A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há mais de 50 anos, foi selecionada pela Island Offshore para projetar, equipar e impulsionar um avançado navio de construção submarina. A embarcação será construída no estaleiro da STV OSV em Brevik, na Noruega, e a entrega está prevista para o início de 2014.
O navio modelo UT 737 CD dará suporte aos mais desafiadores projetos submarinos, como a construção e a manutenção de poços de óleo e gás, a mais de 3.000 metros abaixo do nível do mar. Para isso, o navio apresentará características especiais. Entre elas, estão dois sistemas independentes para lançamento e recuperação de Veículos Operados Remotamente (ROV), um guindaste de 125 toneladas que compensa movimentos das ondas, além de uma torre offshore que manipula equipamentos submarinos por meio de uma grande abertura no casco do navio, chamada de “moon pool” (“piscina-lua”).
Anders Almestad, presidente da divisão Offshore da Rolls-Royce, comemorou o novo contrato. “Essa embarcação de alta tecnologia apresentará uma combinação de tecnologia inovadora e projeto de classe mundial energeticamente eficiente. Isso demonstra nossa posição de líder no mercado de navios offshore de alta complexidade e nossa habilidade em superar os desafios da exigente indústria de óleo e gás em águas profundas”, afirmou o executivo.
O projeto e a adaptação do navio permitem que este desempenhe quase qualquer tipo de tarefa em campos de óleo em águas profundas. Além de dar suporte a operações submarinas, também pode transportar carga entre plataformas offshore e atuar como embarcação de recuperação de óleo.
O navio também inclui um sistema de propulsão diesel-elétrica que incorpora quatro motores Bergen, que irão conduzir dois propulsores Azipull, além de outros dois laterais. Esses irão trabalhar em conjunto com um dinâmico sistema de posicionamento que permite que a embarcação mantenha sua posição enquanto realiza atividades submarinas. O sistema de propulsão diesel-elétrica também aumenta significativamente a eficiência energética da embarcação, reduzindo a emissão de gases poluentes.
Fonte: TN Petróleo
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