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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Drillsearch, Santos Spud Olive Oyl-1 Exploration Well



The ATP 299P joint venture – a partnership between Drillsearch Energy and Santos – has spud the Olive Oyl-1 exploration well as part of an eight-well optimization and recompletion program at the onshore Tintaburra block.
Olive Oyl-1 is the first well that the JV is drilling in the program, a spokesperson with Drillsearch told Rigzone on Monday.
 
The well, drilled as a conventional vertical well, will test a new play fairway targeting oil migration into the shallow faulted Wyandra sandstone prospect, Drillsearch said in a statement. Olive Oyl-1 will also target oil pay zone potential within the deeper Murta Member.
 
"The JV is targeting to complete drilling Olive Oyl-1 in ten to 14 days," the spokesperson added. 
 
Drillsearch added in its statement that if the well is successful, it will be completed as an oil producer on a beam-pump artificial lift and be connected to the existing Kooroopa North oil facility, from where crude is trucked to the central Tintaburra Block oil production facility before being piped to Moomba.
 
The rig used in this drilling project is the Saxon 184, said the spokesperson. 
 
The block, located in the Eromanga Basin southwest of Queensland, occupies an area of 1,362 square miles (3,592 square kilometers). There are 15 producing oilfields on the block, and oil is predominantly produced from the Wyandra/Murta Formation, the Jurassic Birkhead Formation and the Hutton Sandstone.
 
Santos is the operator of the block with an 89 percent interest. The remaining 11 percent interest is held by Drillsearch. 
 
Source: RIGZONE
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Funcionários da Petrobras aprovam proposta de PLR



Os funcionários da Petrobras aprovaram sexta-feira (27/07) a proposta apresentada pela Petrobras, na semana passada, de pagamento de participação nos lucros e resultados (PLR) de 2011. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) – que tem ao todo 13 sindicatos filiados – assinou o documento que representa a aprovação da proposta.
“Consideramos as negociações muito positivas”, disse o coordenador-geral da FUP, João Antônio de Moraes. “Na segunda proposta, a Petrobras deu aos trabalhadores o mesmo tratamento que havia dado aos acionistas”, completou.
A proposta foi um aumento de 2.056,00 do piso a ser recebido por cada trabalhador. Sendo R$ 760,00 a mais na PLR, e R$ 1.296,00 ou 12% de uma remuneração — o que for maior — a título de adiantamento da gratificação do Acordo Coletivo de Trabalho de 2012.
Segundo a FUP, agora a luta será “por um regramento justo e democrático para as PLRs futuras”, quanto à forma de distribuição do montante e provisionamento dos valores. O assunto será uma das questões a serem discutidas em reunião da FUP, que começa dia 2, em Porto Alegre. Na segunda quinzena de agosto, também haverá uma reunião específica com a estatal para tratar do assunto.
Fonte: Valor
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Com recursos do pré-sal, Brasil pode dar salto em tecnologia



País triplicou produção científica desde 2000 e hoje é 13º no ranking
O Brasil que queremos
Um dos grandes desafios na área de ciência para o Brasil é transformar o conhecimento em valor tangível. O país é o 13 maior produtor de conhecimento científico do mundo, segundo a base de dados Scopus: teve 48.515 artigos publicados em 2011, 2,39% da produção no mundo. Em patentes registradas no Departamento de Patentes dos EUA (USPTO, na sigla em inglês), no entanto, o Brasil está em 30 lugar, com 2.831 registros desde 1965. Para que o país atinja, nos próximos 20 anos, uma posição compatível com a quinta ou sexta maior economia do mundo, dizem representantes das principais instituições do setor, é preciso aprovar a destinação de parte do Fundo Social do pré-sal para ciência e tecnologia.
Presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix acredita - enfatizando que é uma avaliação pessoal - que o país poderá dobrar o volume de artigos científicos, além de diversificar a produção, atualmente concentrada nas ciências agrárias. Nos últimos dez anos, a produção mais do que triplicou; era de 13.376 em 2000.
- A nanotecnologia, optrônica (que mistura eletrônica e fibras óticas) são os principais campos a serem estimulados - afirma Arbix.
A próxima etapa na produção de artigos deve ser dar um salto em qualidade, diz o geneticista Sérgio Danilo Pena.
- Somos apenas o 24 em citações bibliográficas. Infelizmente o futuro da ciência aqui ainda depende de quem é o ministro da pasta e a sua capacidade de convencer a Presidência da República de que ciência, tecnologia e inovação são os principais elementos de competitividade econômica no cenário mundial.
Para alcançar a meta de multiplicar por dez o número de patentes, diz o vice-diretor da Coppe-UFRJ, Aquilino Senra, o Brasil deve demorar 20 anos.
A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, pede redução da burocracia na compra de equipamentos e insumos.
- Não há como ser competitivo em tecnologia se o pesquisador aqui precisa esperar meses para conseguir um reagente que em outros países se consegue em poucas horas, com um telefonema.
O país tem condições de aumentar o número de pesquisadores dos atuais 138,6 mil, segundo dados do IBGE para 450 mil em 2022, diz o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis. E, se forem criados incentivos para as empresas, ele também vê a possibilidade de ampliar o investimento público e privado em ciência e tecnologia para 3% do PIB em 2032. Hoje, é 1,1%.
Fonte: O Globo
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'Exploração do Pré-Sal exige geração de conhecimento', diz presidente da Assespro



O investimento no desenvolvimento de tecnologia para dar suporte à exploração de óleo e gás é visto como uma das prioridades do atual governo brasileiro.
De acordo com o presidente da Associação das Empresas Brasileiras da Tecnologia da Informação (Assespro-RJ), Ilan Goldman, caso estas medidas não forem tomadas, o Brasil terá que buscar o desenvolvimento de empresas estrangeiras.
Ilan Goldman, que participa no próximo dia 6 de agosto do seminário "Competitividade da cadeia de Óleo e Gás e o papel da TIC", aponta como as principais deficiências da indústria brasileira a escassez de profissionais de automação, problemas relacionados à logística e infraestrutura, falta de capacitação da indústria e necessidade de 60% de conteúdo local na contratação de equipamentos e serviços.
Confira abaixo a entrevista completa do presidente da Assespro, onde ele fala do papel da TI no setor de óleo e gás e de quais são as suas expectativas em relação ao Pré-Sal.
Qual o maior entrave encontrado pela área de TI no suporte à indústria de óleo e gás?
I.G.: O modelo que a Petrobras tem adotado — como principal contratante — é por meio do sistema de empresas "guarda-chuva". Em síntese, ela contrata uma grande empresa guarda-chuva e rateia o trabalho pelo número de pessoas disponíveis para tocar o projeto. Com isso, não há retenção de conhecimento. É como uma atividade em que a pessoa vai, resolve o problema e parte para a próxima tarefa. Assim, quando se precisa de algo que exija conhecimentos técnicos, os quais poderiam ter sido adquiridos ao longo de outros projetos, acaba-se recorrendo a alguma indústria fora do Brasil. Enquanto isto não mudar, será difícil reter conhecimento em petróleo e gás. Seja como for, acho que a Petrobras já se conscientizou de que este é um modelo a ser aperfeiçoado.
No contexto dos ajustes necessários para o cronograma do Pré-Sal não atrasar, qual a importância do setor de TI?
I.G.: Para responder a esta pergunta, convém termos a real dimensão de quanto representa a tecnologia da informação no preço final de uma plataforma. Em termos absolutos, a TI é muito pequena — provavelmente menos que 1%, bem menos. Em contrapartida, se ela não funcionar, os 99% restantes simplesmente não funcionam. Sem TI não há comunicação e cálculo de dados, não se fazem projetos nem previsões, não existe segurança e não há modelos. Quando se vai fazer uma perfuração, por exemplo, há toda uma modelagem de estatísticas para saber qual é a chance de ter óleo naquele lugar. Isso é totalmente TI, e por aí se pode deduzir o quanto o setor é de fundamental importância para o Pré-Sal.
Além de ajustes a ser feitos no setor de TI, há problemas nas demais áreas a serem demandadas pelo Pré-Sal?
I.G.: Há certamente entraves a resolver. A escassez de profissionais de automação pode comprometer projetos como sistemas de segurança para plataformas e sistemas de controle para refinarias. Existem problemas relacionados à logística, pois o óleo se encontra a 7 mil metros — profundidade jamais alcançada na exploração de petróleo em todo o mundo. A necessidade de 60% de conteúdo local, embora não seja um problema na área de TI, pode realmente tornar-se um empecilho em outras áreas.
Em vista desta situação, quais os principais desafios?
I.G.: O seminário "Competitividade da cadeia de Óleo e Gás e o papel da TIC" tem o objetivo de discutir essas questões. A meu ver, um dos principais desafios é capacitar a indústria nacional para que ela cumpra a legislação sobre conteúdo local. Outro ponto delicado diz respeito à geração e retenção de conhecimentos técnicos para toda a cadeia que presta serviços à indústria. Precisamos rapidamente diagnosticar estes e outros pontos críticos e promover soluções práticas que encurtem o tempo da capacitação, de investimentos e de planos.
O governo tem criado políticas de incentivo ao setor de TI?
I.G.: Todo mundo sabe que o governo pode incentivar a indústria do conhecimento a partir de uma leitura crítica do papel da universidade, da academia e das empresas que investem em inovação e conhecimento. Infelizmente, o governo está estimulando a TI a partir da utilização de serviços de fora do país. Isto é péssimo para as empresas nacionais, pois hoje as oportunidades no Brasil são inúmeras. O setor de óleo e gás é um bom exemplo dessa política. O correto seria desenvolvermos uma indústria própria de conhecimento em TI, encontrando soluções caseiras e adaptadas aos nossos problemas. Em suma, a terceirização é a antítese do desenvolvimento e, neste contexto, o governo precisa estimular o conhecimento interno em TI para O&G. Queremos que ele faça o seu papel.
Fonte: SRZD
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Jovens de olho nas 50 mil vagas no setor de petróleo e gás até 2015



Rio -  Com a volta às aulas na maioria das instituições de Ensino Médio do Rio, é hora de os alunos planejarem o futuro. Os jovens devem ficar de olho nas chances que vão surgir nos próximos anos, como as mais de 50 mil vagas que, de acordo com a Petrobras, serão criadas até 2015 na indústria de petróleo, gás e energia. Para suprir essa necessidade, a estatal mantém o Profissões de Futuro: um portal de incentivo à formação técnica de jovens para que eles conquistem essas oportunidades.
O site (www.profissoesdefuturo.com.br) alcançou 143 mil visitantes únicos em todo o País desde o início deste ano, quando entrou no ar. Do total, quase 44 mil são do Rio — estado que mais acessa o endereço.
Segundo a Petrobras, muitos buscam orientação para os próximos anos no Profissões de Futuro. Os estudantes do Ensino Técnico lideram as visitas, com quase metade dos acessos (48%), seguidos de estudantes do Ensino Médio ou Fundamental (36%) e dos professores ou responsáveis (16%).
Demanda crescente
Atualmente, técnicos com Nível Médio já representam 63% dos empregados da petrolífera e estima-se que na cadeia de fornecedores essa proporção seja ainda maior. Há demanda crescente na empresa, e a oferta de profissionais precisa aumentar na mesma proporção.
O DIA preparou um guia para ajudar o jovem estudante a planejar melhor a carreira nos próximos anos e, assim, conquistar a grande chance de entrar para o quadro funcional da estatal.
Carreira na Petrobras rende salários de até R$ 20 mil
Quem pensa em ingressar na Petrobras ganha um bom motivo para começar a se preparar desde já: remuneração na empresa pode chegar a R$ 20 mil, dependendo do cargo. Jovens estudantes, com formação de níveis Técnico ou Superior, têm chances de construir carreira no setor de petróleo, gás e energia por meio da preparação para concursos da estatal.
No último processo seletivo da empresa, que teve edital publicado em março, para Nível Superior os salários iniciais variavam de R$4.097 a R$4.414, com garantia de remuneração mínima de até R$6.883. Para Nível Médio, a variação foi de R$ 1.279,11 a R$ 1.857, com garantia de remuneração mínima de até R$ 2.896. E é só o começo: profissões no setor podem ter salários de até R$ 20 mil, no caso de engenheiros.
Segundo a gerente de planejamento e avaliação de Recursos Humanos da Petrobras, Mariângela Mundim, existem 36 carreiras para profissional de Nível Superior. No entanto, a especialista dá o passo a passo para os candidatos com formação técnica.
“Nas carreiras de Nível Médio é exigido diploma de qualificação técnica, conforme o cargo pretendido pelo candidato, exceto para o cargo de Técnico de Administração e Controle Júnior, que exige o diploma ou certificado de conclusão de curso de Nível Médio”, detalha.
Ela explica que, para todas as carreiras de Nível Médio, além de questões específicas para cada cargo, provas exigem conhecimento em português e matemática. Não é exigida qualificação em idiomas.
Segundo
Já para candidatos com Nível Superior, Mariângela observa que um segundo idioma é exigido. De acordo com a especialista, para todas as carreiras dessa formação é exigido, no processo seletivo público, o inglês, conforme descrito em edital, incluindo compreensão de texto escrito dessa língua e itens gramaticais relevantes para a compreensão de conteúdos.
Não é somente a Petrobras que está abrindo portas para os próximos anos, segundo Mariângela. “Essa é a hora de se preparar não só para vagas na estatal, mas para as que podem ser abertas na Indústria de Energia e toda sua cadeia de fornecedores”, destaca.
O setor de petróleo, gás e energia é promissor, mas há outro caminho que ganha cada vez mais força. A gerente de RH observa: “Espera-se que o setor naval, ligado ao segmento (com estaleiros, navios, plataformas), também cresça expressivamente”.
Endereço para planejar o futuro
GUIA ONLINE
Criado pela Petrobras, o site Profissões de Futuro (www.profissoesdefuturo.com.br) tem como foco incentivar jovens que estão concluindo o Ensino Fundamental a buscar especialização nas diversas áreas técnicas ligadas ao setor de petróleo, gás e energia. Para quem vai voltar ao estudos neste segundo semestre de 2012 e pretende pesquisar opções profissionais para os próximos anos, vale conferir o leque amplo de oportunidades que é apresentado no endereço da estatal.
CONTEÚDO
O conteúdo do Profissões de Futuro inclui o cenário da indústria de petróleo, gás e energia, notícias, informações sobre o mercado de profissões de Nível Técnico. Além disso, é possível encontrar informações úteis para a qualificação profissional, como links para as oportunidades oferecidas pelo Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos (PFRH) e Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica).
NA WEB
De acordo com a Petrobras, as páginas de profissões mais acessadas no Profissões de Futuro são Técnico de Operação, Técnico de Segurança do Trabalho e Desenhista Projetista de Arquitetura. Já as páginas de cursos técnicos e graduação tecnológica mais acessadas são Petróleo e Gás, Mecânica e Edificações.
Com investimento de R$ 236 bi, aposta é em qualificação
A Petrobras prevê um investimentos da ordem de R$ 236,5 bilhões no período 2012-2016. Parte dessa aposta está no Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), criado em 2003.
Trata-se de um programa que qualifica mão de obra para suprir necessidade de pessoal capacitado no setor. Desde o primeiro processo seletivo, em 2006, até hoje, quase 90 mil concluíram cursos gratuitos do Prominp em 17 estados, dos quais cerca de 20 mil eram no Rio.
Atualmente, estão em curso as convocações dos aprovados no 6º ciclo de seleção do programa. Foram oferecidas 11.671 vagas, sendo 4.602 para o Rio de Janeiro. A expectativa é que, ainda neste ano, seja feito um novo processo seletivo.
Fonte: O Dia Online
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Rolls-Royce equipará navios-sonda de alta tecnologia




Rio de Janeiro (RJ) - A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há mais de 50 anos, recebeu encomendas de mais de R$ 220 milhões para fornecer grandes propulsores que irão equipar navios-sonda em operações offshore. Esses últimos pedidos, que incluem a opção de propulsores adicionais, vieram de um grupo de clientes que estão expandindo cada vez mais suas frotas de navios-sonda. Isso porque há uma crescente demanda na exploração de óleo e gás em águas profundas e condições severas.
A norueguesa Seadrill novamente escolheu os propulsores da Rolls-Royce para equipar três navios-sonda que serão construídos pela Samsung na Coreia do Sul. Cada embarcação terá seis sistemas azimuth, cada um com potência de 4.500 kW. A Pacific Drilling fez encomendas semelhantes para um navio-sonda, enquanto a Ensco pediu propulsores do mesmo modelo, só que mais poderosos, para uma de suas embarcações.
Esses últimos dois navios também serão construídos no estaleiro da Samsung.  O vice-presidente sênior da divisão Offshore da Rolls-Royce, Helge Gjerde, destacou o papel da britânica no mercado:
“Nos últimos anos, diversos navios-sonda equipados com propulsores Rolls-Royce entraram em operação, fazendo da nossa empresa líder de mercado para esse tipo de equipamento. Estamos muito felizes em ver que os nossos clientes continuam confiando em nossa capacidade de apoiar os seus negócios com sistemas, produtos e serviços para missões críticas”, afirma o executivo.
Esses navios-sonda de alta especificação operam em modo de posicionamento dinâmico (sistema DP), com a utilização de tecnologia de satélite. Desse modo, as embarcações se mantêm estáveis sem a necessidade de ancorar. Por isso, os propulsores devem ter alto desempenho e confiabilidade e requerem características únicas. São elas a alta eficiência de impulsão durante a trajetória para os campos de perfuração e o controle do posicionamento durante as operações.
Os propulsores da Rolls-Royce serão utilizados, inclusive, em navios-sonda já contratados na Coreia do Sul pelas empresas Rowan, Noble e Fred Olsen, em Hyundai, e em Daewoo pelas companhias Attwood, Transocean (Aker) e Vantage.

Fonte: Macaé OFFSHORE
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Pré-Sal – Origem


O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma camada de sal nas profundezas do leito marinho
Professor Alexandre Guimarães 
O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma camada de sal nas profundezas do leito marinho. Entre 300 e 200 milhões de anos havia um único continente, a Pangeia, que há cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. Há aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação entre as duas placas tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da África e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.
Nos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de sedimentos, misturando-se a outros sedimentos, areia e sal, formando camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica, que dariam origem às rochas geradoras. A partir delas, o petróleo migrou para cima e ficou aprisionado nas rochas reservatórios, de onde é hoje extraído. Ao longo de milhões de anos e sucessivas Eras glaciais, ocorreram grandes oscilações no nível dos oceanos, inclusive com a deposição de grandes quantidades de sal, que formaram as camadas de sedimento salino, geralmente acumulado pela evaporação da água nestes mares rasos. Estas camadas de sal voltaram a ser soterradas pelo oceano e por novas camadas de sedimentos quando o gelo das calotas polares voltou a derreter nos períodos inter-glaciais.
Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob pressão e com oxigenação reduzida, degradaram-se muito lentamente e, com o passar do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que é encontrado atualmente no litoral do Brasil.
O conjunto de descobertas situado entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Bem-te-vi, Carioca, Guará, Parati, Tupi, Iara, Caramba e Azulão ou Ogun) ficou conhecido como "Cluster Pré-Sal", pois o termo genérico "Pré-Sal" passou a ser utilizado para qualquer descoberta em reservatórios sob as camadas de sal em bacias sedimentares brasileiras. Ocorrências similares sob o sal podem ser encontradas nas Bacias do Ceará (Aptiano Superior), Sergipe-Alagoas, Camamu, Jequitinhonha, Cumuruxatiba e Espírito Santo, no litoral das ilhas Malvinas, mas também já foram identificadas no litoral atlântico da África, no Japão, no Mar Cáspio e nos Estados Unidos, na região do Golfo do México. A grande diferença deste último é que o sal é alóctone (vindo de outras regiões), enquanto o brasileiro e o africano são autóctones (formado nessas regiões) (Mohriak et al., 2004).
Os nomes que se anunciam das áreas do Pré-Sal possivelmente não permanecerão, pois, se receberem o status de "campo de produção", deverão ser rebatizados segundo o artigo 3° da Portaria ANP nº 90, com nomes ligados à fauna marinha.
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