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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

PROFISSÕES: Salário de inspetor de solda atrai candidatos


Um dos cargos mais desejados desse mercado atualmente é o de inspetor, cujas boas remunerações vêm atraindo cada vez mais interessados. O superintendente executivo da Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS), José Alfredo Barbosa – instituição responsável pela certificação desse profissional – comenta que a demanda pelo ofício está crescente. “O desenvolvimento da indústria do petróleo e gás fez crescer a procura, temos a questão do pré-sal e em Pernambuco temos o estaleiro, a refinaria. Todos clientes da Petrobras, empresa que demanda a certificação desses profissionais de acordo com as normas técnicas da ABNT”, salientou.
Ele pondera, no entanto, que procurar a função apenas olhando o salário pode não ser uma boa escolha profissional. “Não é interessante a pessoa entrar numa busca dessa. Primeiro, ela deve ter consciência de sua competência, pois o índice de reprovação é alto. Cerca de 60% dos candidatos que fazem a prova de certificação são reprovados. Hoje temos mais de 30 instituições oferecendo curso de inspetor, mas o que o candidato deve analisar é a qualidade do curso, procurar docentes já certificados, pois o assunto é duro”, comentou.
Basicamente para se tornar um inspetor de solda – cuja diária dos profissionais autônomos está na faixa de R$ 500, com uma média mensal acima dos R$ 5 mil – é necessário fazer o treinamento (oferecido no Senai do Cabo) e depois a prova de certificação, que tem um investimento alto, cerca de R$ 2 mil, mas ainda não é oferecida em Pernambuco. Quem quer se certificar na área, no Estado, precisa ir para a Bahia ou para outras escolas certificadoras localizadas em Estados como Rio de Janeiro e São Paulo. A expectativa, no entanto, é que o Senai do Cabo passe a oferecer a certificação até o final deste ano.
Normalmente a função de inspetor de soldagem atrai o pessoal de cursos técnicos em mecânica, metalurgia e engenheiros de várias áreas. No entanto, é necessário comprovar uma experiência mínima de um ano na área de soldagem.
A norma NBR 14.842 estabelece os critérios para a candidatura ao cargo em seus dois níveis de trabalho, o nível 1 – faixa salarial mais baixa – e o nível 2 – com salários que passam dos R$ 10 mil. Basicamente, o inspetor de nível 1 tem a função de verificar se todos os procedimentos estão sendo aplicados no trabalho de soldagem. O de nível 2 é responsável por estabelecer os requisitos da montagem. Ou seja, um profissional determina como o trabalho deve ser feito e o outro verifica se o plano está sendo seguido.
Os pré-requisitos envolvem um balanceamento entre o nível de escolaridade e o tempo de experiência em soldagem. Quanto mais escolaridade tiver o candidato, menos experiência prática é exigida. Além disso, é necessário comprovar treinamento na área. “Matérias que mais reprovam envolvem provas visuais e de tratamento térmico. No nível 2, uma das exigências é a leitura em inglês, pois muitas normas de projetos estão na língua inglesa”.
Fonte: Jornal do Commercio

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