Informações fornecidas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), através de ofício assinado pelo ministro Edison Lobão e endereçado ao deputado José Priante (PMDB-PA), confirmou, em novembro do ano passado, as perspectivas promissoras para descobertas de petróleo e gás na costa do Pará. O potencial petrolífero do litoral norte brasileiro, incluindo a foz do Amazonas, foi revelado pelo DIÁRIO em matéria veiculada na edição de ontem.
A correspondência do ministro, datada de 29 de novembro, foi provocada por um requerimento de informação de autoria de Priante, apresentado na Câmara dos Deputados e aprovado em plenário. No requerimento, o parlamentar, traduzindo a expectativa do povo paraense em relação ao assunto, solicitava ao MME informações sobre os resultados de estudos e prospecções realizados pela Petrobras para encontrar óleo e gás natural na bacia Pará-Maranhão.
Em resposta à indagação, o documento encaminhado pelo ministro Edison Lobão incluiu dados fornecidos tanto pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) quanto pela área técnica do próprio Ministério.
A Superintendência de Definição de Blocos da ANP, por exemplo, revelou, em nota técnica, que, além do potencial esperado nas bacias do Parnaíba, Barreirinhas e Pará-Maranhão, diversas são as bacias que estão localizadas, total ou parcialmente, nos Estados do Pará e do Maranhão, no Amazonas, Bragança-Viseu, Marajó e Foz do Amazonas.
FOMENTO
“A ANP vislumbra potencial promissor para essas bacias de fronteira exploratória e vem investindo sistematicamente na aquisição de novos dados, visando o fomento das atividades exploratórias e a descentralização de investimentos”, acrescenta a nota.
A ANP classifica como “região de potencial petrolífero altamente promissor” a margem equatorial brasileira, formada pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. A ANP fundamenta sua análise não somente em descobertas comerciais e subcomerciais já ocorridas nessas
bacias, mas também em indí-
cios de petróleo registrados em vários poços de exploração.
A ANP assinala que, recentemente, o modelo exploratório de petróleo na margem equatorial brasileira foi alterado em decorrência do sucesso exploratório na margem equatorial africana, bem como nos países vizinhos da margem equatorial da América do Sul.
(Fonte: Diário do Pará)
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