javascript:; F Petróleo Infonet: Maricá (Jaconé) busca espaço na engrenagem do pré-sal

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Maricá (Jaconé) busca espaço na engrenagem do pré-sal



A cidade deve receber um porto de R$ 5,4 bilhões
    Município litorâneo e que encontra-se dentro da área de influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), Maricá esta na trilha dos investimentos bilionários do setor petrolífero. A cidade deve receber um porto de R$ 5,4 bilhões, chamado, desde já, de Porto do Pré-sal. Na esteira desse desenvolvimento, a prefeitura já pensa também na concessão do aeroporto municipal.

    No momento, a participação de Maricá na engrenagem da indústria de Óleo & Gás ainda é mínima, nas palavras do próprio prefeito da cidade, Washington Quaquá. Em entrevista ao NN, o político diz que a ideia é ter uma empresa privada operando o aeroporto local, como base de apoio às plataformas da Bacia de Campos. “Marica é o ponto mais próximo de terra que esse pessoal todo vai ter e queremos que os helicópteros usem essa base como ponto de partida”, explica.

    Sobre o porto, divulgado com o nome de Terminal Ponta Negra (TPN), Quaquá afirma que a proposta é antiga e deriva das condições técnicas do local – região de Jaconé – e da posição estratégica em relação ao Comperj, a apenas 35 km. O TPN, projeto tocado pela DTA Engenharia, terá capacidade para 850 mil barris de petróleo por dia, infraestrutura portuária e terminais de armazenagem de combustíveis. O terminal vai contar também com um estaleiro de reparos offshore.

    “Com o porto, surgirão mais e melhores oportunidades de trabalho, haverá mais qualificação e toda a cadeia econômica local será beneficiada”, comemora o prefeito de Maricá. Segundo dados da prefeitura, serão 9 mil empregos diretos ou indiretos na construção, e 12 mil com o terminal operando.

Compensação
    O porto será erguido em uma área que serviria para um campo de golfe, onde, a princípio não há rios ou espécies protegidas, segundo a prefeitura de Maricá. Quaquá afirma que a região é pesqueira, mas acima de tudo veranista. “Vamos ter uma contrapartida ambiental que torne concreto o enorme potencial turístico de toda a nossa costa e das nossas praias além de Jaconé”, diz ele.

    De acordo com o prefeito, as contrapartidas irão fomentar o potencial turístico da área. Em Ponta Negra, diz ele, ao lado da área do porto, serão construídos uma marina, hotéis e um resort, entre outros empreendimentos.

Fonte: NN 

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