Rio de Janeiro (RJ) - O Brasil tem desafios a serem enfrentados em um cenário de incertezas quanto à indústria do petróleo mundial. Entre eles, está a questão da abertura de novas fronteiras exploratórias, tanto nas bases sedimentares quanto em campos onshore. A afirmação foi feita pelo diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Helder Queiroz, no painel Geopolítica do Petróleo e os Novos Caminhos para a Inserção Brasileira, realizado nesta segunda-feira (17), durante a Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro.
Queiroz reafirmou a posição brasileira de potência intermediária dentro contexto internacional e disse que os avanços estão sendo galgados, não obstante os problemas existentes na cadeia de fornecedores nacionais. “Sabemos das potencialidades da indústria brasileira e os seus problemas atuais quanto ao desenvolvimento da produção .Mas, estamos confiantes que o Brasil vai consolidar posição de destaque”, declarou, ressaltando que o fator preço do petróleo no mercado internacional é uim forte indutor para o progresso da indústria.
“O problema é que não temos como prever o preço para daqui a cinco ou dez anos. Vemos que muitos economistas fazem isso e sempre erram”, acrescentou. No tocante ao processo de integração regional, ele citou que o perfil da política energética brasiliera se baseia em acordos bilaterais. “Esse é o caso de Itaipu e do gasoduto Brasil-Bolívia. A ideia de unir o continente por intemédio de um gasoduto não vingou e uma das razões é a grande assimetria existente entre o Brasil e os demais países da região”.
Já Adam Sieminski , diretor da Energy Information Administration - EIA/DO, também palestrante do painel, fez questão de destacar o aumento da influência brasileira no mercado de petróleo mundial. “Estou otimista quanto ao desenvolvimento do Brasil no setor, pois venho acompanhado os esforços dos setores público e privado no setor e avalio como positivo esse movimento”.
Por: Brunno Braga
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