javascript:; F Petróleo Infonet: Megarreserva do pré-sal atrai GE para mercado de gás natural

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Megarreserva do pré-sal atrai GE para mercado de gás natural



A empresa é uma das que anteveem bom potencial de crescimento com a venda de equipamentos para geração de energia termoelétrica a partir do gás
A  perspetiva de produção de gás natural nos próximos anos com a megarreserva do pré-sal tem atraído apostas na geração de energia elétrica mesmo com a atual situação de falta de insumo para esta atividade, em razão de a Petrobras não garantir a entrega desse energético para os leilões de energia nova realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A norte-americana General Electric (GE) é uma das empresas que veem nos próximos anos um bom potencial de crescimento com a venda de equipamentos para  geração de energia termoelétrica a partir do gás natural de forma complementar às fontes renováveis.
A dificuldade atual que investidores têm encontrado para colocar novos projetos de geração de energia por meio de termoelétricas, movidas a gás natural, nos leilões da Aneel  parece não intimidar a GE.
A multinacional aposta em um crescimento dessa fonte de geração nos próximos anos e acredita que a fonte deverá representar uma importante parcela de novos projetos nos próximos anos em toda a América Latina, com destaque para o potencial brasileiro que pode responder por 26% da expansão energética nos próximos anos.
A empresa se baseia nos pedidos que possui em seu portfólio de turbinas em toda a região e que somaram,  em 2011 somente, 2,2 gigawatts (GW) em capacidade instalada. Além disso, prevê uma média anual de pedidos, até 2020, de 1,1 GW no Brasil (1,9 GW na América Latina), como o ocorrido com o último leilão A-3, de 2011, com uma usina da Petrobras com 530 MW e outra da MPX, do empresário Eike Batista, que tem um pedido de cerca de 500 MW com a multinacional norte-americana.
Esse otimismo da companhia é referenciado pelo presidente mundial da divisão de geração térmica da GE, Paul Browning, que aposta não no imediatismo das vendas, mas nos pedidos de médio e longo prazo. “Há dez anos o preço do gás natural nos Estados Unidos era o mesmo que no Brasil, mas com o advento do gás de xisto, o alto volume que chegou ao mercado derrubou o preço  do insumo e agora há sobras desse energético. Aqui no Brasil há o pré-sal e grandes investimentos na produção, inclusive com os terminais de regaseificação da Petrobras, podem trazer uma grande disponibilidade ao mercado nacional.”
A aposta também se embasa na complementariedade de que o sistema elétrico nacional precisa em razão dos últimos projetos hidroelétricos, que têm sido leiloados com a tecnologia chamada a fio d’ água (as que utilizam apenas o fluxo do rio para movimentar  turbinas e com  reservatório muito reduzido), além do alto volume de energia eólica prevista para os próximos anos. Por essa razão e pela imprevisibilidade do tempo, ele diz que o gás natural é a alternativa que pode trazer maior segurança e previsibilidade ao sistema interligado nacional com baixo nivel de emissões.
Fonte: Panorama Brasil

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