%) tendo parceria com outras três companhias - a Petrogal Brasil (14%), seguida da Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda. (10%) e a Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (10%). O poço está localizado a 232 km do litoral do Estado de São Paulo, em uma profundidade de 2.027 metros, comprovando uma coluna contínua de 171 metros de petróleo em reservatórios de excelente qualidade.
Foram retiradas novas amostragens de petróleo com cerca de 32º API de reservatórios situados até 5.910 metros, os quais também atestam a continuidade da descoberta. Atualmente o poço está sendo perfurado, ainda dentro da zona de petróleo, a 5.926 metros de profundidade, buscando determinar o limite inferior dos reservatórios e identificar a espessura total das zonas de interesse.
De acordo com o novo Plano de Avaliação aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Consórcio dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a avaliação da área.
Nova acumulação
Semana passada, a Petrobras informou que o poço conhecido como Pão de Açúcar, na Bacia de Campos, onde recentemente foi anunciada a descoberta de uma nova acumulação de hidrocarboneto na camada pré-sal apontou para uma estimativa de volumes recuperáveis acima de 700 milhões de barris de óleo de boa qualidade e 3 trilhões de pés cúbicos (545 milhões de barris de óleo equivalente) de gás na Concessão BM-C-33. Repsol Sinopec Brasil é a operadora do consórcio, com 35% de participação, em parceria com a Statoil (35%) e Petrobras (30%).
Foto: Divulgação
Fonte: NN
Nenhum comentário:
Postar um comentário