Trabalhar em conjunto com empresas do grupo de Eike Batista é possível e conversas estão em andamento. Contudo, Graça Foster é categórica: “somos concorrentes”
A Presidente da Petrobras, Graça Foster, revelou a existência de negociações visando à elaboração de parcerias entre a estatal brasileira e o grupo EBX, do empresário Eike Batista - concorrente direto da Petrobras nos setores de exploração e produção de petróleo e de energia. A informação foi passada pela executiva em entrevista ao jornal Brasil Econômico.
A possibilidade de um acordo entre as duas corporações ganhou relevância quando a presidente Dilma Rousseff esteve no Rio de Janeiro para visitar as obras do Porto do Açu, que a EBX vem construindo. Na ocasião, Dilma falou sobre os empreendimentos de Eike no país e disse que o grupo do empresário não seria concorrente da Petrobras.
De acordo com Graça, o “Grupo X” é concorrente, sim. Contudo, isto não impede o trabalho em conjunto. Na entrevista ao Brasil Econômico, a presidente citou que a Petrobras tem um histórico de parceria com outras empresas do setor petroleiro e não haveria motivo para afastar a EBX.
Por outro lado, o objetivo, conforme a declaração de Graça ao jornal é reduzir custos operacionais excessivos na Petrobras (overhead) e não o de promover outras companhias. O grupo de Eike compete com a Petrobras e suas subsidiárias nas áreas petrolífera (OGX), de geração de energia (MPX) e naval (OSX).
Petrobras não tem planos de investir diretamente no Porto do Pré-sal
Graça ainda desmentiu, segundo o jornal, negociações com a TDA Engenharia sobre integrar o projeto dos Terminais de Ponta Negra (TPN) – futuro porto em Maricá, Região Metropolitana do Rio, que, na época em que foram anunciados os investimentos de US$ 5 bilhões, foi apelidado de Porto do Pré-sal. A informação de que interessa à TDA ter a Petrobras no projeto foi veiculada na imprensa.
Na entrevista ao Brasil Econômico, Graça Foster afirmou que as informações noticiadas continham um “nível de detalhe” que desconhecia. “A diretoria da Petrobras não conhece também esses detalhes todos que foram apresentados na reportagem (...) esse assunto não faz parte do Plano de Negócios da Petrobras. E nem da revisão do Plano, que está em curso”, afirmou Graça ao jornal.
Parceria certa tem a Petrobras com a Vale. As duas maiores empresas do país assinaram, em abril, o contrato para a exploração do Projeto Carnalita – reservas de potássio, em Sergipe, localizadas em uma área arrendada pela Petrobras à Vale.
De acordo com a estatal, a Vale deve produzir até 2,4 milhões de toneladas de potássio na região e a Petrobras, suprir a demanda 700 mil m³ de gás por dia. Graça disse ainda que, tal qual a possível parceria com a EBX, a Petrobras estuda parcerias com a Vale visando a redução de custos com infraestrutura e logística.
A possibilidade de um acordo entre as duas corporações ganhou relevância quando a presidente Dilma Rousseff esteve no Rio de Janeiro para visitar as obras do Porto do Açu, que a EBX vem construindo. Na ocasião, Dilma falou sobre os empreendimentos de Eike no país e disse que o grupo do empresário não seria concorrente da Petrobras.
De acordo com Graça, o “Grupo X” é concorrente, sim. Contudo, isto não impede o trabalho em conjunto. Na entrevista ao Brasil Econômico, a presidente citou que a Petrobras tem um histórico de parceria com outras empresas do setor petroleiro e não haveria motivo para afastar a EBX.
Por outro lado, o objetivo, conforme a declaração de Graça ao jornal é reduzir custos operacionais excessivos na Petrobras (overhead) e não o de promover outras companhias. O grupo de Eike compete com a Petrobras e suas subsidiárias nas áreas petrolífera (OGX), de geração de energia (MPX) e naval (OSX).
Petrobras não tem planos de investir diretamente no Porto do Pré-sal
Graça ainda desmentiu, segundo o jornal, negociações com a TDA Engenharia sobre integrar o projeto dos Terminais de Ponta Negra (TPN) – futuro porto em Maricá, Região Metropolitana do Rio, que, na época em que foram anunciados os investimentos de US$ 5 bilhões, foi apelidado de Porto do Pré-sal. A informação de que interessa à TDA ter a Petrobras no projeto foi veiculada na imprensa.
Na entrevista ao Brasil Econômico, Graça Foster afirmou que as informações noticiadas continham um “nível de detalhe” que desconhecia. “A diretoria da Petrobras não conhece também esses detalhes todos que foram apresentados na reportagem (...) esse assunto não faz parte do Plano de Negócios da Petrobras. E nem da revisão do Plano, que está em curso”, afirmou Graça ao jornal.
Parceria certa tem a Petrobras com a Vale. As duas maiores empresas do país assinaram, em abril, o contrato para a exploração do Projeto Carnalita – reservas de potássio, em Sergipe, localizadas em uma área arrendada pela Petrobras à Vale.
De acordo com a estatal, a Vale deve produzir até 2,4 milhões de toneladas de potássio na região e a Petrobras, suprir a demanda 700 mil m³ de gás por dia. Graça disse ainda que, tal qual a possível parceria com a EBX, a Petrobras estuda parcerias com a Vale visando a redução de custos com infraestrutura e logística.
Foto: O contrato firmado pelos presidentes da Petrobras, Graças Foster, e da Vale, Murilo Ferreira renova arrendamento de ativos em Sergipe. Mais 30 anos de exploração de potássio
Fonte: NN
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