Comércio do Rio fechou as portas mais cedo em protesto dos royalties do petróleo
NNpetro - Adriano Nascimento
Comerciantes, artistas e políticos marcaram presença na passeata dos royalties do petróleo. Os manifestantes pretendem com o ato, pressionar a presidenta Dilma Rousseff a vetar o projeto que modifica a distribuição dos royalties do petróleo, que poderá causar uma perda de R$ 2,079 bilhões ao Rio de Janeiro só em 2013.
Para o presidente do Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), Enio Bittencourt, 79 anos, que está à frente do comércio local há 20 anos, a decisão da presidenta em favor do projeto de lei aprovado na Câmara irá trazer perdas impactantes para o Estado.
“Os royalties vão mexer com a economia do Rio de Janeiro. O Governo vai poder contribuir com a melhoria do Saara caso a porcentagem destinada ao Rio de Janeiro não seja alterada”, disse Bittencourt.
Bittencourt acredita que a presidenta Dilma terá bom senso e equilíbrio para esta decisão. “Ela é uma mulher que tem bom senso e equilíbrio. Creio que vai fazer justiça para evitar prejuízos para o estado do Rio”.
O presidente do Saara, ainda lembra que caso Dilma não vete, os principais fatores que poderão prejudicar o comércio carioca, serão principalmente as obras de expansão local. “As obras de repaginação do Saara com as reformas para melhorar a localidade serão afetadas”, afirmou.
Bittencourt concorda com o governador do Estado, Sérgio Cabral, que diz que faltará dinheiro para aplicar em setores como saúde, educação e infraestrutura. “Concordo com ele (Sérgio Cabral). Ele tem o apoio dos comerciantes do Saara”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário