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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bacias em novas fronteiras têm bom potencial para petróleo e gás, diz ANP



Agência investe em estudos para atrair investimentos a leilões, diz diretora.
A diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, anunciou nesta segunda-feira (17/09) que estudos geológicos encomendados pela agência indicam bom potencial para a exploração de petróleo e gás em bacias de novas fronteiras. “Potencial para recursos convencionais e não-convencionais”, disse ela na abertura da feira Rio Oil & Gas, que acontece no Riocentro até quinta-feira (20).
“Ninguém poderia supor 10 ou 15 anos atrás que hoje estaríamos desenvolvendo um enorme potencial fruto das descobertas no pré-sal nem imaginar a importância do gás não-convencional no mundo”, disse ela.
Magda ressaltou que o país pode contar com o potencial da margem equatorial brasileira, com descobertas em águas profundas no Brasil e na Guiana, o potencial da margem leste em águas profundas e rasas, de onde vêm 90% da produção de petróleo no Brasil, e com imensas bacias sedimentares interiores com indícios de gás natural.
“Temos dados mais que suficientes para acreditar que o potencial petrolífero do Brasil vai muito além do pré-sal. Precisa ser explorado, mas explorado com muita segurança”.
Segundo Magda, dos 7,5 milhões de quilômetros quadrados de área sedimentar, apenas 5% se encontra concedida; os 95% restantes são pouco conhecidos e são classificados como áreas de novas fronteiras. Por isso, disse ela, a ANP vem investindo em estudos geológicos e geofísicos para aumentar o conhecimento, reduzir riscos e atrair investimentos públicos e privados para os leilões da ANP.
Para ela, as descobertas gigantes em águas profundas com investimentos no pré-sal são capazes de dobrar produções e reservas na próxima década, o que pode tornar o Brasil um exportador relevante de óleo bruto do porte de Angola e Noruega.
Ela ressaltou ainda que o Brasil é maior mercado consumidor América Latina, principalmente por usar para o transporte de bens o modal rodoviário.
“Um terço da demanda de energia é proveniente da necessidade de transporte, isso significa que o país é excelente mercado para combustíveis líquidos, diesel com biodiesel, gasolina e etanol”, disse, afirmando que o mercado de diesel no país deverá dobrar na próxima década, previsão que mantém também para o etanol.
Já o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), João Carlos de Lucca, disse na abertura do evento que a suspensão das rodadas de licitações em 2008 não é uma frustração no setor.
“Não se esperava paralisação tão longa. As companhias estão no limite do desenvolvimento da produção”, disse.
Fonte: G1

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