As empresas de capital aberto no Brasil perderam, no total, R$ 193,9 bilhões em valor de mercado no mês de maio, de acordo com levantamento da empresa de informações financeiras Economática. A empresa aponta que o setor de petróleo e gás é o que registrou maior queda no período, principalmente por causa da estatal Petrobrás, que perdeu R$ 31,37 bilhões no mês na comparação com abril. Além dela, a OGX, petroleira do empresário Eike Batista, foi uma das cinco empresas com maior retração em maio, com perda de R$ 9,48 bilhões no valor de mercado.
Em dólares, a Petrobrás teve perda de US$ 25,3 bilhões, segundo a Economática, o que a coloca como a terceira de maior queda no mercado da América Latina e Estados Unidos. O banco americano JPMorgan ocupa o primeiro lugar nesse ranking, perdendo US$ 37,4 bilhões em valor de mercado.
A soma da perda das companhias americanas analisadas, 1.196, foi de US$ 1,03 trilhão em maio. Esse dado, ressalta a Economática, é próximo do valor de mercado em dólar de todas as 309 empresas brasileiras acompanhadas pela consultoria, de US$ 1,06 trilhão em 31 de maio. Em reais, nessa data, as companhias brasileiras de capital aberto valiam R$ 2,14 trilhões, ao passo que no dia 30 de abril a conta era de R$ 2,34 trilhões.
Mineração. Depois de petróleo e gás, o setor de mineração no Brasil teve a segunda maior perda de valor de mercado, uma variação de R$ 26,6 bilhões, dos quais a Vale responde por R$ 24,9 bilhões.
Em terceiro no ranking setorial aparece a área de alimentos e bebidas, com queda de R$ 24,5 bilhões, puxada pela Ambev, cujo valor de mercado recuou em R$ 12,8 bilhões na comparação de maio com abril. Já a JBS teve perda de R$ 6 bilhões em valor de mercado em igual comparação.
Telecomunicações é o quarto setor com maior queda, perdendo R$ 17 bilhões no total, com Telefônica e Oi, respectivamente respondendo por R$ 6,6 bilhões e R$ 6,16 bilhões de retração no valor de mercado em maio.
Fonte: Estadão
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